1000 resultados para Ensino básico do 2º ciclo


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Relatrio de Estgio apresentado Escola Superior do Instituto Politcnico de Castelo Branco para cumprimento dos requisitos necessrios obteno do grau de Mestre em Educao Pr-Escolar e Ensino do 1 Ciclo do Ensino Básico.

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Se um facto que a sala de aula um espao socialmente institudo e um espao historicamente conquistado e construdo, tambm um facto que um espao social em que o acesso a ele no se encontra plenamente garantido. O objetivo deste trabalho sustenta-se na questo como pensam os futuros professores a organizao do espao nas salas de aula do 1. Ciclo do Ensino Básico? e pretende perceber em que medida a organizao do espao pode contribuir para a construo de competncias, e para a implementao de uma aprendizagem criativa e transformadora, sendo que o entendemos como uma mensagem curricular que espelha e retrata o modelo educativo presente na sala de aula. Os resultados apresentados dimanam da anlise efetuada aos dados recolhidos atravs de inqurito por questionrio com questes abertas e fechadas a um grupo de alunos da formao inicial de professores.

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O presente relatrio foi realizado no mbito da unidade curricular de Prtica de Ensino Supervisionada, inserida no plano de estudos do curso de Mestrado em Educao Pr- Escolar e Ensino do 1. Ciclo do Ensino Básico, da Escola Superior de Educao do Instituto Politcnico de Bragana. A interveno em contexto de Educao Pr- Escolar teve a durao de 180 horas, das quais 24 horas foram em contexto Creche. A interveno em contexto de 1. Ciclo do Ensino Básico teve, igualmente, a durao de 180 horas. Na Educao Pr- Escolar, trabalhamos com um grupo de 19 crianas, de 3 e 4 anos de idade, e no 1. Ciclo do Ensino Básico, com um grupo de 23 crianas que integravam o 3. ano de escolaridade, com 9 anos de idade. Ambos os contextos pertenciam rede pblica. Para proporcionar um conhecimento mais alargado das instituies e da realidade de cada contexto e grupo de crianas, foi elaborada a caracterizao dos dois contextos. Ao longo da prtica procurmos desenvolver atividades que respondessem s necessidades e interesses das crianas, de forma a criar momentos de participao ativa, de partilha de saberes e de cooperao no mbito das Orientaes Curriculares para a Educao Pr-escolar, das Metas Curriculares e do Programa do 1. Ciclo do Ensino Básico. Tendo em conta que o tema autonomia se revelou uma preocupao no decorrer da nossa Prtica de Ensino Supervisionada, surgiu uma questo que nos fez refletir: Como que o professor estagirio perceciona a construo da autonomia da criana, em contexto educativo? Tentando dar resposta a esta questo definimos trs objetivos que orientaram o nosso percurso investigativo: (i) perceber de que forma que a rotina diria influncia na autonomia (ii) perceber a importncia da organizao do espao no desenvolvimento da autonomia das crianas nos contextos do Educao Pr-Escolar e do 1. Ciclo do Ensino Básico. e (iii) perceber como as experincias de ensino/aprendizagem ajudam na construo da autonomia; Como instrumentos de recolha de dados recorremos observao participante, registo de notas de campo e de fotografias (sempre que possvel). A metodologia utilizada foi a investigao qualitativa de natureza interpretativa. Este tipo de investigao apresenta os resultados atravs de narrativas com descries contextuais e citaes dos participantes, e que desta forma transmitem as aes e reaes que os mesmos tiveram ao longo da prtica em ambos os contextos. Os resultados recolhidos nesta investigao, referem que o estagirio perceciona a construo da autonomia da criana como um percurso longo, gratificante e com evolues mais significativas na Educao Pr-Escolar.

