999 resultados para Neoliberalismo autonomia
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Na ausncia de uma retaguarda familiar capaz de se constituir como uma rede de segurana e apoio ao desenvolvimento integral de adolescentes com medida de promoo e proteo, o Apartamento de Autonomizao oferece um espao no qual os jovens podem treinar competncias que lhes assegurem um futuro autnomo e minimizem os riscos de excluso social. Esta resposta social prope-se preparar adolescentes, em transio para a adultez juvenil, para a conquista da responsabilidade de se autoprotegerem, de cuidarem de si prprios e de assumirem a sua identidade perante os outros. Todavia, um projeto de Autonomizao de Vida revela-se um desafio, no apenas para os jovens, como tambm para as famlias e para os profissionais que com eles trabalham. Foram, precisamente, as dificuldades inerentes Autonomizao de Vida em contexto institucional que motivaram o desenvolvimento de um projeto em educao e interveno social promotor da eficincia dessa resposta social em termos de promoo da autonomia e da transio bem-sucedida para a vida adulta. O presente relatrio constitui, assim, um olhar retrospetivo sobre o Projeto Tornar-se Adulto na Casa 5, o qual, atravs da metodologia de Investigao-Ao Participativa, visou alcanar a finalidade proposta pelos participantes: Promover uma autonomia plena dos jovens da Casa 5, com vista transio bem-sucedida para a vida adulta aps o trmino da medida de promoo e proteo. Ainda que os resultados obtidos tenham sido moderadamente satisfatrios, o Projeto ter contribudo para o desenvolvimento de uma consciencializao mais crtica acerca das oportunidades e dos constrangimentos ao desenvolvimento da Autonomia, favorecendo, desejavelmente, a transio para vida adulta aps a desinstitucionalizao.
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RESUMO - O envelhecimento demogrfico uma constatao e ao mesmo tempo uma oportunidade para viver de forma mais saudvel e autnoma o mais tempo possvel. A principal razo para a admisso de pessoas idosas em instituies e para o uso desproporcionado de servios de sade o declnio funcional que acompanha o envelhecimento. Os Cuidados de Sade Primrios apresentamse como contexto ideal para promover cuidados antecipatrios. A avaliao da autonomia funcional multidimensional permite a deteco de perturbaes incipientes. Os programas de rastreios facilitam o desencadear de recursos para a deteco precoce e tratamento. Os mdicos sentem diversas barreiras na aplicao dos rastreios, como a falta de familiaridade com os testes, bem como a falta de tempo ou recursos. O estudo aqui proposto visa conhecer, a ttulo exploratrio, as atitudes dos mdicos de famlia face aos rastreios de autonomia funcional multidimensional em pessoas idosas; avaliar o grau de conhecimento sobre esta abordagem multidimensional, no que diz respeito s reas e instrumentos a avaliar; caracterizar as prticas na prestao de cuidados preventivos s pessoas idosas e caracterizar as condies genricas necessrias para a aplicao destes rastreios no contexto dos cuidados de sade primrios. Para tal, ir basearse num questionrio autoadministrado aos mdicos de famlia dos 22 Agrupamentos de Centros de Sade, na Regio de Sade de Lisboa e Vale do Tejo. As suas concluses podero contribuir para uma uniformizao do conceito de autonomia funcional multidimensional e para a realizao de um levantamento de necessidades de formao sobre a abordagem multidimensional e interdisciplinar.
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Dissertao de Tese Mestrado em Estudos Polticos de rea
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O objectivo principal deste relatrio consiste em averiguar se a Filosofia no Ensino Secundrio promove a autonomia do discente. A indagao apoia-se em dois pressupostos. Primeiro, na nossa actividade lectiva desenvolvida no ano lectivo de 2013/2014 na Escola Secundria de Miraflores. E, segundo, numa reflexo apoiada, sobretudo, na pedagogia vitalista de Ortega y Gasset e na introduo da aprendizagem no-formal como modo primordial para promover a autonomia do discente.
