943 resultados para Matemática (Primeiro Grau) Estudo e ensino
Resumo:
O presente estudo constitui-se de uma anlise de dados referentes a testes de cincias aplicados a alunos de quarta, sexta e oitava sries do primeiro grau e do ultimo- ano do segundo grau, de escolas publicas e particulares, de dois pases latino americanos, Brasil e Argentina. Tivemos por objetivo examinar como as diferentes habili dades cognitivas, definidas segundo a taxionomiade B.S.Bloom, se distribuem nos diferentes estratos sociais. Tinhamos por hipote se que elas se distribuem de modo diferente e que as habilida des mais complexas como compreenso , aplicao de conceitos e raciocnio so mais afetadas pelos fatores socio-econmicos e culturais em contraste com os processos de memorizao. Procedemos s anlises dos dados utilizando anlises de varincia das mdias e modelos multivariados de regresso. Os re sultados que emergem dessas anlises revelam que alunos cuja ocu paao do pai ou educao da me so de nveis mais elevados ou sode reas urbanas com maiores recursos socio-econmicos tendem a ter melhor desempenho nas questes mais complexas de compree~ sao, aplicao e raciocnio. Entretanto, em questes de mem ria, as diferenas tendem a ser menores. Em resumo, h uma dis tribuio pronunciada de habilidades mais complexas nas camadas mais altas dos estratos.sociais. A confiabilidade dos resulta dos, ou seja, seus nveis de significncia estatstica, para o fator escola e-aceitvel para as outras variveis. alta Os resultados apresentados tem algumas implicaes con cretas. Quanto mais memorizado o ensino, mais accessvel aos menos preparados para o processo escolar. Por outro lado,h cada vez mais um esforo explIcito e consciente de enfatizar em provas e exames as dimenses mais somplexas de compreenso e ra ciocnio. Os dados obtidos mostram que, na medida em que se va lorizam os processos superiores, o ensino tende a se tornar mais elitizado. Ao reduzir a participao das questes de memria in troduzimos uma dificuldade adicional para o pobre concorrer com o rico. Evidencia-se, portanto, que a democratizao de partici paao no processo escolar e a melhoria dos mtodos de seleo podem ser objetivos conflitantes. Talvez a implicao mais importante -- dada a inevitabilidade da evoiliuo do ensino nesse sen tido -- seja a necessidade de urna poltica educacional delibera da no sentido de melhorar a capacidade das escolas que atendem aos menos favorecidos pela situao econmica e educacional fami liar.
Resumo:
A preocupaao com a questo da "qualidade e quantidade" no ensino superior no Brasil, e mais, as polmicas levantadas em torno das funes do Ciclo Bsico na Universidade Federal do Esprito Santo, conduziram ao objetivo de um estudo mais aprofundado, das dificuldades de ensinoaprendizagem sentidas na cadeira de Psicologia I. Uma pesquisa piloto orientou para os aspectos tericos e metodolgicos a serem utilizados. Partiu-se de um referencial terico, adotando-se Karl Marx, Adam Schaff e Pierre Bourdieu, quando se pretendeu analisar a formao da conscincia do homem (sua viso de mundo, de sociedade e de si prprio). A Teoria de Campo de Kurt Lewin foi usada como referencial mais especfico parte referente aprendizagem. Procurou-se situar o problema num contexto mais amplo, nos 2o e 3o captulos, com abordagens sobre a expanso do ensino superior no Brasil e um histrico sobre a UFES. O estudo emprico foi realizado em dois semestres letivos. Foram entrevistados professores de Psicologia I com a finalidade de constatar a sua habilitao para a funo, sua satisfao profissional e a sua viso de aluno e da disciplina que leciona. Aos alunos do Ciclo Bsico foram aplicados questionrios e entrevistas visando a coleta de dados sobre: nvel scio-econmico, motivaes a respeito da escolha profissional e sua viso da disciplina Psicologia l.Com os mesmos objetivos colheu-se dados, atravs de questionrios, junto aos alunos do Ciclo Profissionalizante. Os resultados obtidos evidenciaram que, as dificuldades de aprendizagem no se prendiam, essencialmente, ao programa terico que era desenvolvido como pr-requisito para outras cadeiras de Psicologia, especficas a cada curso profissionalizante. Constatou-se a necessidade de mudanas nos objeti vos e na metodologia a serem adotados pelos professores, de forma a atingir aos alunos (portadores de expectativas, idias, sentimentos, cultura e nvel scio-econmico). Ao final da pesquisa foi proposta uma pedagogia, dirigida equipe de Psicologia I da UFES.
