A comunicação na prática médica: seu papel como componente terapêutico


Autoria(s): Silva, Pedro Ribeiro da
Data(s)

11/08/2016

11/08/2016

2008

Resumo

A comunicação é um instrumento importante da prática médica e em especial da medicina geral e familiar, pelo seu âmbito menos específico. A abordagem biopsicossocial para ser eficaz necessita de uma forte componente comunicacional nas diversas fases da relação médico doente, nomeadamente, na consulta, nas actividades de prevenção da doença e de educação para a saúde, na relação com os familiares do doente. A comunicação médico-doente influencia a aderência à terapêutica pelo doente e os seus índices de satisfação com a consulta. A comunicação desempenha, também, um papel importante, conforme é adequada ou não, no desencadear ou na prevenção do stress e burnout do(a) médico(a), que são aspectos directamente relacionados com o seu bem-estar ou absentismo por doença. A comunicação é uma componente central das estratégias de coping para as situações difíceis do quotidiano médico como as emoções associadas à doença, sofrimento e morte. Devido ao papel fulcral que a comunicação tem na prática médica, considera-se que a formação em comunicação deve ser mais valorizada, nos diversos níveis, pré ou pós-graduado.

Identificador

2182-5173

http://hdl.handle.net/10400.26/14439

Idioma(s)

por

Publicador

Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar

Relação

http://www.rpmgf.pt/ojs/index.php/rpmgf/article/view/10531/10267

Direitos

openAccess

Palavras-Chave #Comunicação em Medicina Geral e Familiar #Relação Médico-Doente-Família
Tipo

article