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RESUMO: INTRODUO E OBJETIVOS: Trata-se de estudo transversal descritivo, em etapa nica, cujo objetivo foi traar o perfil dos beneficirios do Programa De volta para casa (PVC), muncipes de Belo Horizonte / Minas Gerais / Brasil, quanto s habilidades de vida independente (autonomia) e comportamento social. MTODO: O universo inicial de beneficirios era de 210, em julho de 2013, data de aprovao do protocolo. Por questes operacionais, o pblico-alvo considerado e estudado foi de 121 beneficirios. Foram utilizados como instrumentos as escalas Independent Living Skills Survey (ILSS) e Social Behavior Scale (SBS). Foi feita a anlise estatstica dos dados e os resultados foram analisados luz do paradigma emergente de produo social da sade. RESULTADOS: Considerando o total vlido estudado de 121 beneficirios, os resultados revelaram que 82,4% apresentam diagnstico de esquizofrenia e 62% eram do sexo masculino. Apresentaram mdia de idade de 57,9 anos e tempo mdio de internao psiquitrica antes de insero no programa de 30,9 anos. Quanto autonomia, os resultados da ILSS revelaram uma mdia global de 1,6 sendo que os melhores ndices foram alcanados nos subitens Cuidados pessoais (2,69), Alimentao (2,53), Sade (2,07) e os piores ndices foram encontrados nos subitens Emprego (0,47), Lazer (0,86) e Preparo e armazenamento de alimentos (0,98). Quanto aos problemas no comportamento social, os resultados da SBS revelaram uma mdia global de 0,69 sendo que as reas de maiores dificuldade foram: Rir ou falar sozinho (40,5%), Incoerncia da fala (29%), Auto-cuidado precrio e Pouca atividade (ambas com 25,6% cada). As reas de menores dificuldades, ainda quanto SBS, foram: Idias suicidas 92,4%), Comportamento sexual inapropriado (7,4%) e Depresso (9,9%). CONCLUSO: Concluiu-se que o perfil dos beneficirios do PVC, quanto autonomia e aos problemas de comportamento social, aponta para mdias relativamente baixas. O desafio para o enfrentamento desta questo dever considerar estratgias mltiplas de ao luz do paradigma emergente de sade e da reabilitao psicossocial que priorize o empoderamento e protagonismo do beneficirio. necessrio o desenvolvimento de outros estudos que ampliem o evidenciamento desta clientela no que tange s suas reais necessidades e potencialidades para que se possa efetivar o ajuste necessrio para a legitimao do programa enquanto ao efetivo-eficaz de promoo de sade.-------------ABSTRACT: descriptive cross-sectional study in a single stage was conducted to investigate independent living skills and social behavior profile of beneficiaries of Programa De Volta para casa (PVC) who live in Belo Horizonte/Minas Gerais/Brazil. METHODS: The target population included a total of 210 individuals in july 2013, when the study was approved by the ethics committees. Because of operational reasons only 121 individuals were evaluated. Data were collected using the Independent Living Skills Survey (ILSS) and the Social Behavior Scale (SBS). Statistical results were analyzed considering as a reference framework both the emerging paradigm of social health production. RESULTS: Considering a sample of 121 individuals, results revealed that 82.4% were diagnosed with schizophrenia, and 62% were male. The mean age was 57.9 years and the mean stay in the psychiatric hospital prior to PVC was 30.9 years. Independent living skills measured by ILSS revealed a global mean of 1.6, and the best scores were in the following subscales: personal care (2.69), feeding (2.53) and health (2.07). On the other hand, the worst scores were in the following subscales: employment (0.47), leisure (0.86) and food preparation (0.98). Impairment of social functioning measured by SBS revealed a global mean of 0.69, and the best scores were in the following subscales: laughing and talking by itself (40.5%), conversation: incoherence (29%), appearance and personal hygiene (25.6%), and idleness (25.6%). The worst scores were in the following subscales: suicidal ideations (92.4%), improper sexual behavior (7.4%), and depression (9.9%). CONCLUSION: It was concluded that the profile of PVC beneficiaries, regarding their autonomy and their problems of social behavior, points to a relatively low average. The challenge of facing this issue should consider multiple strategies of intervention that prioritizes the empowerment and leadership of the beneficiaries, based on the emerging paradigm of health and psychosocial rehabilitation as a reference framework. The development of other studies that expand the evidencing of this target population with respect to their real needs and capabilities in order to carry out the necessary adjustments for the legitimacy of the program as effective health promotion action is required.
