1000 resultados para Literaturas comparadas
Resumo:
As argamassas de terra foram muito utilizadas no passado em Portugal para rebocos interiores e para o assentamento de algumas alvenarias rebocadas. Durante algumas dcadas a sua utilizao cessou e o conhecimento emprico inerente sua aplicao perdeu-se quase na totalidade. Enquanto antigamente eram associadas a uma escolha de recurso, quando no existiam outros materiais disponveis, atualmente e particularmente na Europa, Amrica do Norte e Austrlia, so consideradas como uma escolha de elevada qualidade para a execuo de rebocos interiores. As qualidades ecolgicas das argamassas de terra j so bem conhecidas. A eficincia tcnica destas argamassas quando aplicadas em sistemas de reboco e, particularmente, as suas caractersticas precisam de ser avaliadas atravs de procedimentos normalizados, de modo a poderem ser comparadas entre diferentes argamassas base de terra e com os requisitos de argamassas de reboco. Recentemente tem sido dedicado a este tipo de argamassas um maior interesse a nvel cientfico e da indstria. Existe inclusive uma norma DIN recente, de 2013, que define os requisitos (e os ensaios) que estes tipos de argamassas devem cumprir para poderem ser comercializadas no mercado alemo. Existe pelo menos uma argamassa de terra pr-doseada para rebocos interiores de produo nacional comercializada e utilizada em Portugal. Na falta de normalizao nacional aplicvel, esta argamassa foi preparada de acordo com a informao tcnica disponvel do produtor e caracterizada com base nos requisitos e procedimentos de ensaio definidos na referida norma DIN. Os resultados so apresentados e discutidos, comparativamente a outras argamassas de terra e a argamassas mais correntes para reboco, nomeadamente argamassas com base em cal area. So salientados os bons resultados apresentados pela argamassa nacional e enfatizadas algumas das vantagens tcnicas que podem advir de um uso mais generalizado de rebocos com este tipo de argamassas.
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Este trabalho foi desenvolvido devido necessidade de entender melhor a funo da armadura longitudinal relativa resistncia ao punoamento; de saber se existe redistribuio de momentos, e se esta tem um papel importante face ao punoamento. Poucos autores estudaram este assunto, sendo que a maioria dos trabalhos realizados utilizam mtodos numricos. Nesta dissertao foram produzidos dois modelos de laje experimentais de dimenses 1,85x4,15x0,15 m3. Estes modelos diferenciam-se um do outro na sua armadura longitudinal. Um deles possui uma maior concentrao de armadura superior na zona do apoio, e o outro uma maior concentrao de armadura inferior a meio vo. O ensaio consiste na aplicao de uma carga vertical monotnica. A particularidade desta dissertao reside no sistema de ensaio utilizado nos modelos. Este garante as condies de fronteiras, estticas e cinemticas, definidas para uma laje fungiforme. Durante os ensaios recolheram-se valores de diversas grandezas, nomeadamente deslocamentos, extenses, inclinaes e foras. Estes valores foram tratados e analisados de forma a obter concluses relativas evoluo das deformaes, variao da extenso das armaduras, assim como das inclinaes e momentos positivos e negativos, dos modelos testados. As cargas de rotura obtidas foram comparadas com as previstas pelo EC2, ACI 318-11 e Model Code.
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Foram analisadas e comparadas neste trabalho, quanto s qualidades fsico-qumicas, amostras de gua de 29 (vinte e nove) afluentes do rio Negro, A maioria das guas e muito pobre em sais dissolvidos, e por outro lado bastante cida, sendo observado que. as substncias coloridas exercem influencia sobre algum parmetros qumicos isto bem demonstrado pelos resultados de coeficiente, de correlao a 5%. Os rios da margem esquerda provenientes das, montanhas localizadas ao norte so mais frteis em substncias nutritivas minerais. J os da margem direita, que em sua maioria nascem em terras alagadias e em campinas, so considerados extremamente pobres. De um modo geral, so as condies fsico-qumicas e biolgicas que influenciam os resultados de nitrognio. Discute-se tambm a hiptese da fertilizao de pequenas reas inundveis que atualmente esto de formando no baixo rio Negro, bem como o aparecimento de macrfitas aquticas.
