16 resultados para vinhos regionais
Resumo:
A formação de vinhedos com clones de cultivares de videira tem sido uma das tecnologias utilizadas na vitivinicultura para melhorar a qualidade do vinho. Os clones podem apresentar diferenças relacionadas à videira, à uva e ao vinho, como na fenologia e na resistência a doenças da videira, na composição da uva e nas características físico-químicas e sensoriais do vinho. A introdução de clones de videira na Serra Gaúcha foi feita há algum tempo, mas há deficiência de dados relacionados ao seu comportamento. Devido a isso, realizou-se este trabalho com o objetivo de avaliar o potencial enológico de clones de Merlot e Cabernet Sauvignon.
Resumo:
Os fenóis são essenciais para a qualidade e contribuem para a atividade antioxidantes de vinhos. O perfil desses compostos em vinhos depende da variedade de uva utilizada, das práticas de cultivo e do processo de vinificação. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a correlação entre os fenóis e os parâmetros gerais relacionados entre uvas de novas variedades da Campanha Gaúcha e seus respectivos vinhos.
Resumo:
Vinhos licorosos são elaborados com uvas em estágio muito avançado de maturação ou colhidas e após desidratadas. São muito produzidos em diversos países, mas ainda incipientes no Brasil. Na safra 2016, uvas das variedades Merlot, Petit Verdot e Teroldego foram colhidas ao atingirem teor de sólidos solúveis totais de cerca de 18° Brix e desidratadas em casa de vegetação durante 22 dias. Nesse período, as bagas perderam cerca de 40% do peso. A seguir, foram transportadas ao laboratório de microvinificação e, para cada variedade, divididas em dois lotes de mesmo peso.
Avaliação do potencial de novas cultivares de videiras do tipo americana para elaboração de vinhos*.
Resumo:
Os vinhos agem como potentes aliados à saúde, pois em sua composição encontram-se diversos compostos, dentre eles os polifenóis, com elevada ação antioxidante. Recentemente, foram lançadas novas cultivares de videira para elaboração de suco que apresentam potencial para a elaboração de vinho de mesa. O objetivo deste trabalho foi determinar o conteúdo de antocianinas totais, de polifenóis totais e caracterizar a cor dos vinhos elaborados com seis novas cultivares de videiras (Concord Clone 30, BRS Carmem, BRS Cora, BRS Magna, BRS Rúbea e BRS Violeta) e com duas tradicionais (?Concord? e ?Isabel?).
Resumo:
Resumo ? A importância da valorização do ecossistema para uma viticultura de qualidade é abordada, incluindo referenciais de métodos para a caracterização do meio geográfico, como o ?Sistema CCM Geovitícola?. A grande variabilidade das condições ecológicas das regiões de produção na América do Sul, atuando como fator determinante de diferenciação dos vinhos, em temos de qualidade/tipicidade, é apresentada. O trabalho analisa a contribuição do zoneamento vitivinícola para a caracterização das regiões vitivinícolas e para a gestão do trinômio ?terroir-videira-vinho?. A regionalização vitivinícola e a implementação de indicações geográficas visando agregar originalidade e aumentar a valorização aos vinhos das diferentes regiões de produção, em particular para os países do Novo Mundo, são abordados. Palavras-chave: terroir, zoneamento vitivinícola, tipicidade, qualidade, indicações geográficas, denominações de origem.
Resumo:
Nos 5 continentes, o mundo da uva e do vinho concerne mais de 40 países, conforme relatam os dados estatísticos do Office International de la Vigne et du Vin - O.I.V. O Brasil ocupa a 17ª posição no ranking dos produtores mundiais de vinhos (Dutruc-Rosset, 1998). O limite geográfico vitícola do globo, em superfície cultivada, é determinado pela restrição térmica. No Hemisfério Norte os vinhedos comerciais mais setentrionais se encontram ao sul da Inglaterra, ao redor do paralelo 52. No Hemisfério Sul, a viticultura está presente até 39º de latitude, junto à Nova Zelândia. Tonietto (1999), com base no Sistema de Classificação Climática de Peguy (1970), refere a grande diversidade de tipos de clima em que a viticultura mundial é encontrada: Temperado (Oceânico, Oceânico Quente, Temperado de Transição, Continental, Continental Frio), Mediterrâneo, Subtropical (Subtropical, Subtropical Continental), Tropical (Atenuado, Tropical), Semi-Árido (margens dos climas áridos), Árido e Hiperárido. Destaca, ainda, que a maior parte da área vitícola destinada à elaboração de vinho está concentrada em regiões de clima do tipo temperado e do tipo mediterrâneo. A viticultura do Brasil está concentrada em regiões de clima temperado e subtropical (nos dois casos com verões úmidos) e de clima tropical (semi-árido).
