931 resultados para Legal discourse analysis
Resumo:
A fim de refletirmos sobre as condições de produção na contemporaneidade, propomos discussões e análises em torno do funcionamento dos recursos de personalização de conteúdos na Internet que impõem filtros aos usuários. Para isso, mobilizamos a teoria de Análise do Discurso de linha francesa, sobretudo a partir dos trabalhos de Michel Pêcheux. Delimitamos a observação do funcionamento de tais recursos no mecanismo de busca do Google, uma vez que ele representa uma das maiores corporações na Internet e detém a maior parte do mercado de buscas. A partir dessa delimitação, selecionamos o corpus de análise oriundo da política de privacidade do buscador, de definições dadas pela empresa sobre o funcionamento de tais recursos e de relatos sobre esse funcionamento postados por usuários e disseminados na rede. Acreditamos que a análise do funcionamento dessas técnicas nos dizem sobre as condições de produção do discurso na contemporaneidade, bem como das materialidades discursivas que lhes são peculiares, compreendendo que é pela influência materialista que se chega, na Análise do Discurso, a noção de materialidade discursiva. Temos, dessa forma, contemplada uma discussão sobre história, sujeito e língua que fundamenta o funcionamento da ideologia. Ainda nesse ínterim, propomos pensar o discurso ressaltando o que concerne à memória, bem como as questões que decorrem ao considerarmos seu funcionamento perpassado pelas Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC\'s), o que nos move a refletir sobre o discurso eletrônico e a memória metálica. Tudo isso nos mostra os efeitos discursivos dos filtros que giram em torno do controle na rede, característica que tem marcado as relações de poder no cenário atual.
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O Programa de Desenvolvimento Sustentável Socioambiental e Cultural da Terra Indígena Apucaraninha foi criado como condicionalidade para que a comunidade pudesse receber parte dos recursos oriundos da compensação pela construção e operação da Usina Hidrelétrica de Apucaraninha, instalada dentro das terras indígenas. Teoricamente criado para ser um programa em que os índios participassem de forma ativa e igualitária na sua construção e implementação, já nasce contraditório frente à hegemonia da ideologia da sociedade envolvente imersa na ideologia do management. É assim que tenho como objetivo compreender como o management, enquanto ideologia que se materializa em discurso, atua sobre o Programa de Sustentabilidade Socioambiental e Cultural na Terra Indígena Apucaraninha, Paraná. Para isso, faço uma pesquisa qualitativa em que os discursos, coletados por meio de entrevistas semiestruturadas e grupo focal, aplicados aos indígenas e aos não-indígenas participantes do programa, foram interpretados sob a perspectiva dos elementos da Análise do Discurso na Linha Francesa. Como apoio, ainda analisei documentos do programa e os emitidos pelo Ministério Público Federal. Os principais resultados mostram que, como eu já desconfiava, o programa exclui a participação dos indígenas de fato, uma vez que eles são considerados pelos \"brancos\", de maneira estereotipada, como irracionais, indolentes e atrasados e, assim, incapazes de escolher o \"melhor caminho\" para a sustentabilidade do programa que, neste momento, passa se orientar por uma visão economicista e materialista, contrário a lógica dos índios Kaingang. Ao discurso do management, sustentado pelo discurso capitalista, que promete a felicidade, se junta o discurso do colonizador, que trabalha desclassificando o modo de vida dos indígenas, os colocando em uma situação de vulnerabilidade que pode, assim, promover o seu extermínio, mesmo que não seja físico
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Despite the vast research examining the evolution of Caribbean education systems, little is chronologically tied to the postcolonial theoretical perspectives of specific island-state systems, such as the Jamaican education system and its relationship with the underground shadow education system. This dissertation study sought to address the gaps in the literature by critically positioning postcolonial theories in education to examine the macro- and micro-level impacts of extra lessons on secondary education in Jamaica. The following postcolonial theoretical (PCT) tenets in education were contextualized from a review of the literature: (a) PCT in education uses colonial discourse analysis to critically deconstruct and decolonize imperialistic and colonial representations of knowledge throughout history; (b) PCT in education uses an anti-colonial discursive framework to re-position indigenous knowledge in schools, colleges, and universities to challenge hegemonic knowledge; (c) PCT in education involves the "unlearning" of dominant, normative ideologies, the use of self-reflexivity, and deconstruction; and (d) PCT in education calls for critical pedagogical approaches that reject the banking concept of education and introduces inclusive pedagogy to facilitate "the passage from naïve to critical transitivity" (Freire, 1973, p. 32). Specifically, using a transformative mixed-methods design, grounded and informed by a postcolonial theoretical lens, I quantitatively uncovered and then qualitatively highlighted how if at all extra lessons can improve educational outcomes for students at the secondary level in Jamaica. Accordingly, the quantitative data was used to test the hypotheses that the practice of extra lessons in schools is related to student academic achievement and the practice of critical-inclusive pedagogy in extra lessons is related to academic achievement. The two-level hierarchical linear model analysis revealed that hours spent in extra lessons, average household monthly income, and critical-inclusive pedagogical tents were the best predictors for academic achievement. Alternatively, the holistic multi-case study explored how extra-lessons produces increased academic achievement. The data revealed new ways of knowledge construction and critical pedagogical approaches to galvanize systemic change in secondary education. Furthermore, the data showed that extra lessons can improve educational outcomes for students at the secondary level if the conditions for learning are met. This study sets the stage for new forms of knowledge construction and implications for policy change.
