969 resultados para Poesia portuguesa História e crítica


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O presente trabalho tem por objetivo o estudo crtico-terico da comediografialatina pr-clssica e portuguesa humanista nas figuras de Plauto e Gil Vicente,considerando os aspectos relativos ao conceito de famlia, de casamento e de vidaprivada. Investigando as obras "" e "Comdia do Vivo", realizamosAululariainicialmente um minucioso estudo da funo e importncia social destes conceitosnos contextos especficos da Roma Antiga, no perodo republicano, e de Portugal natransio da Idade Mdia para o Renascimento. Procedendo ento a anlises dasobras, luz dos temas propostos, identificaremos como se expressam nodesenvolvimento temtico no interior da encenao. A partir do conceito decomicidade e possveis estratgias para sua obteno fundamentadas em tericoscomo Henri Bergson e Vladimir Propp, procuramos encontrar pontos deconvergncia e divergncia entre os tratamentos temticos dos autores de modo aelucidar tambm a influncia do modo de pensar social como elemento decisivo daexpresso literria. Tal estudo do elemento cmico ser aprofundado tendo comoponto de partida trabalhos filosficos e tericos de Gilles Deleuze, Mikhail Bakhtin eFriedrich Nietzsche

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Em seu ensaio de 1924, Mr Bennet and Mrs. Brown, Virginia Woolf declara que por volta de 1910 o carter humano mudara. A presente tese, seguindo o apontamento da ensasta Woolf, pretende entender as mudanas promovidas nas duas primeiras dcadas do sculo XX, na Inglaterra, a partir da vida dos artistas e amigos que ficariam eternizados como o Bloomsbury Group. Em nossa primeira parte, apontaremos em que sentido, ao adotar o mtodo ps-impressionista, o Bloomsbury Group alarga as discusses da teoria do conhecimento que fervilhava em Cambridge. Anlogo ao silncio dos quadros, agora totalmente formalistas, apontaremos que a linguagem de resistncia de Bloomsbury parece ter sido antecipada pela vida de duas de suas artistas: elas so a prpria Virginia Woolf e sua irm, Vanessa Bell. A partir dessa suposio, de que haja uma conexo entre a vida das mulheres de Bloomsbury e a natureza refratria do grupo, comearemos uma discusso, j em nossa segunda parte, de como o silncio que marca o feminino construdo historicamente ganha um status de uma nova linguagem na prosa de Virginia Woolf. Nesse momento, tal silncio da prosa parece comparvel prpria linguagem potica, e aqui Virginia Woolf dialoga com o futuro, representado por Jean-Paul Sartre. Aps marcarmos o que seria a prosa potica, ou poesia prosaica, de Woolf, apontaremos por fim a relao entre essa escrita do silncio e o conceito de mente andrgina em Virginia Woolf, relao esta mediada pelo movimento que seria chamado de criture fminine, representado pela francfona Hlne Cixous, entre outras

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O Simbolismo surge na Frana em meio a um turbilho de transformaes advindas da modernidade. Estas transformaes levaram os indivduos a repensarem os pressupostos racionalistas e cientificistas. Desta maneira, o esprito da decadncia, que est na base do movimento simbolista, se instaura em 1857, quando Charles Baudelaire lana sua obra As flores do mal, desenvolvendo uma poesia voltada para a inovao do estilo e para uma temtica nova. Para isso, aborda assuntos tabus naquela sociedade, fala da monotonia dos tempos modernos, da solido existencial e inclui coisas consideradas srdidas e repugnantes em seus versos. O movimento, ento, se desenvolve pelo mundo seguindo os pressupostos decadentistas inaugurados por Baudelaire e chega a Portugal e ao Brasil. Nestes pases, veremos que a esttica do Simbolismo no ter o mesmo prestgio que na Frana, porque se desenvolver em oposio ao esprito nacionalista, patritico e positivista, praticado pelo Realismo na prosa e o Parnasianismo na poesia. Assim, o movimento simbolista no ter um lugar de destaque dentro do campo literrio nesses dois pases, permanecendo margem dos cnones hegemnicos. Observaremos como o gnero gtico de lvares de Azevedo e A Gerao do Trovador, anteriores ao Simbolismo no Brasil e Portugal, respectivamente, se constituem como precursores desse movimento esttico. Analisamos ainda o lugar, a potica e a crítica de Nestor Vtor no campo literrio brasileiro e o lugar e a potica de Camilo Pessanha no campo literrio portugus, buscando, com base nas conceituaes tericas de Pierre Bourdieu e Dominique Maingueneau sobre a gnese do campo literrio e o discurso literrio, os diferentes posicionamentos dos agentes, suas cenas de enunciao e seus espaos, responder ao porqu do desprestgio do movimento simbolista no Brasil e em Portugal

