595 resultados para sofrimento
Resumo:
A comunicação é um instrumento importante da prática médica e em especial da medicina geral e familiar, pelo seu âmbito menos específico. A abordagem biopsicossocial para ser eficaz necessita de uma forte componente comunicacional nas diversas fases da relação médico doente, nomeadamente, na consulta, nas actividades de prevenção da doença e de educação para a saúde, na relação com os familiares do doente. A comunicação médico-doente influencia a aderência à terapêutica pelo doente e os seus índices de satisfação com a consulta. A comunicação desempenha, também, um papel importante, conforme é adequada ou não, no desencadear ou na prevenção do stress e burnout do(a) médico(a), que são aspectos directamente relacionados com o seu bem-estar ou absentismo por doença. A comunicação é uma componente central das estratégias de coping para as situações difíceis do quotidiano médico como as emoções associadas à doença, sofrimento e morte. Devido ao papel fulcral que a comunicação tem na prática médica, considera-se que a formação em comunicação deve ser mais valorizada, nos diversos níveis, pré ou pós-graduado.
Resumo:
Este estudo teve como objetivo avaliar a percepção que os policiais civis do DF têm sobre o seu contexto de trabalho, suas exigências, assim como as vivências e os problemas físicos, psicológicos e sociais causados pelo trabalho, procurando fazer inferências sobre as estratégias de mediação utilizadas para evitar o sofrimento e os riscos de adoecimento. Foi aplicado o Inventário do Trabalho e Riscos de Adoecimento (ITRA) em 160 policiais civis, homens e mulheres, recém empossados na Instituição (tempo médio de oito meses de ingresso na Instituição). Os resultados indicaram que, apesar de não ficarem evidentes danos graves à saúde do policial novato, há riscos de acontecerem falhas nas estratégias de mediação em relação a fatores que levam ao adoecimento. _________________________________________________________________________________________ ABSTRACT
Resumo:
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Departamento de Sociologia, 2016.
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No mundo, milhões de animais vertebrados são utilizados, por ano, em pesquisas científicas. Embora vários países possuam, há décadas, uma legislação para regulamentar a experimentação animal, no Brasil havia uma lacuna legal. Nesse contexto, traçou-se um panorama histórico e comparativo da situação normativa brasileira. A referência utilizada foi a Lei 11.794/08, primeira legislação a especificamente regulamentar a experimentação animal. A lei determinou a adoção de práticas de pesquisa que prezem pelo bem-estar animal, pela redução do sofrimento e do número de espécimes utilizados, alinhando-se ao conceito dos “3Rs”. Os efeitos da nova normatização só serão observados em alguns anos, quando todo o sistema regulatório for implantado e os dados estatísticos gerados estiverem disponíveis para análise. Ainda assim, percebe-se que a Lei 11.794/08 representa significativo avanço em face da incorporação de princípios norteadores que visam ao bem-estar animal e ao vácuo legislativo anteriormente existente. _______________________________________________________________________________ ABSTRACT
Resumo:
Dissertação de Mestrado apresentada ao Instituto Superior de Psicologia Aplicada para obtenção de grau de Mestre na especialidade de Psicologia Clínica.
Resumo:
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Programa de Pós-Graduação em Processos de Desenvolvimento Humano e Saúde, 2016.
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Dissertação para obtenção do grau de Mestre em Design da Comunicação, apresentada na Universidade de Lisboa - Faculdade de Arquitetura.
