929 resultados para Ramos, Ricardo. 1929- Circuito fechado - História e crítica
Resumo:
A utilização da pólvora negra em Portugal está documentada desde o reinado de D. Fernando, conhecendo-se referências a polvoristas a partir de meados do século XV. De entre as primitivas oficinas da pólvora referenciadas no século XVI, destaca-se a de Barcarena. Com a expansão ultramarina, aumentou a importância desta unidade, o que não obstou a que novas fábricas se fossem instalando em estabelecimentos ultramarinos portugueses, principalmente na índia e no Brasil. Apresenta-se a evolução tecnológica da Fábrica da Pólvora de Barcarena, com especial realce para a monumental fábrica construída por António Cremer (1729) e para as inovações nela introduzidas por Bartolomeu da Costa, nos finais do século XVIII. Referem-se também as posteriores ampliações recebidas pela Fábrica e a utilização de novas formas de energia, a do vapor de água e a energia eléctrica, esta produzida em duas centrais Diesel-eléctricas e numa central hidroeléctrica, instaladas entre 1924 e 1929. Em 1988 encerrou a Fábrica e em 1998 foi criado o Museu da Pólvora Negra de Barcarena, cuja concepção e constituição são sumariamente apresentadas.
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Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade UnB Planaltina, Programa de Pós-Graduação em Meio Ambiente e Desenvolvimento Rural, 2016.
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Este artigo trata das relações entre cuidado, emancipação e Serviço Social, com o objetivo de uma reflexão crítica sobre uma temática que tem ficado obscurecida na discussão profissional. Faz uma análise do conceito de cuidado, enquanto ajuda, trabalho familiar da mulher e ação individual, para situá-lo no contexto das relações de poder, de descaso e abandono, próprio da sociedade capitalista. Considera o cuidar em uma perspectiva teórica e histórica democrática, exigindo a construção de valores éticos e de humanização da atenção profissional articulada à existência de suportes institucionais. Volta-se ao reconhecimento do outro como sujeito individual e coletivo de direitos, na efetivação de sua autonomia, da democracia e da cidadania no contexto da história social, e nas condições do sujeito combinando atenção às suas necessidades, às suas expressões e à inclusão social com valores éticos e processos de atuação profissional explicitados. __________________________________________________________________________________________________ ABSTRACT
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Mestrado em Engenharia Agronómica - Instituto Superior de Agronomia - UL
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El propósito central de este trabajo consiste en hacer un análisis crítico de la idea de educación democrática. Como hilo conductor se discute la tesis desarrollada por Amy Gutmann, según la cual, la educación democrática tiene como fin garantizar la reproducción consciente de la sociedad. En este contexto, la tesis que se defiende afirma que la educación democrática exige, además de los principios de no represión y la no discriminación desarrollados por Gutmann, un principio de reconocimiento, que articule la orientación de las acciones educativas a fuentes de normatividad asociadas con una interpretación intersubjetivista de la autonomía, de manera que se puedan generar más elementos de juicio, sobre todo, aquellos incorporados en las dimensiones moral, ética, política, legal y social de la persona, al momento de proponer prácticas educativas encaminadas a la formación de una ciudadanía participativa y crítica. Para esto se propone una interpretación que integra las perspectivas deliberativa y agonal de la democracia, se defiende que la expresión clave del ejercicio de la ciudadanía democrática es la participación, que el ejercicio de la participación tiene por condición la realización de la autonomía personal, por lo cual, en la parte final se elabora una lectura intersubjetivista de la autonomía, a partir de los trabajos de Axel Honneth y Rainer Forst.
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Este texto plantea la posibilidad de recuperar el nos-otros-originario como clave para la superación del «sufrimiento inútil» del sujeto; de este modo, muestra al nos-otros-originario como una zona de protección de los derechos de el-otro, hace una crítica en contra del nos-otros-caído como vulnerador de derechos fundamentales, y aborda la posibilidad de recuperar el nos-otros-originario a través de una consumación definitiva de la "justicia".
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Esta investigación explora arqueológicamente el saber constituido sobre el campesinado en Colombia, en el período de 1965-1975, tomando como material empírico principal un archivo fotográfico documental que relacionaremos con hemerografía y las reconstrucciones socio-históricas de la década. Nuestro propósito es relacionar el archivo, sus condiciones, su porvenir, medios y definiciones con la constitución de subjetividades políticas. Las subjetividades son entendidas aquí en tanto procesos que al referir universos simbólicos socialmente compartidos, dotan al sujeto de un lenguaje cultural que a continuación internaliza, y adquiere así una singularidad que lo caracteriza y finalmente lo representa como “ser colectivo”. Descifraremos, a través de lo visible y lo oculto de las representaciones fotográficas, los enunciados posibles y las aproximaciones desde la sociología. Veremos como los discursos, por demás contradictorios, fungen a manera de proyectos de homogeneización de la cultura campesina efectuándose en la esfera de la heterogeneidad: campesinos marcados por diferencias entre sí, multiplicidad de subjetividades implicadas políticamente en los procesos inscritos dentro de la reforma agraria.