Resumo:
Este estudo trata das dificuldades que os professores de matemática encontram na sua prtica diria de sala de aula, dificuldades estas que sempre existiram e parecem persistir apesar das tentativas de solucion-las. O trabalho desenvolveu-se atravs de entrevistas, ob servaes de aulas e reunies de rea. Os maiores problemas apontados foram: formao do professor, contedo programtico, aprendizagem, avaliao e dificuldades dos alunos. Cada um destes itens foi aprofundado sempre que necessario. Procurou-se esclarecer todos e com isto encontrar caminhos. Aps caracteriz-los, passou-se s dificuldades dos alunos; so enfocadas apenas as mais significativas, segundo os professores. Foi aplicado um teste onde muitas delas se confirmaram. Concluiu-se que a prtica da matemática em nossas escolas continua ineficiente. O seu ensino no acompanha as necessidades da sociedade, os professores tendem a abandonar a profisso por causa dos baixos salrios, os alunos so reprovados em massa e abandonam seus estudos, os livros apenas acrescentam ou retiram contedos, as escolas continuam formando alunos passivos e pouco criticos em relao matemti ca. Muitas tentativas ainda sero feitas mas nao se pode contar com a certeza do retorno porque o professor no valorizado e nem ouvido quando se trata de apresentar propostas. Os poucos resultados positivos observados partiram deles que sempre procuram solues prticas e no dispendiosas para resolver seus problemas. Finalizando o trabalho foram apresentadas sugestes dos professores e se acredita que muitas produzem resultado positivo em pouco tempo.
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O trabalho concebe cidado enquanto indivduo datado e situado historicamente, sujeito da construo de sua realidade social. Cidadania surge, ento, como resultado da luta do homem em prol da conquista de espaos de participao poltica e social na Comunidade, medida que, mantendo-se a perspectiva do Estado Liberal, amplia-se a base democrtica da sociedade. Tem como pressuposto que, principalmente em suas sries iniciais, face a seu carter iminentemente formativo, estaria a Escola comprometida com a formao do cidado. Para tal, faz-se necessrio que, seleo de contedos e metodoloqias apropriados, alie-se a vontade poltica de prover a mesma de uma proposta curricular voltada no s para o atendimento dos interesses imediatos da sociedade, mas que, ao mesmo tempo, contemple o objetivo maior de ampliar seu espao de participao poltica e social. Dentre os contedos escolares, foram priorizados os Estudos Sociais por serem os mesmo os que possibilitam ao indivduo a compreenso de sua realidade, a partir do conhecimento das relaes sociais que os homens estabelem na vida em conunidade. O interesse pela rea de conhecimento dos Estudos Sociais norteou o trabalho no sentido de pesquisar a origem e o papel que os mesmos desempenham na educao. Assim, remete-se Escola Norte-americana, onde foi possvel comprovar a importncia atribuda aos Estudos Sociais na formao para a cidadania. A partir da conceituao, delimitao da rea de abrangncia e definio de objetivos foi possvel resgatar as principais tendncias atravs das quais os Estudos Sociais configuraram-se nos programas escolares norte-americanos, sempre voltados preservao do modelo de sociedade democrtica j consagrado, naquele pas. Percebe-se, assim, o perfil conservador que perpassa os contedos e metodologias das diferentes correntes atravs das quais o ensino dos Estudos Sociais evoluiu. Centrando o interesse em investigar como articulam-se Estado e Educao para promover a cidadania, surgem alguns momentos histricos- 1930, 1964 e o atual, como pontos de referncia ao estudo dos