A comunicação na prática médica: seu papel como componente terapêutico
Data(s) |
11/08/2016
11/08/2016
2008
|
---|---|
Resumo |
A comunicação é um instrumento importante da prática médica e em especial da medicina geral e familiar, pelo seu âmbito menos específico. A abordagem biopsicossocial para ser eficaz necessita de uma forte componente comunicacional nas diversas fases da relação médico doente, nomeadamente, na consulta, nas actividades de prevenção da doença e de educação para a saúde, na relação com os familiares do doente. A comunicação médico-doente influencia a aderência à terapêutica pelo doente e os seus índices de satisfação com a consulta. A comunicação desempenha, também, um papel importante, conforme é adequada ou não, no desencadear ou na prevenção do stress e burnout do(a) médico(a), que são aspectos directamente relacionados com o seu bem-estar ou absentismo por doença. A comunicação é uma componente central das estratégias de coping para as situações difíceis do quotidiano médico como as emoções associadas à doença, sofrimento e morte. Devido ao papel fulcral que a comunicação tem na prática médica, considera-se que a formação em comunicação deve ser mais valorizada, nos diversos níveis, pré ou pós-graduado. |
Identificador |
2182-5173 |
Idioma(s) |
por |
Publicador |
Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar |
Relação |
http://www.rpmgf.pt/ojs/index.php/rpmgf/article/view/10531/10267 |
Direitos |
openAccess |
Palavras-Chave | #Comunicação em Medicina Geral e Familiar #Relação Médico-Doente-Família |
Tipo |
article |