Resumo:
No Brasil, a viticultura ocupa uma área de aproximadamente 71 mil hectares, com vinhedos estabelecidos desde o extremo sul do País, em latitude de 31 o Sul, até regiões situadas muito próximas ao equador, em latitude de 5 o Sul. Em função da diversidade ambiental, existem no País pólos vitícolas típicos de regiões temperadas, caracterizadas por um período de repouso hibernal; pólos em áreas subtropicais, onde a videira é cultivada com dois ciclos anuais, definidos em função de um período de temperaturas mais baixas, nos quais há risco de geadas; e pólos de viticultura tropical, onde é possível a realização de podas sucessivas, com a realização de dois e meio a três ciclos vegetativos por ano. Nos últimos anos, as estatísticas oficiais registram uma produção de uvas que varia em torno de 1,2 milhão de toneladas por ano. Deste volume, cerca de 45% é destinado ao processamento para a elaboração de vinhos, sucos e outros derivados, e 55% comercializado para o consumo in natura no mercado interno e exportação.
Resumo:
A primeira indicação geográfica do Brasil, sob registro número 200002, foi reconhecida pelo INPI em 22 de novembro de 2002, tendo como titular do direito de propriedade a APROVALE - Associação dos Produtores de Vinhos Finos do Vale dos Vinhedos As inovações que a Indicação de Procedência Vale dos Vinhedos introduziu foram:Área geográfica de produção das uvas e dos vinhos delimitada;Conjunto de cultivares autorizadas, todas da espécie Vitis vinifera L.;Conjunto restritivo de produtos vinícolas autorizados;Limite de produtividade máxima por hectare;Padrões de identidade e qualidade química e sensorial mais restritivos, com aprovação obrigatória dos vinhos por um grupo de experts em degustação; Elaboração, envelhecimento e engarrafamento na área delimitada;Sinal distintivo para o consumidor, através de normas específicas de rotulagem;Conselho Regulador de autocontrole.A Indicação Geográfica Vale dos Vinhedos foi reconhecida pela União Europeia em 25 de janeiro de 2007.
Resumo:
Para avaliar a tendência de consumo, foram considerados os anos compreendidos entre 1990 e 2001, divididos em dois períodos. No primeiro período, o consumo de vinhos de mesa, elaborados a partir de uvas americanas e híbridas, apresentou uma taxa negativa de crescimento. No segundo período, o consumo destes vinhos apresentou uma taxa de crescimento de 6,7 % ao ano. Esta categoria de vinho não sofre a concorrência do importado. Na categoria vinhos finos, somando os nacionais com os importados, houve um decréscimo de 2,7%, no consumo no último período. Enquanto o consumo de vinhos finos nacionais apresentou um decréscimo anual de 6,7 % , o de importados teve um crescimento de 3,5% ao ano. O consumo de vinhos espumantes (nacionais e importados) exibiu uma taxa de crescimento de 17,8% ao ano, no segundo período. Destes, o consumo de espumantes importados cresceu 18,3% e o de espumantes nacionais 17,6%.
Resumo:
2002
Resumo:
2002
Resumo:
Considerando a importância da vitivinicultura para Veranópolis, RS, realizou-se o presente trabalho com o objetivo de avaliar a composição físico-química de vinhos tintos elaborados neste município. Desse modo, avaliaram-se 17 amostras de vinhos tintos comerciais ? seis de mesa e 11 finos, elaborados em diferentes safras. As análises foram realizadas na Embrapa Uva e Vinho, em Bento Gonçalves, RS. Avaliaram-se as análises clássicas, utilizando-se métodos físico-químicos; os elementos minerais, por absorção atômica; e os compostos voláteis, através da cromatografia gasosa. As determinações mostram que os vinhos enquadraram-se nos padrões estabelecidos pela legislação brasileira. A Análise de Componentes Principais (ACP) permitiu discriminar os vinhos segundo o tipo, ou seja, de mesa e fino. Os vinhos tintos de mesa caracterizaram-se pelo teor mais elevado de metanol e menor de compostos fenólicos, extrato seco, cinzas, alcoóis superiores, prolina e pH. Quanto aos tintos finos, seis amostras apresentaram maior teor de cinzas, alcalinidade das cinzas e pH; duas, mais cor e taninos; e outras três, teores mais elevados de alcoóis superiores, aldeído acético e Mn.
Resumo:
2011
Resumo:
Com a abertura da economia brasileira a partir de meados da década de 1990, o setor vitivinícola nacional passou a enfrentar uma forte concorrência externa, registrando-se taxas significativas de importações. No período de 2002-2010, o crescimento das importações de produtos vitivinícolas (vinhos, espumantes, vinhos licorosos, etc.), pelo mercado brasileiro foi de aproximadamente 183%. Portanto, de modo semelhante a outros setores do agro-negócio mundial, o setor vitivinícola tem se caracterizado pela crescente competição entre blocos econômicos, a qual tem sido marcada por um ambiente empresarial cada vez mais intenso em tecnologia e gestão. Diante deste cenário e da evidência de que, para competir neste mercado, é necessário uma performance diferenciada, em 2008, a Associação Catarinense dos Produtores de Vinhos Finos de Altitude - ACAVITIS, com o apoio institucional e financeiro do Serviço Nacional de Apoio a Micro e Pequena Empresa - SEBRAE-SC e, sob a coordenação técnica da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa Uva e Vinho e da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina - EPAGRI, implantou o projeto para criação da Marca Coletiva ACAVITIS (MCA), objetivando garantir qualidade e imagem diferenciada para seus produtos diante da concorrência. Em 2009, o registro da MCA foi protocolado junto ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial - INPI e, na safra de 2011, serão certificados seus primeiros vinhos.
Resumo:
2005