955 resultados para Brasil - Política goveno
Resumo:
Com base em documentos e pronunciamentos representativos, realiza uma retrospectiva da PolÃtica Brasileira de Informática, enfatizando o contexto geral em que a polÃtica de capacitação tecnológica local foi engendrada, bem como busca descortinar os principais fatores que propiciaram e retardaram a sua execução, até 1983, ano que precede o da decisão pelo Congresso Nacional sobre a preservação/continuidade dessa PolÃtica.
Resumo:
Descreve o atual panorama normativo para as cotas raciais no Brasil. Os resultados indicaram que a ausência de uma norma federal implicou na baixa adesão ao sistema de cotas, o que é ratificado pelo insignificante número de Instituições Públicas de Ensino Superior - IPES que adotaram norma de cota racial - apenas 17,79%. Verificou-se, ainda, que essa ausência cria lacunas na adoção de diretrizes nacionais para a interpretação e a compreensão das ações afirmativas. Tais lacunas refletem diretamente no ciclo da polÃtica pública, comprometendo a avaliação e o acompanhamento da efetividade e do sucesso da polÃtica, o que é extremamente perigoso para a segurança jurÃdica na área de direitos humanos e para a garantia da equidade de fato nos espaços polÃtico, econômico e sociais.
Resumo:
Aborda a polÃtica de eficiência energética praticada no Brasil, apresentando a sua evolução ao longo do tempo, com informações e resultados dos programas existentes, além de analisar propostas para aperfeiçoar a sua prática no PaÃs. O presente estudo se concentra nos setores elétrico e de derivados de petróleo e gás natural.
Resumo:
Analisa o arranjo institucional da indústria do petróleo e derivados no Brasil, descreve a situação da área de refino no PaÃs e propõe alterações no modelo atual, de modo a permitir a expansão da oferta interna de derivados.
Resumo:
Este trabalho discute a polÃtica de emprego implementada no Brasil e na Itália nos últimos 10 anos. A ideia central é de que a polÃtica de emprego vem sendo alvo de estratégias por parte do Estado brasileiro e italiano como forma de responder ao problema endêmico do desemprego e se encontra dentro das exigências propostas pelas agências multilaterais para minimizar os impactos das mudanças em curso no âmbito do trabalho. Embora o desemprego sempre tenha sido um elemento fundamental na dinâmica das relações sociais de produção capitalista, tendo em vista que a formação de um excedente de trabalhadores é condição fundamental para a extração da taxa de mais-valia, através do trabalho não pago e expropriado pelo capitalista, ele vem sendo considerado como um processo natural, sem qualquer vinculação com a lógica da acumulação capitalista e, portanto, as polÃticas de emprego revelam-se como medidas pontuais que tendem a responsabilizar os sujeitos pela sua "incapacidade" de se adequar à s mudanças em curso. neste sentido, as ações propostas reforçam o incentivo ao empreendedorismo, a precarização das condições de trabalho, no incremento do trabalho feminino e juvenil e na retirada gradativa de direitos sociais e trabalhistas. As consequências não podem ser percebidas igualmente nos dois paÃses, haja vista as condições sócio-históricas que deram luz ao Estado social permitindo que na Itália as mudanças em curso apontem para uma precarização protegida e no Brasil numa precarização desprotegida.
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Nesta dissertação abordamos a relação entre o protestantismo e a polÃtica no Brasil levando em conta, o contexto histórico-polÃtico da formação do sistema partidário brasileiro, a representação evangélica na polÃtica e o comportamento eleitoral evangélico no que se refere à s eleições para presidente. Argumentamos que tal fenômeno se explica por algumas especificidades relativas ao sistema polÃtico partidário e eleitoral brasileiro, para além de peculiaridades que concernem ao campo religioso evangélico, tais quais o seu crescimento demográfico ou o posicionamento de suas lideranças, sobretudo se colocado o caso brasileiro em perspectiva comparada, conforme o investimos em relação ao rÃgido modelo chileno de representação polÃtica. Por conseguinte, abordamos o comportamento do eleitorado evangélico durante as últimas eleições presidenciais, a fim de compreendermos os efeitos do sistema partidário sobre estas escolhas, bem como os fatores passÃveis de destacar esta parcela do eleitorado do conjunto dos votantes brasileiros, como a identidade evangélica do candidato à presidência ou ainda a presença de temáticas morais religiosas relevantes para este segmento do eleitorado brasileiro.
