528 resultados para Interacionismo linguístico


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El presente trabajo tiene como objetivo hacer una representación de los “errores” producidos por los aprendices de español del Curso de Letras (Habilitación en Español de la Universidad Federal de Uberlândia. Para este fin, fue compilado un corpus lingüístico a partir de las producciones orales y escritos de los alumnos del segundo, cuarto, sexto y octavo semestre. Los principales temas y autores que dieron sustento teórico a nuestro estudio, en cuanto a los análisis descriptivos fueron: Interlengua (CORDER, 1967; SELINKER, 1972; BARALO, 1999, 2004; DURAO, 2007), Lingüística Contrastiva (SÖHRMAN, 2007), Modelo para Análisis de Errores (DURAO, 2004; ANDRADE, 2011; SANTOS GARGALLO, 2004), entre los principales. Cabe destacar que adoptamos una perspectiva de análisis de base empírica, apoyados en los subsidios que propicia la Lingüística de Corpus (BERBER SARDINHA, 2004). Otro componente importante en esta tesis fue la metodología. Se detalla paso a paso desde el levantamiento y lectura del referencial teórico, hasta la finalización del proceso de escritura del trabajo. Presentándose de esta manera como un futuro referencial para investigaciones que se basan en la utilización de LC como abordaje metodológica, y en el análisis de errores de aprendices. Los análisis desarrollados en el transcurso de este trabajo, comprendieron primeramente el dimensionamiento de los corpora utilizados, seguido de listas de las palabras más recurrentes, análisis cuantitativos y cualitativos, los cuales constituyeron un mapeo de los “errores”, otorgando de esta manera, un valor potencial al tratarse de un estudio que podrá ser utilizado como referente para una eventual elaboración de material didáctico, pensado especialmente para las clases de español que ofrece el Curso de Letras/Habilitación en Español de la Universidad Federal de Uberlândia.

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Deaf teachers presence at superior education triggers a series of reactions due to cultural differences. They feel the discomfort. The cultural difference defies the established power relations. From that emerge the trading spaces with their constant shocks about problems that affect the deaf teacher participation. The thesis goes through practice, resistance, resilience and political thinking of the deaf teacher at the Superior Education. Authors like: Foucault (2004), Hall (2009), Bhabha (1998), Touraine (2009) and Veiga-Netto (2010) underlie the concept of power relations that permeate this study. Perlin (2003); Ladd (2002) subsidize with the cultural focus. The investigation came from the question: How deaf teachers make their political stands in power relations established to the construction of their narratives at Superior Education? It had the goal of identify and chart the deaf teachers narratives at Superior Education. Leaving from the interview-narrative qualitative approach it was constituted a corpus with the collected narratives. These narratives were identified in order to achieve a thematic map express in the last chapter where the constant facts of the trading spaces of Superior Education shocks unfolds. The results point to an infinity of debates. The deaf teachers do not only present initial conditions of distress, doubt and difficulty at Superior Education, but also the disposition to discuss more the everyday power chains, waged by trading spaces. The identification of the narratives was vitally important to confirm the value of cultural and linguistic recognition as strategy for new politics to the structural power relations at the university context.

