107 resultados para Professores de matematica - Narrativas pessoais


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Este trabalho visa identificar como é que os professores do ensino superior percecionam a adoção das metodologias de ensino com componente de e-learning e o peso dessa adoção no seu desenvolvimento profissional e na aquisição de novas competências. O estudo foi desenvolvido numa instituição de ensino superior privada portuguesa onde os professores têm uma reduzida experiência da utilização de ambientes de aprendizagem online e de estratégias de ensino com componente de e-learning. Para o efeito foi construído um questionário tendo o trabalho de campo sido realizado no primeiro trimestre de 2012. Os resultados obtidos revelam que as principais motivações dos professores para adotar o e-learning estão relacionadas com a necessidade de atingir novos públicos e de diversificar a oferta formativa, enquanto o maior constrangimento consiste no aumento do tempo dedicado às atividades letivas. Verifica-se ainda um preconceito elevado em relação ao ensino online, existindo da parte dos respondentes pouca disponibilidade para a sua adoção. O desenvolvimento deste trabalho passa pelo aprofundamento da análise dos dados recolhidos e, numa segunda fase, pela utilização de uma amostra mais representativa que possibilite a generalização das conclusões ao universo de todas as instituições de ensino superior portuguesas.

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O trabalho cooperativo nas comunidades escolares apresenta inúmeras vantagens ao nível do desenvolvimento dos alunos, dos professores e da própria escola. No entanto, continuam a existir várias lacunas neste tipo de actividades e, especificando Portugal, existem muitos trabalhos de tipo diagnóstico, que não chegam para implantar cultura de cooperação. Quando falamos da implementação da cooperação nas escolas, temos de atender, obrigatoriamente, à cultura de escola vivenciada nas mesmas e à liderança, pois influenciam a cooperação. Este trabalho tem como finalidade verificar até que ponto existe trabalho cooperativo entre professores e perceber como se desenvolve a cultura de cooperação entre professores nos diferentes grupos de área disciplinar duma mesma escola. Para verificar este objectivo, participaram 13 responsáveis dos diferentes grupos de Áreas Disciplinares de uma escola secundária da zona do Estoril. Estes foram inquiridos através da aplicação de um questionário adaptado, daquele que foi validado e utilizado por Bolam et al (2005), e através de uma entrevista semi-estruturada, para análise da percepção que os mesmos têm sobre a cooperação e a cultura vivenciada dentro dos seus Grupos de Área Disciplinar. No geral, verificou-se que, relativamente à cooperação e à cultura cooperativa de grupo, os Departamentos de Área Curricular não diferem significativamente entre si, não existindo um grande sentido de cooperação. De acordo com as percepções dos inquiridos, verificou-se que existe uma fraca participação dos professores em acções cooperativas focalizadas no desenvolvimento profissional docente e focalizadas no desenvolvimento da cultura cooperativa ou através das precárias condições ou práticas extrínsecas a este desenvolvimento. Analisando a globalidade das mudanças verificadas nos últimos dois anos, constatou-se que os Grupos de Área Disciplinar estão a viver um momento de estagnação na maioria das questões inquiridas. Averiguou-se, também, que a não/fraca liderança por parte dos responsáveis de grupo de área disciplinar, resulta numa fraca participação dos professores em questões cooperativas. Através deste estudo, pode-se concluir que existe uma fraca cooperação entre os professores do mesmo Grupo de Área Disciplinar desta escola. Conclui-se também que a escola atravessa um momento de estagnação, não existindo um real desenvolvimento da cultura cooperativa na escola.

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O papel do professor é crucial numa sociedade, e o sucesso da sua missão depende da sua satisfação no trabalho. Este estudo tem como objectivo avaliar a satisfação no trabalho dos professores do ensino público português não superior. Uma amostra de 637 professores respondeu a um questionário online sobre satisfação no trabalho, valores de trabalho, e stress. Verificou-se que os professores, em média, se encontram insatisfeitos com o seu trabalho; que os do sexo masculino se encontram mais insatisfeitos que os do sexo feminino; que a variação da remuneração dentro da profissão não tem impacto sobre a satisfação no trabalho nos professores; que o stress é o principal preditor da satisfação, tendo um claro impacto negativo; e que tanto os valores intrínsecos de locus de controlo interno como os valores sociais influenciam (positivamente) a satisfação de modo independente.

