953 resultados para Poetic universe
Resumo:
No quotidiano de uma organização, facilmente se constatará a influência da liderança sobre o comportamento e o clima organizacional predominantes. Assim, o presente trabalho pretende evidenciar o grau e nível que tais inter-relações poderão assumir no seio das organizações. Neste universo, e tendo sobretudo em conta as exigências da gestão organizacional contemporânea, existem várias questões suscetíveis de ser levantadas. Bastarão as competências técnicas acumuladas e adquiridas para garantir a eficácia de um líder? Por outro lado, poderá este atingir os objetivos a que a organização se propõe se não estiver provido das devidas competências relacionais? Pretende-se igualmente determinar os fatores e condicionalismos que caraterizam o líder carismático, capaz de tornar o clima organizacional favorável ao aumento da produtividade dos trabalhadores, gerir equipas, estimular a motivação, fazer uso efetivo dos recursos e desenvolver a confiança nas pessoas. Além disso, focando a dimensão do comportamento organizacional pretende-se definir o contrato psicológico, a relação líder-membro e como esta influencia os comportamentos, a motivação e o trabalho. O estudo empírico incide sobre uma escola superior: O Instituto Politécnico da Guarda. Os resultados apontam para a existência de uma relação positiva indiciando que o contrato psicológico, existente entre colaboradores e liderança das unidades orgânicas da instituição em análise, assenta no envolvimento e satisfação favorável no que respeita às relações líder-membro.
Resumo:
A escola é uma organização cuja missão se traduz no aperfeiçoamento das práticas pedagógicas e na melhoria da qualidade do ensino e da aprendizagem (Lima, 2008) muito embora se veja confrontada diariamente com vários desafios de ordem política, social, económica e ideológica que obrigam todos os agentes educativos a encontrar formas para os ultrapassar (Nóvoa, 2009). Atualmente, o sucesso dos mega agrupamentos recentemente criados pela tutela emerge como um enorme desafio quanto à organização e nova dinâmica da escola como instituição, realçando o papel fundamental dos promotores e harmonizadores da mudança que constituem os órgãos de gestão e nomeadamente os de gestão intermédia, representados pelos coordenadores dos departamentos curriculares. Com efeito, é a eles que cabe o difícil e delicado papel de unir realidades diferentes coordenando-as, orientando-as e harmonizando-as respeitando simultaneamente as diferentes ambições e expetativas dos alunos quanto ao seu futuro, as culturas escolares e os professores que de um momento para o outro são obrigados a adaptarem-se a contextos sociais ainda mais heterogéneos. Desta forma, a tarefa dos coordenadores de departamento vê-se substancialmente acrescida e dificultada não só pelo aumento do número de docentes que constitui o departamento mas, mais ainda pela explosão das diferenças que surgem entre os vários docentes, as suas práticas e o universo de alunos do mega agrupamento que se deve constituir numa única comunidade escolar (Sergiovanni, 2004). No intuito de realçar o papel dos coordenadores na promoção da integração das duas escolas e na implementação da efetiva colaboração entre coordenadores e grupos disciplinares, objetivo geral deste trabalho, é proposta uma ação de formação na modalidade de projeto. Esta proposta resulta da análise das entrevistas realizadas aos coordenadores do mega departamento de Matemática e Ciências Experimentais do mega agrupamento onde a autora deste estudo exerce funções, e através das quais se procurava responder à questão: qual o papel dos coordenadores na promoção de integração das duas escolas e na implementação da efetiva colaboração entre os coordenadores e grupos disciplinares.
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O trabalho de investigação cujos resultados aqui se apresentam, foi realizado como objectivo de caracterizar as escolas secundarias portuguesas relativamente ao seu envolvimento, real ou potencial, em actividades do domínio da museologia. A populacao-alvo inicial era constituída por 472 escolas, das quais foram seleccionadas 86, após contactos telefónicos especificamente estruturados. Esta populacao-alvo final foi então objecto de visitas programadas, acompanhadas por entrevistas a que serviu de orientação um modelo de inquérito especificamente elaborado. O tratamento dos dados assim obtidos conduziu a distribuição dos 86 perfis analisados por 16 categorias. Procedeu-se então a análise comparativa das escolas incluídas em cada categoria, dando ênfase a identificação dos principais factores que condicionam, actualmente, o desenvolvimento da museologia em meio escolar em Portugal.