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A produo de mamona de grande importncia econmica para o Brasil Entretanto, no existem informaes sobre o comportamento da espcie na Amaznia. Para obter algumas informaes a respeito, foram comparadas trs variedades comerciais e uma "populao" coletada nas proximidades de Manaus, tendo-se obtido produes mdias/lha da ordem de 1090 Kg, 950 Kg, 802 Kg e. 635 Kg para a "populao" Manaus e para as variedades Guarani, IAC - 38 e Campinas, respectivamente, sendo que a variedade Campinas diferiu estatisticamente da "populao" Manaus, Os resultados obtidos sugerem a necessidade de implantao de um programa de melhoramento da mamoeira, antes que se possa recomendar seu cultivo na Regio Amaznica.
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A vista da discordncia dos dados registrados na literatura (Cava, 1964, 1968 ; Jerry, 1963 e Matos, 1976) quanto aos alcalides de Peschierra affinis, retomou-se seu estudo com o objetivo desta espcie. Foram analisados amostras das cascas e do lenho das razes de material coletado em locais diferentes em altitude, longitude e latitude. Foram identificados alm de substncias de natureza aliftica (sitosterol,β-amirina e lupenol). os seguintes alcalides indlicos: coronaridina, voacangina, 20-epiheyneanina, voacristina, affinisina, vobasina, olivacina e uma mistura de 19-hidroxi-ibogamina e iboxigana). Dentre estes, quatro so inditos na espcie (voacangina, voacristina, 19-hidroxi-ibogaina e eboxigana). Apenas pequenas diferenas foram observadas nos trs materiais estudados, observando-se porm, acentuada diferena quando comparadas com os resultados obtidos no primeiro trabalho qumico sobre os alcalides desta espcie (Jerry, 1963).
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RESUMOQuatro cultivares de bertalha (Basella alba L. syn B. rubra) foram comparadas em um experimento instalado em Ouro Preto D'Oeste, Rondnia, de janeiro a abril de 1985. As cultivares usadas foram: INPA 80, INPA 81, TAT e CALCUT. Os resultados apresentaram diferenas significativas entre cultivares para a produo de galhos e folhas no segundo corte e produo toral. A cultivar TAT foi a que melhor se comportou, produzindo, respectivamente 685 e 992 g/planta no 2ocorte e produo total.
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O presente estudo incide sobre obras impressas que tomaram como motivo central as faanhas de criminosos com referncia histrica celebrizados em Portugal na segunda metade do sculo XIX e incios de XX e mostra que, enquanto narrativas elaboradas para o grande pblico, os textos foram no s um reflexo da popularidade prvia dos famigerados transgressores, como tambm um fator incontornvel da sua lendarizao ao longo de dcadas. So as seguintes as figuras dos infratores que protagonizaram as fices em apreo: Jos Joaquim de Sousa Reis, ou o Remexido (1797-1838), Diogo Alves, ou o Pancada (1810-1841), Francisco de Matos Lobo (1814-1842), Jos Teixeira da Silva, ou o Jos do Telhado (1816-1875), Joo Victor da Silva Brando, ou o Joo Brando de Mides (1825-1880), e Vicente Urbino de Freitas (1859-1913). A tese agora apresentada aborda um corpus textual de caractersticas singulares, nunca antes coligido nem estudado. Comprova que os textos sobre as figuras criminosas tiveram uma funo iminentemente noticiosa, pedaggico-edificante e poltica, apropriando-se de relatos orais, adotando procedimentos de atestao da veracidade (transcrio de documentos na primeira pessoa, referenciao cronolgica, espacial, geogrfica dos eventos, aluso s fontes) e incorporando diversas fontes do conhecimento dos crimes, quer de origem popular (geralmente designadas de musa popular, tradio), quer de carter erudito e terico-cientfico (estudo, estudo social). Assim, foram analisadas as condies histricas excecionais nas quais as fices emergiram: as caractersticas especficas do seu universo editorial, a apropriao a um pblico amplo (o formato de coleo, uso de sinopses e de outros elementos grficos), as regularidades discursivas das obras (ocorrncia de determinados dispositivos de organizao textual), os procedimentos narrativos (recurso abundante a paratextos com intuito explicativo e aproximao a modalidades ficcionais conhecidas do pblico da poca) e, ainda, as configuraes imagticas inspiradas nos discursos oficiais (influncia de cincias e doutrinas epocais emergentes, como a criminologia, a antropologia criminal, a frenologia, a psiquiatria, a sociologia). Em suma, estas edies produzidas em diversos contextos e por um elenco autoral heterogneo no s viveram da relao com as edies predecessoras, ao longo de geraes, como recriaram e ampliaram as faanhas dos transgressores em funo de diversos propsitos e fontes: ampla divulgao dos casos criminais, condenao pblica dos infratores, anlise mdico-cientfica dos sujeitos culpados, especulao poltica, presso sobre o foro judicirio, edificao moral do pblico leitor. Trata-se, sem dvida, de produes nicas, que erigiram a comemorao dos facnoras e sucessivamente reinscreveram as suas histrias reais na problemtica do homem criminal e na conscincia tica do seu tempo.
