913 resultados para Linguagem fotográfica
Resumo:
A fotografia tem sido utilizada desde a sua génese como uma ferramenta performativa para a autorepresentação identitária, servindo para criar reflexivamente uma imagem idealizada do self, através de mecanismos retóricos que lhe são próprios. Seja através da representação directa ou não, a fotografia quando em contextos comunicacionais e narrativos oferece sempre uma construção identitária do criador destas imagens, ao tornar visível as suas escolhas de estilo de vida. A memória desempenha também um importante papel nas práticas fotográficas, permitindo que estas imagens inertes participem na criação de narrativas pessoais e salvando das incertezas da mente humana os momentos fugazes da nossa existência. Visto como mais objectiva, a fotografia funciona prova de algo ou da existência de alguém, parecendo residir nesta capacidade apodítica o seu maior valor, a despeito do seu inevitável enviesamento ideológico. A fotografia é também forçosamente um artefacto social, obedecendo a regras e convenções que lhe são implícitas e que moldam-na, assim como à leitura que os outros farão dela. Com a introdução da fotografia digital estas práticas massificaram-se e tornaram-se mais baratas, portáteis e integradas no dia-a-dia, notando-se uma aceleração quer na criação quer na visualização de imagens e uma maior abertura para a experimentação, aceitando o mundano e o banal como possíveis objectos de interesse e dando-lhes um destaque até então impensável. As novas redes sociais, em especial o Instagram, vieram alargar consideravelmente o número de fotógrafos e expandir as possibilidades da fotografia vernacular, tornando necessário reavaliar estas questões à luz das novas práticas fotográficas que este instaurou.
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O presente Relatório de Estágio é o resultado de um conjunto de actividades realizadas no Arquivo Histórico Ultramarino (AHU), que incidiram na documentação fotográfica produzida no âmbito da Missão Antropológica e Etnológica da Guiné, chefiada pelo Professor Amílcar de Magalhães Mateus, entre 1946 e 1947. O tratamento arquivístico da referida documentação consistiu na identificação, organização, higienização, acondicionamento, descrição e digitalização, com vista a preservação e posterior disponibilização, bem como identificar o contexto de produção em que a mesma foi produzida e verificar o respeito pelos princípios da proveniência e da ordem original. O presente trabalho pretende contribuir para o aprofundamento do conhecimento sobre o papel da fotografia como ferramenta para o conhecimento e trabalho científico, bem como a sua importância e estatuto no campo da arquivística
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Com esta investigação pretende-se caracterizar a relação indissociável entre História e Fotografia, reconhecendo as múltiplas formas de manipulação e respectivos mecanismos de hierarquização de poder, que não apenas determinam o desenvolvimento da sua produção, arquivo e recepção, como desvendam uma constelação de ligações disciplinares, técnicas e políticas que potenciam e moldam o seu sentido. Esta problemática é analisada no contexto português, a partir das práticas de exposição, publicação e colecção fotográfica e consequente ajuste do discurso teórico e crítico nas décadas de 1980 e 1990, adoptando como eixo de pesquisa o trabalho de investigação e historiografia desenvolvido entre 1973 e 1998 por António Sena e, especificamente, o modo como aplica a História (de um meio) como hiperdocumento. O filme Olho de Vidro, uma História da Fotografia (1982), realizado por António Sena e Margarida Gil, as iniciativas fotográficas desenvolvidas pela associação ether/vale tudo menos tirar olhos entre 1982 e 1994, a criação da base de dados Luzitânia/ ether pix database e as publicações Uma História de Fotografia (1991) e História da Imagem Fotográfica em Portugal, 1839-1997 (1998) da autoria de António Sena, formam o corpus do nosso estudo de caso.
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Ce mémoire de maîtrise a pour objectif de montrer la construction de la représentation visuelle de « l’indigène » de la région de Cuzco et sa relation avec le discours de « l’authenticité » tel que défini par l’indigénisme, l’anthropologie et le tourisme. Il s’intéresse au rôle que jouent les médias visuels et audiovisuels dans la création d’une image de l’indigène perçu comme « authentique » et d’un discours commun sur les Andes. Les documents visuels étudiés, tous produits par des Péruviens, sont une sélection de photographies prises par Martin Chambi entre 1920-1945, le film Kukuli (1961) coréalisé par les Cuzquéniens Luis Figueroa, Eulogio Nishiyama et César Villanueva et la publicité touristique de PromPerú, intitulée «Perú: Vive la leyenda» («Pérou : Vis la légende») (2008). Cette analyse fait ressortir la représentation folklorique et anthropologique de l’indigène telle que suggérée par ces documents, qui l’associent principalement avec les origines, la tradition et le passé précolombien. Elle démontre aussi comment les images constituent une alternative à la stratégie représentationnelle proposée par l’indigénisme lettré et offrent un autre regard sur la réalité. Ainsi, les images technologiques montrent des détails qui ne concordent pas avec les stéréotypes culturels et révèlent un monde d’identités plus nuancées. D’autre part, elles créent aussi un espace de collaboration –entre le photographe/cinéaste et leurs modèles– qui permet aux acteurs sociaux marginalisés de participer à leur propre représentation. Enfin, notre recherche établit le lien entre cette image de l’indigène andin et la promotion touristique du Pérou.