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O presente relatrio foi realizado no mbito da unidade curricular da Prtica de Ensino Supervisionada (PES), inserida no plano de estudos do curso de Mestrado em Educao Pr-Escolar e Ensino do 1. Ciclo do Ensino Básico, da Escola Superior de Educao de Bragana, do Instituto Politcnico de Bragana. Com este relatrio, pretendemos apresentar as experincias de ensino aprendizagem que consideramos relevantes e representativas do trabalho desenvolvido com as crianas ao longo da nossa PES em ambos os contextos educativos. Estas reportam-se descrio, reflexo e investigao acerca da ao educativa. A prtica pedaggica foi desenvolvida na Educao Pr-Escolar (EPE), com um grupo de 25 crianas, com idades de 3 e 4 anos e, no 1. Ciclo do Ensino Básico (1. CEB), com um grupo de 10 crianas pertencentes ao 1. ano de escolaridade. O contexto na Educao Pr-Escolar caraterizava-se por ser uma Instituio Particular de Solidariedade Social (IPSS) e o contexto de 1. Ciclo do Ensino Básico pertencia rede pblica. No decorrer da ao educativa, tivemos em conta a articulao curricular, onde mantivemos sempre presente as necessidades das crianas, os seus interesses e ritmos de aprendizagem. Para tal, apoiamo-nos nos documentos oficiais e orientadores da prtica pedaggica, sendo estes as Orientaes Curriculares para a Educao Pr-Escolar e o Programa Nacional do 1. ano do 1. Ciclo do Ensino Básico, indo ao encontro da questo problema: De que forma os diferentes suportes (papel/digital) motivam as crianas no seu processo de leitura em contexto jardim de infncia e no 1. Ciclo do Ensino Básico? Para dar resposta delineamos os seguintes objetivos: (i) Perceber se o tipo de suporte em que as crianas efetuam as suas leituras influencia a sua motivao; (ii) Perceber se a leitura em suporte digital contribui para o desenvolvimento do gosto pela leitura; (iii) Verificar se a leitura em suporte papel permite uma maior motivao na criana em relao ao suporte digital. Os dados foram recolhidos no decorrer das intervenes, atravs da observao, com recurso s notas de campo, ao registo fotogrfico e ao questionrio. A apresentao das experincias de ensino/aprendizagem presentes neste relatrio traduzem-se num processo descritivo, interpretativo e reflexivo, enquadrado numa abordagem qualitativa. de salientar que ao longo da nossa prtica educativa adotamos uma atitude reflexiva e crtica face ao nosso trabalho, tornando-nos observadores ativos neste processo, assumindo ao mesmo tempo, o papel de investigadoras.

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O trabalho que aqui apresentamos incide sobre a Prtica de Ensino Supervisionada [PES], integrada no plano de estudos do Mestrado em Educao Pr-Escolar e Ensino do 1. Ciclo do Ensino Básico, da Escola Superior de Educao do Instituto Politcnico de Bragana. Temos como finalidade refletir sobre a ao desenvolvida ao longo dos estgios profissionalizantes que se realizaram em contexto de Educao Pr-Escolar [EPE], num grupo vertical com 25 crianas de 3, 4 e 5 anos de idade e, em contexto de 1. Ciclo do Ensino Básico [1. CEB], numa turma de 1. ano de escolaridade, com 20 crianas de 6 e 7 anos de idade. No decorrer da nossa ao educativa tivemos em considerao o desenvolvimento integral da criana e promovemos uma pedagogia de participao que valorizava a criana e a sua ao, atravs de uma linha pedaggica integradora, em que articulamos os saberes das diversas reas de contedo e disciplinares. Ao integrarmos os jogos na ao pedaggica, conseguimos relacion-los com a problemtica da nossa pesquisa e responder questo norteadora deste trabalho: Quais as implicaes dos jogos no processo de ensino-aprendizagem e nas relaes das crianas na Educao Pr-Escolar e do 1. Ciclo do Ensino Básico? O estudo enquadra-se, essencialmente, numa abordagem qualitativa onde utilizamos como principais tcnicas e instrumentos de recolha de dados a observao participante e naturalista, grelhas de observao, notas de campo, registo fotogrfico e udio e, entrevista educadora e professora cooperantes. Em termos de resultados pensamos poder concluir que em ambos os contextos, o jogo foi uma boa estratgia de ensino-aprendizagem, visto que houve grande entusiasmo, envolvimento e interesse por parte das crianas, incentivando-as na aprendizagem dos diferentes contedos. Podemos ainda aferir que o jogo favoreceu positivamente as interaes e relaes das crianas.