Resumo:
A vitória do Partido dos Trabalhadores nas eleições de 2002 proporcionou a ascensão de Lula à presidência da república e criou expectativas de mudanças significativas em grande parte da população brasileira. Os doze anos seguidos de governos de tendência neoliberal haviam causado o agravamento dos problemas sociais, a sujeição da economia brasileira aos interesses do capital financeiro internacional e uma polÃtica externa, em boa parte, atrelada aos interesses norte-americanos. A polÃtica nuclear, nesse perÃodo, representou um bom exemplo dessa submissão. No governo Lula houve a pretensão de se estabelecer um projeto que promovesse uma maior inserção do Brasil num sistema internacional em transformação, com o fim da Guerra Fria e o aparente declÃnio do poder norte-americano. Apesar da linha de continuidade com o governo anterior observada na polÃtica econômica de Lula, a polÃtica externa pareceu caminhar em outro sentido, mais independente e assertiva que a de Cardoso. Nesse contexto, de acordo com os formuladores da polÃtica do governo brasileiro, o uso da energia nuclear teria um importante papel a desenvolver. O paÃs, como detentor da tecnologia de enriquecimento de urânio por ultracentrifugação, procurou utilizá-la como um instrumento para a sua ascensão no cenário mundial. Esta pesquisa pretende estudar as relações existentes entre a polÃtica externa brasileira e a retomada do programa nuclear na consecução desse projeto, assim como os seus limites numa ordem mundial em mutação, onde a energia nuclear permanecer como um importante instrumento de poder.
Resumo:
O trabalho pretende abordar a evolução das polÃticas de combate à pobreza a partir da observação das dinâmicas econômicas e polÃticas de Brasil e México. As maiores experiências de transferência condicionada na América Latina, Bolsa FamÃlia e Oportunidades são fruto de um processo de amadurecimento de polÃticas públicas que se iniciou muito antes da preparação de seus respectivos desenhos de operação. Entre 1988 e 2006 as polÃticas de combate à pobreza foram ao mesmo tempo conseqüências e causas de importantes alterações na dinâmica polÃtica, econômica e social de Brasil e México. Em nÃvel macro, condições históricas de exclusão social, pobreza e restrições fiscais na América Latina tornaram esta uma experiência comum à grande maioria dos paÃses da região. Em nÃvel micro, especificidades nacionais nos processos de liberalização e democratização moldaram o desenho das polÃticas e suas formas de institucionalização. A partir da análise desses programas ora como variável dependente, ora como variável independente procura-se compreender como dois governos um com maiores tendências conservadoras e o outro, progressistas utilizaram a institucionalização e ampliação de polÃticas públicas semelhantes e se adaptaram a elas no jogo pela conquista e permanência no poder pós-reformas econômicas e a consolidação da democracia. Após a implantação, ampliação e estabilização no número de beneficiários dos programas de transferência condicionada, o debate em torno das formas de rompimento do ciclo intergeracional da pobreza volta a questões que nas últimas décadas haviam sido deixadas de lado em alguma medida: retoma-se o foco na necessidade de investimentos na oferta de serviços e no estÃmulo à geração de emprego.
Resumo:
O presente trabalho de investigação estuda a estratégia de polÃtica externa brasileira enquanto causa para a emergência internacional do Brasil. Pretendemos compreender em que medida as opções de polÃtica externa determinaram a emergência internacional do Brasil durante o perÃodo dos Governos de Lula da Silva (2003-2006 e 2007-2010). A emergência internacional é aqui entendida enquanto uma atitude de aumento do protagonismo internacional do paÃs e da influência das decisões e do desenho do sistema internacional. Ao mesmo tempo tentou verificar-se se essa emergência ocorreu em simultâneo com a ascensão do Brasil a um novo estatuto na hierarquia dos Estados no sistema internacional, tendo em conta o seu objectivo de contribuir para uma ordem multipolar. A nossa investigação, sustentada pelas abordagens Realista Neoclássica e Construtivista, partiu da premissa de que as estratégias de polÃtica externa do Brasil têm sido marcados por uma tendência para projectar a influência internacional do Brasil, e que, com Lula da Silva, a recuperação de uma polÃtica externa assertiva e pragmática contribuiu para o sucesso dessas tentativas. Por conseguinte, a capacidade do Brasil em criar condições de estabilidade interna (redução da pobreza e crescimento económico) e regional terão estado também na base da sua projecção internacional. Simultaneamente, a reorganização do sistema internacional a par da rentabilização das oportunidades, e uma nova postura na formulação da polÃtica externa pelos actores responsáveis, formam o puzzle que permitiu dar continuidade e consolidar, durante os dois mandatos de Lula, ao percurso de ascensão do Brasil no sistema internacional. A investigação permitiu-nos retirar quatro conclusões essenciais: i) é indiscutÃvel o peso da variável actores na emergência internacional do Brasil enquanto resultado de polÃtica externa; ii) a região não foi determinante na emergência internacional do paÃs, mas influenciou, indirectamente, essa aspiração ao permitir que o Brasil se projectasse como um interlocutor válido e como uma Potência Regional; iii) a estratégia desenvolvida com as Grandes Potências não determinou a emergência internacional do Brasil e iv) as dimensões Sul-Sul e Multilateral da estratégia externa do Brasil tiveram um efeito directo na emergência internacional do paÃs ao tornarem possÃvel a actuação autónoma e independente do paÃs. Em sÃntese, o revisionismo que caracterizou a polÃtica externa do Brasil não foi feito por confrontação com os Estados Unidos (ou com a União Europeia), pelo contrário, com ambos os actores se manteve uma relação assertiva. Foi ainda possÃvel verificar a existência não apenas de uma polÃtica externa assertiva, mas também reactiva e personalizada, o que pode ser caracterÃstico dos Estados que estão no «meio», os quais serão provavelmente menos imunes à s caracterÃsticas dos contextos e dos actores, do que os que estão no topo da hierarquia.
