36 resultados para Normalizador
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A questão central desta Tese diz respeito à emergência de uma singular modalidade de assistência social no campo das políticas públicas e sociais no pós 1930, direcionada aos trabalhadores assalariados da área urbana e suas famílias. A produção discursiva sobre as condições de vida e de trabalho do operariado, no bojo das novas teorias científicas e enunciados médicos-sanitários reivindicava uma organização geral da sociedade. Afirmava-se a urgência de uma intervenção política estatal de cunho preventivo e coercitivo no modo de vida desses indivíduos em sociedade. O que se colocava até então como um caso de polícia ou de caridade passa a ser nomeado como questão social legitimando novas formas de exercício de poder e a conformação do Estado em suas novas atribuições de promotor da justiça social. Nesta pesquisa de doutoramento investiguei o exercício dessas estratégias de poder nas intervenções realizadas pelas visitadoras sociais no cotidiano de um grupo de operários e operárias da Cia (têxtil) Nova América na cidade do Rio de Janeiro, objetivando pela investigação minuciosa dessas práticas relativamente microscópicas iluminar uma rede muito maior de ardis e disputas de poder. As ações de ordenação do dia a dia desse operariado implicava a fiscalização do emprego dos serviços sociais disponibilizados pelo Estado e empresa, o monitoramento do uso do tempo e dos espaços, e finalmente a doutrinação em valores e práticas instituídas em nome da preservação e otimização da vida. Tais intervenções aconteciam em diferentes espaços: no interior da Fábrica, na vila operária Cidade Jardim Nova América e nas dependências da Associação Atlética Nova América e ficaram registradas em textos e imagens no boletim mensal da Fábrica. Esses periódicos constituem o principal corpus documental formado por sessenta e seis periódicos que abrangem o período entre novembro de 1944 e dezembro de 1953: Boletim Nova América - Órgão da Associação Atlética Nova América. Acionei como instrumento teórico-metodológico as reflexões do pensador francês Michel Foucault sobre biopolítica, ou a estatização da vida nos liames do biopoder enquanto gestão da vida em sua plenitude ocupando-se de não apenas garantir o corpo dócil e útil pelas técnicas disciplinares, mas, principalmente, assegurar no investimento sobre o corpo e mente desses indivíduos o saber normalizador para melhor manejá-los. Nesse sentido, no campo das políticas sociais, tanto estatais quanto empresariais, utilizei a noção de poder pastoral, atualizada por Foucault, para identificar o modo como em nome e pelo bem dos assistidos se constituiu um eficiente dispositivo de poder operando em intervenções e controle da vida das pessoas: as visitadoras sociais.
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Esta dissertação discute as funções desempenhadas pelo psiquiatra no sistema penal brasileiro, que são a assistência aos transtornos mentais, a avaliação da responsabilidade sobre um ato delituoso e a elaboração de laudos para a concessão do benefício da libertação progressiva a presos comuns. São apresentados os impasses advindos do contato entre justiça e ciência, demonstrando-se como, nos dois últimos casos, o psiquiatra não lida com seu objeto habitual, o doente mental, mas com um outro diverso, o indivíduo perigoso. Para conhecer e controlar este novo objeto a psiquiatria forma, junto com o judiciário, um outro poder denominado, conforme Michel Foucault, normalizador que, sob uma ótica genealógica, transcende o seu objeto original, transformando-se em meio de controle de todo o corpo social. Tendo por principal referencial teórico a obra daquele pensador francês, notadamente os textos vindos à luz nos últimos anos, com a publicação da transcrição de cursos e de outros artigos dispersos, este mecanismo de controle social é analisado, discutindo-se as transformações por que vem passando nas últimas décadas. Paralelamente, é defendida a extinção da necessidade do referendo psiquiátrico à progressão do regime prisional, como forma de corrigir um sistema que não funciona satisfatoriamente.
