223 resultados para Bíblia. N.T. Evangelis-Comentaris


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Reconhecendo, a partir da constatao emprica, a multiplicidade de escolhas de crenas no Mundo e em particular na periferia urbana paulistana, reconhecemos, tambm, a emergncia criativa de novas possibilidades de crer e no crer. Tal amplitude no apenas aponta para o crer (segundo as ofertas de um sem nmero de religies) e o no crer (ateu e agnstico), mas para uma escolha que poderia vir a ser silenciada e esquecida, neste binmio arcaico e obsoleto, quando algum se d liberdade crer sem ter religio. Reconhecer interessadamente os sem-religio nas periferias urbanas paulistanas dar-se conta das violncias a que estes indivduos esto submetidos: violncia econmica, violncia da cidadania (vulnerabilidade) e proveniente da armas (grupos x Estado). Tanto quanto a violncia do esquecimento e silenciamento. A concomitncia espao-temporal dos sem-religio nas periferias, levou-nos buscar referncias em teorias de secularizao e de laicidade, e, a partir destas, traar uma histria do poder violento, cuja pretenso a inelutabilidade, enquanto suas fissuras so abertas em espaos de resistncias. A histria da legitimao do poder que se quer nico, soberano, de carter universal, enquanto fragmenta a sociedade em indivduos atomizados, fragilizando vnculos horizontais, e a dos surgimentos de resistncias no violentas questionadoras da totalidade trgica, ao reconhecer a liberdade de ser com autonomia, enquanto se volta para a produo de partilha de bens comuns. Propomos reconhecer a igual liberdade de ser (expressa na crena da filiao divina) e de partilhar o bem comum em reconhecimentos mtuos (expressa pela ao social), uma expresso de resistncia no violenta ao poder que requer a igual abdicao da liberdade pela via da fragmentao individualizante e submisso inquestionvel ordem totalizante. Os sem-religio nas periferias urbanas, nossos contemporneos, partilhariam uma tal resistncia, ao longo da histria, com as melissas gregas, os profetas messinicos hebreus, os hereges cristos e os ateus modernos, cuja pretenso no o poder, mas a partilha igual da liberdade e dos bens comuns. Estes laicos, de fato, seriam agentes de resistncias de reconhecimento mtuos, em espaos de multiplicidade crescente, ao poder violento real na histria.

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No presente estudo sobre o tema: Desenvolvimento e Justia na Misso Integral: Uma anlise crtica da presena da Teologia e Prxis da Misso Integral no Solo Paulistano procura-se analisar a presena do conceito de desenvolvimento e justia da Misso Integral no solo paulistano. Para tal anlise tomou-se como sujeito de pesquisa a Primeira Igreja Batista de So Paulo. Esta dissertao foi desenvolvida no Programa de Ps- Graduao em Cincias da Religio, e pertence linha de pesquisa Religio, Sociedade e Cultura. A metodologia adotada na coleta de dados foi de uma reviso bibliogrfica e pesquisa de campo por meio de um roteiro de entrevista. Os questionamentos que nortearam a pesquisa foram: O que desenvolvimento e Justia na Misso Integral? possvel notar a presena desses conceitos na prxis e na teologia da Primeira Igreja Batista de So Paulo? Aps uma anlise da Misso Integral e da Igreja pesquisada, foi possvel verificar as aproximaes e distanciamentos, assim como hipteses que justificassem esses fatos. No primeiro captulo foi apresentada a Misso Integral, sua histria, teologia e mtodo. No segundo captulo os conceitos de desenvolvimento e justia foram trabalhados. O ltimo captulo apresentou a Primeira Igreja Batista de So Paulo; buscou estabelecer dilogo entre o conceito de Desenvolvimento e Justia da Misso Integral e a teologia e prxis da Primeira Igreja Batista de So Paulo.

