1000 resultados para Saramago, José, 1922- . História do cerco de Lisboa
Resumo:
Mestrado, Ensino de Histria e Geografia no 3. ciclo do Ensino Bsico e no Ensino Secundrio, 9 de Maro de 2016, Universidade dos Aores (Relatrio de Estgio).
Resumo:
O confronto entre certas criaes ficcionais e a dinmica da colonizao nos leva a diversos campos disciplinares. Se a histria registrou o intenso intercmbio de mercadorias e idias que ocorreu entre Portugal e Brasil, a partir da descoberta do Novo Mundo, a literatura revisitou e recriou esse passado. o que se constata na obra do escritor brasileiro Joo Guimares Rosa, em que articulando a realidade e a imaginao, a natureza e o homem, o regional e o universal, o escritor de perfil naturalista ilumina a linguagem da Histria e da Cincia pela Arte. Com relao s expedies cientficas portuguesas pelo Brasil, a histria relata que, na segunda metade do sculo XVIII, Portugal impulsionou a elaborao de um projeto de confeco de uma Histria Natural, tendo como espao de criao cultural a Academia Real das Cincias de Lisboa. Esse empreendimento, no entanto, no teria sido possvel sem as viagens imaginrias do intelectual Domenico Agostino Vandelli, correspondente de Lineu e um dos principais articuladores da poltica portuguesa dirigida s colnias. Assim, instrudos conforme o livro Viagens filosficas ou dissertaes sobre as importantes regras que o filsofo naturalista nas suas peregrinaes deve principalmente observar, alunos da Universidade de Coimbra, onde Vandelli era professor de Histria Natural e Qumica, so preparados para explorar as colnias ultramarinas. Em meio produo literria de Guimares Rosa, destacamos o conto O recado do morro, do livro Corpo de baile, lanado em 1956, para um paralelo com a Histria. Nessa fico, um narrador conta a estria de uma pitoresca expedio, formada por moradores de um vilarejo, contratados por um viajante alemo, que percorre o interior do estado de Minas Gerais. Regio de grutas, minerais, vegetao de cerrado (com diversidade em espcies comestveis e medicinais), de fazendas de gado, animais em perigo de extino e homens sbios do serto, com o uso dessa enigmtica paisagem, que o escritor vai moldar o seu recado. Atravs de um estudo comparado entre os ideais naturalistas de Vandelli (evidentes nas correspondncias trocadas com Lineu e nas Instrues aos viajantes) e do escritor Guimares Rosa (expresso de forma ficcional), destacamos a necessidade de se resgatar, nos dias atuais, seus trabalhos, como forma de se propor uma nova relao do homem com o meio ambiente. Ns, de fato, reconhecemos que Deus todo-poderoso escreveu dois livros, a natureza e a revelao [...] (Lineu, 1765) O confronto entre certas criaes ficcionais e a dinmica da colonizao nos leva a percorrer interessantes caminhos da Histria, da Literatura e das Cincias da Natureza. Se a histria registrou o intenso intercmbio de produtos e idias, que ocorreu entre Portugal e Brasil, via Atlntico, a partir da descoberta do Novo Mundo, alguns escritores do Modernismo brasileiro revisitaram e recriaram esse passado. No que se refere s expedies cientficas portuguesas pelo Brasil, o historiador Oswaldo Munteal Filho lembra que, na segunda metade do sculo XVIII, Portugal impulsionou a elaborao de um projeto de confeco de uma Histria Natural de suas colnias, tendo como espao de criao cultural e reflexiva a Academia Real das Cincias de Lisboa. Esse empreendimento, no entanto, no teria sido possvel sem as viagens imaginrias do intelectual ilustrado Domenico Agostino Vandelli, um dos principais articuladores da poltica portuguesa dirigida s colnias no mbito da Academia. Segundo seu pensamento, era preciso munir os naturalistas com ferramentas capazes de desvendar um Brasil desconhecido do ponto de vista da cincia e ainda intocado quanto s potencialidades de seus elementos naturais. Portanto, o olhar do naturalista deveria passar, primeiro, pelo utilitrio: as virtudes das plantas medicinais, os usos dos gneros exticos, o aproveitamento do reino animal e mineral e a fertilidade das extensas terras. Reordenar a Natureza, no mais de forma alegrica, mas atravs da observao e experincia figurava-lhe como medida necessria e urgente. A par disso e instrudos conforme o livro Viagens filosficas ou dissertaes sobre as importantes regras que o filsofo naturalista, nas suas peregrinaes, deve principalmente observar, alunos da Universidade de Coimbra, onde Vandelli era professor de Histria Natural e Qumica, so preparados para explorar as colnias ultramarinas (p. 483-518).