Resumo:
Dissertação de Mestrado, Ciências Farmacêuticas, Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade do Algarve, 2015
Resumo:
Dissertação de Mestrado, Gestão de Recursos Humanos, Escola Superior de Gestão, Hotelaria e Turismo, Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, Universidade do Algarve, 2015
Resumo:
A capacidade coletiva compassiva tem claras implicações no desempenho e no bem-estar dos indivíduos no contexto organizacional (Lilius, Worline, Maitlis, Kanov, Dutton, & Frost, 2008). O presente estudo tem como objetivo descrever a forma como o efeito combinado de práticas e características de flexibilização de estrutura organizacional contribuem para o aumento de respostas coletivas compassivas (RCC) em organizações com missão pró-social, quando comparadas com organizações cuja missão é focada na produtividade. Este objetivo tem como pressuposto que todas as organizações, independentemente da sua missão (pró-social vs. produtiva), podem ter a capacidade de se auto-organizar de forma compassiva para minimizar o sofrimento dos colaboradores, embora o possam fazer através de mecanismos diferentes. Esta resposta poderá, contudo, ser mais facilitada nas organizações com uma estrutura flexível e com valores culturais humanizados.
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PROBLEMÁTICA: Com o aumento da população e comummente com o aumento de doenças crónicas, leva a um crescimento de doentes que necessitam de cuidados paliativos. A intervenção em cuidados paliativos visa o alívio do sofrimento e melhorar a qualidade de vida do doente e sua família, respeitando as suas preferências e desejos. Os profissionais de saúde necessitam de formação em Cuidados Paliativos, respeitando as expetativas dos doentes e permitir que a pessoa seja cuidada no seu local preferido de cuidados e não recorrer consecutivamente a urgências e internamentos de agudos. OBJETIVOS: Demonstrar a importância da identificação da preferência do local de cuidados dos doentes em fim-de-vida, compreender a importância do planeamento de cuidados e Diretivas antecipadas de vontade (DAV), relacionar a escolha do local de cuidados com o local de morte, identificar os fatores que influenciam e condicionam a escolha do local de cuidados dos doentes em fim-de-vida e por fim, perceber a organização e qualidade dos serviços. DESENHO: Revisão sistemática da literatura que inclui estudos de natureza qualitativa. METODOLOGIA: Foram incluídos oito estudos, publicados entre 1 de Janeiro de 2016 e 31 de Agosto 2016, pesquisados em bases de dados de referência e com acesso ao texto integral. RESULTADOS: Este estudo demonstra a importância das preferências dos doentes e serem registadas, a importância das Diretivas Antecipadas de Vontade, bem como o planeamento do cuidado de forma antecipada. É fundamental ter em conta os fatores que influenciam e condicionam a escolha do local de cuidados. CONCLUSÃO: Deve dar-se importância às preferências do local de cuidado dos doentes em fim-de-vida. Os doentes em fim-de-vida na sua globalidade preferem ser cuidados e morrerem em casa. As equipas multidisciplinares desenvolvem um papel preponderante no cuidado aos doentes em fim-de-vida. Quando os cuidados prestados são de alta qualidade, permite ao doente ser cuidado e morrer no seu local preferido.
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Tese de Doutoramento em Gerontologia apresentada à Universidade de Extremadura, Espanha
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Este estudo tem como objetivo descrever as vivências dos enfermeiros que exercem funções na ambulância de Suporte Imediato de Vida (SIV) em situação de emergência à vítima crítica, do Centro Hospitalar Médio Tejo, tendo sido formulada a seguinte questão orientadora: Quais as vivências dos enfermeiros que exercem funções na ambulância de SIV, face a uma situação de emergência com uma vítima crítica?. O estudo caracteriza-se como um estudo descritivo, com base numa abordagem qualitativa. Como instrumento de colheita de dados foi utilizada uma entrevista semiestruturada e realizada a seis enfermeiros. A entrevista compreendeu questões relacionadas com o perfil sociodemográfico e profissional e de seguida questões norteadoras sobre o tema estudado. Estas foram posteriormente transcritas e analisadas através da interpretação metodológica de Colaizzi. Com este estudo foi possível identificar 4 temas principais: as alterações sentidas pelos enfermeiros, nomeadamente as alterações físicas e psicológicas; as dificuldades sentidas pelos enfermeiros, que incluem dificuldades antes de chegar ao local, no próprio local e após a ocorrência na gestão das emoções e das suas repercussões; os ganhos/recompensas dos enfermeiros, que vai desde a satisfação profissional, experiência motivadora, desenvolvimento pessoal e profissional; estratégias de coping adotadas, em que têm como objetivo a procura de um equilíbrio pessoal. Assim, para que as situações de emergência tenham uma resposta adequada é importante que a equipa do pré-hospitalar tenha um manancial de conhecimentos teóricos e científicos, mas também equilíbrio emocional, pois está exposta a um maior sofrimento psíquico, devido a estar obrigada a tomar decisões urgentes em situações em que as pessoas correm risco de vida.
