O PSC E A NOÇÃO DE “FAMÍLIA TRADICIONAL” COMO IDENTIDADE PARTIDÁRIA E RELIGIOSA: ANÁLISE DO PROCESSO ELEITORAL DE 2014


Autoria(s): SANTOS, EDER WILLIAM DOS
Contribuinte(s)

Souza , Sandra Duarte de

Cunha, Magali do Nascimento Cunha

Silveira , Emerson José Sena da

Data(s)

10/05/2016

02/03/2016

Resumo

A presente dissertação analisa como o Partido Social Cristão (PSC), ao longo do tempo, se apropriou da identidade religiosa de seus atores políticos que na sua maioria são membros da Frente Parlamentar Evangélica, os quais defendem no espaço público a “família tradicional”, em detrimento da pluralidade de arranjos familiares na contemporaneidade. Para explicitar o objeto - “família tradicional” e PSC -, foi necessário retroceder no tempo e investigar na historiografia os primórdios da inserção dos evangélicos na política brasileira. Em vista disso, analisamos a participação dos evangélicos nos respectivos períodos do Brasil: Colônia, Império e República. A dificuldade da entrada de evangélicos na política partidária, dentre outros fatores, se deve àinfluência do catolicismo no Estado. Assim sendo, averiguamos em todas as Constituições (1824, 1891, 1934, 1937, 1946, 1967, 1969 e 1988) o que a mesma diz no que tange a proibição e a liberdade religiosa no país. Logo, verificamos entre as Eras Vargas e República Populista, que ocorreu com intensidade a transição do apoliticismo para o politicismo entre os evangélicos brasileiros, porém, eles não recebiam o apoio formal de suas igrejas. Em seguida, a participação dos evangélicos na arena política durante a ditadura militar foi investigada com destaque para o posicionamento de vanguarda da IECLB, através do Manifesto de Curitiba e, também com a presença de parlamentares evangélicos no Congresso Nacional. A politização pentecostal é ressaltada em nosso trabalho, através do pioneirismo de Manoel de Mello e, depois na Redemocratização quando as instituições evangélicas se organizaram para eleger seus candidatos à Assembleia Nacional Constituinte. E, com o fim do regime militar, o PSC surge como partido “nanico”, contudo, deixa o anonimato e ganha visibilidade midiática quando o pastor e deputado, Marco Feliciano, assume a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, em 2013. Esse é o pano de fundo histórico que projetou o PSC e seus atores no pleito de 2014 com o mote “família tradicional”.

The present thesis analysis of how the Social Christian Party(PSC), overtime, appropriates itself of the religious identity of its political actorsmost of whom are members of the Evangelical Parliamentary Front, which defends in public the "traditional family", to the detriment of the plurality of family arrangements in the contemporary world. To make the object explicit - "traditional family" and PSC –, it was necessary to go back in time and research about the evangelical insert beginnings in Brazilian politics history.Therefore, weanalyzed the involvementof evangelical participation in the respective periods of Brazil: Colony, Empire and Republic. The difficulty that the evangelical people had to get in or to participate in partisan politics, among other factors, was due to the influence of Catholicism in the state. Therefore, we’ve looked up all the Constitutions (1824, 1891, 1934, 1937, 1946, 1967, 1969 and 1988) which say somethingin regards tothe prohibition and religious freedom in the country. So, we verified that in the period of Vargas and Populist Republic, a transitionfrom apolitical to politicism took place with intensity among Brazilian evangelicals however, they didn’t receive a formal support from their churches. Then the involvement of evangelicals in the political area during the military dictatorship was investigated with an emphasis on the vanguardpositioning IECLB, through the Curitiba Manifesto and also with the presence of evangelical parliamentarians in national Congress. The Pentecostal politicization is emphasized in our work, by pioneering nature of Manoelde Mello, and later in Redemocratization when evangelical institutions have organized to elect their candidates to the National Constituent Assembly. And with the end of military rule, the PSC arose as a political organization "nanico", however, it leaves the anonymity and gains visibility at media, when the minister and deputy (representative), Marco Feliciano, took the chair of the Human Rights and Minorities Commission in 2013. This is the historical background that projected the PSC and its actorsin the 2014 election with the slogan "traditional family."

