500 resultados para Treino pliométrico
Resumo:
Atualmente, a preparação e desenvolvimento de uma equipa de futebol deve considerar não só aspetos relacionados com a metodologia do treino, como também da análise de performance, quer da própria equipa quer de equipas adversárias. O estágio desenvolveu-se integrado nas equipas técnicas que orientaram o plantel profissional do Estoril Praia SAD, durante a época 2014/2015. Na área 1, foi exposto o objetivo principal do trabalho apresentado neste relatório, que se prendeu com a necessidade de compreender de que forma é importante a análise da própria equipa e da equipa adversária, e ainda como essas análises são enquadradas e utilizadas no treino e na competição. Após a recolha de informação na literatura, relativa à análise de performance, e relacionada essa informação com a prática do dia-a-dia e ainda com as opiniões recolhidas através de entrevistas realizadas a dois elementos de uma das equipas técnicas, foi possível perceber a importância da análise na preparação e operacionalização das ideias de jogo da equipa técnica, não só durante os momentos competitivos, como em situações de treino. Na área 2 (Projeto de investigação/inovação) foi realizado um estudo que teve como finalidade perceber o impacto que tem a alteração de um treinador no decorrer da época desportiva, tentando relacionar essas decisões com diferentes contextos, percebendo se a alteração tem uma influência positiva ou negativa no rendimento das equipas contempladas no estudo. Posteriormente à sua realização, o estudo foi apresentado nas Jornadas Portuguesas de Psicologia do Desporto. Relativamente à área 3 (Relação com a comunidade), foi realizado um torneio que teve como principal foco, alertar os pais dos atletas para os valores positivos que podem ser promovidos e desenvolvidos através do desporto.
Resumo:
Dissertação de Mestrado Integrado em Medicina Veterinária
Resumo:
Este relatório surge no âmbito do Mestrado em Treino Desportivo, pretendendo dar a conhecer as minhas aprendizagens e trabalho desenvolvido durante o estágio de carater profissionalizante realizado com a equipa de natação absoluta da Associação Naval Amorense ao longo da época 2014/2016. Este estágio permitiu-me analisar e intervir em diversos aspetos integrados no processo de treino da modalidade de natação, tais como: a análise e correção técnica, análise do planeamento da época desportiva e intervenção, tanto em contexto de competição como também em tarefas das sessões de treino. Desta forma, foi-me possível não só obter um conhecimento mais abrangente e real dos processos de treino, mas também, o enquadramento da informação e conhecimento que foram fornecidos ao longo de todo o meu percurso académico. Foi ainda possível acrescentar uma componente de investigação a este mesmo relatório, através de um projeto cientifico realizado com alguns dos nadadores de referência do clube.
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Introdução: No atletismo existe uma prevalência de lesões e sintomas de sobrecarga, havendo a possibilidade de monitorizar o início e a evolução das mesmas. Objetivos: Traduzir, validar e aplicar o Oslo Sports Trauma Research Center Overuse Injury Questionnaire (OSTRC-O) a atletas de atletismo. Metodologia: O questionário OSTRC-O foi traduzido para português e aplicado por e-mail semanalmente (durante 7 semanas) a um grupo de atletas (n=23), verificando em que medida o esforço/sobrecarga a que estão sujeitos em duas regiões anatómicas específicas (anca e coxa) poderá afectar o seu rendimento e/ou mesmo ser alvo de lesão desportiva. Resultados/Discussão: A prevalência média de lesões de sobrecarga para todos os atletas, em qualquer área anatómica foi de 44,0% (95% IC 35-53). A prevalência média de lesões de sobrecarga substanciais, problemas que causam moderada/severa redução no volume de treino ou performance desportiva ou, completa incapacidade de participar em treino ou competição foi de 13,7% (95% IC 7-19). Não obstante os sintomas de sobrecarga serem prevalentes nas duas áreas, a prevalência semanal de problemas de sobrecarga foi maior na coxa (40%) do que na anca (15%) Conclusões: O OSTRC-O permitirá basear-nos na limitação da funcionalidade e não no tempo de paragem dos atletas, oferecendo a possibilidade de um controlo semanal mais real. Neste estudo sobre atletismo a prevalência média semanal de lesões de sobrecarga na coxa (40%) foi maior do que a prevalência semanal de lesões de sobrecarga na anca (15%).