textos constitucionais, na tentativa de traar um perfil do cidado que serve aos interesses do Estado Brasileiro medida que mesmo assume feies variadas, dentro do mesmo estilo autoritrio. No mesmo sentido, tenta-se perceber como a escola no Brasil atende aos propsitos de incluso/excluso do indivduo no universo da participao poltica e social. Retrocedendo dcada de 30, resgata-se a primeira tendncia atravs da qual manifestou-se entre ns o ensino dos Estudos Socias. A partir de ento, pode-se constatar a resistncia que a perspectiva de Dewey para o ensino das Cincias Sociais, aqui introduzida por Ansio Teixeira, iria sofrer por parte de alguns setores, at os mesmos virem a ser oficialmente adotados pela Lei 5692/71. A introduo dos Estudos Sociais nos programas escolares deu ensejo formulao de diversas propostas curriculares pautadas por outras tendncias, como a Tecnicista, representada, por Miachaellis, Preston e Bruner e a Cognitivista, representada por Piaget. A crtica ao tecnicismo aponta o fracaso de nosso Sistema de Ensino em relao aos seus objetivos, entre eles o compromisso para com a formao para a cidadania. Os anos 80 oferecem a perspectiva de uma educao mais crtica, voltada para superar os problemas de uma sociedade em busca da expanso de sua base democrtica. Para isto, necessrio se faz a vontade poltica de dotar a Escola de uma proposta curricular capaz de promover o homem a cidado. O trabalho analisa ento, a Proposta Curricular do Municpio do Rio de Janeiro, onde os Estudos Sociais so apresentados como uma disciplina em que o conhecimento se organiza a partir da reconstruo crtica da realidade social do indivduo, permitindo ao mesmo ser o sujeito da construo de sua histria. Conclui apontando algumas diretrizes necessrias consecuo de um programa de ensino de Estudos Sociais que vai alm do mero repassar de contedos, mas coloca o homem como sujeito da construo do saber.
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Este trabalho visa a examinar as prticas de avaliao das escolas oficiais da cidade de Manaus que oferecem as quatro primeiras sries do Ensino de 1o Grau, com vistas a averiguar se a execuo da avaliao est de acordo com as prescries legais em vigor. Trata-se de estudo piloto exploratrio feito no perodo de agosto a setembro de 1977, em escolas selecionadas por amostragem estratificada proporcional, tendo sido estudadas 50% das escolas da populao alvo (em nmero de 25) nas quais foram envolvidos os diretores e os supervisores, bem como, 300 professores selecionados pelos diretores. Na coleta de dados foram utilizados dois questionrios diferentes, um aplicado aos professores e outro aos supervisores, fazendo-se ainda uma entrevista individual semi-estruturada com os diretores das escolas envolvidas. Para reduzir as fontes de erro, a prpria autora entregou e recolheu pessoalmente os questionrios (obtendo uma taxa de retorno de 77%) e conduziu todas as entrevistas. A anlise de dados focalizou as seguintes variveis: o preparo do professor para realizar a avaliao prescrita pela legislao; as prticas de avaliao empregadas pelos professores; o tipo de orientao dada pelo supervisor ao professor no que se refere avaliao da aprendizagem; e as condies oferecidas ao professor, ao supervisor e s escolas para a prtica da avaliao. Os resultados indicaram que, de modo geral, as prticas de avaliao escolar no correspondem aos padres exigidos pelos textos legais. A deficincia de informaes adequadas sobre a teoria atual de avaliao e sobre instrumentos e procedimentos, bem como a insuficincia de condies de prtica necessrias execuo da avaliao nos moldes recomendados destacam-se como questes chave do problema.
