A música ajuda-me ... um estudo sobre a importância da disciplina de educação musical no desempenho escolar de alunos

A presente dissertação apresenta uma análise das práticas inclusivas desenvolvidas num estabelecimento de ensino público, no concelho de Sintra. Inspira-se numa concepção que privilegia a mudança, a cooperação e a motivação face a actividades musicais activas e experimentais. Analisam-se, também, os aspectos científico-pedagógicos fundamentais para a viabilidade das práticas educacionais inclusivas realçando os aspectos afectivos, sociais e motivacionais como sendo factores fundamentais, tendentes ao sucesso escolar dos alunos em particular os que apresentam Necessidades Educativas Especiais. Neste trabalho de investigação-acção pretendo realçar ainda, a contribuição importante que a música pode prestar aos projectos interdisciplinares, num trabalho conjunto entre escola/meio e formação social e pessoal dos alunos. Nesta perspectiva, a disciplina de Educação Musical assume assim, um papel preponderante no desempenho escolar dos alunos enquanto meio difusor e impulsionador de uma troca de valores culturais e ambientais em torno da nossa sociedade. Este trabalho abriu perspectivas de estudo acerca de um assunto que tem sido pouco trabalhado, apesar de se saber que a música em contexto de interajuda contribui para o desenvolvimento global dos alunos em geral, quer ao nível de relações interpessoais quer a nível de motivação face às aprendizagens escolares.

Nótulas sobre a arquitectura musical da água

É possível estabelecer relações fortes e seguras entra a Arquitectura e a Música. No caso vertente, é a Arquitectura que se recolhe, serenamente, e deixa que a Música se delicie na sua mágica, desfrutando da Água como elemento primordial, somático e germinal… Do barroco aos nossos dias, a música expande-se, navega, descobre-se com e na água, para nosso deleite, para desenho e desígnio de espaços auditivos, verbais, fluidos, dinâmicos: a forma da água através do som.

A aula de educação musical : pedagogias diferentes conduzem a diferentes resultados na aprendizagem?

Sendo professor de Educação Musical no ensino básico, decidi realizar o presente trabalho com o objetivo de averiguar se, para o universo de alunos indicado, é mais vantajoso trabalhar a partir das propostas pedagógicas de Edwin Gordon, que se baseiam no conceito de audiação como forma de levar o aluno a compreender a música (audiação é a capacidade de ouvirmos e compreendermos sons que podem estar, ou não, fisicamente presentes), ou nos ensinamentos de Jos Wuytack, que defende a utilização de técnicas de imitação nas fases iniciais de ensino da música a jovens. Tendo esta investigação sido realizada ao longo de um semestre letivo, não seria adequado nem possível aplicar extensivamente todas as propostas dos pedagogos referidos. Como tal, os trabalhos aqui apresentados foram limitados aos conceitos que considerei mais adequados para o tempo e para os objetivos definidos para o nível de ensino aqui em estudo. Foram trabalhadas as audiações números um, dois e quatro, por um lado, e, por outro, as técnicas de imitação melódica e rítmica. Foi feita uma avaliação contínua da evolução de cada aluno, como forma de estabelecer um padrão de desenvolvimento que permitisse concluir qual das duas metodologias de ensino da música a jovens se revelou mais adequada na globalidade e qual a que produziu melhores resultados no que diz respeito à melhoria da afinação vocal, do conhecimento das notas musicais, do rigor rítmico e da dedilhação na flauta de bisel. Os resultados obtidos não nos permitiram retirar nenhuma conclusão definitiva.

Estudio de la estructura y funcionamiento de la industria musical de rock en Quito y propuesta de mejoras

La producción de rock en Quito puede ser enmarcada como una actividad propia de las industrias creativas en el Ecuador. Este trabajo estudia la producción del género musical en cuestión desde una perspectiva de gestión empresarial, con el fin de determinar su situación actual y formular una propuesta para mejorar su competitividad. Es un primer acercamiento al tema desde el mencionado campo conceptual de las industrias creativas, y por tanto una investigación exploratoria. Quizá el mayor aporte de este esfuerzo académico sea el de ubicar a la actividad creativa dentro del debate de la producción económica, señalando las situaciones particulares propias del sector. Para la redacción del presente trabajo se han utilizado los postulados conceptuales sobre las industrias creativas enunciados por el Foro Económico Mundial (World Economic Forum, o WEF, por sus siglas en inglés), la conferencia de las Naciones Unidas para el Comercio y el Desarrollo (United Nations Conference on Trade and Development, o UNCTAD por sus siglas en inglés), la Organización de las Naciones Unidas para la Educación, la Ciencia y la Cultura (United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization, o UNESCO, por sus siglas en inglés) y una profesora titular de una prestigiosa universidad a nivel mundial. En el presente trabajo se ha observado una débil posición de los músicos dentro del encadenamiento productivo de la industria; y al mismo tiempo se ha visto que su nivel de profesionalización, en términos generales, puede mejorar. Se encontró que hay poca continuidad en la operación de las bandas de rock, y también que existe un paradigma que entiende al éxito comercial como un condición que impide la originalidad de los trabajos musicales; al mismo tiempo que se conoció sobre una renuencia a profesionalizarse del sector, en términos generales. También se evidenció la importancia de la tecnología audiovisual para acompañar los temas musicales, y una relativa escasez de proveedores y actores complementarios y de apoyo para las bandas. Adicionalmente, se recogieron varios testimonios sobre una realidad económica compleja para las personas que deciden dedicarse profesionalmente a la carrera musical en el género de rock. Otros hallazgos de esta investigación giran en torno a una división cultural entre músicos del norte y del sur de la ciudad. También se analizaron los impactos positivos y negativos de varias Políticas Públicas y una falta de institucionalidad y seguridad jurídica para los promotores de conciertos y espectáculos en vivo. Finalmente, se notó una división entre públicos para espectáculos internacionales y locales, con su respectiva y considerable diferencia en los precios que están dispuestos a pagar los grupos en mención; y por tanto se nota la necesidad para que las bandas locales posicionen su oferta a través de asociaciones con nombres o artistas extranjeros. Esto, a su vez, facilitaría el acceso a los medios de comunicación masiva, mismos que –según testimonios recogidos- no tienen mayor interés en la producción local de música rock.