Resumo:
Brasil se ha caracterizado por tener como interés y principal motivación su posicionamiento no solo como potencia regional, sino también mundial y ha encontrado en la industria militar un factor esencial para poder cumplir con sus pretensiones tanto económicas como polÃticas en la región. De esta manera, el proceso de desarrollar una industria militar brasileña para potenciar el crecimiento económico y de articularla con la polÃtica exterior se iniciará 1930-1940, cuando comienza a emerger como uno de los productores y exportadores de armas más destacados del momento.
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El estudio aborda desde una perspectiva ampliada, el análisis de la actual condición de potencia de la República Federativa de Brasil. A través del complemento entre los planteamientos neorrealistas, la propuesta de la geo-economÃa y el abordaje constructivista, además de los muy valiosos aportes de los estudios sobre «securitización» y «europeización»; esta investigación sostiene que la potencia brasileña emerge producto de la articulación de los factores tanto materiales como subjetivos del poder. La anterior sinergia deriva en la creación del concepto de «potencialización», el cual permite comprender la construcción de la potencia de Brasil como un proceso, propuesta conceptual que será útil para futuros estudios sobre este tema.
Resumo:
Durante los dos perÃodos de gobierno de Luis Inacio Da Silva en Brasil (2003-2010) el interés de este Estado se centró en la ampliación y fortalecimiento de su posición en Sudamérica a través de la lucha contra las amenazas que afectan su seguridad nacional. Puesto que muchas de estos detractores de la seguridad brasileña son compartidos con otras Estados en la región, destacándose entre estos el narcotráfico, tráfico de armas y la deforestación del Amazonas, el gobierno de Brasil dirigió su polÃtica exterior en materia de seguridad en Sudamérica a la lucha conjunta de estas amenazas, proponiendo mecanismos de defensa regionales con el fin de aumentar su liderazgo en la región y asà poder aumentar su influencia en esta zona.
Resumo:
La razón principal del protagonismo regional brasilero se deriva de su continuidad en la construcción de estrategias en polÃtica exterior. Fue precisamente esta continuidad, sustentada en una identidad nacional y una visión autónoma de inserción internacional, caracterÃsticas propias de su herencia diplomática, lo que le permitió identificarse y ser identificado como un lÃder regional a través de uno de los mecanismos de integración más grandes en América Latina. Como resultado de la polÃtica exterior de Lula y su redireccionamiento hacia la región, Brasil logró impulsar y construir una región suramericana sustentada en un MERCOSUR. Un espacio de cooperación regido por unos intereses y valores compartidos en materia polÃtica, económica y cultural que le permitiera por un lado diversificar y expandir su economÃa y por el otro, un posicionamiento polÃtico reflejado en el UNASUR. Con base en lo anterior esta investigación busca responder a la pregunta ¿de qué manera el proyecto de integración MERCOSUR incidió en el posicionamiento polÃtico de Brasil en la región durante el gobierno de Lula? Para ello este trabajo se divide en tres partes. La primera explica la construcción de su polÃtica exterior hacia la región. La segunda parte busca analizar el rol que ha tenido Brasil en la evolución de MERCOSUR, toda vez que es por medio de este, que Brasil pudo afianzar un protagonismo regional y global. Por último, se explica el posicionamiento polÃtico regional brasilero teniendo en cuenta al MERCOSUR como un vehÃculo estratégico utilizado por Brasil para posicionarse polÃticamente en la región.