18 resultados para Jornalismo Aspectos sociais


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Atualmente, um dos principais desafios que afeta a sade pblica no Brasil a crescente evoluo no nmero de casos e epidemias provocados pelo vrus da dengue. No existem estudos suficientes que consigam elucidar quais fatores contribuem para a evoluo das epidemias de Dengue. Fatores como condies sanitrias, localizao geogrfica, investimentos financeiros em infraestrutura e qualidade de vida podem estar relacionados com a incidncia de Dengue. Alm disso, outra questo que merece um maior destaque o estudo para se identificar o grau de impacto das variveis determinantes da dengue e se existe um padro que est correlacionado com a taxa de incidncia. Desta forma, este trabalho tem como objetivo principal a correlao da taxa de incidncia da dengue na populao de cada municpio brasileiro, utilizando dados relativos aos aspectos sociais, econmicos, demogrficos e ambientais. Outra contribuio relevante do trabalho, foi a anlise dos padres de distribuio espacial da taxa de incidncia de Dengue e sua relao com os padres encontrados utilizando as variveis socioeconmicas e ambientais, sobretudo analisando a evoluo temporal no perodo de 2008 at 2012. Para essa anlises, utilizou-se o Sistema de Informao Geogrfica (SIG) aliado com a minerao de dados, atravs da metodologia de rede neural mais especificamente o mapa auto organizvel de Kohonen ou self-organizing maps (SOM). Tal metodologia foi empregada para a identificao de padro de agrupamentos dessas variveis e sua relao com as classes de incidncia de dengue no Brasil (Alta, Mdia e Baixa). Assim, este projeto contribui de forma significativa para uma melhor compreenso dos fatores que esto associados ocorrncia de Dengue, e como essa doena est correlacionada com fatores como: meio ambiente, infraestrutura e localizao no espao geogrfico.

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Dissertao apresentada na Faculdade de Cincias e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa para a obteno do grau de Mestre em Engenharia do Ambiente, perfil Ordenamento do Territrio e Impactes Ambientais

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No termo das comemoraes dos duzentos anos da Guerra Peninsular (1808-1814), este trabalho prope-se trazer uma reflexo sobre a ocupao de Lisboa pelo exrcito francs, comandado pelo general Jean-Andoche Junot, e a luta do povo da cidade contra as foras napolenicas, durante um perodo de nove meses, entre 30 de Novembro de 1807 e 30 de Agosto de 1808. A cidade de Lisboa foi personagem principal e testemunha dos acontecimentos que marcaram a ocupao militar francesa, cujos participantes foram, em primeiro lugar a populao de Lisboa, com maior relevo para o povo simples, mas tambm outros estratos da populao que, em menor ou maior grau, sofreram igualmente as difceis condies criadas pela presena militar estrangeira. A importncia do papel que Lisboa viria a desempenhar nestas difceis circunstncias, justifica o relevo que foi dado ao perodo da sua ocupao pelo exrcito francs, atravs das diversas formas de que se revestia a vida na cidade, nos seus aspectos sociais e culturais, incluindo, alm da sua morfologia urbana, a vida social e cultural, os hbitos e tradies, as condies de vida, os entretenimentos e as instituies que identificavam a cidade. Em seguida, estabelecemos as circunstncias em que a cidade se encontrava nesse ltimo ms de Dezembro de 1807, com a retirada para o Brasil do Prncipe Regente D. Joo, acompanhado pela famlia real, a corte e a maioria da primeira nobreza do pas, coincidindo com a entrada das tropas francesas em Lisboa. Finalmente, abordmos as consequncias destes acontecimentos para a populao, cuja manifestao se evidenciou no sentimento de perda e na fraqueza de nimo por ela sentidos. Por ltimo, sublinha-se o papel desempenhado pela imprensa portuguesa da poca que, embora pouco representativa em nmero, conseguiu um efeito mobilizador junto de largas camadas da populao, transformando-se num dos principais veculos da sustentao da luta contra o ocupante francs, atravs no apenas da imprensa peridica mas, igualmente, dos panfletos anti-napolenicos que se imprimiram e distriburam s centenas.