CNPQ

Formato

application/pdf

Identificador

Santos, EDER WILLIAM DOS. O PSC E A NOÇÃO DE “FAMÍLIA TRADICIONAL” COMO IDENTIDADE PARTIDÁRIA E RELIGIOSA: ANÁLISE DO PROCESSO ELEITORAL DE 2014. 2016. [146f]. Tese( PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM CIENCIAS DA RELIGIÃO) - Universidade Metodista de Sao Paulo, [São Bernardo do Campo] .

http://tede.metodista.br/jspui/handle/jspui/2631

Idioma(s)

por

Publicador

Universidade Metodista de Sao Paulo

FACULDADE DE HUMANIDADES E DIREITO::PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM CIENCIAS DA RELIGIÃO

Brasil

UMESP

PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM CIENCIAS DA RELIGIÃO

Relação

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALENCAR, Gedeon. Todo poder aos pastores, todo trabalho ao povo, todo louvor a Deus. Assembleia de Deus - origem, implantação e militância nas quatro primeiras décadas - 1911-1946. Dissertação de Mestrado pela Umesp, São Bernardo do Campo, 2000. _________________. Protestantismo tupiniquim: hipóteses a (não) contribuição evangélica à cultura brasileira. São Paulo, Arte Editorial, 2005. ALMEIDA, Heloisa Buarque. “Família e relações de parentesco – contribuições antropológicas”. In: CARVALHO, José Sérgio (Org.). Direitos Humanos e Educação para a Democracia, Vozes, 2004. ALEMIDA, Ângela. Notas sobre a família no Brasil. In: Almeida, A.M. et.al.(Orgs.). Pensando a família no Brasil. Rio de Janeiro: Espaço e Tempo/UFRRJ, 1987, p. 53-66. ALONSO, Leandro Seawright. Entre Deus, Dilma e Diabo: as narrativas evangélicas fundamentalistas nas eleições 2010. In: Estudos da Religião, 27. São Bernardo do Campo: Universidade Metodista de São Paulo, 2013, pp. 202-218. ALVES, Roosenber Rodrigues. Família Patriarcal e Nuclear: conceito, características e transformações. II Seminário de Pesquisa da Pós-Graduação em História UFG/UCG. Goiânia: Universidade Católica de Goiás, 2009. ARIÉS, Philippe; DUBY, Georges. História da vida privada. São Paulo: Cia das Letras, v.3, 1991, p.7-19. BAPTISTA, Saulo de Tarso Cerqueira. Religião e Democracia. In: Estudos da Religião, 27. São Bernardo do Campo: Universidade Metodista de São Paulo, 2013, pp. 138-156. ________________________________. Cultura Política Brasileira, Práticas Pentecostais e Neopentecostais: a presença da Assembleia de Deus e da Igreja Universal do Reino de Deus no Congresso Nacional (1999-2006). Tese de Doutorado pela Umesp, São Bernardo do Campo, 2007. BERGER, Peter Ludwig. O dossel sagrado: elementos para uma Sociologia da Religião. São Paulo: Paulinas, 1985. ________________. A dessecularização do mundo: uma visão global. In: Religião e Sociedade, Rio de Janeiro, 21(1): 9-24, 2000, pp. 9-24. BLANCARTE, Roberto. O porquê de um Estado laico, pp. 19-32. In: LOREA, Roberto Arrida (Org.). Em defesa das liberdades laicas. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2008. BILAC, Elisabete Dória. “Família: algumas inquietações”. In: CARLVALHO, Maria do Carmo Brant (org.). A família contemporânea em debate. 2. Ed. São Paulo: Cortez, 1997. BOBINEAU, Olivier & TANK-STORPER, Sébastien. Sociologia das religiões. São Paulo: Edições Loyola, 2011. BORDO, Susan R. O corpo e a reprodução da feminidade: uma apropriação feminista de Foucault. In: JAGGAR, Alison M. e BORDO, Susan R. Gênero, corpo, conhecimento. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 1997, pp. 19-41. BOURDIEU, Pierre. O poder simbólico. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2001, pp. 7-16. ________________. A economia das trocas simbólicas: o que falar quer dizer. São Paulo: Edusp, 1988, pp.79-126 (Parte II). _________________ A dominação masculina. Bertrand Brasil. Rio de Janeiro, 2005. BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. São Paulo: Saraiva, 1998. BURITY, J; MACHADO, Maria das Dores Campos (Orgs.). Os votos de Deus: evangélicos, política e eleições. Recife: Fundação Joaquim Nabuco, 2005. CABRAL, David. Assembleias de Deus: a outra face da história. 2 ed., Rio de Janeiro: Betel, 1998. CAMPOS, Leonildo Silveira. Religião, prática política e discurso de evangélicos brasileiros. In: SILVA, Eliane Moura da; BELLOTI, Karina Kosicki; CAMPOS, Leonildo Silveira (Orgs.). Religião e sociedade na América Latina. São Bernardo do Campo: Universidade Metodista de São Paulo, 2010, pp. 149-183. CÂNDIDO, Antônio. O significado de raízes do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. CARNEIRO, Leandro Piquet. A Igreja como Contexto Político: Cultura Cívica e Participação Política entre Evangélicos. In: LASA XX InternationalCongress. 1997, Guadalajara, pp.1-29. CARVALHO, José Murilo de. Cidadania no Brasil: o longo caminho. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 2012. CHAUI, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Editora Ática, 2001. CORREA, Marina Aparecida O. dos Santos. Assembleia de Deus: ministérios, carisma e exercício de poder. São Paulo: Fonte Editorial: 2013. COSTA, Emerson Roberto da.O Fundamentalismo Evangélico e a Política Brasileira. pp. 73-112. In: SOUZA, Sandra Duarte de (Org.). Fundamentalismos Religiosos Contemporâneos. São Paulo: Fonte Editorial, 2013. COSTA, Maria Emília Corrêa da.Apontamentos sobre a liberdade religiosa e a formação do Estado laico.pp. 97-116. In: LOREA, Roberto Arriada (Org.). Em defesa das liberdades laicas. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2008. COSTA, Néstor da (Org.). Laicidad em América Latina y Europa: repensando lo religioso entre lo público y lo privado em siglo XXI. Montevideo: CLAEH, 2006. _____________________. Religión y espacio público em Uruguay. pp. 67-76. In: ROMERO, Catalina (Org.) Religión y espacio público. Lima: CISEPA, 2008. CUNHA, Christina Vital da & LOPES, Paulo Victor Leite. Religião e política: uma análise da atuação de parlamentares evangélicos sobre direitos das mulheres e de LGBTs no Brasil. Rio de Janeiro: Fundação Heinrich Böll, 2012. CUNHA, Luiz Antônio; OLIVA, Carlos Eduardo. Sete Teses Equivocadas sobre o Estado Laico. Ministério Público: em Defesa do Estado Laico. Conselho Nacional do Ministério Público. Brasília: CNMP, 2014, pp. 207-227. DE BEAUVOIR, Simone. O segundo sexo: fatos e mitos. 4ª ed. São Paulo: Difusão Europeia do Livro, 1970. DIMEN, Muriel. Poder, sexualidade e intimidade. In: JAGGAR, Alison M.; BORDO, Susan R. Gênero, corpo, conhecimento. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 1997, pp. 42-61. ENGELS, Friedrich. A origem da família, da propriedade privada e do estado. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1984. FAUSTO, Boris. História do Brasil. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1995. FLEISCHER, David. As eleições municipais do Brasil: uma análise comparativa (1982-200). Artigo do Departamento de Ciência Política. Universidade de Brasília. Campinas: Opinião Pública, 2002. FONSECA, Claudia. Concepções de família e práticas de invenção: uma contribuição antropológica. Saúde e Sociedade, São Paulo, v.14, n. 2. p. 50-9, maio-ago 2005. Disponível em: <www.scielo.br/pdf/sausoc/v14n2/06.pdf> _________________. Olhares antropológicos sobre a família contemporânea. Congresso Internacional Pesquisando a Família, Florianópolis, 24-26 de abril de 2002. FOUCAULT, Michel. A arqueologia do saber. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1987. ________________. Vigiar e Punir. História da violência nas prisões. Petrópolis: Vozes, 1977. ________________. História da sexualidade I. Rio de Janeiro: Graal, 1985. ________________. Microfísica do poder. Rio de Janeiro: Graal, 2007. FRESTON, Paul. Protestantes e Política no Brasil: da Constituinte ao Impeachment. Campinas: Unicamp, 1993. _________________Evangélicos na política brasileira: história ambígua e desafio ético. Curitiba: Encontrão, 1994. FREYRE, Gilberto. Casa-grande & senzala: formação da família brasileira sob o regime da economia patriarcal. 48ª ed. rev. São Paulo: Global, 2003. FUKUI, Lia. “Família: conceitos, transformações nas últimas décadas e paradigmas”. In: PALMA E SILVA, Luiz A.; STANISCI, Silva Andrade; BACCETTO, Sinesio. (Org.) Famílias: aspectos conceituais e questões metodológicas em projetos. Brasilia: São Paulo: MPAS/SAS; FUNDAP, 1998, p. 15-22. GOLDANI, A.M. As Famílias do Brasil Contemporâneo e o Mito da desconstrução. Revista de Ciências Humanas, São Paulo, p. 67-110, nov 2009. Disponível em: <www.ieg.ufsc.br/admin/downloads/artigos/03112009-103208goldani.pdf> GRUDEM, Wayne. Política segundo a Bíblia: princípios que todo cristão deve conhecer. São Paulo: Vida Nova, 2014. GIUMBELLI, Emerson (Org.). Religião e sexualidade: convicções e responsabilidades. Rio de Janeiro: Garamond, 2005. HUACO, Marco. A laicidade como princípio constitucional do Estado de Direito. In:LOREA, Roberto Arrida (Org.) Em defesa das liberdades laicas. Porto Alegre: Livraria do Advogado Editora, 2008, pp. 33-80. LOREA, Roberto Arrida (Org.). O assédio religioso.In: ________________ Em defesa das liberdades laicas. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2008, pp. 159-172. LÖWY, Michael. A guerra dos deuses: Religião e política na América Latina. Petrópolis: Vozes, 2000. MACHADO, Maria das Dores Campos; PICCOLO, Fernanda Delvalhas (Orgs.). Religiões e Homossexualidades. Rio de Janeiro: FGV, 2010. MACHADO, Maria das Dores Campos. Política e religião: a participação dos evangélicos nas eleições. Rio de Janeiro: FGV, 2006. __________________________________. Existe um estilo evangélico de fazer política? In: BIRMAN, Patricia (Org.) Religião e espaço público. São Paulo: Attar, 2003, pp.283-307. __________________________________. A política: um novo espaço de articulação das identidades religiosas e de gênero.Mandrágora, n10, São Bernardo do Campo: Umesp, 2004. MARIANO, Ricardo. Sociologia da Religião e seu foco na secularização. In: PASSOS, João Décio; USARSKI, Frank (Orgs.). Compêndio de Ciência da Religião. São Paulo: Paulinas/Paulus, 2013, pp. 231-242. MILOT, Micheline. A garantia das liberdades laicas na Suprema Corte do Canadá. pp. 129-138. In: LOREA, Roberto Arriada (Org.). Em defesa das liberdades laicas. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2008. MONTERO, Paula. Secularização e espaço público: a reinvenção do pluralismo religioso no Brasil.In:Etnográfica, no. 13 (1), 2009, pp. 7-16. MOTT, Luiz. A igreja e a questão homossexual no Brasil. Mandrágora, nº5, São Bernardo do Campo: Umesp, 1999 . MUSSKOPF, André Sidnei. A Relação entre diversidade religiosa e diversidade sexual: Um desafio para os Direitos Humanos e o Estado Laico. In: Estudos da Religião, 27. São Bernardo do Campo: Universidade Metodista de São Paulo, 2013, pp. 157-176. NASCIMENTO, Arlindo Mello do. População e família brasileira: ontem e hoje. XV Encontro Nacional de Estudos Populacionais, ABEP, Caxambú-MG-18-22 de Setembro de 2006. Anais. OLIVEIRA, Joanyr. As Assembleias de Deus no Brasil: sumário histórico ilustrado. 1. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1997. OLIVEIRA, P. A. R. de. Religião e dominação de classe. Petrópolis: Vozes, 1985. OLIVEIRA, Pedro Paulo de. A construção social da masculinidade. Belo Horizonte/Rio de Janeiro: UFMG/IUPERJ, 2004, pp.141-191. OLIVEIRA, Eleonora Menicucci. O gênero na saúde: auto determinação reprodutiva das mulheres.Mandrágora, nº4, São Bernardo do Campo: Umesp, 1997. ORO, Ari Pedro; MARIANO, Ricardo. Eleições 2010: Religião e Política no Rio Grande do Sul e no Brasil. Porto Alegre: UFRGS, 2010. OUTEIRAL, José. Famílias e contemporaneidade. Jornal da Psicanálise, São Paulo, 40 (72): 63-73, jun. 2007. ______________. A laicidade na América Latina: uma apresentação antropológica. pp. 81-96. In: LOREA, Roberto Arriada (Org.). Em defesa das liberdades laicas. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2008. PRADO, Danda. O que é família. São Paulo: Editora Brasiliense, 1981. PEPELIASCOV, Antônio. História da Igreja Assembleia de Deus em Santo André. Santo André: Mensagem Para Todos, 1997. PIERUCCI, Antônio. Flávio. “Reencantamento e dessecularização. A propósito do auto-engano em sociologia da religião”. In: Novos Estudos, no. 49. São Paulo, CEBRAP, 1997, pp. 99-117. _________________________. “Representantes de Deus em Brasília: A Bancada Evangélica na Constituinte”. Texto apresentado no XII Encontro Anual da Apocs. Águas de São Pedro-SP, 1988.PRANDI, R. A realidade social das religiões no Brasil: religião, sociedade e política. São Paulo, USP/Hucitec, 1996. REILY, Duncan Alexander. História Documental do Protestantismo no Brasil. São Paulo: Aste Editora, 2003. ROMERO, Catalina (Org.) Religión y espacio público. Lima: CISEPA, 2008. SAMARA, Eni de Mesquita. A história da família no Brasil. Revista Brasileira de História, v.7, n. 17, set. 88-fev.89, p.7-35. SANTELLA, Lúcia. O que é semiótica. São Paulo: Brasiliense, 2012. SANTIAGO, Marcelo; FEITOSA, Lourdes Conde. Família e Gênero: um estudo antropológico. Mimesis, Bauru, v. 32, n. 1, p. 29-41, 2011. SANTOS, Boaventura de Souza. A gramática do tempo: para uma nova cultura política. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2010. SANTOS. Jorge Pinheiro dos. Política e protestantismo ocupam as ruas: Reflexões sobre as mobilizações populares de junho de 2013. In: Estudos da Religião, 27. São Bernardo do Campo: Universidade Metodista de São Paulo, 2013, pp. 219-236. SANTOS, José Sinédrio dos. O protestantismo na política brasileira: história, biografias, idéias e discurso. São Paulo: J.S.S., 2003, p.32. SARTI, Cynthia Andersen. Contribuições da Antropologia para o Estudo da Família. Psicologia USP, 3(1/2), p. 69-76, 1992. SIMIONATO, Marlene Aparecida Wischral; OLIVEIRA, Raquel Gusmão. Funções e transformações da família ao longo da história. I Encontro Paranaense de Psicopedagogia – ABPppr – nov./2003. SOUZA, C. V. Botelho, T. R. Modelos nacionais e regionais de família no pensamento social brasileiro. Estudos feministas, São Paulo, ano 9, n 2, pp. 414-432,2001. SOUZA, Sandra Duarte de; SANTOS, Naira Pinheiro dos (Orgs.). Estudos feministas e religião: tendências e debates. Curitiba: 2014. SOUZA, Sandra Duarte de. O corpo legal, o corpo religioso e o corpo das cidadãs religiosas. In: BURITY, Joanildo A.; RODRIGUES, Cibele Maria L.; SECUNDINO, Marcondes de A. (Orgs.) Desigualdades e justiça social: diferenças culturais & políticas de identidade. Belo Horizonte: Argvmentvm, 2010, Vol. 2, pp.155-166. ________________________. Política religiosa e religião política: os evangélicos e o uso político do sexo. In: Estudos da Religião, 27. São Bernardo do Campo: Universidade Metodista de São Paulo, 2013, pp.177-201. SYLVESTRE, Josué. Irmão vota em irmão: os evangélicos, a Constituinte e a Bíblia. Brasília: Pergaminho, 2006. WEBER, Max. Economia e Sociedade: fundamentos da sociologia compreensiva. Brasília: Editora UnB, 2012, pp. 170-197. ____________. A ética protestante e o “espírito” do capitalismo. São Paulo: Companhia das Letras, 2004. VAINFAS, Ronaldo. Trópico dos pecados: moral, sexualidade e inquisição no Brasil. Rio de Janeiro: Campus, 1989. VIAZZO, Pier Paolo; LYNCH, Katherine A. Antropologia, História da Família e o Conceito de Estratégia. Revista Estudos Amazônicos, vol. III, nº 2, (2012), pp. 23-82. VINGREN, Ivar. Gunnar Vingren: o diário do pioneiro. 2. ed., Rio de Janeiro: CPAD, 1982. WIRTH, Noeme de Matos. As novas configurações da família contemporânea e o discurso religioso. Seminário Internacional Fazendo Gênero 10 - Anais Eletrônicos – Florianópolis, 2013. FONTES PRIMÁRIAS: Discursos e Notas Taquigráficas das Deputadas e dos Deputados Federais do PSC: Disponívelem:<http://www2.camara.leg.br/deputados/discursos-e-notas-taquigraficas>. Acesso em: 26.fev. 2015. Discursos e Notas Taquigráficas do Senador Eduardo Amorim do PSC: Disponível em: <http://dadosabertos.senado.gov.br/dataset/sessoes-plenarias-do-senado-e-do-congresso/resource/42ea0f33-7fe5-405e-8d9d-5767f74a8be8>. Acesso em: 26.fev. 2015. Estatuto do PSC - Reforma Aprovada em 01 de Outubro de 2007: Disponível em: <http://www.psc.org.br/partido-social-cristao/documentos/estatuto>. Acesso em: 26.fev. 2015. Resolução do Diretório Nacional do PSC para as Eleições de 2014 Publicado no Diário Oficial da União em 06 de Fevereiro de 2014: Disponível em: <http://www.psc.org.br/partido-social-cristao/documentos/res-eleicoes-2014-parte-2>. Acesso em: 26.fev. 2015. Guia Rápido do PSC para as Eleições de 2014: Disponível em:<http://www.psc.org.br/partido-social-cristao/documentos/guia-rapido-eleicoes-2014>. Acesso em: 26. fev. 2015. Plano de Governo do PSC para as Eleições 2014 – Pastor Everaldo para Presidente da República do Brasil: Disponível em:<http://divulgacand2014.tse.jus.br/divulga-cand-2014/proposta/eleicao/2014/idEleicao/143/UE/BR/candidato/280000000065/idarquivo/128?x=1405276994000280000000065>. Acesso em: 26.fev. 2015. FONTES SECUNDÁRIAS: Blog do Grupo de Pesquisa Mídia Religião e Política (MIRE) da Universidade Metodista de São Paulo (UMESP), Coordenada pela Profa. Dra. Magali do Nascimento Cunha: Disponível em: <http://midiareligiaopolitica.blogspot.com.br/.