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No Quarto Evangelho Jesus se apresenta por meio de metforas, sendo o objeto de nossa pesquisa a frase: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida, que ser o ponto de partida condutor em busca da identidade do grupo joanino. No final do primeiro sculo, o grupo joanino se entende como fiis herdeiros de Jesus, agora seguidores do discpulo Joo (filho de Zebedeu), o qual caminhou com Jesus. O grupo no se apresenta alheio realidade da multiplicidade religiosa do perodo, mas est atento aos conflitos e aos caminhos divergentes para Deus. Isso nos aponta o quo identitrio o tema. A partir de uma leitura em Joo 13.33-14.31, nossa dissertao tem como objeto o modo como o grupo joanino recebe essa mensagem no imaginrio, a exterioriza e reage no cotidiano, bem como os grupos posteriores do gnosticismo como o Evangelho da Verdade da Biblioteca Copta de Nag Hammadi, elaborado a partir de leituras ulteriores que plasmam o mundo simblico imaginrio, cultivando diferentes caractersticas de pertena, gerando a identidade do grupo joanino.

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Esta dissertao de mestrado analisar a expresso grega ta. stoicei/a tou/ ko,smou, os elementos do mundo, que ocorre na carta de Colossenses nos versculos 8 e 20 do segundo captulo. Ser feito um estudo exegtico na percope bblica 2.8-3.4 da referida carta, bem como uma anlise histrica especificamente do termo stoicei/a. O estudo desta expresso importante para poder se compreender a filosofia colossense mencionada em Cl 2.8. A igreja crist na cidade de Colossos estava inserida em um contexto social religioso sincrtico. Esse sincretismo percebido claramente em textos de magia como os Papiros Mgicos Gregos, muito comuns na regio da sia Menor, a mesma onde a igreja colossense estava situada. O sincretismo religioso, envolvendo crenas judaicas e pags, reflete as bases dessa filosofia. O autor da carta aos Colossenses refuta a crena nos elementos do mundo, bem como a subservincia aos mesmos. Dentre outras crenas, acreditava-se que esses elementos poderiam influenciar os acontecimentos sobre a terra e o destino das pessoas. Questes que envolvem prticas acticas, adorao a anjos e observncia de calendrio litrgico, do os contornos dessa filosofia. O autor da carta enfatiza o senhorio de Cristo, bem como as obras dele em favor dos cristos colossenses, que proporcionavam a eles, segurana quanto a terem um bom destino. E, alm disso, assegurada uma liberdade aos cristos colossenses que no podia lhes ser cerceada por quaisquer outras crenas religiosas. Ento, as obras de Cristo, bem como o seu senhorio, so os principais argumentos utilizados pelo autor da carta, a fim de afirmar aos cristos em Colossos que eles no precisam mais temer o destino e nem se submeter aos elementos do mundo.

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No romance O Idiota, Dostoivski cria, por meio do prncipe Mchkin, uma personagem com as caractersticas do Cristo. Sabe-se que a Bíblia, principalmente o Novo Testamento, acompanhou o escritor desde sua infncia at o momento de sua morte. O primeiro captulo, dedicado ao referencial terico da pesquisa, lida com o universo da linguagem. Tanto o texto literrio quanto a literatura bblica procedem do mito. Neste sen-tido, religio e literatura se tocam e se aproximam. O segundo captulo foi escrito na inteno de mostrar como o Cristo e os Evangelhos so temas, motivos e imagens recorrentes na obra de Dostoivski. A literatura bblica est presente, com mais ou menos intensidade, em diversas das principais obras do escritor russo e no somente em O Idiota. A hiptese de que Dostoivski cria um Cristo e um Evangelho por meio de O Idiota demonstrada na anlise do romance, no terceiro captulo. A tese proposta : Dostoivski desenvolve um evangelho literrio, por meio de Mchkin, misto de um Cristo russo, ao mesmo tempo divino e humano, mas tambm idiota e quixotesco. Na dinmica intertextual entre os Evangelhos bblicos e O Idiota, entre Cristo e Mchkin, a literatura e o sagrado se revelam, como uma presena divina. Nas cenas e na estruturao do enredo que compe o romance, Cristo se manifesta nas aes de Mchkin, na luz, na beleza, mas tambm na tragicidade de uma trajetria deslocada e antinmica. O amor e a compaixo ganham forma e vida na presen-a do prncipe, vazio de si, servo de todos.