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This dissertation investigates China’s recent shift in its climate change policy with a refined discourse approach. Methodologically, by adopting a neo-Gramscian notion of hegemony, a generative definition of discourse and an ontological pluralist position, the study constructs a theoretical framework named “discursive hegemony” that identifies the “social forces” for enabling social change and focuses on the role of discursive mechanisms via which the forces operate and produce effects. The key empirical finding of this study was that it was a co-evolution of conditions that shaped the outcome as China’s climate policy shift. In examining the case, a before-after within-case comparison was designed to analyze the variations in the material, institutional, and ideational conditions, with methods including interviews, conventional narrative/text analysis and descriptive statistics. Specifically, changes in energy use, the structure of decision-making body, and the narratives about sustainable development reflected how the above three types of social force processed in China in the first few years of the 21st century, causing the economic development agenda to absorb the climate issue, and turning the policy frame for the latter from mainly a diplomatic matter to a potential opportunity for better-quality growth. With the discursive operation of the “Science-based development”, China’s energy policy has been a good example of the Chinese understanding of sustainability characterized by economic primacy, ecological viability and social green-engineering. This way of discursive evolution, however, is a double-edged sword that has pushed forward some fast, top-down mitigation measures on the one hand, but has also created and will likely continue creating social and ecological havoc on the other hand. The study makes two major contributions. First and on the empirical level, because China is an international actor that was not expected to cooperate on the climate issue according to major IR theories, this study would add one critical case to the studies on global (environmental) governance and the ideational approach in the IR discipline. Second and on the theory-building level, the model of discursive hegemony can be a causally deeper mode of explanation because it traces the process of co-evolution of social forces.
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Over the last thirty years or so, as the number of in-house counsel rose and their role increased in scope and prominence, increased attention has been given the various challenges these lawyers face under the ABA Model Rules of Professional Conduct, from figuring out who is the client the in-house lawyer represents, to navigating conflicts of interest, maintaining independence, and engaging in a multijurisdictional practice of law. Less attention, to date, has been given to business risk assessment, perhaps in part because that function appears to be part of in-house counsel’s role as a business person rather than as a lawyer. Overlooking the role of in-house counsel in assessing risk, however, is a risky proposition, because risk assessment constitutes for some in-house counsel a significant aspect of their role, a role that in turn informs and shapes how in-house counsel perform other more overtly legal tasks. For example, wearing her hat as General Counsel, a lawyer for the entity-client may opine and explain issues of compliance with the law. Wearing her hat as the Chief Legal Officer, however, the same lawyer may now be called upon as a member of business management to participate in the decision whether to comply with the law. After outlining some of the traditional challenges faced by in-house counsel under the Rules, this short essay explores risk assessment by in-house counsel and its impact on their role and function under the Rules. It argues that the key to in-house lawyers’ successful navigation of multiple roles, and, in particular, to their effective assessment of business risk is keen awareness of the various hats they are called upon to wear. Navigating these various roles may not be easy for lawyers, whose training and habits of mind often teach them to zoom in on legal risks to the exclusion of business risks. Indeed, law schools continue to teach law students “to think like a lawyer” and law firms, the historical breeding grounds for in-house counsel positions, in a world of increased specialization master the narrower contemplation of legal questions. Yet the present and future of in-house counsel practice demand of its practitioners the careful and gradual coming to terms, buildup and mastery of business risk analysis skills, alongside the cultivation of traditional legal risk analysis tools.