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As práticas discursivas que constituem e sustentam as concepções de sexo e de sexualidade nas sociedades contemporâneas são fortemente arraigadas no discurso normalizado e normalizador segundo o qual há apenas dois sexos que se evidenciam em corpos masculinos ou femininos, naturalmente distintos biológica e fisionomicamente e reconhecíveis em modos de ser diversos - mas perfeitamente identificáveis com o sexo biológico (nascer com pênis/nascer com vagina). Esse sistema dicotômico afirmou por muitos anos uma concepção inequívoca de o que é e como ser homem ou mulher; restringiu os corpos a uma performance estereotipada de masculinidade e de feminilidade; conformou os discursos sobre gênero e sexo e naturalizou a heterossexualidade. Entretanto, o sistema binário no qual se funda a heterossexualidade encontra fissuras ante as identidades sexuais e de gênero que ora se evidenciam e desestabilizam a (hetero)sexualidade normativa. Sustentadas pela teoria queer e por autores como Judith Butler, Michel Foucault e Beatriz Preciado, minhas discussões nesta tese focalizam as repercussões e marcas dos discursos escolares na produção de corpos, gêneros e sexualidades de lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros LGBT. Interessa indagar, a partir das narrativas desses sujeitos, as formas como as sexualidades têm sido trabalhadas como conteúdo escolar e discutir os possíveis efeitos das práticas escolares na constituição das sexualidades LGBT. Como constituir-se como sujeito fora da norma em um espaço-tempo altamente regulado como o currículo escolar? Busco evidenciar que, mesmo às margens dos discursos socialmente legitimados que circulam na escola, cuja pretensão é manter a hegemonia da história universal onde apenas alguns sujeitos são inscritos e reconhecidos como inteligíveis, os sujeitos LGBT produzem suas histórias e criam modos de vida. Minhas contribuições ao debate do tema se referem à possibilidade de desconstrução dos discursos predominantes no espaço-tempo da escola que enfatizam as concepções naturalizadas de sexo, de gênero e de sexualidade. Neste sentido acentuo a necessidade de novas/outras abordagens que incluam todas as sexualidades no espaço de inteligibilidade habitado pela norma heterossexual e apontar indícios de como os discursos predominantes contribuem para a manutenção da heteronormatividade e do heterossexismo. As narrativas dos sujeitos LGBT apontam a necessidade de repensar as práticas escolares, visando desconstruir concepções naturalizadas em torno da vivência da sexualidade e avançar das políticas de tolerância para uma política da diferença na qual a concepção do que é ser humano esteja sempre em aberto.
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Esta tese tem como objetivo principal fazer dialogar gênero, cultura popular e crime. O fio condutor do trabalho são as técnicas de conflitos e gestão da violência como interações possuidoras de imagens sexuais (STRATHERN, 2006) analisadas nos encontros de força (MACHADO DA SILVA, 2008) entre moradores e traficantes na favela Nova Holanda, Maré - Rio de Janeiro. Resulta de pesquisa sobre o universo de valentia de galeras Funk e a pacificação do Comando Vermelho analisado a partir de relatos e percursos etnográficos que me foram possíveis através da experiência de moradora cria. Argumento que este processo realiza uma expansão discursiva do crime (FELTRAN, 2006) produzindo perturbações físico-morais (DUARTE, 1987) - expressas pela categoria êmica neurose. As performances proibidas Funk revelam diferentes técnicas de si afirmativas, ofensivas e defensivas parte de um espectro ampliado de representações articuladas por uma gramática patriarcal de guerra e paz responsável pela oposição entre mundos masculinos e femininos. Neste contexto normalizador sãoperformados(BUTLER, 2004) o sujeito homem, a amante e a fiel, enquanto personas populares de valentia que reatualizam a histórica mediação entre o malandro e o bandido (MISSE, 1999). Nas situações vividas, o idioma de gênero permite explorar a produção de fronteiras entre o uso da força e a regulação do convívio, indicando nexos variados de como se processam os conflitos, seja por anulação, mediação e/ou explicitação
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Resumen del autor