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A presente pesquisa visa a reviso bibliogrfica do processo formativo e, ao mesmo tempo, a investigao e problematizao da atuao contempornea do educador ironista na Educao. O autor Imanol Aguirre, concebe este ttulo ao educador que seja provocativo, inteirado e propositor de experincias estticas frente s complexidades contemporneas, amalgamadas num tecido histrico-social caracterizado pelo trnsito da pluralidade, dos imaginrios, da construo de identidade e da mobilidade social. O ironista atua dialogicamente in loco criando respostas s variadas demandas com os seus educandos. A fomentao da crtica, a mobilizao da dvida e da ironia, a conexo dos territrios das competncias e habilidades, so os objetivos pelos quais o educador ironista intenciona um cenrio educacional mais efetivo e emancipador ante as reais necessidades contemporneas.

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A presente pesquisa analisou a posio e ao poltica nas Assembleias de Deus do Brasil nos perodos 1930-1945 e 1978-1988. Defendemos a tese de que desde 1930 h no interior do pentecostalismo brasileiro posies e intervenes no mundo da poltica. Tanto no perodo de 1930-1945 como o de 1978-1988 nossas anlises sero realizadas a partir das temporalidades discutidas por Giorgio Agamben: chronos, ain e kairos. No que diz respeito ao primeiro perodo 1930-1945, as pesquisas quase sempre vinculam o discurso escatolgico do pentecostalismo a processos de alienao e no envolvimento com a poltica partidria. Entretanto, acredita-se que as narrativas escatolgicas no foram causa de certo afastamento da esfera pblica brasileira, mas sim efeito de processos de excluso aos quais homens e mulheres de pertena pentecostal estiveram circunscritos. Doutrinas como a escatologia e a pneumatologia foram potencializadoras de processos que aqui denominamos de biopotncia. J no segundo perodo, de 1978-1988, a posio e a ao poltica que predominaram no pentecostalismo estiveram relacionadas com a biopoltica. Chamamos de captulo intermedrio ou de transio o perodo correspondente s datas 1946-1977. Nele descreveremos e analisaremos personalidades pentecostais de destaque no campo da poltica brasileira. Metodologicamente, fizemos nossa anlise a partir de artigos publicados no rgo oficial de comunicao da denominao religiosa em questo, o jornal Mensageiro da Paz. Esse peridico circula desde 1930. Alm dos artigos, destacamos tambm as autoras e os autores, todas elas e todos eles figuras de destaque no assembleianismo. Ao longo da pesquisa questionamos a ideia do apoliticismo pentecostal. Defendemos a tese de que desde 1930, que o incio de nossa pesquisa, h posio e ao poltica nas Assembleias de Deus. Como resultado disso, questionamos a ideia do apoliticismo pentecostal. Nossa hiptese de que no perodo 1930-1945 o pentecostalismo foi um polo de biopotncia. Se a biopoltica o poder sobre a vida, a biopotncia o poder da vida. Doutrinas como a escatologia e pneumatologia contriburam para que nos espaos marginais onde se reuniam os pentecostais fossem criados novos modelos de sociabilidade e de cooperao; eram tambm espaos de criao de outras narrativas e de crtica a modelos hegemnicos e excludentes. O pentecostalismo foi um movimento que promoveu a dignidade humana de sujeitos subalternos.