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O que pode vir a ser material dramatúrgico em dança? Onde o corpo se ancora para criá-lo? Como o artista faz o trânsito deste para a pesquisa de movimento? E, por fim, como cria a dramaturgia do corpo na cena? Para responder a estas questões norteadoras desta pesquisa busquei o solo fértil de investigação da Cia. Mariana Muniz de Dança e Teatro. Para a fundamentação, descrição e análise, foi eleito o processo de remontagem de “2 Mundos”, criação coreográfica que integrou à exposição fotográfica Trajetória(s) Mariana Muniz – quem, aliás, abriu a Mostra de Fomento à Dança de São Paulo (Brasil), em 2015, com a apresentação do mesmo. Assim, parti para o acompanhamento e observação dos ensaios da artista. Utilizei-me de anotações em um caderno de campo e vídeos. Discussões, trocas e diálogo com a mesma sobre seu caminho para a criação e, posterior, remontagem do espetáculo foram de singular importância para o direcionamento do meu olhar buscador. Sentimos, ao longo do processo, a necessidade de realizar uma entrevista que apontasse, assim, maiores detalhes sobre seu caminhar para este trabalho. Encontramos quatro “práticas” que serviram de treino corporal à artista: Gerda Alexander e a Eutonia, Rudolf Steiner e seu pensamento sobre a Antroposofia que criou a Euritmia; o T`ai Chi Chuan e o Yoga. Para Mariana Muniz “entrar no lugar da criação” requer ferramentas ora da dança ora do teatro ou, ainda, de ambas. Desta forma, Grotowski, referência indicada pela artista, permitiu um rico intercâmbio entre a dança e o teatro por uma dramaturga do corpo. “2 Mundos”, cujo registro em vídeo acompanha esta dissertação, é um convite ao universo da LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais). Para surdos e ouvintes, neste espetáculo, a palavra ganha corpo e Mariana Muniz nos oferece com delicadeza sua diferença enquanto artista do movimento.
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Resumo 1: Neste estudo de caso, tentou-se verificar a influência do tipo de jogo (oficial e não oficial) e da fase do jogo (defensiva e ofensiva) nos comportamentos de instrução do treinador. Foram analisados dois jogos (um oficial e um não oficial) utilizando o método event recording, dos quais se conseguiu recolher um total de 671 unidades de informação. Os jogos analisados corresponderam a um jogo oficial do Campeonato Nacional de Seniores, da época 2014/2015, e a um jogo de pré-época de 2015/2016, de uma equipa da Iª Liga Portuguesa de Futebol. Os dados foram tratados, utilizando o programa estatístico IBM SPSS®. Os resultados indicaram que não existiram diferenças significativas, no tipo de instrução fornecida em jogo oficial e não oficial, assim como entre as diferentes fases de jogo (defensiva e ofensiva). Os resultados obtidos, no que diz respeito à Direção da instrução, nas fases de jogo ofensiva e defensiva ([X2 (2, N=762) = 3,209, p=0,357]) e nos jogos oficial e de preparação ([X2 (2, N=762) = 1,246, p=0,536]) apontaram para inexistência de uma associação significativa entre esta e as variáveis estudadas. A análise feita à relação entre o tipo de Feedback e as fases de jogo ([X2 (3, 165) = 5,525, p=0,137]) e o tipo de jogo ([X2 (3, N=165) = 2,093, p=0,555]) também não apresentou resultados que permitam associar as diferentes variáveis. Por fim, a análise realizada à relação entre as categorias de instrução e as fases de jogo ([X2 (8, N=871) = 89,193, p=0,002]) mostrou que existe uma relação fraca, devido às subcategorias Pressão e Instrução, enquanto que entre as categorias de instrução