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O presente trabalho teve por objetivos: i) examinar por meio de que mecanismos se d a inculcao da cultura secundria na escola primria; ii) verificar os efeitos desta inculcao nas representaes da clientela que frequenta a escola; iii) verificar at que ponto a escola est cumprindo sua funo de reproduo das classes culturais dominates da sociedade. Neste estudo, consideramos o processo educacional como a inculcao, nos alunos, dos valores da classe dominante da sociedade por meio do exerccio da Violncia Simblica, que caracteriza a ao pedaggica, e a escola como o ambiente formal e institucional onde se processam, de modo legtimo, as relaes de dominao e de inculcao dos padres culturais desses grupos ou classes, por intemdio das professoras, agentes tambm legtimos desse processo de inculcao do arbitrrio cultural. Todo o estudo foi caracterizado por um enfoque antropolgico, guiado pela observao participativa junto ao grupo e rea selecionados para estudo. Verificou-se que a escola, atravs de suas prticas, inculca nos alunos aspiraes que so tpicas da classe dominante da sociedade. Estas aspiraes foram manifestadas em suas representaes. Observou-se, ainda, que a escola, por intermdio de seus agentes, atribui o fracasso escolar dos alunos unicamente a seu ambiente cultural (primeira socializao), que no refora os contedos que a escola ensina. Alm disso, observou-se que, aps muitos anos de magistrio, a tendncia das professoras tambm se aculturarem ao meio onde trabalham, gerando no processo de ensino a possibilidade da ocorrncia daquilo que chamamos de transgresso do cdigo de violncia simblica. Como este trabalho trata-se de um estudo de caso, seria conveniente que o mesmo tema fosse pesquisado em outras configuraes, principalmente se se tiver como objetivo testar o grau de generalidade das caractersticas constatadas a partir deste estudo particular.
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A formao de professores para as quatro primeiras sries do 1o Grau, realizada em cursos a nvel de 2o grau, apresenta graves distores, no atingindo os objetivos propostos pela poltica educacional do Pas. Os princpios da cincia contempornea podem e devem ser mobilizados para a soluo desse problema. O estudo das estruturas cognitivas de senvolvido por Jean Piaget e seus colaboradores nos mostra que elas so conquistadas num processo operatrio de aao sobre os objetos, sendo as operaes formais somente possveis de serem conquistadas a partir da adolescncia, aps o domnio das operaes concretas. Paralelamente, a clientela das escolas estaduais vem apresentando graves limitaes no desenvolvimento da linguagem falada e escrita, o que reverte progressivamente em novas dificuldades medida que os alunos no conseguem decodificar a linguagem do professor. Procurando minorar tais dificuldades prope-se a reformulao do currculo de For mao de Professores da la. a 4a. sries do 1o grau para as escolas de 2o grau da rede oficial do Estado do Rio de Janeiro . A metodologia que fundamenta a nova proposta curricular desenvolvida experimentalmente numa das escolas da rede, no municpio do Rio de Janeiro. Analisam-se as relaes teoria-prtica a partir dos resultados do primeiro ano do experimento.
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Este trabalho pretende apresentar e discutir o ensino da disciplina Histria na sala de aula atravs dos livros didticos e dos contedos curriculares do ensino de primeiro e de segundo grau das escolas do Rio de Janeiro, num momento anos setenta e oitenta caracterizado como de transio scio-poltica e pedaggica. O objetivo principal deste trabalho evidenciar a importncia da sala de aula como esforo a ser vivido com criatividade. Nossa hiptese central de trabalho compreende questes de metodologia da Histria pois busca promover a produo histrica dos alunos como possibilidade de resgate de sua cidadania. Apresenta um quadro comparativo das orientaes terico-metodolgicas que influenciando novas vises e uma preocupaes de relaes entre prticas e saberes tem uma fundamental importncia. Apresenta uma experincia pedaggica, de constituio de material bibliogrfico e documental histrico, desenvolvida em conjunto com alunos em unidades escolares do municpio do Rio de Janeiro. Utilizamos, neste trabalho, documentao produzida pela autora desta dissertao, por alunos e bibliografia selecionada.