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A presente pesquisa busca avaliar exegeticamente o texto que se encontra na Bíblia, especificamente no livro de Nmeros captulos 22-24 que relata sobre um personagem conhecido como Balao. A pesquisa tem tambm como objeto o estudo sobre o panteo de divindades relatado no mesmo texto, assim como tambm o estudo dos textos descobertos em Deir Alla, na Jordnia, que apresentam um personagem designado como Balao, possivelmente o mesmo personagem de Nm 22-24. A motivao que levou ao desenvolvimento dessa pesquisa foi o fato de se ter deparado com os conceitos dos diversos nomes divinos exibidos no texto, alm da questo do profetismo fora de Israel, assim como as possibilidades hermenuticas que se abrem para a leitura desse texto bblico. O conceito geral sempre foi o de que Israel era a nica nao onde existiam verdadeiros profetas e uma adorao a um nico Deus, o monotesmo. O que despertou interesse foi perceber, especialmente por meio da leitura dos livros bblicos, que o profetismo no se restringiu somente a Israel. Ele antecede formao do antigo Israel e j existia no mbito das terras do antigo Oriente Mdio, e que Israel ainda demorou muito tempo para ser monotesta. Quem esse Balao, filho de Beor? Estudaremos sobre sua pessoa e sua misso. Examinaremos os textos de Deir Alla sobre Balao e sua natureza de personagem mediador entre o divino e o humano. Esse personagem apresentado como um grande profeta e que era famoso como intrprete de pressgios divinos. Analisaremos a importante questo sobre o panteo de deuses que so apresentados na narrativa de Balao nomeados como: El, Elyon Elohim e Shaddai, alm de Yahweh. Entendemos, a princpio, que o texto possui uma conexo com a sociedade na qual foi criado e usando da metodologia exegtica, faremos uma anlise da narrativa em questo, buscando compreender o sentido do texto, dentro de seu cenrio histrico e social. Cenrio este, que nos apresentou esse profeta, no israelita, que profere bnos dos deuses sobre Israel e que, alm disso, pronuncia maldies sobre os inimigos desse mesmo Israel. Percebemos que, parte do texto pesquisado apresentado sob a tica de Israel sobre as outras naes. A pesquisa defende, portanto, que o texto de Nm 22-24, alm de nos apresentar um profeta fora de Israel igual aos profetas da Bíblia, defende que, o panteo de divindades tambm era adorado por Israel e que tais nomes so eptetos de uma mesma divindade, no caso YHWH. Defende, tambm, um delineamento de um projeto de domnio poltico e militar de Israel sobre as naes circunvizinhas.

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A presente dissertao analisa como o Partido Social Cristo (PSC), ao longo do tempo, se apropriou da identidade religiosa de seus atores polticos que na sua maioria so membros da Frente Parlamentar Evanglica, os quais defendem no espao pblico a famlia tradicional, em detrimento da pluralidade de arranjos familiares na contemporaneidade. Para explicitar o objeto - famlia tradicional e PSC -, foi necessrio retroceder no tempo e investigar na historiografia os primrdios da insero dos evanglicos na poltica brasileira. Em vista disso, analisamos a participao dos evanglicos nos respectivos perodos do Brasil: Colnia, Imprio e Repblica. A dificuldade da entrada de evanglicos na poltica partidria, dentre outros fatores, se deve influncia do catolicismo no Estado. Assim sendo, averiguamos em todas as Constituies (1824, 1891, 1934, 1937, 1946, 1967, 1969 e 1988) o que a mesma diz no que tange a proibio e a liberdade religiosa no pas. Logo, verificamos entre as Eras Vargas e Repblica Populista, que ocorreu com intensidade a transio do apoliticismo para o politicismo entre os evanglicos brasileiros, porm, eles no recebiam o apoio formal de suas igrejas. Em seguida, a participao dos evanglicos na arena poltica durante a ditadura militar foi investigada com destaque para o posicionamento de vanguarda da IECLB, atravs do Manifesto de Curitiba e, tambm com a presena de parlamentares evanglicos no Congresso Nacional. A politizao pentecostal ressaltada em nosso trabalho, atravs do pioneirismo de Manoel de Mello e, depois na Redemocratizao quando as instituies evanglicas se organizaram para eleger seus candidatos Assembleia Nacional Constituinte. E, com o fim do regime militar, o PSC surge como partido nanico, contudo, deixa o anonimato e ganha visibilidade miditica quando o pastor e deputado, Marco Feliciano, assume a presidncia da Comisso de Direitos Humanos e Minorias, em 2013. Esse o pano de fundo histrico que projetou o PSC e seus atores no pleito de 2014 com o mote famlia tradicional.