e os tipos de jogo ([X2 (7, N=707) = 39,317, p=0,000]) existe uma relação fraca, devido ao valor da subcategoria Gestão Reprovação. Resumo 2: Neste estudo, analisou-se a influência do tipo de exercício nos comportamentos de instrução do treinador. Para isto, foram analisados dois microciclos de treino que compreenderam um total de doze unidades de treino. Os dados foram obtidos, através do método de registo de ocorrências, tendo sido recolhido um total de 4176 unidades de informação. Os treinos analisados foram realizados numa equipa do Campeonato Nacional de Seniores, na época 2014/2015. Os dados foram tratados, utilizando o programa estatístico IBM SPSS ®. Os resultados indicaram que não existe uma relação, estatisticamente significativa, entre a instrução e o tipo de exercício. Contudo, para os exercícios sem bola, a sub-dimensão Pressão apresenta uma associação significativa, embora de fraca expressão. Resumo 3: Este capítulo teve como objetivo analisar a influência do contexto competitivo e do local de jogo em critérios de sucesso da transição defesa-ataque, como a zona do bloco onde a posse de bola foi recuperada, o ângulo de saída dessa mesma bola e o tempo entre a recuperação e o fim do ataque. Para além disto, estudou-se a associação destas variáveis à existência de finalização. Foram analisados oito jogos de uma equipa do Campeonato Nacional de Seniores e outros oito de uma equipa da I Liga Portuguesa. Foi utilizado o programa estatístico IBM SPSS ®. Foi possível concluir, através dos resultados obtidos nos testes estatísticos efetuados, que não há associações significativas entre as variáveis independentes e os critérios considerados. Ficou demonstrado que o local de jogo não apresenta influência na zona do bloco onde se recupera a posse de bola, com um resultado do teste Qui-quadrado a ser p=0,583. Da mesma forma, o ângulo de saída da bola da zona da sua recuperação não sofreu alterações significativas, com a mudança do local do jogo, tendo o teste do Qui-quadrado obtido p=0,173. Quanto ao tempo médio entre a recuperação da posse de bola e o término do ataque, verificou-se que, nos jogos fora, este valor é inferior, em aproximadamente 1,5 segundos. A influência do contexto competitivo também não se mostrou significativo: na sua relação com a zona onde a posse de bola foi recuperada – em ambos os casos as Zona 5 foi a que apresentou maior valor – e o teste do Qui-quadrado com valores p=0,815; na sua relação com o ângulo de saída da bola da zona de recuperação – os ângulos -45º:0º e 0º:45º são os que têm predominância – e o teste do Quiquadrado p=0,242; na sua relação com o tempo médio entre a recuperação da posse de bola e o término do ataque verificou-se que nos jogos de CNS este é mais curto em aproximadamente 2 segundos. A análise feita à relação da existência, ou não, de finalização com a variável local do jogo não permitiu encontrar uma associação forte – Zona 5 com maior impacto fora ou em casa – mas com o valor do teste do Qui-quadrado p=0,801. No que diz respeito à variável ângulo de saída da bola, verificou-se que o ângulo -45:0 foi o que obteve mais registos, nas situações de contra-ataque que terminaram sem finalização, enquanto o ângulo 0º foi o que teve mais registos, nas situações que terminaram com finalização. O teste do Qui-quadrado não permitiu encontrar uma associação estatisticamente significativa, p=0,074. Por fim, na relação entre a existência, ou não, de finalização e o tempo médio, entre a recuperação da posse de bola e o término do ataque, verificou-se que a diferença é muito inferior a 1 segundo.
