1000 resultados para Representações Identitárias


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Falar de vida quotidiana é sempre difícil, por se tratar de um tema multifacetado e imbuido de certa subjectividade, em termos de fontes e metodologias possíveis. Estas dificuldades veem-se acrescidas no caso de Lisboa, por ser impossível reconhecer e abordar as inúmeras facetas e perspectivas de que se revestiu no passado a vivência diária na capital do Reino e do Império. Assim, as páginas que se seguem pertendem apenas mostrar uma forma diferente de ver alguns aspectos desse quotidiano. Ou melhor, ver Lisboa por dentro e reconhecer quais as vantagens e dificuldades com que se defrontavam os seus residentes de outrora. Poderíamos falar de uma história ao contrário, já que deseja verificar o que não mudou na cidade e quais os problemas vividos pela população aí residente no seu dia a dia . Muitos deles, conforme teremos oportunidade de constatar , eram iguais aos de hoje, embora já há quinhentos anos fossem criticados e até polémicos. Veremos que já no século XVI as rendas eram caras e era difícil arranjar casa, que o mau estado e a sujidade das ruas eram constantemente referidas, que existiam problemas de circulação e verdadeiros engarrafamentos, que os constantes assaltos tornavam perigoso sair à noite ou passar por certas ruas e que a polícia pouco fazia para evitar a insegurança e a violência na cidade.

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Podi a fazer hoje os mesmos comentários que fiz num artigo publicado no n°.3 da Re vista da Faculdade, em 1989, em que comecei citando um título de Jackendoff (1988) - "Why are they say ing these things ab out us?". Então como agora a incompreensão manifestada por muitos sobre o trabalho desenvol vido em gramática generativa resulta, creio eu, da impossibilidade de acompanhar os avanços teóricos que se têm vindo a processar a um ritmo acelerado. Os sucessivos modelos introduziram uma linguagem sofisticada só compreensível para os que com ela trabalham . Nos últimos anos, poucos meses de afastamento podem ser suficientes para que surjam sérias dificuldades no entendimento de hipóteses teóricas novas. E nós, os que aqui estamos interessados na teoria linguística, é com esforço que seguimos o que vai acontecendo lá fora, dadas as muitas dificuldades que ainda temos nesta extremidade da Europa. Por curiosidade, recordo que, enquanto no início do séc ulo XIII, em Inglaterra, Roger Bacon (Some rset, 1214?-Oxford, 1294) reflectia sobre gramática considerando que "Grammar is substantia lIy the sarne in alI langu ages, even thou gh it may va ry accide nta lIy", aqui, pela mesma altura (1214?) , alguém escrevia o que se julga ser o mais antigo texto em português - a Noticia de Torto - , um relato terrível de acontecimentos violentos: "E ora inista tregua fura - a Veraci- amazaru-li os omeess errnaru- Ii X casaes seu torto al rec ."

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Dissertação apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em História Medieval.

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Dissertação apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Línguas, Literaturas e Culturas

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Dissertação de Mestrado em Antropologia – Área de Direitos Humanos e Movimentos Sociais

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http://www.proximofuturo.gulbenkian.pt/sites/proximofuturo/files/ficheiros/ALDA_CORREIA_Felic_Prox_Fut.pdf

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Dissertação apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Sociologia

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Tese de doutoramento, Antropologia, especialidade Antropologia Cultural

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Dissertação de Mestrado em Ciências da Educação na Área de Especialização em Educação, Comunicação e Linguagem

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Trabalho apresentado por:FILOMENA SILVANO Tendo em vista o grau de Mestre em Antropologia Cultural e Social e Sociologia da Cultura

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Dissertação para obtenção do Grau de Mestre em Ensino da Matemática no 3.º Ciclo do Ensino Básico e no Secundário