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Conocer los discursos actuales sobre la diversidad y la diferencia cultural y analizar sus implicaciones y efectos pedagógicos. Se concreta en seis objetivos: 1) analizar desde una perspectiva pedagógica los conceptos teóricos más importantes del discurso intercultural; 2) reflexionar sobre la articulación pedagógica de la interculturalidad; 3) estudiar los diferentes modelos y propuestas pedagógicas actuales sobre la atención a la diversidad en los contextos educativos; 4) analizar el discurso intercultural de los materiales escolares editados y desarrollados en el ámbito catalán en los años comprendidos entre 1995 y 2001; 5) analizar el discurso intercultural de los programas de atención a la diversidad cultural y acogida de la población inmigrante promovidos desde instituciones públicas y asociaciones desarrolladas en el ámbito catalán entre 1995 y 2001; 6) proponer los principios teóricos básicos para la elaboración de una pedagogía de la interculturalidad. Así, se sitúa la reflexión en torno a los supuestos teóricos de la interculturalidad y de su posibilidad como alternativa pedagógica a la asimilación y la homogeneización cultural. Material bibliográfico, artículos y recortes de prensa, programas educativos procedentes de ámbitos y entidades diversas y recursos de la red. Se lleva a cabo una selección bibliográfica y documental sobre la interculturalidad educativa, sistematizando la información en una base de datos para que permitiera realizar un análisis relacional de los diversos textos. Respecto al primer objetivo, se considera que una de las características de la conceptualización teórica de la interculturalidad en el ámbito pedagógico es su complejidad y escasa clarificación de las nociones utilizadas, lo que dificulta su sistematización teórica. En los modelos analizados, dada una escasa elaboración de los elementos teóricos del discurso intercultural, se produce una contradicción en el nivel del discurso respecto de los principios que emanan de la interculturalidad y la conceptualización de la alteridad y la identidad. Respecto al segundo objetivo se llegó a la conclusión de que no es posible hablar en la actualidad de un modelo pedagógico intercultural acabado. La diversidad se configura como la excepción frente a un criterio normalizador y homogéneo, constituido por un 'nosotros' que en ninguno de los casos es explicado o cuestionado. Sobre el tercer objetivo se concluye que no existe un enfoque global e integrador de la interculturalidad, y que a partir del objetivo de dar una atención a la diferencia y lograr la integración social de los inmigrantes, se produce una pedagogía de la estigmatización y no una pedagogía de lo que en el trabajo se define como interculturalidad. Del cuarto objetivo se destaca que el discurso que se emana de los programas analizados sigue estructurándose a partir de una visión etnocéntrica y estereotipada de las sociedades y los hechos culturales. Respecto al quinto objetivo, en los programas de atención a los alumnos inmigrantes estudiados, la idea de la diversidad y las distancias culturales son interpretadas en tanto que handicap negativo y déficit social. La mayor parte de los programas entienden la atención a la diversidad como educación compensatoria, confundiéndola con la interculturalidad.
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Se analiza la Ley Orgánica General del Sistema Educativo (LOGSE), la Ley Orgánica de Calidad de la Enseñanza (LOCE) y el reciente documento para el debate del Ministerio de Educación y Ciencia (2004), base de la Ley Orgánica de Educación (LOE). La guía para su análisis es la búsqueda de concepciones sobre el sujeto y la subjetividad. Las leyes generales educativas son dispositivos discursivos de fijación de visiones del sujeto infantil. La ausencia de sujeto en el marco normativo de la escuela primaria supone la presencia de visiones sobre la subjetividad. Una primera imagen de la representación de los sujetos infantiles en los documentos legales es la necesidad de que el niño y la niña dejen de serlo lo antes posible para transformarse primero en alumnos y posteriormente en adultos útiles y productivos para la sociedad. Los objetivos fundamentales de la LOGSE son permitir que niños y niñas conformen su propia y esencial identidad; desarrollen la suficiente autonomía personal y logren el pleno desarrollo de la personalidad del alumno. Los textos legales enfatizan el componente socializador de la escuela y se identifica la educación como un proceso normalizador e integrador que tiene como objetivo insertar a los sujetos en la sociedad y que éstos aporten lo mejor de sí mismos. El sujeto de la LOCE aparece vinculado al espíritu emprendedor, al esfuerzo y la exigencia personal y al deber, la disciplina y el respeto al profesor. Todo ello contrasta con la actual propuesta del Gobierno que coloca en el centro la formación de una cultura democrática, tolerante y solidaria a partir de la educación en valores. En una sociedad democrática la educación en valores debe referirse a aquellos que capacitan para el desarrollo de la ciudadanía. El desarrollo de actitudes de respeto, tolerancia, solidaridad, participación o libertad debe figurar entre los objetivos y las tareas del sistema educativo.