Resumo:
O presente relatório teve por objetivo analisar o estudo realizado no âmbito da atividade de Investigação e Inovação – Área 2 do Estágio Pedagógico realizado na Escola Secundária Augusto Cabrita no ano letivo 2003/ 2004. O estudo teve como objetivo aferir a perceção dos professores, relativamente à inclusão da aptidão física no conjunto de matérias a abordar na disciplina de Educação Física, conforme proposto pelos Programas Nacionais da disciplina. Foram analisadas 3 dimensões: perceção, treino/ aplicação e avaliação/ classificação, tendo sido verificada quais as associações existentes entre estas variáveis. Para o efeito foi elaborado um questionário, que foi preenchido por 168 professores de Educação Física das escolas básicas e secundárias do ensino público, do Centro de Área Educativa da Península de Setúbal. Os resultados do estudo revelaram que os professores tinham uma perceção positiva sobre a aptidão física reportada à saúde. Esta perceção influencia a adoção de processos de treino e o número de horas dedicado para o efeito durante as aulas de Educação Física, não influenciando, porém, a adoção de processos de avaliação. Verificou-se também, que existia uma associação entre a adoção de processos de treino e a adoção de processos de avaliação.
Resumo:
O presente relatório é referente ao processo de Estágio Pedagógico que realizei no ano letivo 2015/2016. Este momento de formação caracterizou-se pela minha integração, enquanto professora estagiária, no contexto profissional sob a supervisão pedagógica dos professores orientadores de escola e de faculdade. O processo de lecionação das aulas de Educação Física e das sessões de treino do Desporto Escolar, bem com a Investigação sobre o contexto escolar específico e o acompanhamento da Diretora de Turma permitiram-me conhecer as diversas funções relacionadas com a profissão docente e, consequentemente, a aquisição de uma maior competência pedagógica. O percurso de descoberta sistemática que vivenciei, aliado à supervisão constante dos professores orientadores de estágio, permitiram-me a consciencialização de todas as dificuldades reais do processo de ensino-aprendizagem e a superação apropriada de cada uma. Neste relatório pretendo dar a conhecer a experiência por mim vivida ao longo de todo o ano letivo, em cada umas das áreas e subáreas de desenvolvimento a que fui sujeita. Ao longo do ano consegui assimilar com qualidade as competências de planeamento, condução e avaliação através das práticas por mim realizadas, da reflexão constante sobre estas, do estudo autónomo e da partilha de conhecimento que ocorreu sistematicamente entre os elementos do núcleo de estágio. Tais experiências contribuíram para que me tornasse mais competente no desempenho da função docente, processo que deverei manter em constante construção. A maior conclusão que pude retirar reflete-se ao nível do processo de ensino-aprendizagem que deve estar centrado no aluno, procurando desenvolver a motivação que permitirá a cada um alcançar o seu sucesso.
Resumo:
A investigação realizada tem como propósito determinar qual o perfil morfológico mais adequado a um atleta de Teamgym. Pretende-se aumentar a assertividade do processo de treino, sabendo que perfil morfológico os atletas deveriam atingir de acordo com as exigências e características da disciplina. Assim, estudou-se uma amostra de 85 atletas, entre os 9 e os 25 anos, dos escalões juniores e seniores, federados pelo Sporting Clube de Portugal. Foram registadas três formas diferentes de recolha de dados: bioimpedância, antropometria e questionário adaptado - Estudo sobre as lesões em Ginastas de Competição na Época de 2005/2006 (Oliveira, R., et al., 2007). As recolhas efetuadas permitiram obter o somatótipo e índice de massa corporal dos atletas; inquiri-los sobre o processo de treino a que são sujeitos; e averiguar a ocorrência de lesões na última época desportiva. Os dados obtidos mostram que embora o processo de treino não pareça estar organizado da melhor forma para fomentar uma adaptação morfológica, no escalão sénior elite os atletas são predominantemente mesomorfos, indo este somatótipo ao encontro da caracterização da disciplina. Conclui-se ainda que é mais difícil atingir esta morfologia no sexo feminino, tendo estas maior incidência de lesão.