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A presente investigação teve como objetivo conhecer a Síndrome de Burnout em Professores do Ensino Superior, bem como identificar qual a influência das variáveis sociodemográficas, situacionais e de interação social, como sendo determinantes do fenómeno de Burnout relativamente às suas três dimensões, no modelo proposto por Maslach. Foram preenchidos 127 questionários, distribuídos por várias faculdades a nível nacional, tendo sido utilizado para este estudo o inventário de Burnout de Maslach (Maslach Burnout Inventory - MBI). Destes 127 professores, 58 são do sexo feminino (45,7 %) e 69 do sexo masculino (54,3 %) com idade mínima de 26 e máxima de 76, cuja média se situa nos 45,5 (M= 45,54; DP= 8,708). Constatou-se que no grupo das variáveis sociodemográficas, apenas a variável “habilitações literárias”, apresenta diferenças estatisticamente significativas. No grupo das variáveis situacionais, verificaram-se diferenças estatisticamente significativas nas variáveis “leciona em horário diurno e/ou noturno”, “número de horas despendidas na preparação de aulas/correção de trabalhos” e na variável “têm outra atividade profissional para além da atividade docente”. Também apresenta diferenças estatisticamente significativas a variável de interação social, “horas dedicadas a atividades de lazer e convívio”.

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Os professores durante as aulas, através das suas formas de interação e de comunicação, promovem climas motivacionais que poderão envolver mais uma orientação para a tarefa, onde existe uma preocupação com a aprendizagem, com o progresso e a cooperação com os colegas ou um clima motivacional orientado para o ego, onde os alunos tentam comparar os resultados alcançados, o reconhecimento desigual e superar os pares. Os professores têm um entendimento do clima motivacional proporcionado durante aulas e os alunos têm uma perceção dos climas motivacionais empreendidos pelos professores. O objetivo geral deste estudo foi verificar se a perceção do clima motivacional que os professores têm das suas aulas, será análoga à dos alunos. A amostra foi organizada pelas quatro escolas do ensino básico do 2º e 3º ciclo, com 18 professores e 865 alunos pertencentes ao concelho de Silves. Os resultados apontam que os professores e os alunos têm a mesma orientação para a perceção do clima motivacional. Os professores na perceção para a tarefa apresentam valores superiores à dos alunos e na perceção para o ego os alunos têm valores superiores à dos professores. Existem diferenças significativas nas variáveis escola, ano de escolaridade e género.

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A presente dissertação de mestrado, centra-se no desenvolvimento teórico de uma ideia de projecto de investigação, relacionada com o conceito de Ambiente Pessoal de Aprendizagem (APA) que em conexão com as tecnologias digitais, aplicadas nos contextos educativos actuais, providencia maiores possibilidades integração comunicacional e social, em crianças com deficiência visual. Grande ênfase de parte conceptual do estudo, assenta na ideia de Promoção de Espaços Inclusivos de Cooperação Comunicativa em Cegueira Infantil (PEICC-CI). Um dos objectivos do projecto, será o desenvolvimento de um espaço inclusivo de comunicação em rede que possa promover uma maior integração entre ensino formal e informal. Esta ideia de projecto, integra uma metodologia qualitativa e descritiva, a aplicar nas interacções sociais de um pequeno grupo de alunos participantes, que serão estudados de acordo com as suas capacidades comunicativas durante o plano de estudo. A ideia de projecto apresentada, tentará defender a importância de criação de sistemas tecnológicos mais inclusivos e dinâmicos, com base na aprendizagem informal - que possam proporcionar a crianças cegas, uma igual participação democrática de comunicação e convivência social em meios escolares, dentro das novas sociedades de conhecimento e informação.

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A realização deste estudo tem como objetivo analisar a perceção de professores de Educação Física relativamente a cinco indicadores de qualidade do processo educativo numa ótica inclusiva: Interdependência Aluno-Aluno; Interdependência Professor-Aluno; Negociação; Meta-Aprendizagem e Interdependência Professor-Professor (Variáveis Dependentes). Por outro lado esta investigação tem ainda como objetivo verificar se existem diferenças significativas na perceção dos professores de acordo com o nível de ensino. Para o efeito, numa primeira fase foi realizada uma revisão da literatura tendo como foco a nova realidade onde se insere atualmente a escola, assim como as relações de cooperação que se estabelecem dentro da mesma em contexto de sala de aula, tendo em vista a inclusão de todos os alunos. Posteriormente foi efetuado um estudo observacional de carater quantitativo, utilizando medidas numéricas para testar as hipóteses, em vinte e quatro escolas do grande Porto e Lisboa, através da distribuição do questionário (ASA-PPP, Leitão, 2012). A amostra é constituída por cento e cinquenta e oito professores de Educação Física distribuídos por três níveis de ensino: 1º ciclo, 2º / 3º ciclo e Secundário. O procedimento estatístico utilizado para a interpretação dos resultados é o teste de comparação de médias ANOVA, através do “EzAnalyse 3.0”. Os resultados deste estudo confirmam três das cinco hipóteses levantadas, indicando a existência de diferenças significativas relativamente à perceção dos professores na Interdependência Professor-Aluno, Negociação e Meta-Aprendizagem em função do nível de ensino. Por outro lado, verificou-se ainda que relativamente à Interdependência Aluno-Aluno e Interdependência Professor-Professor, não se constataram diferenças significativas em função do nível de ensino, tendo sido então consideradas nulas estas duas hipóteses. Por outro lado foi possível constatar para esta amostra que a perceção dos professores de Educação Física em exercício de funções no primeiro ciclo, face a estas práticas de ensino, são significativamente superiores, diminuindo progressivamente ao longo da evolução dos ciclos.