A aula de educação musical : pedagogias diferentes conduzem a diferentes resultados na aprendizagem?
Resumo:
Sendo professor de Educação Musical no ensino básico, decidi realizar o presente trabalho com o objetivo de averiguar se, para o universo de alunos indicado, é mais vantajoso trabalhar a partir das propostas pedagógicas de Edwin Gordon, que se baseiam no conceito de audiação como forma de levar o aluno a compreender a música (audiação é a capacidade de ouvirmos e compreendermos sons que podem estar, ou não, fisicamente presentes), ou nos ensinamentos de Jos Wuytack, que defende a utilização de técnicas de imitação nas fases iniciais de ensino da música a jovens. Tendo esta investigação sido realizada ao longo de um semestre letivo, não seria adequado nem possível aplicar extensivamente todas as propostas dos pedagogos referidos. Como tal, os trabalhos aqui apresentados foram limitados aos conceitos que considerei mais adequados para o tempo e para os objetivos definidos para o nível de ensino aqui em estudo. Foram trabalhadas as audiações números um, dois e quatro, por um lado, e, por outro, as técnicas de imitação melódica e rítmica. Foi feita uma avaliação contínua da evolução de cada aluno, como forma de estabelecer um padrão de desenvolvimento que permitisse concluir qual das duas metodologias de ensino da música a jovens se revelou mais adequada na globalidade e qual a que produziu melhores resultados no que diz respeito à melhoria da afinação vocal, do conhecimento das notas musicais, do rigor rítmico e da dedilhação na flauta de bisel. Os resultados obtidos não nos permitiram retirar nenhuma conclusão definitiva.
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El autor comenta la trilogía «Los nuevos años», de Alfredo Pareja Diezcanseco. La advertencia presenta los sueños de modernización del país, con su esperanza de mayor equidad e inclusión, El aire y los recuerdos es leída como una creación de singulares matices poéticos: el aire se vuelve portador de ilusiones y sueños de soluciones para el país, pero también se los lleva, con las frustraciones, desamparos y fracasos, Los poderes omnímodos narra los inicios de la era velasquista, saca el mejor provecho a situaciones y personajes, probando una madurez narrativa excepcional. Pareja retrata las dos grandes ciudades del país en estas novelas, pero también recorre los campos, episodios históricos de importancia son el pretexto para mostrar, ambiciosamente, los diversos y amplios sectores de la estructura social ecuatoriana, eventos y personajes que, a su vez, se encuentran en diálogo con otros sucesos del mundo contemporáneo de la época. El autor sostiene que puede hablarse de una tendencia globalizadora de Pareja en estas novelas, de un claro afán por «desenclaustrar» a la nación.
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El autor recuerda, desde la nostalgia por las ausencias de mayor peso, los contextos de una larga entrevista que él realizara a Alfredo Pareja Diezcanseco a fines de la década de los 80 -la cual ha sido ampliamente reseñada con posterioridad. El presente artículo es una semblanza que integra diversas facetas del intelectual Pareja y del hombre que fue, reseña su temperamento y la disciplina que lo impulsaron en su vocación de autodidacta. Finalmente alude a los diversos intereses temáticos de Pareja, que rebasaron los ámbitos de lo literario y lo histórico. La propuesta del autor está marcada por la lucidez, el afecto y la nostalgia, para dar rostro al personaje «de carne y hueso», al sobreviviente del Grupo de Guayaquil que fue Alfredo Pareja Diezcanseco.
