8 resultados para Texto escrito

em Instituto Politécnico do Porto, Portugal


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A tradução é um facto eminentemente cultural. Ela constitui uma necessidade decorrente do encontro de culturas. Por isso mesmo, e conforme irei tentar mostrar ao longo deste meu trabalho, qualquer exercício tradutivo coloca o agente tradutor em confronto não só com um texto, escrito numa língua que não é a sua, mas com um sem-número de outros elementos extralinguísticos que determinam as suas escolhas tradutivas. Nesta breve introdução, tentarei expor de uma forma o mais clara possível, tanto as motivações, isto é, os contextos pessoais, que determinaram tanto a escolha do objecto da minha investigação, como a selecção do corpus de análise, e os objectivos pretendidos com este trabalho.

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Uma das abordagens mais importantes da terminologia é a desenvolvida pelas disciplinas técnico-científicas, para as quais representa a reflexão formal da sua organização conceptual e, como tal, um meio essencial de expressão e comunicação. De forma a desenvolver as diferentes tarefas a que se propõe, a terminologia tem como principal objecto de estudo os textos de línguas de especialidade, que são o primeiro veículo, por excelência, de expressão e comunicação das disciplinas suprareferidas. Estes textos reflectem, normalmente, um tipo de comunicação especializada, cujo objectivo é o da transferência de conhecimentos, realizada com recurso a um sistema de representação verbal. No entanto, a abertura e a extensão do texto escrito a outros meios de representação, sobretudo nas áreas técnicas, está a conduzir a uma nova tendência no campo da terminologia e da pesquisa das línguas de especialidade, que tem vindo a reforçar a importância da utilização de formas não-verbais para representar o conhecimento. A tendência para o aumento do uso destas formas de representação, normalmente em complemento ou conjugação com a informação verbal, aponta para um novo paradigma em que a linguagem, como representação do pensamento, parece estar em busca de uma nova abordagem que venha transformar a maneira de produzir, organizar e transmitir conhecimentos, recorrendo às novas tecnologias, cada vez mais à disposição da chamada sociedade do conhecimento. A nossa percepção desta realidade ganhou maior consistência ao longo do desenvolvimento de um projecto terminográfico de elaboração do Dicionário Multilingue de População e Desenvolvimento, no qual o recurso a sistemas de representação nãoverbais (organigramas e outro tipo de representações visuais), utilizados como forma de percepção e organização dos conceitos e dos domínios a incluir no dicionário, se tornou um meio importante de aquisição, discussão, estruturação e transmissão do conhecimento. Daí a decisão de abordarmos, ainda que de forma breve, a análise de duas problemáticas sugeridas pelo desenrolar daquele projecto. A primeira recai sobre o estabelecimento de relações semânticas entre os conceitos, sobre as implicações deste processo na estruturação conceptual e sobre a sua importância no processamento da informação terminológica. A segunda incide na análise do recurso aos meios de representação não-verbais e do papel que desempenham e que podem vir a desempenhar no desenrolar do processo terminológico, enquanto elementos de estruturação de um sistema conceptual, de estruturação de um projecto terminológico e de comunicação especializada. Estas duas problemáticas estão directamente interrelacionadas e devem ser analisadas em conjunto, sobretudo quando se trata de formalizar a informação e armazená-la numa base de dados terminológica, de forma a poder ser processada (semi)automaticamente.

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Artigo em texto integral no link da versão do editor

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Num texto de cariz jornalístico, escrito na plena maturidade da sua vida literária, em 1895, Eça de Queirós reflecte irónica e liricamente sobre a chamada ―influência‖ do clima sobre a mentalidade, a cultura e a economia dos povos europeus. É seu pretexto uma cómica palinódia dos seus sarcasmos juvenis acerca de um romântico desabafo poético-político de um ex-primeiro-ministro português, o qual enaltecia, como principal riqueza nacional, ―o luminoso e magnífico céu azul que nos cobre!‖. Já desde a década de 1870, no advento da sua vida de escritor, que, para Eça, é tema recorrente uma espécie de ―mitologia do sul‖, em que impera a tutela benfazeja e doce do céu meridional. Nesta crónica, no fim da sua vida, Eça de Queirós retoma e desenvolve, definitivamente, uma representação cultural e psicológica do clima meridional, pretexto para uma magnífica síntese contrastiva sobre o Norte e o Sul da Europa, uma enternecida apologia do sol, do calor e da luz dos climas ―ricos‖, saudosamente evocados durante um Inverno sombrio em Paris. É justamente a coerência exemplar deste motivo – associada, não obstante, à natural e estratégica evolução estético-ideológica do autor – que será objecto de reflexão deste texto: porque o signo climático e a oposição Norte/ Sul podem funcionar como noções heurísticas de uma obra e de um autor sobre os quais (como sobre Flaubert) já se disse muito, mas nunca se diz o suficiente.

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Para o caso dos Eremitas de Santo Agostinho, o texto seiscentista de Frei Aleixo de Meneses acerca de Beatriz Vaz de Oliveira, constitui o mais significativo exemplo da literatura hagiográfica feminina daquela ordem.

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ISSN 1577-4430, com fator de impacto, calculado pelo IN-RECS (http://ec3.ugr.es/in-recj/ii/Derecho_Civil-2010.htm), Bases de dados de indexação: LATINDEX, DIALNET, ISOC, COMLUDOC e AGRIS]

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A tradução tem sido tendenciosamente categorizada em dois grupos: a tradução de texto técnico e a tradução de texto literário. Contudo um determinado tipo de texto vem questionar essa separação sistemática: o texto filosófico. Apresentando tanto características de texto literário, devido ao seu estilo discursivo, como características de texto técnico, com uma forte presença de vocabulário técnico e específico, o texto filosófico apresenta-se como um híbrido entre texto literário e texto técnico. O que torna, portanto, este texto diferente das tipologias de tradução geralmente identificadas? Quais serão as implicações da tradução de um texto desse cariz? Quais serão os processos e metodologias subjacentes a essa tradução? A tradução para francês da obra Filosofia do Ritmo Portuguesa de Rodrigo Sobral Cunha, realizada no âmbito de um estágio na Editora e Livraria Portuguesa e Galega Orfeu, teve como principal objectivo responder a todas essas perguntas. Com base numa breve incursão teórica relativa ao texto filosófico, às suas características, à forma como diverge da separação clássica de texto técnico ou literário, sendo uma junção de ambos, e às implicações que essas características têm no processo de tradução, a tradução da obra de Rodrigo Sobral Cunha, em si, permitiu destacar uns processos e metodologias de tradução e de resolução de problemas ligados à mesma, adaptados à especificidade deste tipo de texto.