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DIANA es un proyecto coordinado en el que participan el grupo de Ingeniería del Lenguaje Natural y Reconocimiento de Formas (ELiRF) de la Universitat Politècnica de València y el grupo Centre de Llenguatge i Computació (CLiC) de la Universitat de Barcelona. Se trata de un proyecto del programa de I+D (TIN2012-38603) financiado por el Ministerio de Economía y Competitividad. Paolo Rosso coordina el proyecto DIANA y lidera el subproyecto DIANA-Applications y M. Antònia Martí lidera el subproyecto DIANA-Constructions.
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Pretendemos mostrar qué tipo de representación social del inmigrante y/o la inmigración proporciona la prensa española y comprobar hasta qué punto ésta puede construir y alimentar imaginarios que hagan muy difícil la práctica de la interculturalidad. Queremos analizar el grado en el que nuestras ciudades globales se rigen aún por coordenadas locales y territoriales o si, por el contrario, la llegada de inmigrantes está trayendo consigo un nuevo concepto de ciudadano y de identidad cultural. Nos interesa, en definitiva, explorar qué modelo de identidad transmiten y consolidan los medios de comunicación y si éste sirve para fomentar el diálogo entre culturas o si, por el contrario, está contribuyendo a perpetuar la brecha entre el “nosotros” y el “ellos”.
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Introducción. En un contexto de incremento de las desigualdades y de la pobreza en la sociedad española, donde el desmantelamiento del Estado de Bienestar reduce la posibilidad de encontrar recursos e implementar políticas públicas de reducción de estos efectos; la Sociedad Civil y la ciudadanía desarrollan prácticas resilientes orientadas a satisfacer las necesidades de las comunidades más afectadas por el desempleo y el recorte de servicios sociales. Material y métodos. a) Datos secundarios estadísticos procedentes de organismos y fundaciones; y webs de organizaciones resilientes; b) datos primarios producidos a partir de entrevistas y grupos de discusión. Metodología de análisis de contenido y análisis de discurso. Resultados y discusión. las prácticas resilientes como satisfactores de necesidades, son estructuradas a partir de dos dimensiones adaptación/transformación; dependencia/autonomía. Se observa que estas prácticas cuanto más abstracción presentan (de las necesidades concretas relacionadas con la subsistencia, a las necesidades más intangibles relacionadas con cuestiones simbólicas e identitarias), mayor complejidad en su diseño y organización, y mayor potencia como satisfactor.
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Introducción: la presente investigación está orientada a ofrecer un análisis donde se establezcan los recursos lingüísticos utilizados por los participantes sobre el contenido y alcance de la prestación básica de información y orientación en los servicios sociales comunitarios, tal como la desarrollan los trabajadores sociales. Material y métodos: siguiendo una metodología cualitativa y la utilización del análisis del discurso en la propuesta de Wetherell y Potter (1996) con el empleo de la herramienta analítica de los repertorios interpretativos, se intentarán resaltar aquellos elementos definitorios, estrategias profesionales, valores, normas, prácticas organizacionales, elementos de la cultura institucional, entre otros, que dan forma a los escenarios donde desarrollan su labor los profesionales y que configuran el sistema de servicios sociales comunitarios. Resultados: las entrevistas realizadas a veinticinco trabajadores sociales de la provincia de Málaga muestran cuatro repertorios interpretativos que reflejan la construcción del sistema de servicios sociales por parte de los profesionales implicados: el olvido de lo comunitario, la eterna indefinición del sistema, el elefante encadenado y la escasez agudiza el ingenio. Discusión: se pone de manifiesto cómo se construye un modelo de intervención distante a lo establecido en las normas y códigos éticos a causa de los comportamientos organizacionales e institucionales, que los profesionales intentan minimizar mediante la puesta en práctica de habilidades personales.