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El autor lee a Carrera Andrade como un creador surgido en el quiebre de los presupuestos, ideologías y esperanzas del siglo XIX e inicios del XX, más plagado de incertidumbres que de certezas. Acaso el rasgo autobiográfico de su poesía, y su apego a una temática múltiple –no apartada nunca del desciframiento de los sentidos de lo pequeño– han oscurecido la intención del autor de reflexionar sobre la condición y el destino del hombre moderno. Cercano al existencialismo, en tanto filosofía develadora de la fragilidad y soledad humanas, de la futilidad de sus construcciones intelectuales, Carrera fue testigo –en un siglo de confrontaciones– «de la fealdad triunfante y la libertad encadenada». El poeta describe tres atributos definitorios del hombre moderno: soledad, imposibilidad de ser libre, y su condición de desterrado. Plantea Carrera que estas condiciones ontológicas de soledad y de ser prisionero no se agotarían en el hombre, sino que conformarían también a otros seres y objetos del universo. El destierro aludiría no solo a la condición literal del exiliado, sino también a la ausencia de un hogar espiritual, aunque, en relación a este punto, parece arribar a una cierta conciliación mediante la idea de que es posible trascender la finitud del individuo en la pervivencia de la humanidad entera –destino común el del «hombre planetario», cantado por el poeta a pesar de su soledad y sus prisiones.
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El autor se propone leer al poeta colombiano Guillermo Valencia al margen de la pasión que su credo parnasiano y su rol de hombre público despertaron en un primer momento, y del odio posterior de sus opositores estéticos y contradictores políticos –que lo acusan de posturas conservadoras y aristocratizantes. Su obra literaria y su obra política han sido leídas de manera que la una justifica a la otra, y viceversa. El autor defiende el aporte de Valencia a la modernidad literaria colombiana como traductor y difusor de poesía alemana, inglesa y francesa, así como de obras en chino y árabe. Plantea también que su obra poética debe estudiarse en función de sus logros en el lenguaje, y del vínculo que representa entre la tradición poética colombiana y la producción actual.
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Este ensayo analiza aspectos de la dilatada labor como periodista, crítico literario, narrador de ficción y, sobre todo, la producción poética del ecuatoriano Alejandro Carrión. Señala que su narrativa, desde muy temprano, evidencia el tono satírico que no abandonaría jamás, tanto como su «vocación festiva de la sedición». Destaca su labor como periodista, principalmente con el seudónimo de Juan sin cielo. Menciona algunos aportes de Carrión en tanto crítico literario, recogidos principalmente en la revista Letras del Ecuador. El hilo conductor del ensayo –a ratos nostálgica semblanza– se nutre de una perspectiva inevitable: ciertos rasgos de su personalidad (su experiencia en «romances y serpientes», la vocación de incisivo y mordaz humorista, su «naturaleza confrontacional» y aguda inteligencia), además de sus dotes de narrador satírico y de poeta.
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Es un tributo que María Auxiliadora Balladares brinda a la reconocida poeta Blanca Varela (Lima, 1926-2009), quien deja a su muerte un legado poco extenso pero harto significativo. Figuras que gravitaron en la construcción del quehacer poético de la autora peruana fueron Octavio Paz y Emilio Adolfo Westphalen, en lo ideológico, José María Arguedas. Se la incluye en la Generación poética del 50, aunque por estos años permaneció fuera de su país, para regresar definitivamente en 1962. Se dice que su poesía encuentra un equilibrio entre la intencionalidad reflexiva y la imagen, resaltando su carácter profundamente humano, la lúcida conciencia de sus limitaciones. Se propone como clave de lectura la convicción de que la epifanía solo puede surgir de las tinieblas.
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El autor revisa la manera en que se representa el discurso narrativo «a la manera del habla» en cuentos de Aguilera-Malta, Gallegos Lara, Gil Gilbert y De la Cuadra. Este «efecto de oralidad» se realiza mediante recursos diversos: con descripciones que apelan a mitos, o la presencia de refranes que transmiten la experiencia colectiva, con el uso de fórmulas del relato oral, como las equivalentes a aquella de «había una vez», a través de la prosopopeya (personificación, animación, metáfora sensibilizadora) y de la hipérbole, de la alternancia entre un narrador testigo y otro de carácter letrado, o la alternancia narrativo-conversacional en un mismo narrador. Por otro lado, también en ciertos motivos temáticos se encuentran rasgos de oralidad: en la recuperación del universo primigenio, en el que hombre y naturaleza eran uno solo, en el rol de los supuestos, sobreentendidos, habladurías o creencias (experiencia colectiva transmitida que, una vez que circula en la comunidad oral, adquiere el carácter de verdad). Todos estos recursos apuntan a redescubrir la riqueza expresiva del imaginario y los valores del mundo montuvio, en convivencia o disputa con aquellos de la cultura cristiana y de los entornos urbanos.