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Este trabalho um exerccio reflexivo sobre o percurso literrio e a arte potica de Manuel Carneiro de Souza Bandeira Filho nos decnios de 1920 e 1930. Na leitura da correspondncia trocada por ele e Mrio Raul de Morais Andrade, e de seus textos escritos para a imprensa, buscamos analisar as mltiplas feies assumidas pelo poeta pernambucano e procuramos desentranhar traos gerais de sua concepo de vida e de poesia. Deste modo, na presente dissertao, o gnero epistolar e a crnica so considerados como notveis objetos de estudo para a literatura brasileira. A correspondncia com Mrio de Andrade adquire relevo na produo intelectual de Manuel Bandeira, pois ela possibilita um maior entendimento do poeta a partir de sua escrita de si, assim como permite observar a preocupao do escritor com a memria da cultura brasileira. Da mesma forma, a crnica torna-se importante porque traz o testemunho do cronista sobre o tempo circundante. Ao percorremos uma parte significativa da prosa de Manuel Bandeira, estabelecemos o cotejo com o seu texto memorialstico Itinerrio de Pasrgada, rastreando, nessas fontes, os escritos que denunciam o seu posicionamento em relao s inovaes da arte moderna

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Esta tese dedicou-se a descrever e interpretar a tessitura textual dos fenmenos inslitos no romance Sombras de Reis Barbudos, de Jos J. Veiga, com base na associao entre a Teoria da Iconicidade Verbal e a Lingustica de Crpus . Centrou-se, especificamente, nas marcas lingusticas que representam ideias ou conduzem o intrprete percepo de que o inslito construdo no texto por meio itens lxicos que constituem pistas icnicas. Merecem especial interesse, sobretudo, os substantivos, que, por serem palavras com alta iconicidade, participam da construo/representao de fenmenos inslitos e criam, por meio da trilha lxica, o itinerrio de leitura para o texto-crpus. Para que os resultados fossem significativos, anlise apoiou-se nos recursos digitais da Lingustica de Crpus (SARDINHA, 2004; 2009), que possibilitaram realizar uma pesquisa baseada em um crpus. A utilizao da Lingustica de Crpus como metodologia permitiu levantar, quantificar e tabular os signos que corroboram com a compreenso da incongruncia e da iconicidade lexical dos fenmenos inslitos em um texto literrio, identificando os substantivos-ndulos e seus colocados, para avali-los quanto incompatibilidade das escolhas lexicais realizadas por Jos J. Veiga em relao s estruturas lexicogramaticais da Lngua Portuguesa. Fundamentou-se a discusso no inslito como categoria essencial do fantstico modal (BESSIRE, 2009; COVIZZI, 1978, FURTADO, s.d.; PRADA OROPREZA, 2006); na Semitica de extrao peirceana, com enfoque na Teoria da Iconicidade Verbal (SIMES, 2007,2009) e na colocao lexical (BNJOINT, 1994; SINCLAIR, 1987, 1991, 2004; TAGNIN, 1989). A tese demonstra que a incongruncia e a iconicidade lexical so identificadas a partir da seleo vocabular obtida pelo processamento digital e pelo confronto com o Crpus do Portugus. A anlise comprova que os substantivos, como categorias lingusticas caracterizveis semanticamente, tm a funo designatria ou de nomeao na arquitetura de um texto em que se manifesta o inslito. Revela tambm que a incongruncia lexical constitui-se em uma chave para a construo do ilgico, mgico, fantstico, misterioso, sobrenatural, irreal e suprarreal no texto-crpus

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O presente trabalho procura discutir a sociedade formada em Minas Gerais entre fins do sculo XVIII e incio do XIX. Pelas particularidades que envolveram sua criao e ocupao, a colnia portuguesa na Amrica foi palco de configuraes identitrias especficas que conviveram durante o perodo da crise do Antigo Sistema Colonial, alternando as formas de relacionamento e autoimagem dos colonos. Em Minas Gerais, as sociabilidades foram influenciadas tambm pelas prticas de educao, de leitura e pela posse de livros. Para analisar a questo, procuramos utilizar parte da intensa produo epistolar produzida no perodo com base, principalmente, no acervo da Coleo Casa dos Contos.

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O presente trabalho objetiva refletir sobre os caminhos para a formao do leitor literrio, a partir de atividades com crnicas contemporneas, especialmente as inseridas na literatura para jovens (no cannica), nas aulas de Lngua Portuguesa. Analisar-se-o estilisticamente crnicas de Paula Pimenta, autora, segundo suas prprias palavras, de livros cor-de-rosa, a fim de comprovar a qualidade lingustica de tais textos, rejeitando, assim, sua classificao como subliteratura como muitos ainda insistem em classificar um nicho de literatura para jovens. A proposta parte do princpio que os leitores em formao se disponibilizaro mais facilmente literatura se apresentados primeiro a textos estruturalmente menos complexos como o caso da crnica e com temticas e linguagem prximas sua realidade e seus interesses, a fim de que haja de fato um processo de amadurecimento das habilidades leitoras, para que sejam introduzidas obras mais complexas e de autores do cnone literrio, muitas vezes mal afamados graas sua reputao de sagrado ou difcil. Os temas das crnicas analisadas so bastante familiares ao aluno, o que funciona como chamariz para a leitura: atrai-se primeiro pela proximidade com o tema, depois pela riqueza no uso da linguagem. Ressalte-se que, embora conhecida como autora de literatura para jovens, Paula Pimenta escreve para todos os pblicos, seus textos atraem e envolvem leitores de todas as idades, exatamente pela linguagem. Pensando, entretanto, em adequao a cada faixa etria, nvel de maturidade leitora e necessidades especficas de cada ano escolar, tratar-se- de seu uso na Educao Bsica, em trabalho destinado a jovens leitores, o que no impede uma aplicao em outros nveis de ensino, desde que feitas as devidas adequaes. Apresenta-se, por fim, uma sugesto de atividade de leitura, a partir das consideraes e aporte terico expostos em todo o trabalho.