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In Lusada Direito, Srie 2, Lisboa, n 2/2004
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RESUMO: Tivemos como objectivo do presente trabalho avaliar a capacidade funcional, e factores eventualmente a ela associados, numa amostra de 152 idosos ambulatrios, sem doenas agudas ou graves, utentes de um centro de sade urbano. Cada avaliao consistiu numa entrevista, mediante um inqurito sobre capacidade funcional, morbilidade, estado mental e aspectos sociais, e no estudo da composio corporal. As perguntas referentes s variveis estudadas foram por ns desenvolvidas e estruturadas com base em escalas internacionais validadas e de utilizao comum na avaliao de idosos, excepto para as variveis em que no encontrmos escalas com essas caractersticas. Os seus quesitos foram includos como perguntas e respostas estruturadas e pr-codificadas, permitindo a atribuio de uma pontuao a cada varivel e a sua posterior diviso dicotmica. Aplicmos as escalas de Katz e de Lawton para a avaliao das actividades de autonomia fsica e instrumental da vida diria, a escala de Grimby para a avaliao da actividade fsica, a escala de Hamilton e o teste de Folstein para a avaliao do estado mental nas vertentes afectiva e cognitiva e a escala de Graffar para caracterizar a classe social, e perguntas sobre locomoo, autoavaliao da sade, queixas de sade presentes e rede social. Fizemos o registo da morbilidade segundo a International Classification of Primary Care - ICPC. A avaliao antropomtrica constou da medio do peso, da altura, dos permetros do brao, da cintura, da anca e proximal da coxa, e das pregas bicipital, tricipital, sub-escapular e supra-ilaca. Foi tambm feita a estimativa da composio corporal por clculos derivados de ndices antropomtricos e de bioimpedncia elctrica corporal total, o doseamento de algumas protenas plasmticas e a quantificao da fora de preenso. Analismos os resultados obtidos por grupos quanto ao sexo e idade, dividida nos escales etrios 65 a 74 anos e mais do que 74 anos. Por regresso linear mltipla, foi testado o efeito do sexo e da idade sobre os valores medidos, para cada uma das variveis e cada uma das suas pontuaes parciais, sendo considerado como evidncia de um efeito estaticamente significativo um valor p inferior a 0,05.Resumimos do seguinte modo os dados obtidos e a sua comparao com os dos estudos que seleccionmos como referncia: A mdia de idades da amostra foi de 74 anos, sendo um tero destes do sexo masculino. Na sua maioria eram independentes em locomoo e funcionalidade, praticavam alguma actividade fsica, classificavam a sua sade como razovel ou boa, apresentavam sintomatologia activa, no tinham depresso ou demncia, tinham quem os acompanhasse embora cerca de metade apresentasse algum grau de isolamento, eram de baixa classe social, tinham excesso de peso, valores elevados de massa gorda, parmetros plasmticos proteicos compatveis com ausncia de doenas agudas ou graves e considervel fora muscular de preenso. Na anlise descritiva por grupos quanto ao sexo e/ou idade, verificou-se que as mulheres e os mais idosos apresentavam maior isolamento social e os valores mais baixos de massa magra, hemoglobina e fora de preenso. As mulheres tinham maior prevalncia de dependncia em autonomia fsica, depresso e valores mais baixos de transferrina. Os mais idosos apresentavam maior dependncia em funcionalidade, menor actividade fsica, maior prevalncia de demncia, ndice de massa corporal menos elevado, e valores mais baixos de albumina. No se verificou prevalncia de piores resultados dicotmicos nos homens nem no escalo etrio menos idoso. No teve relao com o sexo ou a idade o compromisso em autonomia instrumental, a presena de morbilidade ou a baixa classe social, assim como a no perturbao da locomoo e dos nveis de somatomedina-C. A anlise comparativa com estudos multidimensionais em idosos portugueses e europeus ambulatrios revelou que a nossa amostra apresentava muitas caractersticas semelhantes s desses idosos. Assim, tinham elevada independncia em locomoo, considervel independncia em autonomia fsica e menor independncia em autonomia instrumental; prtica de actividade fsica ligeira, as mulheres dentro e os homens fora de casa; maior prevalncia de morbilidade a nvel dos aparelhos locomotor e cardiocirculatrio, nos nossos idosos com pouca flutuao na autoavaliao de sade; pequena prevalncia de depresso e de demncia; maior isolamento social nas mulheres e nas mais idosas; factores de classe social de baixo nvel, diferindo apenas em relao aos idosos do norte da Europa que apresentavam elevada escolaridade e profisses mais diferenciadas; caractersticas biomtricas sobreponveis s dos idosos portugueses e s dos do sul da Europa, com tendncia para o excesso de peso e proporo elevada de massa gorda; e doseamentos plasmticos proteicos e fora muscular de preenso compatveis com ausncia de doenas agudas ou crnicas graves. A comparao com os referidos estudos em relao ao risco de dependncia, revelou semelhanas na associao entre dependncia funcional e idade avanada, morbilidade, alterao do estado mental e isolamento social. Na amostra que estudmos no obtivemos associao entre dependncia e o sexo feminino, facto que se verificou no estudo nacional de Almeida et al. e nos estudos multicntricos europeus, ou o grau de escolaridade, como no estudo francs. Podemos concluir que, com o instrumento de avaliao que utilizmos, foi possvel detectar e caracterizar perturbaes numa amostra de idosos ambulatrios, a maioria funcionalmente independentes, sem alteraes do estado mental, mas apresentando morbilidade activa, tendncia para a obesidade, e actividade fsica ligeira. Nos que apresentaram alteraes, estas foram mais frequentes no sexo feminino e