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Este artículo examina cómo discursos de salud mental, producidos dentro de un movimiento social de revitalización indígena, proporcionan una racionalidad cultural para la construcción contemporánea de la identidad. El diseño de la investigación ha sido cualitativo, realizándose un estudio de caso etnográfico y utilizando un muestreo intencional. Para la recolección del material empírico se utilizaron técnicas basadas en la entrevista y observación participante. Estrategias de análisis del contenido y del discurso han coadyuvado en la obtención de unos resultados que revelan cómo la concepción de la salud mental en reservas indígenas ha llegado a ser un dominio simbólico para crear y recrear la noción del yo indígena y para afrontar su posición marginal en el contexto poscolonial y sociopolítico canadiense. Las conclusiones de este estudio señalan cómo los problemas psicosociales en el contexto de las reservas indígenas trascienden el fenómeno epidemiológico para convertirlo en un fenómeno político, reflexivo y moral.
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Esta investigación tiene como objetivo principal estudiar la representación de las mujeres inmigrantes en una muestra de la prensa española. Para ello, se recopiló un corpus de noticias sobre mujeres inmigrantes desde febrero de 2012 hasta julio de 2014, lo que suma un total de dos años y medio, de los tres principales periódicos españoles: El País, El Mundo y ABC. El número total de noticias recopiladas es de 56. En este estudio se analizarán los principales temas que se tratan en las noticias seleccionadas y las principales características lingüísticas y visuales empleadas para hablar sobre las mujeres inmigrantes. El análisis crítico del discurso (ACD) se empleará en este trabajo por su interés en la dimensión social del discurso al estudiar la lengua unida a temas sociales y por permitir profundizar en la ideología. En este sentido, el ACD puede ayudar a desentrañar problemas relacionados con las desigualdades de género al observar el modo en que las mujeres inmigrantes aparecen representadas en los textos objeto de estudio. Además, se empleará el modelo de gramática visual propuesto por Kress y van Leeuwen (2006) con el fin de analizar las principales características de las fotografías. Los principales resultados obtenidos del estudio señalan que la representación de las mujeres inmigrantes en la prensa española es escasa y que cuando éstas aparecen como protagonistas de noticias suelen representarse como víctima y se las relaciona fundamentalmente con la prostitución.
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Las ONG de Desarrollo (ONGD) contribuyen a informar sobre lo las distintas realidades sociales del siglo XXI. Sin embargo, en ocasiones, la representación de las personas culturalmente diferentes está llena de prejuicios y de estereotipos, hecho que todavía queda más marcado cuando se trata de mujeres. Así, nuestro objetivo con esta comunicación es observar la representación de mujeres de otras culturas en una muestra de las revistas publicadas por la ONGD Oxfam Intermón desde mayo de 2013 hasta mayo de 2014. El corpus empleado para el análisis serán las portadas de las revistas. Se seleccionaron algunos de estos textos donde aparecían representadas mujeres para llevar a cabo una experiencia didáctica. Se explicó el modo de analizar textos con imagen y se pidió al alumnado que los analizara con el fin de desarrollar su capacidad crítica y su conciencia social. Los marcos teóricos de este estudio serán los principios del Análisis Crítico del Discurso (van Dijk 2005, 2009) y la Gramática Visual (Kress y van Leeuwen, 2006) para explorar las principales estrategias lingüísticas y visuales empleadas para presentar a mujeres. Los resultados del estudio ponen de manifiesto que la práctica docente llevada a cabo hace que el alumnado tome conciencia de que el modo en que las mujeres aparecen representadas en las revistas de Oxfam Intermón contribuye a modificar la imagen negativa que normalmente tenemos sobre éstas. La representación positiva que se observa contribuye a cambiar la percepción del alumnado. Como conclusiones podemos señalar la importancia del emplear textos sobre temas sociales para que el alumnado adquiera competencias emocionales y mejore su capacidad crítica. Además, estos textos señalan que las mujeres van avanzando hacia el empoderamiento en todos los lugares del planeta de modo que se cumplen progresivamente los objetivos del milenio.