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Introducción: La Paniculopatía Edematofibroesclerosa (PEFE) es una de las mayores causas de consulta estética. Presentándose 85% en mujeres, careciendo de un método de medición de la severidad reproducible y confiable. El objetivo del estudio es evaluar la confiabilidad y la reproducibilidad de una escala fotográfica que permita clasificar los grados de severidad de la PEFE en glúteos en un grupo de mujeres colombianas. Materiales y Métodos: Se tomaron 182 fotografías estandarizadas de los glúteos en reposo y contracción muscular. Se establecieron por consenso de expertos los criterios para la calificación de las fotografías. Se realizaron dos sesiones con seis evaluadores ciegos a datos clínicos. Se utilizó la siguiente escala 0= Ningún, 1= Leve, 2= Moderado, 3= Severo. Se tomaron para el álbum las fotografías en las que los seis evaluadores concordaron. Resultados: La concordancia entre los evaluadores en reposo y contracción se dio en 23 (25.27%) de las 182 fotografías. Los evaluadores concordaron en 5/91 (5.49%) de las fotografías en reposo y en 18/91 (19.78%) de las fotografías en contracción. No hubo concordancia para los grados 0 y 3 en contracción. La concordancia intraevaluador en reposo como en contracción fue 0.443(p<0.0001). La concordancia Interevaluador en reposo y contracción fue 0.398 (p<0.0001) Discusión: En la construcción de la escala fotográfica, no se encontró concordancia en la calificación de todos los grados de severidad, en los grados en los que si hubo concordancia intra e interevaluador, esta fue aceptable. Se hace necesario continuar con el estudio hasta obtener datos completos.
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Introducción: La exposición crónica al sol es la principal causa ambiental de envejecimiento cutáneo. (1) Pese a que existen clasificaciones exclusivas de fotoenvejecimiento a nivel facial, no existen, con estas características a nivel de manos. El objetivo de este estudio fue elaborar una guía fotográfica para identificar fotoenvejecimiento en el dorso de manos. Materiales y metodos: En la primera fase se seleccionaron nueve características del puntaje SCINEXA, utilizadas en la fase dos por un grupo de cinco expertos para definir cuatro grados de severidad del fotoenvejecimiento de las manos. En la fase tres otros seis expertos clasificaron en 150 fotografías estandarizadas el grado de fotoenvejecimiento de las manos teniendo en cuenta los grados definidos. Por último se realizó análisis estadístico para valorar la concordancia inter evaluadores y se tomaron las fotos con mejor concordancia para la construcción de la guía fotográfica. Resultados: La valoración de las características tomadas para cada grado de fotoenvejecimiento de las manos tuvo una concordancia casi del 100%, mientras que la concordancia global interevaluadores de las 150 fotografías fue del 41.1%. La mejor concordancia interevaluadores se dio para el grado 0 (57,2%). Discusión: Las escalas fotográficas de las manos con que se contaba están más orientadas a definir los grados de envejecimiento tomando a la vez signos de crono y fotoenvejecimiento, por su parte la guía fotográfica obtenida en este estudio valora únicamente el fotoenvejecimiento siendo esta una herramienta ideal para evaluar la eficacia de tratamientos cuyo propósito sea el de mejorar el fotodaño cutáneo.
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Esta publicación propone una descripción y análisis etnográfico de la Mallorca que vivió el pintor y fotógrafo Josep Pons Frau (1883-1952), así como un resúmen biográfico del mismo autor. De la mano de sus fotografías, una pequeña muestra del archivo fotográfico que la familia de Josep Pons donó al Ajuntament de Palma en 1969 (realizadas sobre todo en el pueblo de Sineu entre 1920 y 1940), se recogen aspectos de la vida mallorquina, tales como: actividades agrícolas, vida campesina, ganadería y pastoreo, actividades artesanales, vida doméstica, fiestas, mercados y ferias, la religiosidad cotidiana, la música y los instrumentos musicales, tipos e indumentarias y el paisaje mallorquin. Una Mallorca reflejo, también, de la que vivió el Archiduque Luis Salvador.
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Iniciación del alumno en el dominio de las técnicas fotográficas, introduciendo esas técnicas en algunas asignaturas, y su utilización como medio de captación y análisis del entorno material y humano del alumno. La muestra es indeterminada y los resultados satisfactorios.