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This research investigated the nasality of vowels in the spontaneous speech of inhabitants of the quilombola communities of Brejo dos Crioulos and Poções (MG). As a theoretical framework, we based on the assumptions of Phonetics and Phonology, in renowned scholars on the investigation of nasality (CAGLIARI, 1977; CÂMARA JR., 1984, 2013; BISOL, 2013; ABAURRE; PAGOTTO, 1996; SILVA, 2015), with subsidies of the Corpus Linguistics. Its general goal was to investigate the occurrence of nasality, in the dialect of these quilombola communities, and their linguistic behavior, considering the linguistic factors that can interfere in the phenomenon. Specifically it was aimed to a) detect the occurrence of nasalized vowels with the help of the resources that the Corpus Linguistics provides (Praat and WorldSmith Tolls); b) discriminate the different types of occurring contexts of nasalized vowels; c) make quantitative and qualitative analyzes of the nasalized vowels in the study corpus; d) describe and analyze the behavior of nasalized vowels and; e) contrast the values of F1 and F2 of the oral and nasalized vowels. It was hypothesized that the nasality happens because it is conditioned by the nasal segment following the nasalized vowel - phonological process of “assimilation” - its position as the primary stress and grammatical category. It was believed that the quilombolas communities of Brejo dos Crioulos and Poções produce nasalized vowels in their speech and this linguistic phenomenon is favored by the adjacent presence of consonants or nasal vowels. Furthermore, it was hypothesized that the values of F1 and F2 of oral and nasalized vowels in these communities are distinct. The following research questions were elaborated: (i) is the presence of nasalized vowels in the speech of these quilombola communities conditioned to the presence of a nasal sound segment? (ii) does the nasal sound segment following the nasalized vowel favor the occurrence of the nasality phenomenon? is there a difference between the values of F1 and F2 of the oral and nasalized vowels in both quilombola communities considered? To compose our corpus, 24 interviews recordings were used (12 female speakers and 12 male speakers), a total of 24 participants. It was found that the following nasal sound segment tends to condition the nasalized vowel. In general, it assimilates the lowering of the soft palate of nasal consonant segment immediately following, but there are cases of nasal vowel segment - regressive assimilation; the stressed syllable tends to favor the nasality, but it occurs in pretonic and postonic position as well; F1 and F2 values of oral and nasalized vowels in the quilombola communities of Poções and Brejo dos Crioulos are distinct: the group of Brejo dos Crioulos tends to produce the F1 of oral and nasalized vowels more lowered than the group of Poções and the F2, in a more anterior position. The nasality tends to occur in verbs and nouns, although it is not specific to a grammatical category. This research found cases of spurious nasalization, confirming previous studies. In turn, it revealed cases of lexical items with favorable context for nasalization, but with its non-occurrence. This last case, considered as the lowering of the uniform soft palate in PB, presented pronounced vowels without the soft palate lowering. That is, it was detected variation in the phenomenon of nasalization in PB. With this work, it was promoted the discussion about nasality, in order to contribute to the linguistic studies about the functioning of Brazilian Portuguese in this geographical context.

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Hoje em dia a realidade das nossas escolas com crianças surdas é que estas se situam na generalidade aquém dos alunos ouvintes, cujas competências académicas são na grande maioria acima da dos alunos surdos. Neste trabalho vamos tentar perceber se esse facto está relacionado com o acesso tardio à Língua Gestual ou se se relaciona com a forma não natural como é ensinada esta língua. Outra das razões desta diferença nos resultados destas crianças resulta da dificuldade das famílias comunicarem com as suas crianças surdas e destas comunicarem com os seus pares ouvintes e com adultos no contexto escolar, por não poderem partilhar de um mesmo código linguístico. Esta preocupação resultou neste trabalho, com o tema “A Língua Gestual como primeira língua da criança surda” considerando que a idade com que estas crianças iniciam a aprendizagem da Língua Gestual (doravante LG) é muito importante e está relacionada com o seu processo comunicativo e, com as aprendizagens decorrente no meio escolar. Assim, a finalidade deste estudo é a análise da comunicação das crianças surdas, e em como é essencial o ensino primordial da língua gestual e que esta seja aprendida o mais precocemente possível. É também de realçar e destacar dos demais intervenientes na educação da criança a importância do envolvimento dos pais e dos familiares mais próximos nos processos de aprendizagem da língua gestual. No presente trabalho, procedemos a um estudo com observações diretas e participantes a um sujeito surdo no seu contexto escolar e familiar analisando, assim, a comunicação deste para com a família e vice-versa. Examinando ainda a reação deste com os seus pares ouvintes aquando a aprendizagem destes da LG e dos docentes envolvidos no processo. Foram ainda construídos dois inquéritos, para completar o estudo e serem comparadas realidades, dado que as observações diretas foram realizadas a um só sujeito. De forma a poder também analisar e caracterizar a comunicação dos adultos que trabalham com estas crianças e, descrevendo também, como os adultos surdos se sentem / sentiam na comunicação enquanto crianças surdas com adultos e familiares ouvintes. Os dois inquéritos foram preenchidos um por professores ou técnicos que trabalhem com crianças surdas e outro para por adolescentes e adultos surdos. Os resultados obtidos apontam para um acesso tardio à LG que será a primeira língua dos sujeitos surdos e, a uma comunicação disfuncional entre adultos no âmbito escolar e as crianças surdas. Este défice comunicacional é também comprovado entre familiares diretos dos sujeitos surdos, ficando a criança com um atraso comunicacional, nas aprendizagens e na socialização. Desta forma, defendemos, na educação das crianças surdas, a importância da precocidade na identificação da surdez e na implementação da aprendizagem da LG o mais cedo possível.

