824 resultados para Inteligência emocional - Emotional intelligence
Resumo:
O objetivo desta investigação foi verificar se existia uma relação entre a inteligência emocional e o desempenho dos comportamentos de cidadania organizacional em trabalhadores de Intermarché. Participaram, neste estudo 108 colaboradores de várias lojas de Intermarché do distrito de Leiria (14 do género masculino e 94 do género feminino) com uma média de idades de 33 anos. Os instrumentos utilizados foram os questionários de Medidas Sociodemográficas, de Inteligência Emocional de Rego e Fernandes (2005) e o de Comportamentos de Cidadania Organizacional de Rego (1999). Os resultados demonstraram não haver uma relação condicionante, evidente, entre estas duas variáveis bem como em relação às medidas sociodemográficas.
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Este estudo analisa a Inteligência Emocional no contexto da Enfermagem em Hemodiálise e a sua relação com o Burnout. Para tal, realizámos um estudo exploratório compreendendo 61 enfermeiros de duas unidades de hemodiálise, 18 do género masculino e 43 do género feminino. Os principais resultados indicam que os participantes com maiores níveis IE são menos afetados pela síndrome de burnout. Os participantes femininos, inseridos na classe etária dos 31 aos 35 anos, com filhos e a trabalharem mais horas semanais, mostraram níveis mais elevados de IE. Adicionalmente encontraram-se diferenças significativas entre as habilitações académicas e a compreensão das emoções dos outros e entre o autocontrolo perante as criticas e a uma maior carga horária de trabalho semanal. Ressalta deste estudo a importância da formação na área da IE, quer na formação de base dos enfermeiros, quer no contexto profissional da saúde de forma a formar profissionais mais resistentes ao burnout.
Resumo:
[POR] Este estudo tem por objectivo verificar a existência de diferenças entre grupos de praticantes, de idade e de género na inteligência emocional ena satisfação com a vida, assim como descrever a relação entre estas duas variáveis. [ES] Este estudio tiene como objetivo verificar la existencia de diferencias entre los grupos de profesionales, la edad y el género en la inteligencia emocional y la satisfacción con la vida, así como describir la relación entre estas dos variables. [EN] This study aims to verify the existence of differences between groups of practitioners, age and gender on emotional intelligence and satisfaction with life, as well as describe the relationship between these two variables.
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As escolas têm como objetivo primário preparar os jovens para a integração na sociedade. Como tal, estimulam o desenvolvimento de competências para tornar os alunos aptos para as adversidades do futuro. Tradicionalmente, admite-se que as capacidades cognitivas têm um grande peso no sucesso escolar. Contudo, as competências socio afetivas têm sido sugeridas como variáveis potencialmente explicativas do desempenho escolar. O presente estudo pretendeu verificar a associação entre a Inteligência Emocional (IE) na Gestão de Conflitos e no sucesso escolar de alunos (n=52; média ± desvio-padrão: 17,7±0,7 anos) do ensino secundário dos Estabelecimentos Militares de Ensino - não superior (EME’s). A metodologia de investigação apresentou duas fases: 1) pesquisa bibliográfica sobre a IE, gestão de conflitos e o sucesso escolar; 2) aplicação e análise dos questionários, o MSCEIT e o autodiagnóstico dos estilos de gestão de conflitos. Observou-se que os alunos dos EME’s contêm valores de IE superiores aos valores reportados na sua faixa etária, e que utilizam maioritariamente três estilos de gestão de conflitos, nomeadamente: a competição (preferencial), inação, e (o menos utilizado) a cedência. Verificou-se que a IE não prediz a gestão de conflitos, contudo observou-se uma correlação positiva, entre o estilo cedência e a IE. Verificou-se também que a IE prediz 33% da disciplina de matemática, e é diferenciadora quanto ao género.
Resumo:
Estudos em ambiente laboral acerca do comportamento humano e da saúde no trabalho vêm ganhando maior número, devido à crescente busca por melhores resultados organizacionais, pois a incapacidade de controlar as próprias emoções e de se comunicar eficazmente leva a conflitos repetidos e ao decréscimo de produtividade (WEISINGER, 1997). A dimensão saúde no trabalho ganha relevância, porque saúde não é apenas ausência de doença, vai muito além trata-se de bem-estar físico, mental e social. Existem alguns insumos básicos que podem contribuir para a promoção de saúde, como a construção de relações de confiança, que permite ao grupo compartilhar conhecimento e responsabilidades, realizando trabalho em equipe e alcançando objetivos. Outra fonte de saúde é o estado de bem-estar no trabalho, composta por satisfação no trabalho, envolvimento com o trabalho e comprometimento organizacional afetivo: satisfação no trabalho tem sido apontada como um vínculo afetivo positivo com o trabalho e tem sido definida como aspectos específicos deste vínculo as satisfações que se obtém nos relacionamentos com as chefias e com os colegas de trabalho, as satisfações advindas do salário pago pela empresa, das oportunidades de promoção ofertadas pela política de gestão da empresa e finalmente, das satisfações com as tarefas realizadas. O envolvimento com o trabalho após quatro décadas de sua concepção original pode ser compreendido mais contemporaneamente como um estado de fluxo e o comprometimento organizacional afetivo representa a concepção de ligação positiva do empregado com um empregador, de elevada identificação com os objetivos da organização e de reconhecimento sobre o quanto estar ligado àquela organização pode repercutir positivamente na vida do indivíduo. Este estudo teve como objetivo geral verificar a interdependência entre inteligência emocional, confiança do empregado na organização e bem-estar no trabalho. A pesquisa foi realizada em uma importante empresa brasileira de engenharia de construção e montagem, com uma amostra constituída por 22 participantes (altos executivos), homens e mulheres, com faixa etária entre 33 e 64 anos. Foi utilizado para a coleta de dados um questionário composto por cinco escalas que mediram as três dimensões de bem-estar no trabalho, as habilidades da inteligência emocional e as cinco dimensões da confiança do empregado na organização. Os resultados do estudo revelaram que apenas a confiança do empregado na organização teve correlações significativas com as dimensões de bem-estar no trabalho. A correlação mais alta e significativa se deu entre padrões éticos e comprometimento organizacional afetivo. Não houve nenhuma correlação significativa entre inteligência emocional e bem-estar no trabalho.