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Paul Gilroy escribe en Against Race que la “producción de la raza” desencadenada en los siglos XVIII y XIX “necesitó una síntesis de logos e ícono, de la racionalidad científica formal acompañada de algo más, algo visual y estético” (1). A partir del siglo XIX y de la mano de los avances tecnológicos en el ámbito de la representación visual, especialmente en la fotografía, los discursos científicos de la alteridad acogen y desarrollan un componente de exhibicionismo y espectacularización.En este marco de ideas, se pretende entender la producción fotográfica del cuerpo “negro”, en específico algunas imágenes que conforman los archivos fotográficos creados por el científico Louis Agassiz y Christiano Júnior en Brasil a mediados del siglo XIX. Objetivo: indagar la manera en que estos procedimientos de visualización contribuyeron a re-ensamblar discursos raciales en Brasil y en Estados Unidos justo en el momento cuando el cuerpo “negro” se enviste de subjetividad legal.
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Examinar la trayectoria histórica del pensamiento pedagógico del Lenguaje Total, con la intención de descubrir unos objetivos generales y un currículo formativo, que se puedan aplicar a la lectura de imagen. Explica el pensamiento pedagógico del Lenguaje Total, así como el origen y el significado del mismo, después establece una relación entre la pedagogía del Lenguaje Total y las Orientaciones Oficiales, para pasar posteriormente, a analizar las preocupaciones pedagógicas del Lenguaje Total, y concluir con una propuesta de objetivos educativos y unos principios aplicados a la lectura de la imagen. 1) La expresión 'Lenguaje Total' adquiere un triple sentido, ya que, es considerado un leguaje global y complejo, un lenguaje autónomo y además una pedagogía detentada por una institución del mismo nombre, dependiente de los Departamentos Católicos de la Universidad de Lyon. 2) El Lenguaje Total responde a una madura y profunda reflexión unida a una larga y continua práctica docente. 3) El Lenguaje Total tiene la fuerza, no sólo de enjuiciar las indicaciones oficiales, tachándolas de no excesivamente varguardistas, sino de responder con la experiencia de casi treinta años a la propuesta ministerial de renovar la enseñanza, utilizar las técnicas y el lenguaje verbal y visual actual y formar en los Media. 4) Las preocupaciones pedagógicas básicas del Lenguaje Total podríamos enmarcarlas en el deseo de restablecer el equilibrio expresivo y comunicativo en el hombre de hoy, ante una sociedad y unos medios que le masifican y violentan. 5) El Lenguaje Total piensa en las capacidades que conciernen al desarrollo de la personalidad, así como en los conocimientos y propone su búsqueda mediante una práctica no desvinculada del campo de la experiencia personal. 6) En el trabajo con la imagen, es decir en la lectura y escritura, se puede afirmar que sólo a partir de una visión de nuestro mundo llegaremos a una comprensión y asimilación del mismo, incluso a una transformación. 7) La imagen sirve para centrar el trabajo, para aprender a ver y observar, para pensar y descubrir, y para saber dialogar con un mundo que nos habla de ese lenguaje, es decir, para ser en todo momento un interlocutor consciente y libre. 8) El análisis fotográfico responde perfectamente, su facilidad no pone obstáculo al trabajo ni a la expresión, con tal de que su utilización didáctica sea ilustrada y coherente. El lema del Lenguaje Total es el 'del saber-hacer al saber y saber ser', por lo cual, nada en el mundo humano es indiferente, nada debe pasar inadvertido, la escuela debe ayudar a descubrirlo y a descubrirse a sí misma, como el mejor medio de integración y de apertura.
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Resumen en inglés
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El paisaje se utiliza como un recurso educativo de primer orden no sólo porque facilita la comprensión integrada de los factores naturales y sociales que organizan el espacio geográfico sino, además, porque permite visualizar la expresión de esas interacciones en un territorio dado. Con la intención de usar la fotografía geográfica como elemento de sensibilización ambiental, social y cultural especialmente significativo para determinadas prácticas docentes en Geografía, se ha trabajado con 200 fotografías después de un largo proceso de selección en el que se manejaron miles de imágenes procedentes de los archivos de cinco geógrafos que las utilizan tanto para sus investigaciones como para el desempeño de sus tareas docentes. El conjunto de fotografías seleccionadas representa una buena muestra de los paisajes y de las acciones llevadas a cabo en ellos a lo largo de las dos últimas décadas del siglo XX. Con este material, que representa la compleja diversidad geográfica de la provincia, las principales amenazas que se ciernen sobre estos espacios y la implicación de la labor docente en la educación geográfica a través del contacto directo con el medio, se ha elaborado finalmente un diaporama sobre la provincia de Ciudad Real.
Resumo:
Resumen basado en el de la publicación
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Se desarrolla una lección de carácter práctico sobre la cámara fotográfica sencilla, cuyos objetivos son entre otros: enseñar los fundamentos de estas máquinas y su desarrollo tecnológico posterior y, fomentar la observación, la habilidad manual, el análisis lógico de las partes, la medición, experimentación, representación gráfica y la aplicación de leyes generales.