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This book didactically addresses relevant issues for researchers in the linguistic field as well as professors, journalists and whoever else is interested in understating the so called “paranaense dialect”. It is relevant to clarify, however, that there is not one single dialect from Parana as the state has three distinctive dialectal areas. That means the traditional speech from the state corresponds to its historical settlement. The first area dates back to the XVIII century in the center-south-coast direction; the second area dates from the 1920´s and 1930´s matching the arrival of immigrants from Rio Grande do Sul and Santa Catarina in the search for new territories, clearing forestry regions from the Southwest and Western regions in Parana, turning them into harvesting areas. The third linguistic area corresponds to the North and Northwest of Parana, which were colonized in the 1940´s and 1950´s by immigrants from Minas Gerais and São Paulo who came to grow coffee plants in its rich red land. Such dialectal diversity constitutes only a small fraction of what is understood as the Brazilian Portuguese. So, having it described means to collaborate to map the great linguistic mosaic that characterizes the whole Brazilian territory. We then seek to offer readers a small sample of the analyses carried out by researchers concerning the different performances of the Portuguese spoken in Parana (Banco VARSUL, ALERS, Atlas Linguístico do Paraná, Banco VARLINFE). We expect these findings encourage new approaches and Linguistic studies from other regions of the state.

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Pretendeu-se com este projecto de investigação estudar a interação didática co-construída por alunos do ensino superior em moldes de aprendizagem colaborativa na aula de Inglês língua estrangeira, com enfoque na dimensão sócio-afetiva da aprendizagem. Na base do quadro teórico encontra-se o pressuposto de que o conhecimento é algo dinâmico e construído colaborativamente, e que é na interação didática que emergem os comportamentos verbais reveladores do Saber―Ser/Estar/Aprender dos sujeitos, nomeadamente através da coconstrução e negociação de sentidos. Subjacente portanto ao estudo está a convicção de que “o trabalho crítico sobre a interação permite entender os modos relacionais entre os sujeitos pedagógicos, as relações interpessoais que se estabelecem e articular o desenvolvimento linguístico-comunicativo com o desenvolvimento pessoal e social dos alunos” (Araújo e Sá & Andrade, 2002, p. 82). Esta investigação centra-se exclusivamente nos aprendentes, na sequência de indicações provenientes da revisão de literatura, as quais apontam para uma lacuna nas investigações efetuadas até à data, referente ao número insuficiente de estudos dedicado à interação didática interpares, já que a grande maioria dos estudos se dirige para a relação professor-aluno (cf. Baker & Clark, 2010; Hellermann, 2008; O'Donnell & King, 2014). Por outro lado, o estado da arte relativo às investigações focalizadas na interacção entre aprendentes permite concluir que a melhor forma de exponenciar esta interação será através da aprendizagem colaborativa (cf. Johnson, Johnson, & Stanne, 2000; Slavin, 2014; Smith, Sheppard, Johnson, & Johnson, 2005). Circunscrevemos o nosso estudo à dimensão sócio-afetiva das estratégias de aprendizagem que ocorrem nessas interações, já que a revisão da literatura fez evidenciar a correlação positiva da aprendizagem colaborativa com as dimensões social e afetiva da interação (cf. Byun et al., 2012): por um lado, a dinâmica de grupo numa aula de língua estrangeira contribui grandemente para uma perceção afetiva favorável