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Trabalho de pesquisa que pretende retirar o teatro de Gil Vicente de um possvel perodo mais obscurantista, tardo-gtico, para coloc-lo em meio s grandes transformaes ocorridas na Europa durante o sculo XVI, mais propriamente o Renascimento artstico e cultural. A partir de uma crítica textual de autores contemporneos como Nicolau de Cusa e Martinho Lutero, ou da literatura da Grcia clssica como Plato e squilo, aproximamos o teatro vicentino das fontes clssicas da literatura, ao mesmo tempo em que, por uma crítica de determinadas correntes hegemnicas na anlise da literatura como as que vm do existencialismo e da psicanlise, afastamos seu teatro dessa crítica que antes obscurece do que propriamente o coloca plena luz. Posto na luz correta, vemos um Gil Vicente em meio aos grandes movimentos de transformao da civilizao mediterrnica do sculo XVI.

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O presente trabalho tem por objetivo analisar a construo da identidade nos discursos literrios de Jos de Alencar e Mrio de Andrade em que o recurso literatura oral aparece como elemento central. O foco da anlise so os textos crticos e tericos desses autores, tomando-se especialmente em considerao questes da teoria de Johann Gottfried Herder sobre a poesia popular enquanto poesia natural, que deveria servir de matria prima para a literatura erudita

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Esta dissertao constitui uma reflexo sobre a situao social, poltica e cultural da Inglaterra na dcada de 70, especialmente nos anos de 1972 e 1973, como descrita no romance Serena, de Ian McEwan. O objetivo principal desta pesquisa apresentar como o momento histrico supracitado narrado no discurso ficcional, a partir da perspectiva da personagem Serena, em comparao com o discurso histrico, de acordo com fontes selecionadas, que narram a história da Inglaterra no contexto da Guerra Fria, dos ataques terroristas do IRA e do funcionamento do Servio Secreto domstico ingls, chamado MI5.

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Tese de doutoramento, História (História e Cultura do Brasil), Universidade de Lisboa, Faculdade de Letras, 2014

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Tese de doutoramento, História (Arte Patrimnio e Restauro), Universidade de Lisboa, Faculdade de Letras, 2015

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Tese de doutoramento, Lingustica (Lingustica Aplicada), Universidade de Lisboa, Faculdade de Letras, 2015

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Esta dissertao prope uma leitura de um conjunto de obras de Ana Teresa Pereira centrada nas relaes entre escrita e representao. Estas obras so: O Fim de Lizzie e outras histórias (2008), O Vero Selvagem dos Teus Olhos (2008), Inverness (2010), A Outra (2010), A Pantera (2011) e O Lago (2011). Partindo da hiptese de que aquele binmio constitui um problema terico importante na abordagem a estas obras, interroga-se as diversas instncias em que ele se manifesta nos textos, tendo em conta a encenao do acto de escrita e de outros actos de criao, bem como o recurso a um campo semntico do domnio do teatro, com o qual a narrativa se confunde, pondo em evidncia e em dilogo diferentes acepes do conceito de representao. A reflexo atenta essencialmente em trs eixos: o pensamento sobre arte que atravessa estas narrativas, a figurao auto-reflexiva do texto e a forma como Ana Teresa Pereira desenvolve uma noo de teatralidade na articulao entre escrever e representar. Esta noo tambm a que une ideias de livro, de palco e de mundo, gerando tenses consequentes entre fico, realidade e literatura.

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A dissertao baseia-se numa leitura do conto Uma aventura secreta do marqus de Bradomn. Este texto narrativo destaca questes relacionadas com a fico contempornea portuguesa, como a construo da personagem com estatuto de protagonista, oscilando entre ser real e ser ficcional, a autoria feminina, a importncia do dizer e do silncio. A personagem feminina apresenta a sua história partilhada com o marqus de Bradomn e os sentidos mudam em consonncia com as condies temporal e discursiva; a simbologia torna-se um acto de ideologia e de interpretao, uma vez que a expressividade humana est para alm das palavras, produzindo silncios enquanto se discursa. A personagem escreve por palavras que ocultam outras, que so apenas aludidas e, como a narradora recorre memria, o seu texto discursivo pode apresentar-se de forma lacunar, com a desculpa do esquecimento. Neste caso, os sentidos podem ser sempre outros e o (in)dizvel persiste.