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O interesse e a escolha do tema satisfação dos profissionais docentes acontece porque a satisfação profissional influencia por um lado o trabalhador ao nível da saúde e bem-estar, e por outro a organização, uma vez que associados à satisfação estão aspectos tão importantes como eficácia, produtividade, clima e abandono. No caso dos professores, o mal-estar vai afectar não só os docentes como também os alunos, influenciando assim negativamente o processo de ensino-aprendizagem. O objectivo deste estudo consiste em identificar quais os factores que contribuem para a satisfação e insatisfação dos professores da Escola Conde de Oeiras, analisando também a influencia de variáveis sócio-demográficas como os anos de experiencia e o ciclo de ensino leccionado. Para tal foram utilizados os seguintes instrumentos: - o Questionário de Satisfação Profissional dos Professores (TJSQ); - e o Questionário de Satisfação Geral no Trabalho. Através dos resultados obtidos é possível concluir que, de uma forma geral os professores desta escola se encontram satisfeitos face à sua actividade profissional e que não a desejam abandonar, no entanto na dimensão recompensas pessoais existe algum mal-estar, confirmando assim a teoria de Herzeberg que afirma, que a insatisfação dos professores decorre de motivos sócio-políticos.

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O presente estudo trata da formação continuada com foco na prática pedagógica do professor na sala de aula, tendo como objetivo maior analisar se a formação continuada ofertada pela rede municipal de ensino de Itupiranga, estado do Pará, tem contribuído para a mudança da prática do professor na sala de aula. No referencial teórico autores como Nóvoa (2007, 2009), Tardif (2002), Romanowski (2010), Alarcão (2001, 2007), Lüdke (2004) contribuem com suas pesquisas no sentido do entendimento sobre a prática do professor e do processo de formação continuada docente. A pesquisa incorreu sobre um grupo de docentes e de formadores de professores atuantes em cursos, programas e/ou projetos de formação continuada ofertados pela rede municipal de ensino, sendo alvo apenas os envolvidos entre o período de 2005 a 2012. A metodologia de abordagem qualitativa aliados a dados quantitativos desta pesquisa foi realizada a partir de estudos de Bignardi (2009), Oliveira (2007), Bogdan e Bicklen (1994). Optou-se pela aplicação de questionário e entrevista; seguido para uma análise de conteúdo profunda dos dados coletados que apontam que a formação continuada de professores realizada em âmbito municipal contribui de forma significativa para que haja mudança na prática pedagógica dos docentes, os respondentes destacaram três aspectos considerados como alteração de suas práticas, o primeiro está relacionado ao entendimento sobre o reconhecimento e identificação dos níveis de desenvolvimento da leitura e escrita dos educandos; o segundo refere –se ao não uso de cartilhas e de sílabas soltas no processo de alfabetização, as quais foram substituídas por textos, por acreditarem que estes viabilizam tanto o processo de decodificação, identificação de palavras quanto o letramento propriamente dito, o terceiro aspecto demonstra que a mudança ocorreu quando começaram a planejar, de forma coletiva, vários projetos didáticos e sequências didáticas envolvendo os vários gêneros textuais levando em consideração aquilo que o educando já sabe para aprender o que ainda não sabe. Parte significativa dos docentes concordam que a formação continuada por eles frequentada alterou sua forma de atuação em sala de aula, entretanto, surgem outros questionamentos que apontam para a continuidade de pesquisa desta temática.

