A Fábrica da Pólvora de Barcarena : história e evolução tecnológica entre os séculos XVI e XX


Autoria(s): Quintela, António de Carvalho; Cardoso, João Luís; Mascarenhas, José Manuel
Data(s)

11/10/2016

11/10/2016

1999

Resumo

A utilização da pólvora negra em Portugal está documentada desde o reinado de D. Fernando, conhecendo-se referências a polvoristas a partir de meados do século XV. De entre as primitivas oficinas da pólvora referenciadas no século XVI, destaca-se a de Barcarena. Com a expansão ultramarina, aumentou a importância desta unidade, o que não obstou a que novas fábricas se fossem instalando em estabelecimentos ultramarinos portugueses, principalmente na índia e no Brasil. Apresenta-se a evolução tecnológica da Fábrica da Pólvora de Barcarena, com especial realce para a monumental fábrica construída por António Cremer (1729) e para as inovações nela introduzidas por Bartolomeu da Costa, nos finais do século XVIII. Referem-se também as posteriores ampliações recebidas pela Fábrica e a utilização de novas formas de energia, a do vapor de água e a energia eléctrica, esta produzida em duas centrais Diesel-eléctricas e numa central hidroeléctrica, instaladas entre 1924 e 1929. Em 1988 encerrou a Fábrica e em 1998 foi criado o Museu da Pólvora Negra de Barcarena, cuja concepção e constituição são sumariamente apresentadas.

Identificador

0872-8429

http://hdl.handle.net/10400.2/5663

Idioma(s)

por

Publicador

Associação Portuguesa de Arqueologia Industrial

Direitos

openAccess

Palavras-Chave #Arqueologia #História #Fábrica #Pólvora #Barcarena #Portugal
Tipo

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