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A pesquisa considera a difuso de celulares e smartphones e as consequncias deste fato em possibilidades para o ensino-aprendizagem. Aparatos de comunicao sempre estiveram ligados ao processo de ensino-aprendizagem. Entretanto, com o desenvolvimento mais intenso, nas ltimas dcadas, das Tecnologias de Informao e Comunicao (TIC), essa relao vem ganhando novos contornos. Surge a Internet, a evoluo das mquinas computacionais e, recentemente, a exploso dos dispositivos mveis, fornecendo novos produtos e servios convergentes. Nesse contexto, celulares e smartphones tem sido utilizados e recomendados para apoio e complemento do processo de ensino-aprendizagem: a chamada Aprendizagem Mvel. Esse ramo cresce devido rpida expanso e barateamento dessas tecnologias na sociedade. Para verificar cientificamente essa relao foi realizada uma pesquisa de natureza qualitativa, do tipo exploratria, com dois projetos de Aprendizagem Mvel em andamento no Brasil, o Palma Programa de Alfabetizao na Lngua Materna e o Escola Com Celular ECC. Assim, a partir dos dados provenientes da pesquisa, identificamos alguns aspectos relacionados ao uso de celulares e smartphones para o processo de ensino-aprendizagem que contribuem na compreenso desse campo ainda em construo no Brasil. O uso desses dispositivos como suporte para processos de ensino-aprendizagem nos projetos estudados delineado pelos aspectos tecnologia, dispositivo, pblico e contexto e novas tecnologias e Aprendizagem Mvel. O aspecto dispositivo desdobra-se em dimenses como disseminao, multifuncionalidade e acessibilidade que embasam os projetos, ainda favorece caractersticas apontadas como importantes para o processo de ensino-aprendizagem na atualidade, como mobilidade e portabilidade. Os projetos pesquisados demonstram potencial e metodologia adequada aos contextos para os quais foram criados e aplicados. Entretanto, a pesquisa indicou que ao mesmo tempo em que celulares e smartphones representam o pice da convergncia tecnolgica e so considerados extremamente populares e acessveis na sociedade contempornea, com possibilidades concretas como nos projetos estudados, no conseguiram conquistar uma posio slida como suporte para o ensino-aprendizagem. Tal indicao se deve, de acordo com o corpus, carncia de alguns fatores, como: fomento, as prticas se mostram extremamente dependentes da iniciativa pblica ou privada para sua extenso e continuidade; sensibilizao para o uso de tecnologias disponveis, no consideram o aparelho dos prprios alunos e um planejamento que inclua, capacite e incentive o uso desses dispositivos. Alm disso, a pesquisa tambm destaca a necessidade de uma viso crtica do uso e papel da tecnologia nesses processos.