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A comunidade científica avalia a diferença de proporção entre mulheres e homens nos parlamentos nacionais como reveladora do índice democrático dos países, com esta dissertação sublinhamos a relevância de aprofundar o conhecimento sobre o poder local para compreender a realidade da sub-representação política feminina em Portugal. A recolha e análise de dados do último ato eleitoral autárquico de setembro de 2013, permitiu-nos ilustrar o problema de discriminação revelado pela sub-representação política feminina. Entre as causas para a sub-representação política feminina identificadas na literatura, destacamos a invisibilidade das mulheres políticas, considerada superior à sua sub-representação real. Por outro lado, uma das soluções prosseguidas por vários países para combater o problema da sub-representação política feminina é a introdução de um sistema de quotas no processo eleitoral.Com este trabalho, em que revelamos que a introdução de quotas em Portugal não influenciou os resultados eleitorais locais, consideramos poder relacionar a exígua presença das mulheres na liderança dos executivos municipais com a sua invisibilidade mediática. O presente trabalho contribui para esclarecer as seguintes questões: (i) como evoluiu a liderança feminina no poder local; (ii) qual a medida atual desta representação; (iii) qual o impacto das quotas legislativas no número de mulheres presidentes de Câmara eleitas; (iv) quais os obstáculos específicos que afastam as mulheres da liderança do poder local, (v) como contribuem os media para a invisibilidade das autarcas junto do eleitorado. Em Portugal, a taxa de feminização parlamentar conheceu uma evolução sempre crescente desde as primeiras eleições democráticas em 1976, até ao valor atual de 31,30%. Este trabalho demonstra que a presença feminina na liderança do órgão executivo municipal, tem sido sempre residual. Uma representação atual de 7,5%, configura não só a situação mais acentuada de sub-representação política feminina como, em contracorrente com a realidade da Assembleia da República e do Parlamento Europeu, a inexpressiva evolução estagnou. Para aprofundar o conhecimento sobre o poder local e testar as hipóteses colocadas, realizámos um questionário junto das 23 autarcas eleitas em 2013 com o qual foi possível fazer a sua caracterização sociodemográfica, além de avaliar o seu percurso político-partidário e conhecer a relação estabelecida com os media nacionais e locais/regionais durante a sua candidatura e após a eleição. Para complementar esta informação e aprofundar o tema da eficácia das quotas, realizámos entrevistas em profundidade com nove mulheres eleitas presidentes de Câmara antes e depois de 2009 (primeiro ato eleitoral autárquico após a implementação da Lei da Paridade). Neste contexto, seguimos as orientações metodológicas sobre análise de conteúdo de entrevistas de Laurence Bardin. O trabalho de campo foi efetuado entre julho e setembro de 2014 em quatro distritos que se encontram entre os que mais mulheres elegeram na história política autárquica: Santarém, Portalegre, Lisboa e Setúbal. Com este trabalho pretendemos demonstrar que é ao nível da liderança política feminina que as resistências são mais profundas, tal como revela a realidade local, colocando em questão a pertinência dos mecanismos de ação positiva que atuam sobre os efeitos mas não sobre a causa do problema da sub-representação política feminina.

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O objectivo principal desta dissertação é analisar as experiências e percepções de discriminação no quotidiano de imigrantes LGBT* residentes na Área Metropolitana de Lisboa. Através da realização de entrevistas semi-estruturadas focando nas experiências e percepções subjectivas, procura-se entender até que ponto estas conduzem ao desenvolvimento de práticas específicas de gestão da discriminação usadas para evitar tais experiências, e qual o seu impacto no quotidiano, na vida social e na formação identitária. Por um lado, a análise centra-se no papel do corpo como marcador de diferença em práticas e discursos discriminatórios, sublinhando a importância de práticas de invisibilização de diferenças, i.e. “passing” (Goffman, 1968). Por outro lado, pretende-se explorar de que forma a discriminação é experienciada e percepcionada de forma múltipla, quer dizer, baseada em mais do que uma categoria social. Num plano mais vasto, procura-se analisar as inter-relações e intersecções entre diferentes relações de poder que se estabelecem em práticas e discursos discriminatórios, utilizando categorias de género, sexualidade, origem, nacionalidade, etnicidade e raça, e além disso, a sua influência na formação identitária de indivíduos que se encontram marginalizados.

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Nossa pergunta de partida é como os professores(as) e alunos(as) do Ensino Secundário de duas escolas públicas do Concelho de Cascais definem o fenómeno da violência escolar, o conceito de educação para a consciência crítica, o sucesso e insucesso escolar; como relacionam esses conceitos? Adoptamos a concepção teórica de Paulo Freire sobre a pedagogia do oprimido e a pedagogia da autonomia. O nosso corpus foi constituído pelos discursos de uma amostra não representativa de docentes e estudantes, recolhidos por meio de entrevistas semi-estruturadas. Concluímos que o conformismo é um reflexo das representações sociais dos atores educativos. Isto está explícito nas suas convicções de afirmação pela busca do sucesso escolar sob o modelo competitivo de educação neoliberal, e, sobretudo, por entenderem por bem que esse “ideal” deve ser conquistado, revelando maioritariamente uma concepção do processo educativo semelhante ao classificado por Paulo Freire como “educação bancária”. Ainda assim, encontrámos algumas definições bem articuladas por uma minoria de professores e alunos, que equacionam o conceito de consciência crítica com a relação educativa, mas sem que isso lhes permita articular um discurso alternativo sobre o sucesso e a violência.