Resumo:
Relatrio de investigao apresentado Escola Superior de Educao de Lisboa para obteno de grau de mestre no Mestrado em Ensino do 1. e 2. Ciclo do Ensino Bsico
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Relatrio de Estgio apresentado Escola Superior de Educao de Lisboa para obteno de grau de mestre em Ensino de 1. e 2. Ciclos do Ensino Bsico
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A maioria dos rgos histricos portugueses data dos finais do sculo XVIII ou do princpio do sculo XIX. Durante este perodo foi construdo um invulgar nmero de instrumentos em Lisboa e nas reas circundantes por Antnio Xavier Machado e Cerveira (1756-1828) e outros organeiros menos prolficos. O estudo desses rgos, muitos dos quais (restaurados ou no) se encontram prximos das condies originais, permite a identificao de um tipo de instrumento com uma morfologia especfica, claramente emancipada do chamado rgo ibrico. No entanto, at muito recentemente, no era conhecida msica que se adaptasse s idiossincrasisas daqueles instrumentos. O recente estudo das obras para rgo de Jos Marques e Silva (1782-1837) permitiu clarificar esta situao. Bem conhecido durante a sua vida como organista e compositor, Jos Marques e Silva foi um dos ultimos mestres do Seminrio Patriarcal. A importncia da sua produo musical reside no s num substancial nmero de obras com autoria firmemente estabelecida escritas, na maior parte, para coro misto com acompanhamento de rgo obbligato mas tambm na ntima relao entre a sua escrita e a morfologia dos rgos construdos em Portugal durante a sua vida. Este artigo enfatiza a importncia de Jos Marques e Silva (indubitavelmente, o mais significativo compositor portugus para rgo do seu tempo) sublinhando a relevncia das suas obras para rgo solo, cujo uso extensivo de escrita idiomtica e indicaes de registao fazem delas um dos mais importantes documentos s incio do sculo XIX sobre a prtica organstica em Portugal.
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O Cadver de James Joyce, conto publicado por Jos Lus Peixoto na revista Fices em 2004, um exerccio que explora os territrios ambguos que se situam na interseco da realidade com a imaginao, da biografia com a fico. O narrador-protagonista, Jos Lus Peixoto epnimo do autor, portanto -, narra em poucas pginas a viagem impossvel que faz a Zurique e a Dublin com o propsito nico de secretamente devolver os restos mortais de James Joyce cidade natal do escritor irlands. A brevidade da narrativa acolhe a magnitude do feito narrado operando uma redimensionao do mundo, que por um lado o miniaturiza e por outro o esquematiza e, por essa via, irrealiza. A prpria linguagem do conto acompanha este movimento de esquematizao e sntese: a frase tende a encurtar-se, essencializa-se e esta compresso da linguagem refora o efeito da compresso do mundo representado. Pela forma como problematiza as relaes entre a linguagem e o mundo, entre a literatura e a realidade, O Cadver de James Joyce encena, em ltima instncia, a dimenso simultaneamente grandiosa e precria da criao literria.