nos indivduos com mais de 74 anos. A escala de funcionalidade desenvolvida foi sensvel aos efeitos da idade e permitiu o clculo do risco de dependncia em relao s outras variveis estudadas, sendo mais marcante a associao com baixa actividade fsica, presena de queixas de sade, demncia e ndice de massa corporal elevado. Consideramos que a metodologia que empregmos poder contribuir para a avaliao de capacidades, cujo conhecimento sistemtico nos idosos se impe. ------------- ABSTRACT: The main objective of the present work was to evaluate functional capacity and related factors, in a sample of 152 ambulatory elderly, free from acute or serious disease, attending an urban health centre. Each evaluation included an interview, with a questionnaire about functional capacity, morbidity, mental health and social aspects, and the study of body composition. The questions were developed and structured in accordance with international validated scales usually applied in the evaluation of the elderly, whenever there were scales for that purpose. Their items were included as structured pre-coded questions and answers, so that each variable could have its own quotation and be dichotomised. We employed Katz and Lawton scales for basic and instrumental activities of daily living, Grimby scale for physical activity, Hamilton scale for depression, Folsteins Mini Mental State Examination for cognitive ability and Graffar scale for social class, and questions about walking, health perception, active complaints and social network. The symptoms register was done according to the International Classification of Primary Care - ICPC. The anthropometric exam involved the determination of height and weight, arm, waist, hip and proximal thigh circumferences, and biceps, triceps, subscapular and suprailiac skinfolds. For the body composition calculation we employed equations derived from anthropometric indices, and from measurement of total body bioelectric impedance. We also measured some plasma proteins and handgrip strength. The analysis of results was done by sex and age groups, separating those with 65 to 74 years from those older than 74 years. The effects of sex and age were tested by linear multiple regression, for each variable and its components. Presented "p" values being considered statistically significative if less than 0,05. The results we obtained and their comparison with the studies we choose as reference can be summarised as follows: Mean age of the sample was 74 years and about one third were men. Most of them were independent in gait and functionality, practised some physical activity, rate their health as fair or good, had physical complaints, had not depression or dementia, had some companionship although almost half of them with stigmas of isolation, belonged to low social class, were in the range of overweight, had raised values of fat mass, plasma proteins in accordance with no acute or serious disease, and considerable handgrip strength. The analysis of groups by sex and age revealed that women and the eldest had the greater social isolation and the lowest values of free fat mass, haemoglobin and handgrip strength. Women had the higher dependence in basic activities of daily living, more depression and lower levels of transferrin. The eldest were more dependent in functionality, had greater prevalence of dementia, less physical activity, less raised body mass index and lower levels of albumin. Men alone and the age range of 65 to 74 did not show any prevalence of the worse dichotomised results. There was no relationship between sex or age and instrumental activities of daily living, morbidity or low social class, and unaffected gait or somatomedin-C levels. The comparison of results with multidimensional studies in portuguese and european ambulatory elderly showed that our sample had many similarities with theirs. They were independent in gait and activities of daily living; practiced light physical activity, women indoors and men outdoors; had greater morbidity at locomotor and cardiovascular systems, with small latitude in health evaluation; low prevalence of depression and dementia; social isolation predominantly in older women; and low social class factors, witch is only different from those of north Europe who had higher education levels and professional carriers; biometric characteristics similar to other portuguese and south Europe elders, with tendency for overweight and high proportion of fat mass; and plasma protein levels and handgrip strength in accordance with no acute or chronic serious disease. The comparison to the referred studies in relation to dependency risk, showed similarities in the association of dependency and age, morbidity,altered mental state and social isolation. We did not find association between dependency and sex, as it was found in the portuguese study of Almeida et al. and the european multicentric studies, or the education level, as in the french study. We conclude that, with the evaluation battery we employed, it was possible to detect and characterise alterations in a sample of ambulatory elderly, most of whom were functionally independent and had no alterations in mental state, but had active morbidity, tendency to obesity, and only light physical activity. Those that had some alteration, were more frequently women and the eldest. The functionality scale we developed showed to be sensitive to age effects and suitable for the calculation of risk of dependency, being more important the association with low physical activity, active complaints, dementia and high body mass index. We consider that the methodology we applied can contribute to the evaluation of capabilities that should be systematically sought for in the elderly.