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Este trabalho tem como temtica central a Lexicografia Bilingue de Especialidade (Portugus-Kimbundu) no Domnio da Sade. Esta investigao resulta das constataes e das pesquisas feitas por ns, no banco de urgncia dos diversos hospitais de Luanda, onde nos deparamos com a falta de comunicao entre os pacientes que falam a lngua Kimbundu e os mdicos que falam a lngua Portuguesa. A nossa investigao incide sobre a situao geolingustica de Angola, a caracterizao sociolingustica do Bengo, as caractersticas gerais do Kimbundu, as metforas terminolgicas no domnio da sade; subjacente ao trabalho, esto os princpios tericos e metodolgicos em lexicografia bilingue, em lnguas de especialidades e no ensino da Terminologia; o trabalha termina com a proposta de um modelo de e-dicionrio bilingue Portugus-Kimbundu em sade.
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O objetivo deste trabalho era verificar como, nos jornais e revistas, o Primeiro Modernismo tinha sido acolhido. Depois do escndalo de Orpheu e da forma agressiva como os seus colaboradores tinham sido recebidos, cabia verificar se tinha havido, ou no, uma evoluo na anlise da sua obra ao longo dos anos, de 1916 a 1935, tanto mais que as vidas de cada um destes tinha evoludo de forma diferenciada. As mortes prematuras de uns, a subida a postos de influncia e poder, ou a longevidade de outros foram fatores que poderiam ter condicionado a evoluo da crtica jornalstica. Por um lado, os crticos poderiam ter alterado a sua viso face a estes criadores, podendo o tempo ter funcionado a favor destes. O que em 1915 era estranho e bizarro poderia em 1935 ser indito e original. Por outro lado, a conjuntura poltica poderia condicionar no s a criao artstica, mas tambm o seu enquadramento social. Em 1915, a guerra entre monrquicos e republicanos foi marcada pelas referncias a Orpheu. Mais tarde com a ditadura militar e a ascenso do Estado Novo podero os nossos artistas voltar a ser alvo de referncias polticas. A verdade que tal no acontece. O poder poltico menospreza-os, apesar de nalguns casos terem uma participao ativa nas suas fileiras. A verdade que os autores mais importantes e significativos foram, pouco a pouco, e com o passar dos anos, integrados na sociedade literria e comearam a ser vistos como criadores a ter em conta, seno mesmo de referncia. O seu aparecimento em jornais e revistas na qualidade de escritores, jornalistas, artistas plsticos ou mesmo crticos fez com que estivessem sob os holofotes da imprensa e como tal sujeitos a uma anlise permanente. E esta foi-se alterando com o passar do tempo e com o reconhecimento dos mesmos. Hoje ningum duvida do seu valor, mas entre 1915 (data da publicao de Orpheu e 1935 (ano da morte de Pessoa) todos eram vistos como loucos, jovens com alguma habilidade para a escrita, promessas do panorama literrio e finalmente, em alguns casos, motivos de orgulho para o nosso patrimnio artstico. S uma leitura dos peridicos mais relevantes permitiria estudar a receo do nosso Primeiro Modernismo. E foi esse o objetivo desta tese.