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A inquietação fundamental desta investigação foi entender como as professoras da educação infantil se expressam e compreendem a alfabetização e letramento. As categorias eleitas foram alfabetização e letramento, educação infantil e discurso. O referencial teórico teve como principais autores: Ferreiro (1985, 1987, 1988, 1993, 2003), Kramer (1995, 2008, 2010), Soares (1998, 2001, 2002, 2003, 2004, 2006, 2008, 2010), Machado (2004), Oliveira (2005), Rosemberg (2002, 2003), Zabalza (1998), Fairclough (2001, 2008), Iñiguez (2004), Orlandi (1994, 2005), Dijk (2004) e Henry (1997). A investigação foi conduzida com cem professoras da educação infantil, e dez professoras que lecionam no Infantil II, última etapa da educação infantil, em seis instituições de ensino da cidade de Garanhuns, Pernambuco, Brasil. Procedeu-se à aplicação de um questionário adaptado e validado às professoras de todas as etapas da educação infantil e uma entrevista semiestruturada às professoras do Infantil II. A análise dos dados quantitativos foi realizada por meio do programa SPSS 18.0; enquanto a análise dos dados qualitativos foi orientada pela análise de discurso na linha francesa. Os resultados evidenciaram a relevância, dada pelas professoras, aos processos de alfabetização e letramento na educação infantil. Todavia emergiu da opinião e do discurso de algumas professoras, apesar dessas demonstrarem afinidades com os conceitos e aplicabilidade dos processos de alfabetização e letramento, insegurança, dificuldade e contradições ao refleti-los, ora como processos distintos ora como imbricados entre si.

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Inúmeras pesquisas estão sendo desenvolvidas sobre a importância da formação continuada dos professores para a prática educativa, a fim de melhorar o entendimento sobre as variáveis necessárias para assegurar que os alunos possam obter o aprendizado almejado. Afirma-se ainda que a maioria desses estudos considere que o professor reflexivo possui melhores oportunidades de crescimento profissional e pedagógico, disponibilizando aos seus alunos melhores estratégias didáticas. Para tanto, o objetivo deste estudo é Analisar se a formação continuada de professores, aplicada pelo “Programa Escola que Vale”, tem contribuído para as mudanças das práticas docentes dos professores dos anos iniciais do ensino fundamental I, e como a formação continuada, desenvolvida por este Programa, tem contribuído para as mudanças das práticas docente dos professores dos anos iniciais. Assim, a metodologia deste estudo foi realizada através de uma pesquisa exploratória de caráter bibliográfica e uma pesquisa de campo com docentes, supervisores e orientadores do município de Ourilândia do Norte. Os resultados desta análise nos mostraram que a formação continuada de professores do Programa Escola que Vale, contribuiu muito propiciando melhorias ao desenvolvimento da ação pedagógica, que o profissional torna-se motivado para continuar aprendendo e melhorando sua ação docente, sobretudo utilizando de meios que possibilitam envolvimentos de toda comunidade educativa em prol de uma educação de qualidade.

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Esta pesquisa, cujo referencial metodológico é predominantemente de cunho qualitativo, com participação ativa do pesquisador e dos sujeitos abordados, teve como objetivo identificar os fatores que motivam os educadores a buscarem a continuidade da formação profissional e qual a contribuição dessa continuidade para o desenvolvimento de competências reflexivas, autônomas, críticas, políticas e humanas, e o aperfeiçoamento de sua prática pedagógica. A metodologia utilizada foi a pesquisa de campo e bibliográfica, contemplando a aplicação de questionários, entrevistas e observações participantes em sala de aula, junto a 58 educadores de duas escolas da rede pública municipal de educação de Aracaju. Trata-se de um estudo de caso. Os dados da pesquisam revelaram que os esforços esparsos e fragmentados que têm assinalado a formação continuada oferecida pelos órgãos próprios do sistema educacional tendem a ser superados por um modelo formativo centrado nas necessidades da própria escola, desde a disponibilidade de recursos materiais, tecnológicos e humanos até as metodologias de ensino e de aprendizagem. Conclui tendo a escola como o espaço formativo por excelência de educadores e educandos.

