A língua do «pas compris»
Data(s) |
30/06/2016
30/06/2016
2015
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Resumo |
Os militares portugueses enviados para as trincheiras da Grande Guerra, pedaços vivos do Portugal rural do princípio do século XX, eram na sua maioria homens analfabetos ou com escassa instrução. A actuação militar em território estrangeiro e inserida num contexto que obrigava à comunicação com tropas de outros países, propiciava o estabelecimento de pontes comunicativas que passavam invariavelmente pela transposição linguística. Todavia, a forma improvisada, inventiva e/ou criativa como os portugueses se expressavam ante soldados e civis franceses, ainda que errónea e por vezes confusa à luz da gramática oficial, não constituiu por si só um obstáculo ao entendimento e à compreensão. The Portuguese army soldiers sent to the World War I trenches, pieces of the rural Portugal of the beginning of the 20th century, were mostly illiterate or uneducated men. The military action in foreign territories, in a context that led to the communication with troops of other nationalities, provided the creation of communicative bridges which were made invariably through the linguistic transposition. However, the improvised, inventive and/or creative way the Portuguese expressed themselves to the military or civil French people, despite being erroneous and sometimes grammatically confusing, did not reveal itself as an obstacle to the understanding and comprehension. |
Identificador |
2182-6439 |
Idioma(s) |
por |
Publicador |
Instituto Politécnico do Porto. Instituto Superior de Contabilidade e Administração do Porto |
Direitos |
openAccess |
Palavras-Chave | #Corpo expedicionário português #Tradução #Primeira Guerra Mundial #Portugal #Interpretação #História #Linguística #Interculturalidade #Portugal #Translation #First world war #Interpreting #History #Linguistics #Portuguese expeditionary corps #Interculturality |
Tipo |
article |