The MaPS project: mapping teacher conceptions of musical development

The chapter starts from the premise that an historically- and institutionally-formed orientation to music education at primary level in European countries privileges a nineteenth century Western European music aesthetic, with its focus on formal characteristics such as melody and rhythm. While there is a move towards a multi-faceted understanding of musical ability, a discrete intelligence and willingness to accept musical styles or 'open-earedness', there remains a paucity of documented evidence of this in research at primary school level. To date there has been no study undertaken which has the potential to provide policy makers and practitioners with insights into the degree of homogeneity or universality in conceptions of musical ability within this educational sector. Against this background, a study was set up to explore the following research questions: 1. What conceptions of musical ability do primary teachers hold a) of themselves and; b) of their pupils? 2. To what extent are these conceptions informed by Western classical practices? A mixed methods approach was used which included survey questionnaire and semi-structured interview. Questionnaires have been sent to all classroom teachers in a random sample of primary schools in the South East of England. This was followed up with a series of semi-structured interviews with a sub-sample of respondents. The main ideas are concerned with the attitudes, beliefs and working theories held by teachers in contemporary primary school settings. By mapping the extent to which a knowledge base for teaching can be resistant to change in schools, we can problematise primary schools as sites for diversity and migration of cultural ideas. Alongside this, we can use the findings from the study undertaken in an English context as a starting point for further investigation into conceptions of music, musical ability and assessment held by practitioners in a variety of primary school contexts elsewhere in Europe; our emphasis here will be on the development of shared understanding in terms of policies and practices in music education. Within this broader framework, our study can have a significant impact internationally, with potential to inform future policy making, curriculum planning and practice.

Individual differences in mental control predict involuntary musical imagery

The experience of earworms, a type of involuntary musical imagery, may reflect a systematic failure in mental control. This study focused on how individual differences in each of two factors, schizotypy, or “openness to experience”, and thought suppression might relate to the appearance of the involuntary musical image (earworm). Schizotypy, was measured by Raine’s schizotypal personality questionnaire (SPQ; Raine, 1991) and thought suppression was measured by the White Bear Suppression Inventory (WBSI; Wegner & Zanakos, 1994). Each was found to contribute independently to the overall experience of involuntary musical imagery. Schizotypy was correlated with the length and disruptiveness of earworms, the difficulty with which they were dismissed and the worry they caused, but was not correlated with the frequency of such intrusive imagery. In turn, schizotypy was predicted by suppression and intrusion components of WBSI. The WBSI is associated with the length, disruptiveness, difficulty dismissing and interference but not with the worry caused or the frequency of earworms. The assumption of “ownership” of earworms was also found to affect the extent to which the earworms were considered worrying. Multiple regression analysis showed that both schizotypy and the WBSI predicted the difficulty with which unwanted musical images were dismissed, but that the WBSI accounted for additional variance on top of that accounted for by schizotypy. Finally we consider how earworm management might relate to wider cognitive processes.

Emotional responses to Hindustani raga music: the role of musical structure

In Indian classical music, ragas constitute specific combinations of tonic intervals potentially capable of evoking distinct emotions. A raga composition is typically presented in two modes, namely, alaap and gat. Alaap is the note by note delineation of a raga bound by a slow tempo, but not bound by a rhythmic cycle. Gat on the other hand is rendered at a faster tempo and follows a rhythmic cycle. Our primary objective was to (1) discriminate the emotions experienced across alaap and gat of ragas, (2) investigate the association of tonic intervals, tempo and rhythmic regularity with emotional response. 122 participants rated their experienced emotion across alaap and gat of 12 ragas. Analysis of the emotional responses revealed that (1) ragas elicit distinct emotions across the two presentation modes, and (2) specific tonic intervals are robust predictors of emotional response. Specifically, our results showed that the ‘minor second’ is a direct predictor of negative valence. (3) Tonality determines the emotion experienced for a raga where as rhythmic regularity and tempo modulate levels of arousal. Our findings provide new insights into the emotional response to Indian ragas and the impact of tempo, rhythmic regularity and tonality on it.

Brain-computer music interfacing for continuous control of musical tempo

A Brain-computer music interface (BCMI) is developed to allow for continuous modification of the tempo of dynamically generated music. Six out of seven participants are able to control the BCMI at significant accuracies and their performance is observed to increase over time.

The classification of involuntary musical imagery: the case for earworms

Involuntary musical imagery (INMI) is the subject of much recent research interest. INMI covers a number of experience types such as musical obsessions and musical hallucinations. One type of experience has been called earworms, for which the literature provides a number of definitions. In this paper we consider the origins of the term earworm in the German language literature and compare that usage with the English language literature. We consider the published literature on earworms and conclude that there is merit in distinguishing between earworms and other types of types of involuntary musical imagery described in the scientific literature: e.g. musical hallucinations, musical obsessions. We also describe other experiences that can be considered under the term INMI. The aim of future research could be to ascertain similarities and differences between types of INMI with a view to refining the classification scheme proposed here.