do processo de aprendizagem, incrementando igualmente a quantidade e a qualidade da interação (cf. Felder & Brent, 2007); por outro lado, a existência, na aprendizagem colaborativa, dos fenómenos de correção dos pares e de negociação de sentidos estimula a emergência da dimensão sócio-afetiva da aprendizagem de uma língua estrangeira (cf. Campbell & Kryszewska,1992; Hadfield, 1992; Macaro, 2005). É neste enquadramento teórico que se situam as nossas questões e objetivos de investigação. Em primeiro lugar procurámos saber como é que um grupo de aprendentes de Inglês língua estrangeira do ensino superior perceciona as estratégias de aprendizagem sócio-afetivas que utiliza em contexto de sala de aula, no âmbito da aprendizagem colaborativa e nãocolaborativa. Procurámos igualmente indagar quais as estratégias de aprendizagem sócio-afetivas passíveis de serem identificadas neste grupo de aprendentes, em situação de interação didática, em contexto de aprendizagem colaborativa. Finalmente, questionámo-nos sobre a relação entre a perceção que estes alunos possuem das estratégias de aprendizagem sócio-afetivas que empregam nas aulas de Inglês língua estrangeira e as estratégias sócio-afetivas identificadas em situação de interação didática, em contexto de aprendizagem colaborativa. No que respeita à componente empírica do nosso projecto, norteámo-nos pelo paradigma qualitativo, no contexto do qual efetuámos um estudo de caso, a partir de uma abordagem tendencialmente etnográfica, por tal nos parecer mais consentâneo, quer com a nossa problemática, quer com a natureza complexa dos processos interativos em sala de aula. A metodologia quantitativa está igualmente presente, pretendendo-se que tenha adicionado mais dimensionalidade à investigação, contribuindo para a triangulação dos resultados. A investigação, que se desenvolveu ao longo de 18 semanas, teve a sala de aula como local privilegiado para obter grande parte da informação. Os participantes do estudo de caso foram 24 alunos do primeiro ano de uma turma de Inglês Língua Estrangeira de um Instituto Politécnico, sendo a investigadora a docente da disciplina. A informação proveio primordialmente de um corpus de interações didáticas colaborativas audiogravadas e posteriormente transcritas, constituído por 8 sessões com uma duração aproximada de uma hora, e das respostas a um inquérito por questionário − construído a partir da taxonomia de Oxford (1990) − relativo à dimensão sócio-afetiva das estratégias de aprendizagem do Inglês língua estrangeira. O corpus gravado e transcrito foi analisado através da categorização por indicadores, com o objetivo de se detetarem as marcas sócio-afetivas das estratégias de aprendizagem mobilizadas pelos alunos. As respostas ao questionário foram tratadas quantitativamente numa primeira fase, e os resultados foram posteriormente triangulados com os provenientes da análise do corpus de interações. Este estudo permitiu: i) elencar as estratégias de aprendizagem que os aprendentes referem utilizar em situação de aprendizagem colaborativa e não colaborativa, ii) detetar quais destas estratégias são efetivamente utilizadas na aprendizagem colaborativa, iii) e concluir que existe, na maioria dos casos, um desfasamento entre o autoconceito do aluno relativamente ao seu perfil de aprendente de línguas estrangeiras, mais concretamente às dimensões afetiva e social das estratégias de aprendizagem que mobiliza, e a forma como este aprendente recorre a estas mesma estratégias na sala de aula. Concluímos igualmente que, em termos globais, existem diferenças, por vezes significativas, entre as representações que os sujeitos possuem da aprendizagem colaborativa e aquelas que detêm acerca da aprendizagem não colaborativa.