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O presente trabalho tem como objetivo determinar a importância da criação de uma equipa comunitária de saúde mental no concelho de Alcobaça, compatível com beneficiários com diferentes níveis de recursos financeiros. Os problemas de saúde mental desempenham um grande impacto na sociedade que se traduzem em custos significativos em termos de sofrimento e incapacidade individual e familiar. Efetuou-se um levantamento de respostas no concelho de Alcobaça para a saúde mental e foram realizadas uma entrevista semiestruturada a uma psicóloga e inquéritos por questionário a técnicos da área da saúde e área social, a exercerem funções há vários anos no concelho de Alcobaça. A investigação permitiu clarificar a existência de problemas no acesso aos cuidados especializados de saúde mental e a concomitante necessidade de uma resposta multidisciplinar e atempada na comunidade. Os resultados permitem concluir que 55% dos pacientes acompanhados pelos técnicos da área da saúde social não estão satisfeitos com as repostas de saúde mental existentes e que 94,1% destes técnicos consideram importante a criação de uma equipa de saúde mental comunitária para intervir junto das pessoas com perturbação mental, como forma de melhorar a sua qualidade de vida, bem como a dos seus familiares. As equipas multidisciplinares têm um impacto positivo na comunidade em termos de ganhos em saúde, evitando sofrimento por parte dos doentes e das suas famílias e reduzindo os internamentos hospitalares. Outro problema identificado está relacionado com a inexistência de resposta, eficaz, abrangente e facilitadora do acesso na comunidade a cuidados de saúde mental especializados. Este projeto visa a criação de uma equipa multidisciplinar, denominada Pomar de Braços, composta por profissionais de várias áreas da Psicologia, Serviço Social, Enfermagem, e Prática Psicomotora que desenvolvem a sua ação em rede com técnicos de outas áreas. Esta equipa terá como principais objetivos, fazer a prevenção e promoção da saúde mental e bem-estar na comunidade e envolver todos os agentes da comunidade nos processos de desenvolvimento da pessoa.
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Partindo da análise das lógicas de ação solidária, propõem-se com esta comunicação refletir sobre os princípios que poderão ter contribuído para uma alteração das sensibilidades e compaixões dos cidadãos relativamente aos quadros sociais do sofrimento humano, dando lugar a diferentes quadrantes de operações criticas na prossecução de um bem comum. O sentimento de vulnerabilidade, associado às “vítimas de luto”, poderá ser um dos fatores promotores de diferentes interpretações críticas e manifestações coletivas de indignação que é denunciada publicamente pelas associações do luto, originando controvérsias, disputas e conflitos. As controvérsias públicas, que diferentes gramáticas de motivação conduzem os atores a associar-se, em consequência do cruzamento das intenções individuais e coletivas, perseguem um fim comum sujeito a um acordo (umas vezes mais precário, outras vezes menos precário). O tipo de acordo e as modalidades de cooperação da ação são aspetos fundamentais para perceber, por um lado qual a gramática política em que se baseiam na generalidade as associações, que existem atualmente na sociedade portuguesa, e por outro lado, as novas práticas sociais por elas desenvolvidas enformadas pelos princípios da solidariedade e participação. Apresentar-se-ão alguns dados preliminares de um estudo, no sentido de compreender e explicar os diferentes regimes de envolvimento associativo em torno do luto, partindo do singular para o geral: o regime familiar, o regime de plano e o regime público, diferenciados em função do julgamento feito pelo atores em situação.