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Ejemplar fotocopiado. Datos de publicaci??n aproximados
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Se destaca la falta de información que tienen los jóvenes estudiantes sobre el SIDA para actuar de forma adecuada en las situaciones de riesgo, hecho que se agrava aún más en los colectivos marginales debido a la carencia de apoyos educativos adecuados a sus necesidades. El problema más grave surge cuando llega la noticia de la existencia de un alumno seropositivo en la escuela, pues ataca a las bases más profundas del sistema educativo. En este caso, el sistema educativo no facilita respuestas educativas rápidas a los problemas sociales. Se señalan una serie de criterios que orienten la intervención del educador. Y la reforma educativa abre nuevas posibilidades de actuación ante la problemática del SIDA, pues ofrece un marco más integrador y exige la flexibilidad del sistema como mecanismo preventivo y normalizador. Se presentan una serie de principios que delimitan el plan de intervención en el centro educativo.
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Se trata de ver las oposiciones desde una doble perspectiva: como modo de acceder al cuerpo de funcionarios y como sistema normalizador de los saberes pedagógicos. En el primer caso las oposiciones actuarán como organismo regulador de la profesión docente, ligado a la moderna constitución del magisterio. Se irá aplicando al mismo el mismo modelo operante que al resto de los funcionarios; en el segundo caso los cuestionarios de oposiciones, levantarán acta de los saberes de la época, mostrando la permeabilidad o resistencia a los mismos. Las oposiciones son el elemento clave que da seguridad en el empleo, marca las diferencias, establece jerarquías y excita las energías de ascenso social para una profesión de escasa consideración social. La carrera de magisterio sólo pretenderá a través de una serie de actos (oposiciones, concursos, traslados, permutas) mejorar las condiciones económicas. Hasta 1857 con la ley Moyano no se fijará el tema de las oposiciones en cuestiones tan trascendentales para e magisterio como la provisión de escuelas, la fijación de una escala de salarios que van aumentando acorde con la vida. Pero habrá que esperar a la II República para que se forme mejor al maestro y desde antes de 1900 los estatutos de magisterio supusieron un cambio en la orientación del sistema de oposiciones, permitiendo el acceso a un cuerpo de funcionarios pagados por el estado. Para finalizar, aprobar una oposición significará, dar la contestación correcta a lo preguntado, la cual no podía estar sometida a la arbitrariedad de unos programas de escuelas normales sino al orden instituido por un temario elaborado por unos expertos. Así, con la publicación de los temarios y la obligación legal de su imposición actuarán como dispositivo que hizo posible la publicación de una serie de obras de pedagogía y otras disciplinas objeto de oposiciones que, se convertirán en una especie de textos canónigos. Su conocimiento parecía imprescindible a los opositores, a los profesores de escuelas normales, a los miembros de los tribunales y hasta la mismo legislador. Los temarios establecían su soberanía y se instituyen en el elemento normalizador a partir de las limitaciones impuestas a la pedagogía como disciplina. Destacan los programas de 1889 y 1923 a través de los que se pueden observar los cambios y su evolución.