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Os nveis de julgamen to dos alunos de 1 2 , 22 e ,:3 2 graus de ensino da Rede de E'sco las Particulares e da ~~ndao Universitria da cidade de Lages - Santa Catari ~a -, um estudo terico e de investigao prtica, que -pretende verificar e discutir as relaes entre a quali~ . dade ou maturidade de julgamento .. ' . e as var~ave~s idade grau de escolaridade, capacidade intelectual e nvel s- --ci.o-econmico dos alunos ,sujeitos da pesquisa. A amostra foi sorteada aleatoriamente entre to- dos os alunos da 8! srie do 12 grau, 2~' srie do 29 grau e 3! srie do 3 2 grau, num percentual aproximado de 20% da populao total visada. Constituiu-se, assim, uma amos tra de 152 sujeitos, extTa{da de uma populao de 898 a~ . . lunos. Os objetivos especficos que orientaram o estu- , ." ... . .' ,.., . do resumem-se na anal~se e discussao das relaoes entreo nvel de julgamento e as demais variveis, isto , ida~ de, grau de escolaridade, capacidade intelectual e nvel scio-econmico dos ,alunos pesquisados. Os resultados indicam que: 1) a maioria absolu- , ta dos sujeitos tanto de 12 e 22 graus qcinnto os de .j2 grau no alcanou'os nveis de julgamento mais maduros - ou seja - julgamento imaginativo-explicativo e imaginati vo-explicati vo-compreensi vo. .2) Os sujei tos revelam -a- centuada dificuldade de raciocnio e julgamento' em ,rela o ao texto-teste de estrutura lgica. 3) As variveis' ~dade, grau de escolaridade, nvel 56cio~ecortmico rela- ',c~onam-se,. em geral, positivamente com o nvel de julga- ~mento, embora, no caso desta pesquisa, essa relao seja :fraca, possivelmente em funo da pou.ca disperso ougra!! de homog'eneic.ade' dos escores obtidos pelos sujeitos. Es- -sa homogeneidade de resultados levanta problemas que me- receriam novos estudos para maiores esclarecimentos sobre as condi;es de desenvolvimento do processo de julga- mento, sejam internas ou externas escola. so levantadas questes relativas, principalmen- te, ao da escola, aos livros textos nela utilizados s condies precrias dos professores, concepo tradi cinal de educao e sobre o sistema ou contexto social a tual dentro do qual a escola um sub-sistema. so sugeridas, no final do trabalho, pesquisas e estudos que visem amplioar o c onhecimento a raspei to do d~ senvolvimento do processo de julgar, bem como, pesquisas que procurem relacionar o nvel scio-econmico do profes sor e a quantidade e qualidade de leituras feitas por ele com o desempenho dos alunos.
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A presente monografia tem como tema central o professor unidocente que atua em escola da rea rural. Para efeito deste estudo, foi realizada uma pesquisa de campo com os professores do meio rural do municpio de Joaaba -SC. Trata-se de um municpio cuja rea rural atendi da basicamente por escolas com um nico professor. Estas escolas, denominadas "isoladas", encontram-se instaladas principalmente na rea rural do pas e pertencem na sua maioria rede municipal de ensino.
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Esta pesquisa, intitulada "Repetncia: um estudo qualitativo dos fatores intra-escolares", tem como objetivo analisar a repetncia na 1 srie do 1 grau em duas Escolas Pblicas de Goinia, partindo de um estudo qualitativo. Duas preocupaes sustentaram o presente trabalho: a primeira foi o estudo em si da repetncia na l srie do 1 grau, englobando no s a fundamentao terica corno o desenvolvimento e anlise dos dados identificados; a segunda foi a metodologia utilizada construda a partir das prprias necessidades da investigao. Em sntese, os dados levaram-nos a concluir que a repetncia no um fator isolado. pelo contrrio ela configura todo um quadro scio. econmico, poltico, histrico, filosfico e pedaggico. Os nmeros de repetncia no quadro do movimento escolar caracterizam a improdutividade do sistema e da prpria Escola goiana, pois, confirmam o fracasso e denunciam a seletividade implcita. A anlise da conduta das Escolas pesquisadas (nvel micro da pesquisa) permite-nos concluir que a qualidade do fazer pedaggico de cada uma precisa ser revisada porque elas no sabem lidar com os fatores intra-escolares de forma competente. Em ambas as Escolas o administrativo e o pedaggico nao se integram, aparecendo o pedaggico como atividade meio que refora o administrativo, ficando a questo acadmica subestimada e a finalidade da educao restrita ao cumprimento de normas a leis. A par da anilise crtica que este trabalho realizou da repetncia especificamente, da Escola e do sistema como um todo, as concluses situaram-se nos compromissos da escola com o aluno e na explicitao das relaes Escola-sociedade pelo caminho do entendimento da especificidade autonomia e competncia da Instituio-Escola.