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A presente explanação desenvolve-se a partir das (MIGNOLO, 2003) cartas publicadas do escritor mineiro Fernando Sabino: Cartas na mesa (2002), Cartas a um jovem escritor e suas respostas (2003) e Cartas perto do coração (2011). Lidas em conjunto e de forma linear as cartas são (des)locadas de seu lócus (abstrato) original, isto é, o espaço intimo da convivência com os amigos. Tal fato já indica relevante característica do texto epistolar sinalizado no título da explanação, “pensamento nômade”, trata-se de uma metáfora fornecida por Brigitte Diaz em seu livro O gênero epistolar ou o pensamento nômade (2016) e que evoca, de forma apropriada, a natureza andarilha das cartas. Uma outra metáfora necessária e que transcende o texto é a das “teorias itinerantes” (MIGNOLO, 2003), sua presença justifica-se ao provocar reflexões em torno da teorização epistolográfica, visto que várias teorias já viajaram por cartas, como a psicanalise, fato que Jacques Derrida em Mal de arquivo (2001) menciona, e as considerações modernistas presente nas cartas de intelectuais como Mário de Andrade. Mas, e a teoria da carta? Terá ela viajado através do texto epistolar? Ou então foi forçada a, tal como um intruso, viajar a reboque nos espaços liminares da teorias européias? Ou, então, sua viajem foi inviabilizada justamente por ser “teoria” e não teorização?. Leitura essencialmente metafórica está envolta nas considerações de Walter Mignolo em Histórias locais/projetos globais (2003) acerca da dupla natureza da fronteira, geográfica e epistemológica, a fim de sustentar que a teorização epistolar nasce a partir das fronteiras.
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RESUMO: Este trabalho consiste em uma análise do conto “Os sobreviventes”, da autoria de Caio Fernando Abreu (1948-1996), presente na obra Morangos Mofados de 1982. O objetivo deste estudo é desenvolver questões sobre a opressão intelectual e a crítica social evidenciadas no conto. Leva-se em conta as experiências políticas no Brasil nas décadas de 1960 a 1980. A partir desta relação entre história e literatura, verifica-se como os personagens de Caio Fernando Abreu se revelam como sobreviventes de uma geração, assolada por desigualdades sociais e pela opressão do exercício intelectual como forma de aprisionamento do indivíduo na sociedade contemporânea. O artigo parte de considerações iniciais sobre o autor e o contexto histórico das décadas de 70 a 80 no Brasil, a partir disso, apresenta-se a análise do conto “Os sobreviventes”, tendo em vista a experiência da perda dos ideais desta geração, os efeitos da ditadura militar e a submissão às imposições políticas, sociais e ideológicas deste contexto.PALAVRAS-CHAVE: Opressão intelectual; Crítica social; Caio Fernando Abreu. http://dx.doi.org/10.5935/1981-4755.20160006
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Com este artigo, objetiva-se refletir sobre a necessidade de conduzir os estudos da linguagem com base em uma postura crítica. Bastante recente na história da Lingüística, a Lingüística Crítica apresenta-se hoje como um movimento consolidado. Abordar a Lingüística de forma crítica implica abrir mão de uma das idéias pré-concebidas a respeito de pesquisa lingüística que, na verdade, apenas tem funcionado como um entrave: a famigerada noção da “neutralidade” do cientista, herança do positivismo que imperou na época em que a Lingüística se consolidava como disciplina autônoma. No entanto, a comunidade lingüística está cada vez mais consciente de que, da mesma forma que nos demais campos do saber, fazer ciência também é uma prática social, repleta de conotações ideológico-políticas que as práticas sociais acarretam. Decorre dessa consciência o crescente interesse numa lingüística de forte cunho crítico.
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Riacho Doce, junto a’ O Moleque Ricardo, Pureza, Riacho Doce, Água-Mãe e Eurídice, compõe uma parte da obra de Zé Lins que escapa às tradicionais leituras dos ciclos, da memória e do regionalismo. Esse romance, em particular, sofreu ainda maior ataque da crítica, que leu, no protagonismo do estrangeiro, uma tentativa fracassada do autor de inovar e escapar ao rótulo de memorialista. Este artigo, a partir da análise do romance, procura expor como José Lins do Rego, ao trazer uma protagonista estrangeira e dedicar toda a primeira parte da história à sua infância na Suécia, inovou sim, mas para operar uma complexificação dos elementos que unem sua obra e inseri-los em uma longa trajetória do pertencimento que une o nacional e o estrangeiro, a tradição e o novo. Através dessa trajetória da protagonista, Edna, vemos a terra como eixo organizador do romance, desde sua profunda crise do não pertencimento na juventude até sua perspectiva, perante o novo, atravessar o mar e invadir de cheio o conhecido conflito entre tradição e mudança, dotando-o de um novo olhar. Dedicando uma leitura atenta, como o fez Mário de Andrade, podemos perceber como esses elementos constroem um emaranhado de trajetórias e perspectivas em que a terra, a tradição, o novo, o estrangeiro e a busca por pertencer ou deixar de pertencer se aproximam, afastam-se e, por fim, confrontam-se.
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As narrativas e as histórias sobre as experiências dos professores em formação, antes e durante seu trabalho profissional, são comumente utilizadas para entender as identidades dos professores de línguas, por elas estar influenciadas pelas experiências gravadas nas memórias. Porém, o conceito de pós-memória emergiu recentemente e parece não ter sido ainda utilizado na educação dos professores de línguas. Neste artigo, se comentam as possibilidades de utilizar o conceito de pós-memória na educação de professores de línguas, através das narrativas sobre as suas experiências. O propósito é estudar com mais profundidade as influências de eventos históricos traumáticos, como O Regime Militar no Brasil, sobre as identidades dos professores de inglês no Brasil, antes e durante seu trabalho profissional, através das narrativas e histórias sobre as suas experiências. O principal objetivo é analisar as relações e inter-relações entre memória, pós-memória e experiências e as identidades dos professores de inglês, especialmente com relação às experiências influenciadas pelo período militar no Brasil.
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