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Tradicionalmente, a anlise de emoes e sentimentos esteve associada a experincias individuais e singulares e, por isso, afastada do olhar sociolgico. Neste trabalho, defendemos que sentimentos e emoes so socialmente moldados e a sua expresso reflecte aspectos sociais. Como tal impe-se uma abordagem da Sociologia, procurando as regularidades em torno das formas de sentir, expressar e procurar felicidade. O objectivo deste trabalho identificar as condies sociais que promovem ou limitam a percepo de felicidade, atravs da anlise das caractersticas socioculturais diferenciadoras de prticas, representaes e expresses de felicidade. Concretamente, pretende-se situar a anlise nas condies de vida, tal como so experimentadas pelos actores sociais, que fornecem o contexto objectivo para a percepo e criao de significados de felicidade e que permitem tambm compreender a orientao para a aco. Em termos metodolgicos, propomos uma abordagem a diferentes nveis, articulando a anlise da expresso (medida numa amostra extensa e representativa dos portugueses, dados do European Social Survey - ESS), com a compreenso dos significados e prticas sociais que lhe esto associados e as condies sociais em que so produzidos, atravs de dados recolhidos por meio de um inqurito sociolgico por questionrio desenvolvido especificamente com este objectivo. Esta investigao articula assim diferentes nveis de observao, completando os dados macro com uma aproximao mais intensiva e focada em actores sociais concretos. A anlise ainda diferenciada para Portugal (amostra ESS) e para a regio de Lisboa (amostra recolhida no mbito deste estudo). Por meio deste trabalho de investigao foi possvel identificar as condies sociais que promovem ou limitam a percepo de felicidade, atravs da anlise das caractersticas socioculturais diferenciadoras de prticas, representaes e expresses de felicidade. Os resultados mostram que a felicidade produzida e moldada em circunstncias concretas, e por isso, algumas pessoas tero maior capacidade de definir as condies para a sua felicidade. Estes resultados vo mais longe do que estudos existentes, porque articulam as percepes, significados e prticas sociais de felicidade com os contextos em que ocorrem e mostram que a felicidade um recurso emocional socialmente desigual