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Este relatrio tem como tema O Ensino da Matemática num Percurso Curricular Alternativo e foi elaborado no mbito do Mestrado em Ensino da Matemática no 3 Ciclo do Ensino Bsico e Secundrio, da Universidade da Madeira, no ano letivo 2011/2012. Os alunos que frequentam um Percurso Curricular Alternativo (PCA) encontram-se dentro da escolaridade obrigatria mas apresentam insucesso escolar repetido e, a maioria,risco de abandono escolar. Alm disso, registam dificuldades na aprendizagem o que provoca desmotivao, baixa autoestima e falta de expetativas face ao futuro. Assim, necessrio que os professores consigam motiv-los, diversificando as atividades, relacionando-as, sempre que possvel, com o dia-a-dia. O estudo realizado incidiu sobre duas turmas de 3 ciclo, uma de 8 ano e outra de 9 ano. Sugeriu-se turma de 8 ano, uma atividade de investigao sobre o tarifrio de telecomunicaes, mais barato e adequado ao perfil de cada um, incentivando os alunos procura da informao necessria, anlise e crtica da mesma e, por fim, tomada de deciso. turma de 9 ano foi sugerido um trabalho de pesquisa com a finalidade de relacionarem a matemática escolar com a matemática utilizada pelos pedreiros. Para estudar e compreender como os alunos aprendem matemática, relacionando a cultura do quotidiano com a cultura escolar, explorarei a importncia da investigao na Educao Matemática Crtica e na Etnomatemática.
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O presente relatrio foi realizado no mbito da Prtica do Ensino Supervisionado do Mestrado em Ensino de Matemática no 3. Ciclo do Ensino Bsico e no Secundrio da Universidade da Madeira, no ano letivo 2011/2012, e tem como objetivo apresentar de forma sucinta, o trabalho desenvolvido pelo grupo ao longo da Prtica Pedaggica, assim como analisar os diversos instrumentos de avaliao utilizados na disciplina de Matemática. As estratgias usadas no ensino foram apoiadas na aprendizagem pela descoberta e inspiradas nas prticas utilizadas do Modelo Pedaggico da Escola Moderna (MEM), procedendo por aproximaes sucessivas a uma metamorfose das prticas educativas por decorrncia das vivncias realizadas nas aulas prticas. Esta pedagogia tem como intuito o envolvimento e a corresponsabilizao dos alunos na sua prpria aprendizagem, tendo em vista uma educao inclusiva que se traduza no s num aumento dos saberes de todos os alunos e no gosto em aprender. Procura-se adotar as metodologias utilizadas no MEM e no Projeto CEM aos alunos de uma turma do 8. Ano e do 11. Ano e analisa-se as diferentes posturas dos mesmos face s novas oportunidades de aprendizagem propostas. Este estudo foi aplicado nas diversas unidades lecionadas ao longo do estgio, partindo da seguinte questo orientadora: Como que os porteflios e o feedback contribuem para a aprendizagem matemática dos alunos?
Resumo:
Este relatrio foi elaborado no mbito da unidade curricular de Prtica de Ensino Supervisionado, do Mestrado em Ensino da Matemática no 3 Ciclo do Ensino Bsico e Secundrio, da Universidade da Madeira, no ano letivo de 2011/2012. Neste relatrio descrevo, de forma sumria, todo o trabalho desenvolvido por mim e pela minha colega de grupo, ao longo de todo o estgio pedaggico, e fao uma breve reflexo. Apresentarei uma anlise e uma reflexo acerca da introduo das Tecnologias de Informao e Comunicao (TIC), nomeadamente o software de geometria dinmica GeoGebra no processo ensino/aprendizagem. Atualmente os alunos esto em quase permanente contacto com os computadores e com programas informticos. Esse contacto pode ser estabelecido fazendo pesquisas na internet, a ttulo pessoal ou para realizar trabalhos escolares ou, em muitos casos, como recreao. Muitas vezes a escola traz poucos estmulos aos alunos, pelo que, com este estudo, pretendo estabelecer uma ligao entre a aprendizagem de conceitos matemticos e os conhecimentos que os alunos tm com as TIC. Nesta experincia, procurarei verificar se o software GeoGebra pode contribuir como ferramenta eficaz no ensino/aprendizagem da matemática.