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Dissertação apresentada à Escola Superior de Educação Paula Frassinetti para obtenção do grau de Mestre em Ciências da Educação Especialização em Educação Especial

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Objetivo: Compreender o conhecimento e o uso da voz por mulheres que cantam em coral e as repercussões para a promoção da saúde. Métodos: Realizou-se estudo qualitativo, de dezembro de 2011 a fevereiro de 2012, com 13 mulheres de 23 a 66 anos, membros de um coral de uma universidade, em Fortaleza, Ceará, Brasil. Coletaram-se os dados através de entrevista semiestruturada. Aplicou-se a análise temática para organizar os resultados em categorias, analisando-as à luz do interacionismo simbólico. Resultados: Identificaram-se dois núcleos de sentido: conhecimento sobre voz e uso da voz. As coralistas definiram a voz como meio de comunicação, identidade pessoal e forma para expressar emoções. Elas não demonstraram conhecimento consistente sobre os aspectos anatômicos e fisiológicos da voz, mas as definições apresentadas mostram que elas entendem que a voz permeia espaços pessoais, sociais e profissionais. A voz profissional e o envelhecimento destacaram-se no contexto do uso vocal. As participantes reconhecem que o conhecimento e o uso da voz podem ser aprimorados pelas atividades no coral, o que remete à promoção da saúde. Conclusão: As coralistas apresentam conhecimento limitado sobre a saúde vocal, porém, compreendem os efeitos benéficos do coral sobre sua saúde, ampliando a compreensão sobre a voz; isso estimula a adoção de hábitos saudáveis e de medidas preventivas, o que favorece o uso vocal.

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As orientações programáticas de Português para o Ensino Básico têm sublinhado a importância do trabalho explícito sobre a oralidade e, consequentemente, sobre a sua avaliação, indo ao encontro do destaque que é dado à capacidade do bom uso da palavra na sociedade atual. Por sua vez, os manuais escolares, ao fazerem a transposição das orientações programáticas, acabam também por poder influenciar a prática pedagógica. A oralidade é, muitas vezes, entendida exclusivamente como realização informal, fruto de uma atividade inteiramente espontânea, automática e inconsciente, em vez de ser entendida como o resultado de um esforço de planificação deliberado, estruturado e consciente. Apesar de a aquisição da oralidade decorrer da capacidade biológica para a linguagem, a consciência das propriedades deste sistema não existe da mesma forma no falante, exigindo o seu ensino explícito. Espera-se, assim, que, na Escola, seja estabelecida uma relação com a língua, norteada pelo rigor em todos os momentos do processo de ensino e de aprendizagem, contribuindo decisivamente para aumentar o capital linguístico dos alunos. Os manuais escolares são objetos complexos que desempenham funções muito diversas, estando constantemente sob apertado escrutínio. Agregam um vasto conjunto de materiais, em vários suportes, que são também usados pelos professores como guias para a estruturação da aula. Partindo deste enquadramento, pretende-se, com este trabalho, apresentar uma reflexão sobre a abordagem à oralidade nos manuais escolares de Português do Ensino Básico, tendo como base um relatório sobre as repercussões das “Metas Curriculares de Português” na sua organização, complementado com as conclusões de outro estudo centrado nesta problemática. Os resultados deste trabalho mostram que as alterações programáticas não conduzem a mudanças significativas nos manuais quanto à abordagem da oralidade, nomeadamente no que diz respeito à dimensão processual da mesma. Por outro lado, verifica-se que o trabalho proposto no âmbito da leitura e da escrita prevalece sobre as atividades ao nível da oralidade.

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Os militares portugueses enviados para as trincheiras da Grande Guerra, pedaços vivos do Portugal rural do princípio do século XX, eram na sua maioria homens analfabetos ou com escassa instrução. A actuação militar em território estrangeiro e inserida num contexto que obrigava à comunicação com tropas de outros países, propiciava o estabelecimento de pontes comunicativas que passavam invariavelmente pela transposição linguística. Todavia, a forma improvisada, inventiva e/ou criativa como os portugueses se expressavam ante soldados e civis franceses, ainda que errónea e por vezes confusa à luz da gramática oficial, não constituiu por si só um obstáculo ao entendimento e à compreensão.