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O contexto batista predominantemente marcado por lideranas masculinas, destinando s mulheres apenas lugares e comportamentos socialmente estabelecidos, como a casa, o cuidado, a maternidade, a submisso, entre outras caractersticas que enfatizam a hierarquia de gnero. Mesmo diante do desenvolvimento econmico e da ocupao que as mulheres esto conquistando no campo pblico, a igreja e principalmente as igrejas batistas, permanecem fundadas em alicerces que exaltam o poder masculino em detrimento do lugar que deve ser ocupado pelas mulheres, ou seja, onde elas decidirem atuar. Caso elas decidam atuar num campo predominantemente masculino, tero que lidar com a desconstruo de um pensamento socialmente permeado de dominao masculina e com a rdua construo de um pensamento que vise a igualdade de gnero. O objeto desta pesquisa o ministrio pastoral feminino no contexto batista brasileiro. O texto analisa o discurso das Pastoras Batistas do Estado de So Paulo e o discurso dos lderes da Ordem dos Pastores Batistas de So Paulo (OPBB-SP) a respeito do ministrio pastoral feminino e a no filiao de mulheres na OPBB-SP. A importncia deste trabalho a de demostrar as relaes de micro poder existentes entre pastores e pastoras e concomitantemente as desigualdades dentro do contexto batista com relao ao ministrio pastoral feminino. Essa afirmao se consolida por meio das anlises das entrevistas semiestruturadas que realizei na pesquisa de campo, com sete pastoras batistas do Estado de So Paulo, bem como com trs lderes da OPPB-SP. Esta uma pesquisa qualitativa, em que foram analisados documentos oficiais da igreja, como pautas de convenes, atas, sites institucionais, peridicos e documentos no oficiais encontrados em redes sociais, blogs, jornais online, entre outros. Posso afirmar que as pastoras batistas esto se mobilizando para cumprir sua vocao, usando argumentos transcendentes que impedem qualquer pessoa de desafiar ou duvidar de seu chamado pastoral, pois: O vento sopra onde quer; ouve-se o rudo, mas no sabes de onde vem, nem para onde vai. Assim acontece com aquele(a) que nasceu do Esprito. (Joo 3.8).

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O presente trabalho analisa o papel da religio no conflito entre Israel e Palestina, principalmente no contexto da implantao do Estado de Israel, em 1948. A anlise toma como delimitao histrica do conflito o perodo de 1896 a 1948, quando ocorre a migrao das primeiras levas de judeus para os territrios palestinos. A pergunta inicial sobre como judeus e muulmanos se relacionavam nos primeiros anos de imigrao at a criao do Estado de Israel. O problema principal a ser esclarecido como a construo cultural ocidental em relao aos palestinos interferiu no conflito, principalmente no que tange tomada da terra e construo de um novo pas dentro de um j existente, socialmente, religiosamente e culturalmente. Finalmente a pesquisa pergunta pela repercusso do conflito entre israelenses e palestinos no campo religioso protestante, principalmente entre grupos conservadores e fundamentalistas deste ramo do cristianismo. A pesquisa totalmente bibliogrfica e toma como referncia as teorias ps-coloniais para debater a histria do territrio, no que se refere aos aspectos religiosos do conflito.

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O consumidor contemporneo, inserido em um novo ambiente de comunicao, potencializa suas expresses, capaz de avaliar uma marca ou produto e transmitir sua opinio pelas redes sociais, ou seja, o consumidor expressa suas opinies e desejos dialogando com seus pares de forma espontnea nas redes sociais on-line. neste ambiente de participao e interao (ciberespao) que est nosso objeto de estudo, o boca a boca on-line a voz do consumidor contemporneo, tambm conhecido como uma manifestao informativa pessoal ou uma conversa, a opinion sharing. Proporcionado pelos consumidores nas redes sociais on-line, o boca a boca se fortalece em funo das possibilidades de interao, caracterstica da sociedade em rede. Nesse cenrio, oobjetivo desta pesquisa caracterizar o boca a boca on-line como um novo fluxo comunicacional entre consumidores, hoje potencializado pelas novas tecnologias da comunicao, capazes de alterar a percepo da marca e demonstrar o uso, pelas marcas, das redes sociais on-line ainda como um ambiente de comunicao unidirecional. Mediante trs casos selecionados por convenincia (dois casos nacionais e um internacional), o corpus de anlise de nossa pesquisa se limitou aos 5.084 comentrios disponibilizados aps publicao de matrias jornalsticas no Portal G1 e nas fanpages (Facebook), ambos relativos aos casos selecionados. Com a Anlise de Contedo dos posts, identificamos e categorizamos a fala do consumidor contemporneo, sendo assim possvel comprovar que as organizaes/marcas se valem da cultura do massivo, no dialogando com seus consumidores, pois utilizam as redes sociais on-line ainda de forma unidirecional, alm de no darem a devida ateno ao atual fluxo onde se evidencia a opinio compartilhada dos consumidores da sociedade em rede.