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Resumen tomado de la publicaci??n. Monogr??fico con el t??tulo: 'La educaci??n ante la inclusi??n del alumnado con necesidades espec??ficas de apoyo'
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Dise??ar y elaborar una gu??a que facilite al profesorado las adaptaciones de materiales did??cticos como elemento mediador en el proceso ense??anza-aprendizaje para Alumnos con Necesidades Educativas Especiales (ACNEE). Ofrecer la posibilidad de adaptar materiales desde cuatro v??as de acceso: ejes de acci??n psicopedag??gica, categor??as de materiales, en funci??n de las necesidades educativas especiales y ejemplificaciones. Valorar la bondad de la gu??a de adaptaci??n de materiales dise??ada: comprobar su aplicabilidad pr??ctica, mejorar significativamente su nivel de comprensi??n y estudiar los efectos que provoca en el profesorado. 200 tutores-as de Educaci??n Infantil y Primaria de Colegios P??blicos de Badajoz y 17 expertos-as entendiendo por ello: psicopedagogos-as de los equipos de orientaci??n, especialistas de las cuatro discapacidades y profesorado de apoyo. Se realiza un an??lisis de los materiales did??cticos -libro del profesorado y libro del alumnado- existentes para Educaci??n Primaria, recogi??ndose los datos en una ficha dise??ada para ello. Una vez identificados los descriptores m??s relevantes, se elabora un cuestionario para los tutores que recoge informaci??n sobre las necesidades y dificultades que el profesorado encuentra a la hora de adaptar los materiales que utilizan en sus clases con los ACNEE. Se elabora, tras un an??lisis cualitativo y en funci??n de los resultados obtenidos, una pre-gu??a y un cuestionario para recoger la opini??n de los futuros usuarios e introducir los cambios que conforman la gu??a final. Por ??ltimo, y para conocer la bondad de la gu??a, se realizan entrevistas con los 17 expertos-as y con los tutores de aulas con ACNEE. La triangulaci??n de personas como criterio de validez (maestros, expertos e investigadores), fundamenta la fiabilidad y validez de la gu??a resultante. Triangulaci??n de personas. Medias y porcentajes. Se obtienen los siguientes resultados sobre la gu??a: facilita al profesor tutor la adaptaci??n de materiales de uso cotidiano en el aula, provocando que los alumnos con discapacidad se acerquen a las actividades del grupo-clase, al tiempo que alcanzan una percepci??n de la realidad igual que la de sus compa??eros de aula. Cubre una necesidad del profesorado que los expertos observan frecuentemente, el 84 por cien de los docentes consideran muy importante el dise??o de una gu??a de adaptaci??n de materiales. Da a los recursos materiales la relevancia que realmente tienen como elemento mediador para dar una respuesta adecuada a los ACNEE. Sistematiza criterios de adaptaci??n de materiales. Ayuda en la elaboraci??n y en la puesta en pr??ctica de las adaptaciones curriculares individualizadas. Sirve como elemento formador del profesorado que trabaja con estos alumnos-as, y se constituye como un elemento 'normalizador' al intentar que el alumnado con discapacidad realice en la medida de lo posible las mismas actividades y participe de los mismos objetivos que sus compa??eros.
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Dar a conocer el mundo autista, sus rasgos comportamentales, sus posibles causas, sus diferencias con otros trastornos y su definición; dar a conocer sus limites y posibilidades. Esta investigación trata sobre el autismo, con un interrogantes salientable, ¿integración o segregación? Es una investigación compleja, dividida en diez partes: en la primera parte, se hace una revisión de las distintas definiciones dadas sobre autismo a lo largo de la historia, como nació el término, las investigaciones que habia sobre autismo y como estaba en España. En la segunda parte se explica la delimitación del campo del autismo en contraposición con otras deficiencias como el esquizofrenia infantil, la neurosis, la psicosis infantil, el mutismo selectivo, el retraso mental o las lesiones neurológicas. La segunda parte trata sobre la etiología del término, su base orgánica, las influencias ambientales que ha tenido o las alteraciones en las funciones psicológicas o psicofisiológicas. En la cuarta parte, se detallan los rasgos que definen y conforman el comportamiento autístico, haciendo hincapié en las reacciones anormales a experiencias sensoriales, movimientos y estereotipias, y a inteligencia y habilidades especiales. En la quinta parte se habla de presupuestos, principios, interrogantes que conllevan la integración y como es y en que consiste el proceso integrador y la enseñanza individualizada. En la sexta parte, se explican las formas y modos existentes de integrar y se distingue varios tipos: integración escolar, laboral y social. La séptima parte, corresponde a la parte experimental de la investigación, en la que se define el problema y se explican los instrumentos utilizados para la recogida de la información (cuestionario y entrevista) y la muestra utilizada (ocho centros de diversa índole, tanto en los alumnos que atiendo como su ubicación geográfica. En la octava parte, se explica las variables que se han usado en la investigación. Son: alumnos, educadores, padres, organización, actividades extraescolares y comunidad educativa. En la novena parte, se explica lo que es GAUTENA, su origen y desarrollo, el proyecto que tiene de integración y el plan actual.. Por ultimo en la décima parte, se hace una recoplicación de 'el pelouro' un centro neuropsicopedagógico y jardín de la infancia en el que se sigue una metodología singular con los alumnos. 