Resumo:
Estudos em ambiente laboral acerca do comportamento humano e saúde no trabalho, bem como a melhor forma de se aplicar as competências e habilidades do trabalhador, vêm ganhando maior corpo devido à crescente busca por melhores resultados organizacionais, ao aumento da competitividade no mercado e à necessidade empresarial de atingir melhor desempenho de suas equipes. Gestores procuram por recursos e inovações a fim de tornar possível o alcance das metas organizacionais. Empregados mais capacitados, satisfeitos e envolvidos com seu trabalho são também aqueles que têm maior comprometimento afetivo com a organização. Para a empresa, isto pode significar um aumento da produtividade, o rebaixamento do número de absenteísmo e turnover. A dimensão saúde no trabalho ganha relevância porque bem-estar no trabalho significa também empregado mais feliz, com menor probabilidade de adoecimento físico, psíquico ou moral, reduzindo custos relativos à restituição da saúde do trabalhador. Por outro lado, estudo realizado sobre a inteligência emocional em gestores sugere que pessoas com alto nível deste tipo de inteligência são capazes de ter relacionamentos mais profundos e constituir uma rede social mais segura, ajudar os outros de seu grupo, bem como desenvolver uma liderança onde se possa construir uma equipe coesa e uma comunicação mais efetiva com os outros e levar a cabo planos estratégicos empresariais com mais eficiência. Este estudo teve como objetivo geral analisar as relações entre as habilidades da inteligência emocional e as dimensões de bem-estar no trabalho. A pesquisa foi realizada em uma empresa do setor de plásticos e metalurgia, em uma amostra constituída por 386 participantes dos sexos masculino e feminino, com faixa etária entre 18 e 58 anos. Foi utilizado para a coleta de dados um questionário composto de quatro escalas que mediram os três componentes de bem-estar no trabalho e as habilidades da inteligência emocional. Os resultados do estudo revelaram que apenas três habilidades da inteligência emocional tiveram correlações significativas com as dimensões de bem-estar no trabalho: empatia, sociabilidade e automotivação. Foram observadas correlações mais significativas entre sociabilidade e bem-estar no trabalho. Portanto, o bem-estar no trabalho parece associar-se às habilidades intelectuais e emocionais dos trabalhadores de serem empáticos, manterem-se automotivados e, especialmente, de estabelecerem e conservarem suas amizades (sociabilidade)
Resumo:
O setor de saúde é fortemente impactado por diversos fatores e é considerado um dos mais importantes ramos da economia brasileira.O profissional da área é desafiado a responder pela gestão de temas para os quais não foi desenvolvido em seu processo educacional acadêmico. Considerando que pessoas emocionalmente inteligentes e ao mesmo tempo portadores de estados psicológicos positivos, que integram o capital psicológico, possuem uma estrutura psíquica que lhes possibilite atingir posições de liderança, este estudo objetivou interpretar e discutir as correlações entre inteligência emocional, capital psicológico, e percepção do suporte organizacional. Participaram do estudo 123 gestores com formação acadêmica em saúde e experiência em organizacões do segmento saúde. A coleta de dados foi realizada através de questionário eletrônico auto aplicável e os dados foram submetidos a análise descritiva e bivariada através do software SPSS em sua versão 19.0. Evidenciou-se que estes profissionais possuem em maior evidência a habilidade da inteligência emocional de autoconciencia, por outro lado apresentam limitações na disponibilidade e no estabelecimento das relações pessoais (sociabilidade) tão relevantes no processo de gestão. Já as dimensões relativas a capital psicológico, voltadas para o desempenho no trabalho, demonstraram que este profissional é confiante na sua capacidade de contribuição com os objetivos da empresa, bem como de superar os possíveis obstáculos inerentes a sua atividade laboral. Soma-se a seu capital psicológico a percepção de suporte que a organização possa lhe oferecer, quando necessitar de apoio para sentir-se bem e realizar suas tarefas.