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Dissertao de mestrado em Cincias da Educao
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Dissertao de mestrado em Cincias da Educao, na Faculdade de Cincias e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa e do Diplme d' Universit Franois Rabelais de Tours
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I (Prtica Pedaggica) - Neste relatrio de estgio apresenta-se uma caracterizao do CRP, contextualizando um pouco da sua histria, o seu funcionamento e os seus objetivos pedaggicos. Caracterizam-se, tambm, os alunos que participaram no estgio, destacando o seu percurso acadmico, as suas influncias e motivaes musicais. Nas prticas educativas desenvolvidas apresentam-se os princpios pedaggicos, segundo o portal Ponazapino, e os mtodos de ensino lecionados durante o ano letivo que tiveram em conta o processo integrado de Ensino/Aprendizagem (Teaching and Learning). Por ltimo apresentam-se os objetivos pedaggicos propostos para cada aluno do estgio. No final efetua-se uma anlise crtica da atividade docente destacando o processo ensino/aprendizagem, a sua aplicao e benefcios no desenvolvimento integral do indivduo.
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Dissertao de mestrado em Geologia para o ensino
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A presente dissertao tem como objectivo o estudo da primeira fase da institucionalizao da investigao geolgica em Portugal. So analisados os primeiros organismos responsveis pelo levantamento geolgico do territrio de Portugal continental, ou seja, a Comisso Geolgica e Mineralgica, criada em 1848 no contexto da Academia Real das Cincias de Lisboa e chefiada pelo Engenheiro francs Charles Bonnet (1816-1867), e a Comisso Geolgica do Reino, fundada em 1857 como seco dos Servios Geodsicos, no quadro do Ministrio das Obras Pblicas Comrcio e Indstria, liderada por Carlos Ribeiro (1813-1882) e Pereira da Costa (1809-1888). Sem ser efectuada uma anlise exaustiva, so ainda abordadas as reformas implementadas depois da cessao de funes da Comisso Geolgica do Reino, por se considerar a sua meno indispensvel para a compreenso das consequncias dos acontecimentos que conduziram suspenso desta instituio. Neste estudo deu-se particular relevo aos objectivos, estrutura, organizao e enquadramento institucional das Comisses Geolgicas, analisando-se as relaes estabelecidas com os organismos que as tutelavam e os factores que condicionaram o seu funcionamento, em especial aqueles que levaram suspenso da Comisso Geolgica e Mineralgica, em 1858, e extino da Comisso Geolgica do Reino, dez anos depois. No que se refere investigao da estrutura institucional das Comisses Geolgicas, foi utilizada uma abordagem proposta por Bruno Latour no quadro dos science studies, por parecer a mais adequada compreenso da estrutura e organizao das duas Comisses, e do seu enquadramento na administrao do Estado. Estas linhas orientadoras foram ainda complementadas com uma anlise das intenes e motivaes individuais dos protagonistas envolvidos, por terem sido consideradas determinantes no esclarecimento das razes que conduziram dissoluo da Comisso Geolgica do Reino. No que se refere s actividades desenvolvidas por ambas as Comisses, sero analisados os respectivos planos e mtodos de trabalho, os resultados da sua aco, as relaes internacionais dos seus membros, bem como as suas contribuies cientficas tendo em conta os padres internacionais de prtica geolgica da poca. Neste mbito, demonstra-se que a Comisso Geolgica do Reino produziu mais e melhores resultados, que se constituram num ciclo de acumulao. Para este processo, foi determinante a criao de uma rede de apoio, sobretudo no estrangeiro, que garantiu no s a aquisio de coleces, mapas, peridicos e livros, mas tambm a circulao de conhecimento e o intercmbio com instituies congneres estrangeiras, o que permitiu aos gelogos da CGR ver o seu trabalho reconhecido na comunidade cientfica internacional.
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Mestrado em Gesto e Empreendedorismo
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Mestrado em Gesto e Empreendedorismo
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Dissertao apresentada na Faculdade de Cincias e Tecnologias da Universidade Nova de Lisboa para obteno do grau de Mestre em Geologia para o Ensino
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Dissertao apresentada na Faculdade de Cincias e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa para obteno do grau de Mestre em Engenharia Geolgica (Geotecnia)