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So comparadas num mesmo latossolo podzlico amarelo de textura mdia, situaes sob vegetao natural, depois da queimada, aps um e cinco anos de cultivo e aps trs anos de pousio consecutivos a dois anos de cultivo. Depois da queimada e um ano de cultivo, h uma forte diminuio de todos os resduos vegetais. Esta diminuio foi quantidade na liteira e na camada 0-15 cm do solo atravs do fracionamento granulomtrico da matria orgnica. Esta evoluo continua durante os cinco anos de cultivo e se inverte quando o solo abandonado capoeira aps dois anos de cultivo. O carbono da frao 0-50 μm, que concentra o complexo argilo-hmico, no sofre grandes variaes quantitativas. O fracionamento qumico desta frao mostra que, sob cultivo, o hmus caracterizado por um equilbrio, comportando mais cidos flvicos, principalmente os extrados pelo hidrxido de sdio, e menos cidos hmicos do que no ecossistema natural. Isto indica que o hmus incorpora fraes jovens pouco polimerizadas e que h, ao mesmo tempo, despolimerizao das fraes ligadas s argilas. O equilbrio inicial se restabelece quando, depois de um curto perodo de cultivo, se deixa o solo em pousio.
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No contexto de internacionalizao de hoje, acompanhando os contactos cada vez mais intensos entre o mundo chins e o mundo lusfono, exigida a maior ateno questo da lexicultura na comunicao interlingual e intercultural, pois o que preocupa as partes envolvidas no apenas descodificar os signos meramente lingusticos, mas tambm perceber a cultura que a lngua, nomeadamente as unidades lexicais transportam, visando um comportamento culturalmente correto e adequado nessa comunicao. Partindo desta preocupao, este trabalho tenta, atravs da abordagem e anlise da lngua, da escrita e do lxico chineses, comprovar que o chins, devido s suas peculiaridades inexistentes em outras lnguas do mundo, constitui o vivo exemplo que exemplifica e alarga o conceito de lexicultura, pois a prpria lngua, sobretudo a sua escrita e as suas unidades lexicais, alm de refletirem a cultura popular e partilhada, tambm contam verdadeiras histrias da Humanidade e da China. Baseando-se nesta abordagem e anlise, a tese apresenta um novo modelo de dicionrio cultural chins-portugus, com propostas concretas de seleo de vedetas para a sua macroestrutura e de definio de vedetas na sua microestrutura, ao servio da comunicao entre os dois mundos em questo.
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Considerando a lngua como um produto da sociedade, mas tambm como um meio fundamental para o estabelecimento de relaes entre os homens, procuramos perceber o seu lugar na sociedade globalizada, com o objectivo de desenvolver uma metodologia de anlise terminolgica que contribua para uma maior qualidade da comunicao especializada na sociedade em rede. Este trabalho est organizado em duas partes, sendo a primeira dedicada reflexo sobre o papel da lngua na sociedade em rede, focando questes essenciais em torno da tenso existente entre o multilinguismo e a hegemonia do ingls enquanto lingua franca, sobretudo no espao europeu. Interessa-nos, por um lado, reflectir sobre a definio de polticas lingusticas, concretamente na Europa multilingue dos 28, e, por outro, salientar o papel preponderante que a lngua tem na transmisso do conhecimento. A segunda parte deste trabalho concretiza a investigao efectuada na primeira com base na anlise do relato financeiro, um domnio do saber que no s inerentemente multilingue porque a sua aplicao transnacional mas tambm reflecte a tenso identificada na primeira parte, na medida em que o ingls assume, no mundo dos negcios em geral e nos mercados financeiros em particular, o papel hegemnico de lingua franca. A abordagem terminolgica que defendemos semasiolgica para fins onomasiolgicos, pelo que partimos da anlise do texto de especialidade, organizado em corpora de especialidade. Discutimos subsequentemente os resultados da nossa anlise com os especialistas que os iro validar e cuja colaborao em diversos vi momentos do processo de anlise terminolgica e conceptual fundamental para garantir a qualidade dos recursos terminolgicos produzidos. Nesta ptica, exploramos um corpus de textos legislativos no mbito do Sistema de Normalizao Contabilstica (SNC), de modo a delinearmos uma metodologia de trabalho que, no futuro, conduzir construo de uma base de dados terminolgica do relato financeiro. Concomitantemente, efectuamos tambm um estudo sobre a Estrutura Conceptual do SNC, para o qual elaboramos uma comparao ao nvel da traduo especializada no relato financeiro, com base num corpus paralelo composto pela legislao contabilstica internacional endossada pela Unio Europeia. Utilizamos o corpus paralelo constitudo por textos redigidos originalmente em ingls e traduzidos para portugus, em articulao com o corpus de especialidade criado com a legislao relativa ao normativo contabilstico portugus, para testar uma metodologia de extraco de equivalentes. Defendemos, por fim, que a harmonizao no relato financeiro para alm de se reger por polticas contabilsticas comuns, deve ter subjacentes questes terminolgicas. necessrio, portanto, harmonizar a terminologia do relato financeiro, possibilitando aos especialistas uma comunicao em portugus isenta da interferncia do ingls herdado das normas internacionais, atravs dos dois processos que identificamos: a traduo e a adaptao das Normas Internacionais de Contabilidade.