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A primeira coisa em que se pensa quando se se debruça sobre um texto, à partida, classificado como humorístico, é qual o seu objectivo, quer dizer, qual é o dispositivo que faz espoletar no leitor aquele mecanismo pelo qual se desencadeia o riso? É um dispositivo aplicado de propósito? Não só, esse dispositivo que espoleta o humor é linguisticamente unidirecional, ou seja, visa apenas uma língua – aquela em que o texto foi escrito – ou permite uma abertura para outros contextos linguístico-culturais?

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O presente relatório foi realizado no âmbito da Unidade Curricular de Prática de Ensino Supervisionada (PES), integrada no curso de Mestrado em Educação Pré-escolar (EPE) e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico (1.º CEB) e desenvolvida em contexto de Educação Pré-escolar, numa Instituição Particular de Solidariedade Social, com crianças de 3 anos de idade e em contexto do 1.º Ciclo do Ensino Básico, numa escola da rede pública com um grupo/turma de crianças de 5 e 6 anos de idade. A prática foi desenvolvida nos dois contextos, e os dados foram retirados no decorrer das intervenções realizadas através da observação direta e participante, sendo que para a recolha de dados recorremos a notas de campo, registos fotográficos e de áudio e, ainda, às produções das crianças, com a intencionalidade de nos servirem como documentos de análise. Ao longo do processo fomos também realizando registos numa grelha de observação, adaptada de Viana e Ribeiro (2014), para podermos compreender a evolução das crianças no desenvolvimento das suas competências (meta)linguísticas. Partimos da questão-problema: Que estratégias de aprendizagem se podem desenvolver em contexto de Educação Pré-escolar e de 1.º Ciclo Ensino Básico, no sentido de desenvolver competências (meta)linguísticas? Considerando esta interrogação estabelecemos como objetivo: (i) Promover o desenvolvimento linguístico e metalinguístico das crianças num contexto geral de comunicação (oralidade, escrita e leitura). O estudo ajusta-se a uma abordagem qualitativa. Para que fosse possível recolhermos a informação para a presente investigação foi necessário selecionarmos um conjunto de técnicas e de instrumentos de recolha de dados. Durante as atividades que desenvolvemos proporcionamos um ambiente positivo, facilitador da exploração de situações diversificadas de escrita e leitura e propiciamos, também, oportunidades para que cada criança fosse ouvida, respeitada e integrada. Em termos de resultados pensamos poder concluir que nos dois contextos atendemos aos interesses e motivações das crianças, de modo a promover estratégias de aprendizagens de forma a desenvolver competências (meta)linguísticas, como se comprova pela análise dos dados obtidos através das grelhas de observação, bem como nas experiências de ensino e aprendizagem que integramos neste documento e que também dão conta do processo vivenciado ao longo da Prática de Ensino Supervisionada.

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Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Linguística, Português e Línguas Clássicas, Programa de Pós-Graduação em Linguística, 2015.

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Com a presente dissertação pretendemos demonstrar que a abordagem da negação, enquanto processo linguístico, deverá contemplar a amplitude das suas realizações sintáticas, morfológicas, lexicais e enunciativas. Pela sua preponderância na interação discursiva, consideramos fundamental sistematizar os mecanismos através dos quais este sistema se realiza na norma do português europeu e demonstrar a sua ocorrência num corpus amplo, autêntico e facilmente reconhecido pela maioria dos falantes do português. Entendendo os provérbios portugueses como documentos de elevado interesse cultural e linguístico, examinamos os diversos processos que, num conjunto selecionado de textos, permitem marcar os valores negativos. Neste estudo, é possível observar que as construções que compõem os textos proverbiais portugueses possuem um enorme potencial enunciativo que se manifesta, sobretudo, ao nível da interpretação, da inferência e da argumentação. Seguidamente, com o intuito de ajudar a promover as competências comunicativas dos alunos, perspetivamos uma abordagem destas temáticas ao longo da escolaridade obrigatória, assente nas orientações que emanam do Programa e das Metas Curriculares de Português, atualmente, em vigor. Os exercícios propostos e aplicados são meramente ilustrativos, todavia as conclusões decorrentes podem ser um indicador válido para futuras atuações.