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Resumo A lepra resulta da infeco por M. leprae. Manifesta-se fundamentalmente por leses cutneas e dos nervos perifricos podendo, no entanto, atingir outros rgos e sistemas. A neuropatia perifrica a nvel dos membros, com consequente disfuno sensitiva e motora, pode culminar em leses deformantes e gravemente incapacitantes. A teraputica mdica e cirrgica, bem como a reabilitao tm um lugar importante na preveno e no tratamento destas leses. Este foi um estudo de carcter observacional, transversal e analtico, com o objectivo de caracterizar uma populao de doentes com lepra no que se refere s sequelas do foro neuro-msculo-esqueltico. Pretendeu-se avaliar o seu impacto em termos de incapacidade, de forma a determinar as necessidades no que respeita a intervenes preventivas e teraputicas. A populao estudada inclua dois grupos de doentes com diagnstico de lepra novos doentes (ND) e antigos doentes (AD) internados ou seguidos em ambulatrio no Hospital de Cumura, onde confluem todos os casos de lepra reportados na Guin-Bissau. Para a colheita de dados foi realizada a consulta de registos clnicos do hospital, bem como a avaliao de doentes segundo um protocolo elaborado para o efeito. Para a classificao da incapacidade foi usado o Maximum Impairment Grade da OMS e o Eye Foot and Hand Score. A amostra consistiu em 82 doentes (54 ND e 28 AD). No grupo ND obteve-se 9,3% de indivduos com idade inferior a 15 anos, 63,0% de indivduos com doena do tipo multibacilar (MB) e 29,6% de indivduos com incapacidade grau 2. Neste grupo os indivduos paucibacilares (PB) apresentavam 10,0% de incapacidade grau 2 e os MB 41,2%. No grupo dos AD a incapacidade grau 2 ocorreu em 80,0% dos casos. Os troncos nervosos mais frequentemente envolvidos foram, por ordem decrescente de frequncia: 1) nos ND, o tibial posterior, o mediano, o cubital, o citico popliteu externo e o radial; 2) nos AD, o tibial posterior, o cubital, o mediano, o citico popliteu externo e o radial. Os troncos nervosos que mais se associaram a leses/deformidades foram nos ND e AD: o tibial posterior, cubital e mediano. As leses dos membros mais frequentes foram: 1) nos ND, feridas e lceras das mos e dos ps, mutilao de dedos das mos; 2) nos AD, mutilao das mos e ps e mo em garra. O p pendente/equino ocorreu apenas nos AD. Aps o diagnstico a maioria dos AD foram abandonados pela famlia ou amigos e encontravam-se dependentes nas actividades domsticas. Globalmente, 78% no retomou a sua actividade profissional (na maior parte das vezes ligada ao trabalho rural) ou mudou de ocupao. Os resultados obtidos sugerem que uma proporo importante de indivduos est a ser diagnosticada tardiamente, o que pode corresponder a um maior nmero de casos detectados activamente em zonas antes no abrangidas pelas actividades de controlo da lepra. A maioria dos novos casos detectados eram MB, que correspondiam aos que apresentavam maior incapacidade. Os troncos nervosos mais atingidos foram os descritos na literatura, resultando nas leses habituais. Estas so abordadas correctamente se passveis de tratamento conservador, contudo parece escassear o recurso a solues cirrgicas. Estas leses estiveram associadas a impacto negativo na qualidade de vida e integrao social destes doentes. O estudo sugere que a deteco precoce da lepra e das leses incapacitantes a ela associadas podem ser optimizadas no hospital de Cumura. Existe lugar para o tratamento cirrgico que pode alterar a histria natural da doena e suas consequncias fsicas, familiares e sociais.

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Tese apresentada para cumprimento dos requisitos necessrios obteno do grau de Doutor em (Lingustica Teoria do Texto)

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Dissertao apresentada para cumprimento dos requisitos necessrios obteno do grau de Mestre em Cincias da Comunicao - Estudos dos Media e Jornalismo

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Relatrio de Estgio apresentado para cumprimento dos requisitos necessrios obteno do grau de Mestre em Jornalismo

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Dissertao apresentada para cumprimento dos requisitos necessrios obteno do grau de Mestre em Sociologia

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Tese apresentada para cumprimento dos requisitos necessrios obteno do grau de Doutor em Histria Contempornea

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Tese apresentada para cumprimento dos requisitos necessrios obteno do grau de Doutor em Histria

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Tese apresentada para cumprimento dos requisitos necessrios obteno do grau de Doutor em Cincias da Comunicao, Estudo dos Media e do Jornalismo

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Tese de Doutoramento em Histria Contempornea Institucional e Poltica de Portugal