> Acesso em: 26. fev. 2015. Blog do Grupo de Pesquisa Mandrágora/NETMAL da Universidade Metodista de São Paulo (UMESP), Coordenada pelas Profas. Dras. Sandra Duarte de Souza eLieveTroch: Disponível em: <http://mandragora-netmal.blogspot.com.br/>. Acesso em: 20. fev.2015. Facebook do Grupo de Estudos Gênero, Religião e Política (GREPO) da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), Coordenada pela Profa. Dra. Maria José FontelasRosado-Nunes: Disponível em: <https://www.facebook.com/Grepo.SP/info?tab=page_info/>. Acesso em: 20. fev. 2015. Site do Instituto de Estudos de Gênero da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Coordenada pelas Profas. Dras. Mara Lago, Miriam Pillar Grossi e ZahidéMuzart: Disponível em: <http://www.ieg.ufsc.br/index.php/>. Acesso em: 20. fev. 2015. Site do Núcleo de Estudos Interdisciplinares Sobre a Mulher da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Coordenada pelas Profas. Dras. Ana Alice Alcântara Costa e Rosangela Araújo: Disponível em: <http://www.neim.ufba.br/wp//>. Acesso em: 20. fev. 2015. Site do Núcleo de Estudos de GêneroPagu da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp): Disponível em: <http://www.pagu.unicamp.br/.> Acesso em: 06. fev. 2015. Site do Observatório da Laicidade na Educação (OLE). O OLE Mantém Convergências Temáticas com o Núcleo de Estudos de Políticas Públicas em Direitos Humanos da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Coordenado pelo Prof. Dr. Luiz Antônio Cunha: Disponível em: <http://www.edulaica.net.br/>. Acesso em: 28. jan. 2015. Site do Partido Republicano Cristão (PRC). OPRC é o Projeto de Iniciativa do Conselho de Políticas da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB), cujo Conselho é Presidido por Lélis Washington Marinho, Pastor-Auxiliar da Igreja Assembleia de Deus- Ministério do Belém/SP: Disponível em:<http://www.prc.org.br/>. Acesso em: 20. fev.2015. PROJETO DE LEI Nº, DE 2013 (Do Sr. Anderson Ferreira) Dispõe sobre o Estatuto da Família e dá outras providências: Disponível em: <http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/prop_mostrarintegra?codteor=1159761&filename=PL+6583/2013>. Acesso em: 23.mar.2015. Site do LGBT BRASIL - Na Diferença, Todos Iguais. Cartilha LGBT Eleições 2014, Cujo Projeto é Oriundo dos Membros da COMUNIDADE LGBT BRASIL no Facebook: Disponível em: <http://lgbtbrasil.com.br/Cartilha/cartilha_lgbtbrasil.pdf/>. Acesso em: 20. fev. 2015. FGV CPDOC - Centro de Pesquisa eDocumentação de Histórica Contemporânea do Brasil – Escola de Ciências Sociais da Fundação Getúlio Vargas: Disponível em: <http://cpdoc.fgv.br/ Acesso em: 20>. fev. 2015 Acervo Digital da Revista VEJA: Disponível em: <http://veja.abril.com.br/acervodigital/home.aspx/>. Acesso em: 20. fev. 2015.

Direitos

Acesso Aberto

Palavras-Chave #religião; política; laicidade; evangélico; família; Partido Social Cristão “PSC”. #religion; politics; laity; evangelic; family; Social Christian Party (PSC). #Ciências Humanas
Tipo

Dissertação