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It is recognized that sedentary behavior (SB) has deleterious effects on numerous health outcomes and it appears that physiological mechanisms underlying these harms are distinct from the ones explaining moderate-to-vigorous physical activity (MVPA) benefits. Sedentary behavior represents a large portion of human’s life and is increasing with technological development. A new current of opinion supports the idea that the manner SB is accumulated plays an important role. This dissertation presents six research studies conducted under the scope of SB. In the methodological area, the first study highlighted the magnitude of potential errors in estimating SB and its patterns from common alternative methods (accelerometer and heart rate monitor) compared to ActivPAL. This study presented the accelerometer as a valid method at a group level. Two studies (2 and 5) were performed in older adults (the most sedentary group in the population) to test the associations for SB patterns with abdominal obesity using accelerometry. The findings showed positive graded associations for prolonged sedentary bouts with abdominal obesity and showed that those who interrupted SB more frequently were less likely to present abdominal obesity. Therefore, public health recommendations regarding breaking up SB more often are expected to be relevant. The associations between sedentary patterns and abdominal obesity were independent of MVPA in older adults. However, the low MVPA in this group makes it unclear whether this independent relationship still exists if highly active persons are analysed. Study 3 inovates by examining the association of SB with body fatness in highly trained athletes and found SB to predict total fat mass and trunk fat mass, independently of age and weekly training time. Study 4 also brings novelty to this research field by quantifying the metabolic and energetic cost of the transition from sitting to standing and then sitting back down (a break), informing about the modest energetic costs (0.32 kcal·min−1). Finally, from a successful multicomponent pilot intervention to reduce and break up SB (study 6), an important behavioral resistance to make more sit/stand transitions despite successfully reducing sitting time (~ 1.85 hours·day-1) was found, which may be relevant to inform future behavioral modification programs. The present work provides observational and experimental evidence on the relation for SB patterns with body composition outcomes and energy regulation that may be relevant for public health interventions.
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The well-known degrees of freedom problem originally introduced by Nikolai Bernstein (1967) results from the high abundance of degrees of freedom in the musculoskeletal system. Such abundance in motor control have two sides: i) because it is unlikely that the Central Nervous System controls each degree of freedom independently, the complexity of the control needs to be reduced, and ii) because there are many options to perform a movement, a repetition of a given movement is never the same. It leads to two main topics in motor control and biomechanics: motor coordination and motor variability. The present thesis aimed to understand how motor systems behave and adapt under specific conditions. This thesis comprises three studies that focused on three topics of major interest in the field of sports sciences and medicine: expertise, injury risk and fatigue. The first study (expertise) has focused on the muscle coordination topic to further investigate the effect of expertise on the muscle synergistic organization, which ultimately may represent the underlying neural strategies. Studies 2 (excessive medial knee displacement) and 3 (fatigue) both aimed to better understand its impact on the dynamic local stability. The main findings of the present thesis suggest: 1) there is a great robustness in muscle synergistic organization between swimmers at different levels of expertise (study 1, chapter II), which ultimately indicate that differences in muscle coordination is mainly explained by peripheral adaptations; 2) injury risk factors such as excessive medial knee displacement (study 2, chapter III) and fatigue (study 3, chapter IV) alter the dynamic local stability of the neuromuscular system towards a more unstable state. This change in dynamic local stability represents a loss of adaptability in the neuromuscular system reducing the flexibility to adapt to a perturbation.
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Purpose: This study aimed to characterize the postural alignment of the head and shoulder in the sagittal plane of Portuguese adolescents, 15-17 years old, and to evaluate the effects of a 32-week resistance and stretching training program applied in Physical Education classes on forward head posture and protracted shoulder posture of Portuguese adolescents. After 32-training weeks the detraining effects after a 16-week period were measured. Methods: This randomized and controlled study was conducted in two secondary schools in Portugal for 48 weeks. Prior the study 275 students aged 15-17 years old were evaluated. Sagittal head, cervical and shoulder angle were measured with photogrammetry and Postural Analysis Software. After this assessment 130 adolescents were considered to have forward head and protracted shoulder posture and were randomly assigned to a control group, an experimental group one or experimental group two. The control group (n=46) only did the Physical Education classes whereas the intervention group one (n=42) and two (n=42) performed a 16-week and 32-week stretching and strengthening program in addition to Physical Education classes, respectively. The postural angles were measured before and after the 16-week and 32-week time intervention period for the three groups and after a 16-week detraining period following the 32-week in intervention group two. Results: 68% of the adolescents studied revealed anteriorization of the head whereas 58% of them had protraction of the shoulder. Significant increases were observed in the cervical and shoulder angle in the experimental group (n=84) following the 16-week and in experimental group two (n=42)after the 32 week-intervention period. After the 16-week detraining period no significant differences were observed in the three postural angles in the intervention group two. Conclusions: Forward head and protracted shoulder are common postural disorders in Portuguese adolescents. The exercise intervention was successful ate decreasing forward head and protracted shoulder in adolescents. Detraining period of 16-week didn´t reduce the overall training effects.