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O surgimento da Internet tornou o acesso informao um fenmeno global, sendo que cada um de ns passou a ser capaz de distribuir informaes e opinies a uma escala planetria, sem ter que depender de um intermedirio. Como consequncia, se at ento o jornalista era visto como detentor do monoplio de difuso de informao na esfera pblica, actualmente o seu papel de intermedirio entre as fontes primrias de informao e os destinatrios finais tem sido posto em causa medida que emerge o conceito de jornalismo do cidado. Realizada no mbito do Mestrado em Cincias da Comunicao, rea de especializao em Estudos dos Media e do Jornalismo, na Faculdade de Cincias Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, esta dissertao pretende desenvolver o tema O Jornalismo do Cidado: Como os Contedos Gerados pelos Utilizadores Desafiam os Media Noticiosos, com o objectivo de avaliar e compreender de que modo o indivduo enquanto jornalista amador altera e complementa a esfera noticiosa e, em particular, de que forma a comunicao social se adapta a estas mudanas. Para isso foram analisadas as formas proporcionadas pelos media, em particular os media portugueses, para a participao da audincia e realizou-se um estudo de caso sobre um projecto independente de jornalismo do cidado, o Centro de Media Independente Portugal, onde se verifica a publicao de artigos sem mediao na Internet. Partindo da anlise dos conceitos de jornalismo do cidado e Contedos Gerados pelos Utilizadores (doravante CGU), defende-se que face valorizao crescente da instantaneidade da informao e pluralidade de opinies e informaes, a mediao, fundamental ao exerccio do jornalismo, colocada em causa e os jornalistas, tradicionais mediadores na produo de contedos, tm visto o seu papel delido pela facilidade de qualquer pessoa publicar e difundir informao. As novas tecnologias desafiam um dogma do jornalismo - o de que o jornalista profissional quem determina o que pblico v, ouve e l acerca do mundo. Deste modo, num futuro prximo, tendo em conta a variedade de sujeitos produtores de contedos na esfera meditica, para se manter relevante e garantir a sua autonomia, o jornalista dever assumir-se como mais do que um mediador ou intrprete fornecedor de sentido, tendo como principal funo a identificao do material mais importante, direccionando os leitores para informaes do seu interesse.

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A histria do jornalismo escreveu-se desde sempre ancorada aos avanos da tecnologia. A Internet disto a expresso mxima. A sua evoluo, desde os primrdios da World Wide Web at Web 2.0 e s redes sociais, no s revolucionou todo o processo de informar, conferindo ao indivduo comum o poder que antes no tinha de ser parte ativa na produo da notcia, como colocou aos jornalistas e aos rgos de Comunicao Social (OCS) novos desafios. Perante uma mudana radical no modo de produo e consumo de informao, jornalistas e empresas de comunicao viram-se forados a estar onde est o seu pblico: nas redes sociais. Mas esta presena no est imune a riscos. A maior aproximao dos jornalistas sua audincia numa plataforma onde a delimitao entre o papel do profissional e do cidado nem sempre clara e, consequentemente, a exposio a que ficam sujeitos perante um pblico cada vez mais participativo, aportam novos desafios ticos e deontolgicos ao exerccio da profisso. nesta matria que se centra esta investigao que pretende cumprir dois objetivos: perceber como os jornalistas portugueses utilizam as redes sociais, identificando potenciais riscos de atropelo ao cdigo tico e deontolgico que norteia a profisso e clarificar que posicionamento esto a adotar as empresas de comunicao face aos riscos gerados pelo novo contexto do jornalismo. Para o efeito, realizou-se um questionrio de abrangncia nacional a 300 jornalistas, no ativo e detentores de carteira profissional, de 76 OCS e procedeu-se ainda a um levantamento e anlise de contedo das Recomendaes e Cdigos de Conduta para utilizao das redes sociais por jornalistas, elaborados e aplicados nas principais redaes internacionais. Da anlise dos dados obtidos atravs do questionrio resulta claro que a atuao dos jornalistas portugueses nas redes sociais online passvel de constituir um risco para o cumprimento dos valores ticos e deontolgicos da profisso, nomeadamente, no que diz respeito emisso de opinies ou dbia separao entre a esfera pessoal e profissional nestas plataformas. A anlise de contedo realizada permitiu tambm constatar que as principais preocupaes dos OCS residem no impacto que a atividade online dos jornalistas pode gerar na sua reputao e credibilidade. No obstante os novos desafios suscitados pelo atual contexto de comunicao, a generalidade dos meios no vai, contudo, muito alm da transposio das velhas regras do jornalismo aos novos media.