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Partimos da convico de que a autonomia do aprendente e o tratamento produtivo do erro so fatores decisivos no sucesso da aprendizagem. Vimos esta opinio confirmada atravs da leitura de reconhecidos estudos cientficos. Propusemo-nos, em seguida, verificar o sucesso / insucesso da sua aplicao na lecionao das disciplinas de Portugus e Alemo. O presente relatrio descreve esta implementao e reflete sobre o desafio que constituiu a sua aplicao didtica no mbito da Prtica de Ensino Supervisionada no ano letivo de 2013/14.
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Esta tese de doutoramento tem como objectivo geral compreender as experincias de autonomia individual na actual gerao de adultos mais velhos, enquadrados pelas construes identitrias de gnero e assumindo como plataforma de observao as vivncias quotidianas de sade. Para tanto, justifica-se a centralidade do valor da autonomia individual na contemporaneidade, para depois se problematizar o conceito a partir de uma perspectiva feminista, com base na conceptualizao proposta por este corpo terico. O feminismo prope a adopo do conceito de autonomia relacional, que ao reconhecer a natureza social do self e das identidades, capaz de proporcionar uma leitura crtica e contextualizada da autonomia de cada sujeito, por integrar no s as especificidades, estmulos, oportunidades e contingncias de um tempo e de um espao social, como tambm o poder resolutivo, transformador e de resistncia da agncia individual. A vivncia da velhice constitui, cada vez mais, um exerccio de individualidade. No envelhecer, a vivncia da sade ganha especiais contornos. No s porque o cuidar de si se tornou um aspecto biogrfico de progressiva acentuao, como tambm por ser este um tempo da vida em que os dilemas, inquietaes e exigncias com o corpo se acentuam. A individualizao dos trajectos biogrficos que nas sociedades contemporneas surge com cada vez maior expresso sugere a importncia do estudo das diferentes ecologias sociais, com base na preciso e no detalhe. A tese adoptou uma estratgia metodolgica de estudos de casos, concretizada num estudo de caso mltiplo, de tipo qualitativo. Os sentidos conferidos s experincias da autonomia individual pela actual gerao de adultos mais velhos, nos seus quotidianos de sade, mobilizam e matizam diferentes modelos culturais, iluminando a ideia de uma transio sociocultural que abandona parcialmente certos aspectos, mas que mantm tantos outros. No envelhecer, a vivncia da autonomia individual mediatizada por diferentes performatividades femininas e masculinas, tendo sido trs os espaos principais de expresso social da autonomia, resultantes do seu cruzamento com o gnero, enquanto dimenso de anlise principal. Tem-se que estas diferenas entre espaos factoriais vm demonstrar o hibridismo dos posicionamentos resultante da crescente individualidade das trajectrias de vida. Face sade, a capacidade de adaptao e de auto-gesto mais positivos relacionam-se, face s mulheres, com a expresso singular de uma maior individualidade e, face aos homens, com o valor social conferido a diferentes masculinidades.
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Relatrio de estgio de mestrado em Ensino de Portugus no 3. ciclo do Ensino Bsico Secundrio e do Ensino do Espanhol no Ensino Bsico e Secundrio
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Relatrio de estgio de mestrado em Ensino de Informtica
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Tese de Doutoramento em Cincias da Educao - Especialidade em Poltica Educativa
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Dissertao de mestrado em Relaes Internacionais
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Relatrio de estgio de mestrado em Ensino de Informtica
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Relatrio de estgio de mestrado em Ensino de Ingls e Espanhol no 3 Ciclo do Ensino Bsico e Ensino Secundrio