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Introdução: O Défice Cognitivo Ligeiro (DCL) é compreendido como uma fase transitória entre o envelhecimento normal e a demência. Neste contexto, torna-se importante a intervenção precoce, de forma sistemática com, o objetivo de potenciar a autonomia funcional e cognitiva da pessoa. Atendendo ao crescente número de casos de DCL, considera-se da maior importância potenciar o conhecimento e capacidade do familiar cuidador na parceria para potenciar a efetividade destas intervenções precoces, nomeadamente das técnicas de EC no contexto domiciliário. Assim surge este estudo, com o objetivo de avaliar a existência de programas de intervenção na cognição, para aplicação pelos familiares cuidadores de pessoas com DCL no contexto domiciliário. Material e métodos: Para a realização deste estudo foi utilizada o método de Revisão Integrativa da Literatura, que visa a síntese dos resultados de investigação sobre um delimitado tema ou questão de partida, de forma sistemática e ordenada, contribuindo para o aprofundamento do conhecimento do tema investigado. Foi associada ainda a técnica de análise de conteúdo com o objetivo de organizar em categorias, a informação extraída dos documentos em análise, de forma a possibilitar uma comparação, interpretação e inferência dos resultados obtidos. Resultados e discussão: Dos artigos analisados oito eram estudos experimentais e três eram revisões sistemáticas da literatura. Face ao tipo de intervenção 50% optaram por intervenções individuais sendo que 63,6% utilizaram o treino de memória. Quanto a resultados obtidos 55,6% apresentaram melhoria cognitiva. Quanto ao envolvimento do familiar cuidador, apenas dois estudos que o integravam como elemento responsável pela implementação da intervenção cognitiva no domicílio e não apresentam resultados dado ainda estarem em desenvolvimento. Dos restantes estudos 50% utilizam a presença do familiar cuidador como suporte ao participante sendo que, relativa à intervenção direta ao cuidador familiar, 25% refere a psicoeducação sobre a doença e estratégias. Conclusões: Os resultados obtidos salientam o efeito positivo de programas de intervenção na cognição e vêm reforçar a escassez de programas de aplicação por familiares cuidadores de pessoas com DCL, sendo a sua integração em estudos associado a duas vertentes, como destinatários de psicoeducação, ou como fontes de suporte aos participantes.
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Este trabalho de pesquisa tem como objetivo identificar quais as variáveis que são preditoras e explicativas da emergência da liderança no contexto da educação e treino da Academia Militar. Participaram 378 Cadetes-Alunos do 1º ao 4º anos, a frequentar o ano letivo 2013/14, maioritariamente do sexo masculino (n=89,7%). Foram utilizados as seguintes medidas de modo a operacionalizar o estudo: questionário de experiência de liderança, questionário de auto liderança RSLQ, Inventário Big Five e questionário de emergência da liderança. Da análise dos resultados, verifica-se que no contexto da educação e treino, os traços de personalidade Conscienciosidade (β=0,18; p<0,001) e Extroversão (β=0,43; p<0,001), bem como a estratégia do pensamento construtivo da auto liderança (β=0,13; p<0,001) são preditores da emergência da liderança, exercendo efeitos indiretos. Estas variáveis contribuem para a auto identidade do Cadete-Aluno (β=0,43; p<0,001), que por sua vez contribui para a quantidade de experiência de liderança (β=0,38; p<0,001), esta com efeitos diretos sobre a emergência da liderança. A auto identidade assume-se como uma variável mediadora do processo de emergência da liderança.