INTELIGÊNCIA EMOCIONAL, CONFIANÇA DO EMPREGADO NA ORGANIZAÇÃO E BEM-ESTAR NO TRABALHO: UM ESTUDO COM EXECUTIVOS


Autoria(s): Barros, Marli Cristiane
Contribuinte(s)

Siqueira, Mirlene Maria Matias

CPF:58741236598

http://lattes.cnpq.br/1109751023058581

Martins, Maria do Carmo Fernandes

CPF:25369875155

http://lattes.cnpq.br/2082496726890687

Oliveira, áurea de Fátima

CPF:15247514526

http://lattes.cnpq.br/6810179033600929

Data(s)

03/08/2016

29/08/2011

27/04/2011

Resumo

Estudos em ambiente laboral acerca do comportamento humano e da saúde no trabalho vêm ganhando maior número, devido à crescente busca por melhores resultados organizacionais, pois a incapacidade de controlar as próprias emoções e de se comunicar eficazmente leva a conflitos repetidos e ao decréscimo de produtividade (WEISINGER, 1997). A dimensão saúde no trabalho ganha relevância, porque saúde não é apenas ausência de doença, vai muito além trata-se de bem-estar físico, mental e social. Existem alguns insumos básicos que podem contribuir para a promoção de saúde, como a construção de relações de confiança, que permite ao grupo compartilhar conhecimento e responsabilidades, realizando trabalho em equipe e alcançando objetivos. Outra fonte de saúde é o estado de bem-estar no trabalho, composta por satisfação no trabalho, envolvimento com o trabalho e comprometimento organizacional afetivo: satisfação no trabalho tem sido apontada como um vínculo afetivo positivo com o trabalho e tem sido definida como aspectos específicos deste vínculo as satisfações que se obtém nos relacionamentos com as chefias e com os colegas de trabalho, as satisfações advindas do salário pago pela empresa, das oportunidades de promoção ofertadas pela política de gestão da empresa e finalmente, das satisfações com as tarefas realizadas. O envolvimento com o trabalho após quatro décadas de sua concepção original pode ser compreendido mais contemporaneamente como um estado de fluxo e o comprometimento organizacional afetivo representa a concepção de ligação positiva do empregado com um empregador, de elevada identificação com os objetivos da organização e de reconhecimento sobre o quanto estar ligado àquela organização pode repercutir positivamente na vida do indivíduo. Este estudo teve como objetivo geral verificar a interdependência entre inteligência emocional, confiança do empregado na organização e bem-estar no trabalho. A pesquisa foi realizada em uma importante empresa brasileira de engenharia de construção e montagem, com uma amostra constituída por 22 participantes (altos executivos), homens e mulheres, com faixa etária entre 33 e 64 anos. Foi utilizado para a coleta de dados um questionário composto por cinco escalas que mediram as três dimensões de bem-estar no trabalho, as habilidades da inteligência emocional e as cinco dimensões da confiança do empregado na organização. Os resultados do estudo revelaram que apenas a confiança do empregado na organização teve correlações significativas com as dimensões de bem-estar no trabalho. A correlação mais alta e significativa se deu entre padrões éticos e comprometimento organizacional afetivo. Não houve nenhuma correlação significativa entre inteligência emocional e bem-estar no trabalho.

Formato

application/pdf

Identificador

BARROS, Marli Cristiane. INTELIGÊNCIA EMOCIONAL, CONFIANÇA DO EMPREGADO NA ORGANIZAÇÃO E BEM-ESTAR NO TRABALHO: UM ESTUDO COM EXECUTIVOS. 2011. 98 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia da saúde) - Universidade Metodista de São Paulo, São Bernardo do Campo, 2011.

http://tede.metodista.br/jspui/handle/tede/1296

Idioma(s)

por

Publicador

Universidade Metodista de São Paulo

Psicologia da saúde

BR

UMESP

PÓS GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA

Direitos

Acesso Aberto

Palavras-Chave #Inteligência emocional #Confiança do empregado na organização #Bem-estar no trabalho #Emotional intelligence #Well-being in work #CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIA
Tipo

Dissertação