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O presente relatrio foi realizado no mbito da unidade curricular de Prtica de Ensino Supervisionada (PES), integrada no plano de estudos do Mestrado Pr-Escolar e Ensino do 1. Ciclo do Ensino Básico, descreve e analisa experincias de ensino/aprendizagem realizadas em contexto Pr-Escolar e de 1. Ciclo do Ensino Básico. Foi nossa inteno promover experincias enriquecedoras que nos permitissem analisar o processo de transio entre estes dois contextos. Procuramos envolver as crianas em novas realidades potenciadoras de mltiplas interaes sociais, integradas no contexto escolar, com o objetivo de potenciar as relaes educativas entre os diferentes nveis de ensino. Dado que o nosso foco investigativo se centrava na transio entre os dois nveis educativos procuramos delinear uma questo que orientasse o nosso estudo: Que estratgias se podem desenvolver em contexto de Educao Pr-Escolar e 1. Ciclo do Ensino Básico que promovam a articulao, numa perspetiva de continuidade educativa, entre estes dois contextos?. Para dar resposta a esta questo delineamos os seguintes objetivos: desenvolver estratgias integradoras que promovessem a adaptao das crianas a cada etapa formativa, perceber se as estratgias utlizadas foram as adequadas e que reflexos tiveram na transio educativa e perceber se as aprendizagens adquiridas facilitaram a articulao entre os dois nveis educativos, valorizando o desenvolvimento de competncias neste domnio. Para orientar metodologicamente a investigao recorremos a uma metodologia qualitativa, cujos dados foram recolhidos atravs da observao participante, das notas de campo e dos registos fotogrficos, respeitando o sigilo inerente prtica de investigao e solicitando autorizao prvia para a sua implementao, as dois grupos de crianas, um do Pr-escolar, com idades de 5 e 6 anos e outro do 1. Ciclo do Ensino Básico com 6 ano de idade. Da anlise dos dados, evidencia-se a facilidade de adaptao das crianas, da Educao Pr-escolar para o 1. CEB, demonstrando saber que as duas realidades so diferentes. Referem-se aos contextos como apresentando caratersticas distintas e onde se realizam atividades diferentes, diversificadas. Reala-se, ainda, que o relacionamento interpessoal entre e intra grupo que foi de extrema importncia para facilitar a transio, tendo-se verificado unio, companheirismo, colaborao e apoio constantes dentro do grupo.

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O presente relatrio pretende dar a conhecer parte do trabalho desenvolvido no mbito de Unidade Curricular de Prtica de Ensino Supervisionada (PES), integrada no Mestrado em Educao Pr-Escolar (EPE) e Ensino do 1. Ciclo do Ensino Básico (1. CEB) e visa aprofundar a reflexo acerca da ao educativa. No mbito da EPE, a ao desenvolveu-se numa Instituio Particular de Solidariedade Social com um grupo de 16 crianas, com idades de 3 e 4 anos. No mbito do 1. CEB, a ao educativa ocorreu numa instituio da rede pblica com uma turma de crianas do 1. ano de escolaridade, constituda por 19 crianas, com idades de 6 e 7 anos. A ao educativa nos dois contextos foi desenvolvida no sentido de responder aos interesses e necessidades das crianas, sendo que as atividades propostas visaram uma aprendizagem realizada atravs da pesquisa, reflexo e descoberta, proporcionando s mesmas momentos de aprendizagens significativas, ativas e socializadoras. Com o decurso da prtica, as atividades que desenvolvemos foram pensadas no sentido de darmos resposta a uma questo-problema: A criana e as expresses artsticas e fsico-motoras: que relao de aprendizagem com outros saberes? Considerando esta interpelao estabelecemos como objetivos: (i) Compreender o contributo das Expresses Artsticas e Fsico-Motoras no desenvolvimento social, emocional e cognitivo da criana e (ii) Utilizar as expresses artsticas como ferramenta de aprendizagem para a construo de conhecimentos noutras reas do saber. O estudo enquadra-se numa abordagem mista (qualitativa/quantitativa). Para que fosse possvel recolhermos a informao para a presente investigao, foi necessrio selecionarmos um conjunto de tcnicas e de instrumentos de recolha de dados. Para tal, recorremos observao, aos registos fotogrficos, s notas de campo e a um inqurito por questionrio aos educadores/professores cooperantes. Salientamos que durante a apresentao das experincias de ensino-aprendizagem pretendemos ter sempre em conta as diferentes reas de contedo/curriculares. Os dados decorrentes do quadro terico e da ao educativa desenvolvida permitem relevar a importncia das Expresses Artsticas e Fsico-Motoras como um processo de ensino-aprendizagem para ajudar as crianas a aprenderem e a desenvolverem-se, constituindo uma mais-valia ao nvel do enriquecimento das atividades e da concretizao dos objetivos e metas de aprendizagem previstos para estas etapas. Palavras-chave:

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O presente relatrio foi realizado no mbito da Unidade Curricular de Prtica de Ensino Supervisionada (PES), integrada no curso de Mestrado em Educao Pr-escolar (EPE) e Ensino do 1. Ciclo do Ensino Básico (1. CEB), da Escola Superior de Educao de Bragana, do Instituto Politcnico de Bragana. Com o presente relatrio pretendemos apresentar as experincias de ensino/aprendizagem que consideramos significativas e representativas do trabalho desenvolvido com as crianas ao longo da PES, em ambos os contextos educativos. A prtica de ensino supervisionada foi desenvolvida em contexto de EPE, num jardim de infncia da rede pblica com crianas de trs, quatro e cinco anos de idade e em contexto de 1. CEB, igualmente numa escola da rede pblica com um grupo de crianas de sete e oito anos de idade. Esta prtica foi desenvolvida tendo sempre em conta a articulao curricular, os interesses e necessidades das crianas e tambm os ritmos de aprendizagem de cada uma delas. Para tal, apoiamo-nos nos documentos oficiais e orientadores da prtica pedaggica. De entre os quais destacamos as Orientaes Curriculares para a Educao Pr-escolar (OCEPE), o Programa do 1. Ciclo do Ensino Básico, as Metas de Aprendizagem para a Educao Pr-escolar e as Metas Curriculares para o 1. Ciclo do Ensino Básico. No decorrer da prtica, as atividades que desenvolvemos foram pensadas no sentido de darmos resposta questo problema: Qual o contributo da conscincia fonolgica para o desenvolvimento da leitura e da escrita? Procurando dar resposta a esta questo estabelecemos como objetivos: (i) Identificar os nveis de conscincia fonolgica nos respetivos grupos; (ii) Perceber o contributo da conscincia fonolgica para o desenvolvimento da leitura e da escrita; (iii) Organizar atividades que permitam desenvolver a conscincia fonolgica. Para que fosse possvel recolhermos a informao para a nossa investigao foi necessrio selecionarmos um conjunto de tcnicas e de instrumentos de recolha de dados. Para tal, recorremos observao participante, aos registos fotogrficos, s tabelas e s produes das crianas. A apresentao das experincias de ensino/aprendizagem traduzem-se num processo descritivo, interpretativo e reflexivo, enquadrando-se numa abordagem qualitativa. importante salientar que ao longo da prtica educativa adotamos uma atitude reflexiva e crtica face ao trabalho desenvolvido. Os dados parecem apontar para uma relao entre o desenvolvimento da conscincia fonolgica e o aperfeioamento da leitura e da escrita.

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Tese de doutoramento, Lingustica (Lingustica para o Diagnstico e Interveno), Universidade de Lisboa, Faculdade de Letras, Faculdade de Medicina, 2016

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A presente tese de doutoramento tem por tema: Discursos e prticas curriculares: um estudo dos mtodos de ensino da leitura e da escrita no 1 ciclo do ensino básico. Estudo de caso mltiplo. A investigao analisa compreensivamente, e de forma focalizada, as dificuldades de aprendizagem da leitura do interesse do investigador enquanto professor de crianas com essas dificuldades e pretende explorar a possibilidade de melhorar a aprendizagem da leitura e da escrita atravs da adequao do mtodo de ensino. Selecionaram-se alunos de cinco escolas pblicas do concelho da Ribeira Brava, Regio Autnoma da Madeira, a frequentarem o 1. ano de escolaridade. O estudo incide sobre oito casos diferentes, mas com o fator comum de experimentarem insucesso na aprendizagem da leitura e escrita. A partir da avaliao compreensiva dos oito casos estudados, utilizando o mtodo de estudo de caso mltiplo, definiram-se os estilos individuais de aprendizagem para, a partir destes, adequar a metodologia de ensino da leitura e da escrita e observar os efeitos na aprendizagem. Os casos estudados tinham dificuldades de aprendizagem gerais e especficas. As dificuldades de aprendizagem gerais relacionavam-se com dificuldades de etiologia no especificada e as especficas eram do tipo dislexia, perturbao da ateno por hiperatividade, sndrome de Asperger, dificuldades no funcionamento intelectual e perturbao no desenvolvimento da linguagem. Apresentam-se as concees dos professores sobre currculo, sobre o processo de aprendizagem da leitura e da escrita e as correspondentes prticas de ensino. Os professores participantes foram selecionados de forma a constiturem um grupo heterogneo no que diz respeito sua idade, anos de experincia e instituio de formao inicial. A investigao recorre observao participante, consulta documental e a entrevistas. O investigador utiliza o dirio de bordo em complementaridade com a observao participante, no sentido de compreender o contexto e as significaes dos participantes. Os resultados mostram os efeitos positivos do mtodo de Joo de Deus na reeducao dos casos de dislexia, perturbao da linguagem e problemas no funcionamento intelectual. O mtodo das 28 palavras revelou-se adequado na reeducao da leitura nos casos de dfice de ateno, sndrome de Asperger e dificuldades de aprendizagem no especificadas.