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This dissertation investigates the question: has financial speculation contributed to global food price volatility since the mid 2000s? I problematize the mainstream academic literature on the 2008-2011 food price spikes as being dominated by neoclassical economic perspectives and offer new conceptual and empirical insights into the relationship between financial speculation and food. Presented in three journal style manuscripts, manuscript one uses circuits of capital to conceptualize the link between financial speculators in the global north and populations in the global south. Manuscript two argues that what makes commodity index speculation (aka ‘index funds’ or index swaps) novel is that it provides institutional investors with what Clapp (2014) calls “financial distance” from the biopolitical implications of food speculation. Finally, manuscript three combines Gramsci’s concepts of hegemony and ‘the intellectual’ with the concept of performativity to investigate the ideological role that public intellectuals and the rhetorical actor the market play in the proliferation and governance of commodity index speculation. The first two manuscripts take an empirically mixed method approach by combining regression analysis with discourse analysis, while the third relies on interview data and discourse analysis. The findings show that financial speculation by index swap dealers and hedge funds did indeed significantly contribute to the price volatility of food commodities between June 2006 and December 2014. The results from the interview data affirm these findings. The discourse analysis of the interview data shows that public intellectuals and rhetorical characters such as ‘the market’ play powerful roles in shaping how food speculation is promoted, regulated and normalized. The significance of the findings is three-fold. First, the empirical findings show that a link does exist between financial speculation and food price volatility. Second, the findings indicate that the post-2008 CFTC and the Dodd-Frank reforms are unlikely to reduce financial speculation or the price volatility that it causes. Third, the findings suggest that institutional investors (such as pension funds) should think critically about how they use commodity index speculation as a way of generating financial earnings.
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A presente Dissertação versa sobre a aplicação do princípio da consensualidade à transmissão contratual do direito de propriedade na ordem jurídica portuguesa, dando especial destaque à transmissão contratual dos bens imóveis. A transmissão contratual do direito de propriedade sobre os bens imóveis suscita a problemática da articulação entre o princípio da consensualidade e as restantes normas do ordenamento jurídico, principalmente as normas da ordem registal, na medida em que, se discute se no plano da transmissão contratual dos bens imóveis o princípio da consensualidade consiste numa regra geral ou, por outro lado, assume um papel residual ou supletivo. Tanto a Doutrina maioritária como a Jurisprudência portuguesas defendem a prevalência do Direito substantivo e do princípio da consensualidade na transferência do direito de propriedade, mesmo no caso dos bens imóveis. Já uma Doutrina minoritária defende a prevalência do Direito Registal ao dar relevância ao papel da inscrição registal da transmissão do direito de propriedade sobre os bens imóveis, defendendo que a transferência de bens imóveis por mero efeito do contrato é uma regra supletiva ou residual na ordem jurídica portuguesa. Da análise da ordem jurídica portuguesa verificou-se que o sistema do título português possui “efeitos fracos”; a transmissão contratual do direito de propriedade ocorre por efeito do contrato mesmo em relação aos bens imóveis, logo, o princípio da consensualidade é a regra geral; o sistema de registo é semi-obrigatório; o registo não é elemento de transmissão do direito de propriedade mas condição de oponibilidade face aos terceiros (apenas os terceiros tutelados pelo legislador), por isso, o registo possui um efeito consolidativo do direito registado.
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Tese de doutoramento, Estudos de Literatura e de Cultura (Cultura e Comunicação), Universidade de Lisboa, Faculdade de Letras, 2016