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A pesquisa tem por objetivo trabalhar o evento da Revolta de Je, em conjunto com a Estela de D, tendo como ponto de partida para tal, a exegese da percope de 2 Reis 10-28,36. A histria Deuteronomista apresenta o ato da Revolta de Je como sendo um feito demasiadamente importante, na restaurao do culto a Jav em Israel, a partir de um contexto onde o culto a outras divindades, em Israel Norte, estava em pleno curso. No entanto, a partir da anlise conjunta da Estela de D, que tem como provvel autor o rei Hazael de Damasco, somos desafiados a ler esta histria pelas entrelinhas no contempladas pelo texto, que apontam para uma participao ativa de Hazael, nos desfechos referentes a Revolta de Je, como sendo o responsvel direto que proporcionou a subida de Je ao trono em Israel, clarificando desta forma este importante perodo na histria Bblica. Para tal anlise, observar-se- trs distintos tpicos, ligados diretamente ao tema proposto: (1) A Revolta de Je e a Redao Deuteronomista, a partir do estudo exegtico da percope de 2 Reis 10,28-36, onde esto descritas informaes pontuais sobre perodo em que Je reinou em Israel; (2) Je e a Estela de D, a partir da apresentao e anlise do contedo da Estela de D, tratando diretamente dos desdobramentos da guerra em Ramote de Gileade, de onde se d o ponto de partida Revolta de Je; e por fim (3) O Imprio da Sria, onde a partir da continuidade da anlise do contedo da Estela de D, demonstraremos a significncia deste reino, alm de apontamentos diretamente ligados ao reinado de Hazael, personagem mui relevante no evento da Revolta de Je.

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A sexualidade de Lea e Raquel, o tero, as mandrgoras e o corpo de Jac so fatores que definem o alicerce do nosso texto como espaos de dilogo, mediao e estrutura do cenrio. O destaque principal est sob o captulo 30.14-16 que retrata a memria das mandrgoras. Como plantas msticas elas dominam o campo religioso e como plantas medicinais elas so utilizadas para solucionar problemas biolgicos. As instituies e sociedades detentoras de uma ideologia e de leis que regulamentam uma existncia apresentam na narrativa, duas irms, mas tambm esposas de um mesmo homem que, manipuladas por essa instituio que minimiza e oprime a mulher, principalmente a estril, confina-as como simples objeto de sexualidade e mantenedoras da descendncia por meio da maternidade. A memria das mandrgoras sinal de que a prtica existente circundava uma religio no monotesta. Ela existia sociologicamente por meio de sincretismos, fora e poderes scio-culturais e religiosos. Era constituda das memrias de mulheres que manipulavam e dominavam o poder sagrado para controle de suas necessidades. O discurso dessas mulheres, em nossa unidade, prova que o discurso dessa narrativa no se encontra somente no plano individual, mas tambm se estende a nvel comunitrio, espao que as define e lhes concede importncia por meio do casamento e ddivas da maternidade como continuidade da descendncia. So mulheres que dominaram um espao na histria com suas lutas e vitrias, com atos de amor e de sofrimento, de crenas e poderes numa experincia religiosa dominada pelo masculino que vai alm do nosso conhecimento atual. As lutas firmadas na f e na ideologia dessas mulheres definiram e acentuaram seu papel de protagonistas nas narrativas 9 bblicas que estudamos no Gnesis. A conservao dessas narrativas, e do espao teolgico da poca, definiu espaos, vidas, geraes e tribos que determinaram as geraes prometidas e fecharam um ciclo: o da promessa de Iahweh quanto descendncia desde Abrao. Os mitos e as crenas foram extintos para dar espao a uma f monotesta, mas a experincia religiosa