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A sociedade globalizada da qual fazemos parte fomenta um consumo que vai para alm das verdadeiras necessidades humanas. Relacionado com este consumo est o aumento da explorao dos recursos naturais e a elevada produo de resduos que provocam grandes prejuzos ambientais. Neste contexto, a educao ambiental cria oportunidades para o desenvolvimento de competncias e capacidades de compreenso crtica do mundo. O uso indiscriminado da gua revela uma falta de conscincia ambiental expressa pela no considerao das consequncias que advm quanto quantidade e qualidade disponvel de gua no nosso planeta. Este um problema a nvel local e global para o qual importa sensibilizar, cabendo escola, enquanto estrutura de educao formal, a responsabilidade para disseminar o conhecimento e as boas prticas ambientais para o bem de toda a sociedade. Assim, dotar os jovens de conhecimentos sobre a gua revela-se essencial para a sobrevivncia da espcie humana e da biodiversidade, por ser um bem essencial para a manuteno da vida no planeta, pelo que este estudo centra-se na problemtica da poluio da gua. Pretendeu-se aferir quais as ideias dos alunos do 1. Ciclo do Ensino Básico (1. CEB) sobre a poluio da gua e verificar se existem algumas concees alternativas em relao a este tema. Os dados foram recolhidos atravs do recurso ao desenho por ser um meio eficaz para a criana transmitir o seu pensamento e conhecimento sobre um determinado assunto. Estes registos iconogrficos foram elaborados por duas turmas do 1. Ciclo do Ensino Básico, a frequentarem o 3. e 4. ano, com idades compreendidas entre os 7 e os 8 anos. Os registos iconogrficos foram obtidos atravs de 3 desenhos acompanhados de uma descrio para uma melhor interpretao das ideias ilustradas pelos alunos. Cada representao devia responder aos seguintes itens: a) a causa; b) as consequncias; e c) as medidas para minimizar o problema da poluio da gua. A anlise dos dados permitiu concluir que os alunos de ambas as turmas evidenciaram possuir alguns conhecimentos relacionados com o tema em estudo, na medida em que focaram diversas dimenses do problema, tais como a alterao da cor da gua, o derramamento de combustveis fsseis, a sade pblica e as necessrias mudanas de comportamento para uma melhor preservao do ambiente. Contudo, uma percentagem considervel de participantes apresentou ainda uma viso antropognica do problema, considerando que a poluio da gua tinha consequncias nefastas apenas para a sade do ser humano e para o seu bem-estar. Sabendo que a poluio ambiental de origem antropognica um dos desafios da atualidade e que este problema pode e deve ser enfrentado atravs de prticas educativas orientadas por princpios de educao ambiental, cabe ao professor contribuir para a formao de alunos, desde o ensino básico, mais conhecedores e capacitados para intervir de forma responsvel no ambiente que os rodeia. Assim podero contribuir para uma melhoria da qualidade de vida e do ambiente.

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Relatrio de estgio, apresentado para a obteno do grau de Mestre na rea de educao de infncia e ensino do 1 ciclo do ensino básico

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Relatrio de estgio apresentado para obteno do grau de Mestre na especialidade profissional de Educao pr-escolar e ensino do 1 ciclo do ensino básico

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Relatrio final apresentado para obteno do grau de Mestre em educao pr-escolar e 1 ciclo do ensino básico

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Relatrio de estgio apresentado para obteno do grau de Mestre em Educao pr-escolar e 1 ciclo do ensino básico