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The present study investigates peer to peer oral interaction in two task based language teaching classrooms, one of which was a self-declared cohesive group, and the other a self- declared less cohesive group, both at B1 level. It studies how learners talk cohesion into being and considers how this talk leads to learning opportunities in these groups. The study was classroom-based and was carried out over the period of an academic year. Research was conducted in the classrooms and the tasks were part of regular class work. The research was framed within a sociocognitive perspective of second language learning and data came from a number of sources, namely questionnaires, interviews and audio recorded talk of dyads, triads and groups of four students completing a total of eight oral tasks. These audio recordings were transcribed and analysed qualitatively for interactions which encouraged a positive social dimension and behaviours which led to learning opportunities, using conversation analysis. In addition, recordings were analysed quantitatively for learning opportunities and quantity and quality of language produced. Results show that learners in both classes exhibited multiple behaviours in interaction which could promote a positive social dimension, although behaviours which could discourage positive affect amongst group members were also found. Analysis of interactions also revealed the many ways in which learners in both the cohesive and less cohesive class created learning opportunities. Further qualitative analysis of these interactions showed that a number of factors including how learners approach a task, the decisions they make at zones of interactional transition and the affective relationship between participants influence the amount of learning opportunities created, as well as the quality and quantity of language produced. The main conclusion of the study is that it is not the cohesive nature of the group as a whole but the nature of the relationship between the individual members of the small group completing the task which influences the effectiveness of oral interaction for learning.This study contributes to our understanding of the way in which learners individualise the learning space and highlights the situated nature of language learning. It shows how individuals interact with each other and the task, and how talk in interaction changes moment-by-moment as learners react to the here and now of the classroom environment.
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A presente investigao procura inscrever-se no domnio da epistemologia dos estudos literrios, fazendo apelo a uma abordagem interdisciplinar que aponta para a necessidade de um comparatismo literrio africano e, ao mesmo tempo, mundial. O conceito-chave com que operamos neste trabalho o de disciplinarizao, tendo em conta o seu potencial explicativo para entender o processo que nos ir conduzir integrao dos Estudos Literrios Africanos no sistema disciplinar actual. Por disciplinarizao entendemos o processo de definio que consiste na demarcao de uma determinada disciplina, por fora de dinmicas endgenas e exgenas, durante o qual se transita de uma fase pr-disciplinar para outra disciplinar, admitindo-se a existncia de uma compatibilidade entre os fundamentos epistemolgicos e metodolgicos da produo e transmisso de conhecimentos e, por outro lado, a consagrao da institucionalidade da disciplina como objecto de estudo. A profissionalizao disciplinar ser uma consequncia desse processo e da formao de comunidades de agentes epistmicos que, conhecendo profundamente a histria e os universos de referncia da disciplina, sejam capazes de aplicar as metodologias mais adequadas no domnio da investigao e do ensino. Para compreender os fundamentos epistemolgicos dos Estudos Literrios Africanos, importa refletir sobre o momento a partir do qual se constituem como campo disciplinar na histria da produo do conhecimento sobre o continente africano. Por outro lado, com o presente trabalho pretende-se avaliar o estatuto disciplinar da Literatura Angolana, num exerccio que procura justificar as determinaes da epistemologia disciplinar, operacionalizando os sentidos em que se pode analisar o conceito de disciplina. Deste modo, a atribuio do referido estatuto pressupe o domnio de um instrumental terico que implica a descrio dos tipos de conhecimento veiculados atravs dos processos de transmisso que caracterizam as disciplinas escolares e as disciplinas acadmicas.