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A construção de uma escola inclusiva se apresenta como o grande desafio do século vigente. Este trabalho dissertativo teve como objetivos da investigação realizada compreender como as estratégias utilizadas pelos professores em suas práticas educativas, junto aos estudantes com deficiências específicas estão facilitando o processo educativo inclusivo nos anos/séries iniciais do ensino regular fundamental, como objetivo geral e levantar informações sobre os tipos de estratégias que estão sendo indicadas para subsidiar as práticas pedagógicas desenvolvidas por professores do ensino regular, identificar quais as estratégias pedagógicas utilizadas pelos professores do ensino regular que estão favorecendo a aprendizagem dos estudantes com deficiência inclusos no cotidiano de sala de aula, verificar quais as implicações ou obstáculos que estão concorrendo para as situações-problema existentes, na perspectiva do trabalho desenvolvido pelos respectivos docentes e comparar dentre as estratégias pedagógicas que estão sendo trabalhadas pelos professores do ensino regular quais as que apresentam melhores resultados na construção da aprendizagem de estudantes inclusos, como objetivos específicos. O processo investigativo caracterizou-se numa pesquisa de natureza qualitativa e quantitativa, em nível descritivo e explicativo, com base metodológica e científica na entrevista guiada pelo método de Bardin (2010) , na técnica de observação direta em sala de aula, adotando os itens segundo o modelo de Likert para o melhor compilar os dados e preenchimento da ficha de observação e no emprego de questionário, segundo as orientações de Richardson (2009). O cenário escolhido para realização da pesquisa foi uma escola da rede municipal de Jaboatão dos Guararapes, no Estado de Pernambuco, pertencente à Região Nordeste do Brasil, por apresentar um quantitativo significativo de estudantes inclusos, perfazendo um total de 19 estudantes com deficiências diversas, e composta por 12 sujeitos participantes que lecionam em salas de aula inclusivas. Procuramos fundamentar este trabalho com base nos constructos teóricos de autores renomados na seara da educação inclusiva, tais como: Stainback e Stainback (2008), Fonseca (1995), Goffman (2004), Tardif (2008), Beyer (2010), Carvalho (2006 e 2008), Gaio e Meneguetti (2004), Machado (2009), Mantoan (2001, 2006), Pires (2008), Saviani (2005), Angher (2008) entre outros defensores da inclusão. Pode-se observar através dos resultados obtidos as experiências que comprovaram avanços nas aprendizagens dos estudantes inclusos, quando da interação com os demais estudantes, promovendo uma melhor convivência social e educativa respaldada nos princípios e valores de respeito às diferenças e igualdade de condições, de direito e deveres, de participação ativa no processo de construção e de formação da cidadania de todos. Com o suporte de estratégias educacionais, como a contratação de estagiários de apoio, a disponibilização de recursos diversos, e a adoção de concepções de caráter da educação inclusiva apresentadas pelos participantes da pesquisa como elementos facilitadores da aprendizagem. Entretanto, como entraves foram percebidos a falta de formação acadêmica específica dos sujeitos participantes, a inadequação física do prédio escolar, a adoção de uma proposta pedagógica que não contempla os preceitos da educação inclusiva e o não oferecimento do atendimento educacional especializado aos estudantes no recinto escolar nem extraescolar, com profissionais de áreas afins para complemento e suplemento à aprendizagem. Assim verificou-se que o processo de implantação da educação inclusiva que vem sendo desenvolvido pela escola já apresentou respostas favoráveis, porém muito ainda precisa ser feito para minimizar os obstáculos defrontados.

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Este artigo analisa os processos do associativismo e a emergência do sindicalismo livre dos professores em Espanha que deixam a ditadura de Franco e se inserem na democracia e na liberdade. Contemplou-se um conceito abrangente de transição política, partindo da reforma educativa de 1970 até ao início do governo socialista em 1983 com as suas propostas de mudança educacional. Associativismo, sindicalismo e movimentos de renovação pedagógica configuram os âmbitos de construção da identidade profissional e democrática do amplo sector dos docentes dos diversos níveis de ensino em Espanha numa década- chave da sua história contemporânea, como é a dos anos 70 do século XX.

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As políticas curriculares para formação de professores têm vindo a constituir um foco de interesse acadêmico, tanto em Portugal como no Brasil, mas muitas vezes têm ficado confinadas à caracterização e análise dos modelos que as configuram. Considerando pertinente ampliar estes estudos, neste artigo, objetivamos discutir as políticas de currículos para formação de professores, em Portugal e no Brasil, na sua relação com as questões curriculares emergentes da Educação Básica/Educação Fundamental, neste limiar do novo século. Para tanto, tomamos como base a perspectiva cíclica (Ball, 2006) e a recontextualização das políticas curriculares, que passam a ser analisadas pelos vários contextos da sociedade ou pelos diversos grupos. Ressaltamos que, no âmbito das políticas de currículo, os processos de reformulação curricular das realidades brasileira e portuguesa não ocorrem numa disposição linear, não se limitam a um enunciado estático, mas a um enunciado como movimento que seleciona, organiza e faz a distribuição do conhecimento. Há, portanto, vários contextos e formas de produção de políticas curriculares e de formas discursivas, no Brasil e em Portugal, as quais apresentam concepções e posturas diferentes em relação às reformas educacionais.