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El autor revisa el discurso de Juan Montalvo en dos textos de Las Catilinarias y en El Regenerador, señalando las estrategias que emplea para apoyar el control patriarcal sobre la mujer: simula una voz femenina que habla por y para las mujeres, sobre sus propias necesidades y deseos, censura y restringe la creatividad poética femenina, y sanciona a aquellas mujeres rebeldes que cuestionan la autoridad masculina. Señala el autor que, sobre la educación de la mujer, el “liberalismo católico” de Montalvo resulta similar a la ideología conservadora y católica de su enemigo político, el presidente García Moreno. De igual forma, en Ojeada histórico-crítica de la poesía ecuatoriana, Juan León Mera censura la autoría, autoridad y autorización para escribir de dos poetas ecuatorianas (Dolores Veintimilla y Mercedes González de Moscoso), como formas de controlar y vigilar esas mismas subjetividades femeninas “manipulables, impulsivas o pecaminosas”, hace algo similar respecto de la obra de Sor Juana, en Obras selectas de la célebre monja de Méjico Sor Juana Inés de la Cruz. Por último, en su Geometría moral, Juan Montalvo da un paso más allá, y revela el lado egocéntrico y perverso de la autoridad masculina.
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La autora lee la novela Hoy empiezo a acordarme, del ecuatoriano Miguel Donoso Pareja, desde la perspectiva de la ficción como un intento –vano–, por parte del narrador, de encontrarse a sí mismo, escritura-travesía hacia un yo que resulta ser siempre “otro”. El personaje pretendería transformar no exclusivamente su realidad, sino la ficción misma en un universo navegable para el lector, la escritura fragmentada en vehículo que no lo lleve a destino alguno, sino a su propio punto de partida. Más que construir una novela de perfección formal, el narrador pretendería involucrar al lector en su propio viaje-búsqueda. Donoso partiría de la escritura como presencia y ausencia, como verdad y mentira, para construir esta novela con historias fragmentadas que se alimentan tanto del recuerdo como del olvido, en un cabal ejercicio de hiperconciencia narrativa.
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El escritor cubano le rinde tributo a su compatriota, José Lezama Lima, a propósito de celebrarse en 2010 el centenario de su natalicio, a través de este texto en el que da cuenta de lo que fue su descubrimiento, en determinado momento, de la obra del autor de Paradiso, luego, su deslumbramiento al lograr penetrar, desde un ejercicio intenso de estudio y desciframiento, los códigos esquivos que circulan por la poesía lezamiana, al igual que la riqueza simbólica que expresa su narrativa, y lo desconcertante que resultan sus ensayos. La lectura de Curbelo es una celebración de todo lo que es el universo literario de Lezama dentro de esa continua deconstrucción de los géneros. Como bien señala Curbelo, su persistente y siempre experimental acercamiento a la obra del autor habanero, es resultado de quien se sabe “un lezamiano, no un lezamista, y ese matiz entraña su riesgo”.
Resumo:
En este diálogo entre el escritor Francisco Proaño Arandi (Premio latinoamericano José María Arguedas, La Habana, 2010) y el lúcido crítico y ensayista Alejandro Moreano, se pasa revista a los años de formación del narrador, la década de los 60, los tzántzicos, la creación de la revista La bufanda del sol, el Frente Cultural en Quito. Proaño, hurgando en la memoria, reconstruye los diversos momentos de lo que fue el debate político y literario de esos años, el peso de la Revolución cubana, las ideas y las propuestas del compromiso del filósofo Jean-Paul Sartre, las luchas anticolonialistas en África, Mayo del 68 y su repercusión en la juventud del mundo, los escritores del boom de la narrativa latinoamericana, su experiencia como diplomático de carrera durante procesos y gobiernos que se sucedieron en el Ecuador en los años 80 y 90. El escritor también da cuenta de lo que es su universo narrativo, las obsesiones, la presencia de una ciudad como Quito en sus diversas novelas y cuentarios, así como la reflexión que a través de sus personajes realiza de las complejas relaciones de la pareja. Diálogo que no solo significó el encuentro de escritores de una misma generación, sino de dos amigos que han sabido compartir la pasión por la escritura de manera vital.