Resumo:
A presente investigação examina o papel da inteligêncial emocional (IE) no desempenho académico, numa amostra de 111 estudantes em frequência do ensino universitário português. No presente trabalho faz-se uma revisão bibliográfica do tema da IE e dos factores contributivos para o desempenho académico, bem como uma breve visita a outros trabalhos desenvolvidos nesta área de investigação. Para medição da IE assumiu-se o modelo misto, tendo-se avaliado as seguintes seis dimensões: 1) auto-encorajamento (uso das emoções); 2) compreensão das emoções próprias; 3) autocontrolo perante as críticas; 4)compreensão das emoções dos outros; 5) empatia e contágio emocional; 6) autocontrolo emocional (regulação das emoções). O desempenho académico foi calculado a partir das médias das classificações obtidas pelos estudantes no final do primeiro semestre do ano lectivo 2009/2010. Os resultados evidenciam que os alunos com melhores desempenhos académicos denotam níveis superiores de inteligência emocional, se bem que não foram encontradas associações significativas entre a IE e o desempenho académico, sugerindo a necessidade de mais estudos com vista ao aprofundamento desta jovem e controversa área de pesquisa. / The research investigates the role of emotional intelligence (EI)in academic achivement in a sample of 111 students that attend Portuguese universities. In this work we review the issue of EI and the factors that contibute to academic achievement, at the same time making a brief visit to other works done on this area. In order to measure EI, the mixed model was used, evaluating through the following six dimensions: 1) self-encouragement (use of emotions); 2) understanding of self emotions; 3) self-control in response to criticism; 4) understanding of emotions in others; 5) empathy and emotional contagion; 6) emotional self-control (regulation of emotions). Academic achievement was evaluated by the average of the grades obtained by the students at the end of the first semester of the academic year 2009/2010. The results show that students with better academic outcomes demonstrate higher emotional intelligence, though there were no significative associations between EI and academic achievement, suggesting the need for further studies in order to deepen this young and controversial area of research.
Resumo:
Dissertação de Mestrado apresentada ao Instituto Superior de Psicologia Aplicada para obtenção de grau de Mestre na especialidade de Psicologia Educacional.
Resumo:
Dissertação de Mestrado apresentada ao Instituto Superior de Psicologia Aplicada para obtenção de grau de Mestre na especialidade de Psicologia Social e das Organizações.
Resumo:
El propósito general de esta tesis doctoral fue el de ampliar el conocimiento acerca del papel que la Inteligencia Emocional (IE) desempeña en la explicación de las conductas agresivas. Para ello, se plantearon 4 estudios, cuyos resultados, de forma general, han arrojado evidencias de la existencia de una relación negativa entre IE y agresión, es decir, las personas que presentan dificultades para percibir, usar, comprender y regular sus emociones y la de los demás, muestran una mayor incidencia en el uso de comportamientos agresivos que aquellas personas con mayores niveles de IE. En el primer estudio, el objetivo fue revisar de forma sistemática la literatura que se ha centrado en analizar las relaciones entre IE y agresión. De esta revisión se obtuvo como resultado 19 trabajos empíricos que mostraban la existencia de una asociación negativa entre la IE y la realización de conductas agresiva consistente en muestras de diferentes edades y contextos culturales y parece independiente del tipo de agresión estudiada. Teniendo en cuenta la literatura revisada en el primer trabajo, el objetivo del segundo estudio fue ampliar esta línea de investigación centrándonos en la relación de la agresión y la IE como habilidad. Para ello se realizaron dos subestudios. En el primer subestudio exploramos la relación entre IEH y agresión en adultos a nivel transversal y analizamos la validez incremental de la IEH sobre los factores de personalidad en la explicación de conductas agresivas de tipo físico y verbal. En el segundo trabajo, nuestros objetivos fueron corroborar los resultados encontrados en el subestudio 1 en una muestra de población adolescente y analizar la relación temporal entre ambas variables en un estudio longitudinal. Los resultados obtenidos en ambos subestudios muestran de forma consistente una clara relación entre la IEH y la agresión física, y una asociación más débil en el caso de la agresión verbal. La finalidad del tercer estudio fue la adaptación al español de una medida de agresión y de variables emocionales asociadas a la conducta agresiva, con el fin de que el uso de esta escala posibilite el avance en este campo de estudio. Por último, el propósito del cuarto estudio fue profundizar en el conocimiento sobre la relación entre IEH y agresión. Para ello, en primer lugar, se apotaron datos preliminares acerca de la asociación entre variables que no han sido estudiadas hasta la fecha, como la relación entre IEH y agresión indirecta, y entre IEH y rumiación de la ira. En segundo lugar, se ha examinando el mecanismo a través del cual las habilidades emocionales ejercen su papel sobre las conductas agresivas, analizando el papel mediador de la rumiación de la ira en esta relación. En conjunto, los cuatro trabajos presentados añaden evidencias sobre la existencia de una relación negativa entre IEH y agresión.