1) Con la integración no se pretende otra cosa que trabajar el aspecto socializante que implica cualquier educación para alcanzar ese objetivo normalizador que toda educación especial percibe. 2) Abogar por la integración no supone saltarse todas las barreras de las deficiencias, estas siguen existiendo e incluso se hacen más crudas en el roce directo con los compañeros normales. 3) La integración es la reforma educativa que todos estábamos esperando. 4) Todo el mundo considera al centro en si como una parte muy importante de la problemática que estamos tratando. 5) A veces no se puede contar con los principios ergonómicos y organizativos de un buen programa de integración. 6) Se han instituido nuevos equipos para rellenar las lagunas que el centro ordinario tiene por no ser, precisamente, un centro especifico de educación especial. 7) Aunque los servicios han de ser coordinados, y delimitados, han de ser flexibles para adaptarse, no solo a las necesidades particulares de cada sujeto sino también al centro como tal. 8) Cada colegio elige unos miembros del equipo multiprofesional que dirija la integración de autistas debe estar formado por: Psicólogo, pedagogo, psiquiatra infantil, asistente social, profesor terapeuta del aula especial, y algún representante del centro ordinario. 9) Las claves de un programa de integración de autistas son: estructura concreta, realización paulatina, no comenzar por una integración directa de forma completa, llevar una continuidad, es una alteración multifactorial, y como tal, requiere un tratamiento multifactorial, un ambiente acogedor y sencillo y potenciar actividades intra o extraescolares. 10) Hay aun muchas necesidades por cubrir en educación especial. 11) Se debería de fomentar la interactuación con otras deficiencias, dar pasos hacia una normalización; puede que la interacción no sea el mejor camino pero hoy por hoy es lo que se esta llevando a cabo para alcanzar esta meta.
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Resumen basado en el de la publicaci??n
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Cette dissertation a pour thème la formation de la police militaire, dans le contexte de l'insertion dans le nouveau programme scolaire national Matrix (MCN) institutionnalisée pour la formation à la securité publique au Ministère de La Justice (MJ) de La Secrétariat Nationale pour La Sécurité Publique, à partir de 2003. Ce normalisateur document devrait être utilisé comme un paramètre de l'organisation de divers organismes éducatifs dans le domaine de la sécurité nationale. Son institutionnalisation pose elle-même comme étant composé comme um ensemble politiques orientées à formation des professionnels de la sécurité publique qui est en cours de développement au Brésil depuis. En particulier, il a été trouvé dans locus, par le méthode de l observation participant à um cours de formation pour les soldats (CFSD) de La Police Militaire de Rio Grande do Norte (PMRN), en Octobre et Novembre 2007, Centre pour Formation et Perfectionner de PMRN ainsi que par le biais d entrentiens avec la police militaire (PM), changé de la formation, comme nous l avons mise en oeuvre de la l'insertion de la MCN, dans le contexte de l analyse de la violence dans la police militaire de Rio Grande do Norte (RN). Les résultats de l'étude montrent que, en général, le MCN est étant insérés dans CFSD partir de 2004, cette opération fait sentir graduellement dans le visage de certains résistence mennée par une sous-culture (militaires) qui se réinvente dans l'établissement officier de police, résistant aux nouvelles exigences sociales. En outre, il a été noté également que les deux mythes sont limitées à l'imagination, la police brésilienne: le militarisme exarcebé et le baccalauréat em droit, qui contribuent considérablement à la barrière dans la construction d'une police militaire plus identifié à l'activité professionnelle dédié à la sécurité publique, que de la sécurité nationale. L'élargissement de la compréhension de la violence, en particulier, la police militaire, le travail rend l'utilisation des références théoriques qui cherchent à embrasser la diversité et la spécificité qui guident le processus de formation pour les opérateurs de la sécurité publique, en particulier, en essayant de comprendre comment ils sont construits les références théoriques pour les formateurs et les stagiaires dans une relation dialectique et comment ce contexte mai influencer les attitudes conceptuelles, d'attitudes et de procédure dans l'exercice de la police militaire, que dans le contexte nouveau de l'Etat de droit démocratique, a réellement vécu en contradiction avec les fantômes du temps exception, réalisée pendant la dictature (1964-1985), non loin de l imaginaire social, et ni la police ni les militaires, une institution fortement stigmatisées depuis