854 resultados para Língua portuguesa Contexto Teses
Resumo:
Fundao de Amparo Pesquisa do Estado de So Paulo (FAPESP)
Resumo:
Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)
Resumo:
A linguagem, fundamentalmente ambgua e indeterminada, e a língua, como sistema lingustico dependente de seu utilizador, nao podem reduzir-se a anlises estticas, em que se considera apenas o produto lingustico gerado e nao o processo de geraao dos enunciados. Carecem, portanto, de uma anlise dinmica, que busque desvelar como possvel gerar enunciados diversos por meio de operaoes lingusticas. Esse modo de anlise focaliza as relaoes que permeiam os enunciados e seus elementos e tambm a relaao estabelecida entre os enunciadores no contexto de enunciaao. Trata-se de uma perspectiva enunciativa dos fenmenos lingusticos, que parte da articulaao entre a linguagem (invarincia), entendida como processo, e as línguas naturais (varincia), tomadas como produto lingustico. Nesse enfoque, pode-se vislumbrar os mecanismos gerais de construao da significaao, entre eles, as categorias gramaticais de determinaao, aspecto, modalidade e ditese, que sustentam a construao de valores referenciais associveis s marcas lingusticas. As ideias acima estao inseridas no programa desenvolvido pelo linguista francs Antoine Culioli: a Teoria das Operaoes Predicativas e Enunciativas (TOPE). Com base em seus preceitos terico-metodolgicos, o presente trabalho busca mostrar como as marcas lingusticas, traos de operaoes mentais nao acessveis diretamente pelo linguista, operam na língua, formando enunciados. Para vislumbrar como a teoria adotada dinamiza a concepao dos fenmenos lingusticos, permitindo reconstruir o processo de construao da significaao, as operaoes envolvidas na produao de um enunciado, optou-se por analisar, em especfico, uma marca lingustica da língua portuguesa: mesmo. Defende-se que toda marca lingustica traz, subjacente aos seus empregos, mecanismos de invarincia, isto , regularidades que sustentam a generalidade de seu funcionamento. Cabe ressaltar que a anlise de uma marca especfica apenas uma opao metodolgica, pois se sabe que os valores resultantes nos enunciados sao construdos na e pela interaao entre as diferentes marcas lingusticas, que trazem, cada uma, suas prprias operaoes elementares
Resumo:
A linguagem, fundamentalmente ambgua e indeterminada, e a língua, como sistema lingustico dependente de seu utilizador, nao podem reduzir-se a anlises estticas, em que se considera apenas o produto lingustico gerado e nao o processo de geraao dos enunciados. Carecem, portanto, de uma anlise dinmica, que busque desvelar como possvel gerar enunciados diversos por meio de operaoes lingusticas. Esse modo de anlise focaliza as relaoes que permeiam os enunciados e seus elementos e tambm a relaao estabelecida entre os enunciadores no contexto de enunciaao. Trata-se de uma perspectiva enunciativa dos fenmenos lingusticos, que parte da articulaao entre a linguagem (invarincia), entendida como processo, e as línguas naturais (varincia), tomadas como produto lingustico. Nesse enfoque, pode-se vislumbrar os mecanismos gerais de construao da significaao, entre eles, as categorias gramaticais de determinaao, aspecto, modalidade e ditese, que sustentam a construao de valores referenciais associveis s marcas lingusticas. As ideias acima estao inseridas no programa desenvolvido pelo linguista francs Antoine Culioli: a Teoria das Operaoes Predicativas e Enunciativas (TOPE). Com base em seus preceitos terico-metodolgicos, o presente trabalho busca mostrar como as marcas lingusticas, traos de operaoes mentais nao acessveis diretamente pelo linguista, operam na língua, formando enunciados. Para vislumbrar como a teoria adotada dinamiza a concepao dos fenmenos lingusticos, permitindo reconstruir o processo de construao da significaao, as operaoes envolvidas na produao de um enunciado, optou-se por analisar, em especfico, uma marca lingustica da língua portuguesa: mesmo. Defende-se que toda marca lingustica traz, subjacente aos seus empregos, mecanismos de invarincia, isto , regularidades que sustentam a generalidade de seu funcionamento. Cabe ressaltar que a anlise de uma marca especfica apenas uma opao metodolgica, pois se sabe que os valores resultantes nos enunciados sao construdos na e pela interaao entre as diferentes marcas lingusticas, que trazem, cada uma, suas prprias operaoes elementares
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A linguagem, fundamentalmente ambgua e indeterminada, e a língua, como sistema lingustico dependente de seu utilizador, nao podem reduzir-se a anlises estticas, em que se considera apenas o produto lingustico gerado e nao o processo de geraao dos enunciados. Carecem, portanto, de uma anlise dinmica, que busque desvelar como possvel gerar enunciados diversos por meio de operaoes lingusticas. Esse modo de anlise focaliza as relaoes que permeiam os enunciados e seus elementos e tambm a relaao estabelecida entre os enunciadores no contexto de enunciaao. Trata-se de uma perspectiva enunciativa dos fenmenos lingusticos, que parte da articulaao entre a linguagem (invarincia), entendida como processo, e as línguas naturais (varincia), tomadas como produto lingustico. Nesse enfoque, pode-se vislumbrar os mecanismos gerais de construao da significaao, entre eles, as categorias gramaticais de determinaao, aspecto, modalidade e ditese, que sustentam a construao de valores referenciais associveis s marcas lingusticas. As ideias acima estao inseridas no programa desenvolvido pelo linguista francs Antoine Culioli: a Teoria das Operaoes Predicativas e Enunciativas (TOPE). Com base em seus preceitos terico-metodolgicos, o presente trabalho busca mostrar como as marcas lingusticas, traos de operaoes mentais nao acessveis diretamente pelo linguista, operam na língua, formando enunciados. Para vislumbrar como a teoria adotada dinamiza a concepao dos fenmenos lingusticos, permitindo reconstruir o processo de construao da significaao, as operaoes envolvidas na produao de um enunciado, optou-se por analisar, em especfico, uma marca lingustica da língua portuguesa: mesmo. Defende-se que toda marca lingustica traz, subjacente aos seus empregos, mecanismos de invarincia, isto , regularidades que sustentam a generalidade de seu funcionamento. Cabe ressaltar que a anlise de uma marca especfica apenas uma opao metodolgica, pois se sabe que os valores resultantes nos enunciados sao construdos na e pela interaao entre as diferentes marcas lingusticas, que trazem, cada uma, suas prprias operaoes elementares
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O jornalismo um dos principais meios de oferta de temas para a discusso e formao da opinio pblica, porm depende de um sistema tcnico para ser transmitido. Durante mais de cem anos as informaes produzidas pela imprensa foram emitidas, armazenadas, transmitidas e recebidas pelos chamados veculos de comunicao de massa que utilizam a rede centralizada cujas caractersticas esto na escassez material, produo em srie e massificao. Esse sistema separa no tempo e no espao emissores e receptores criando uma relao desigual de fora em que as grandes empresas controlaram o fluxo informativo, definindo quais fatos seriam veiculados como notcia. Em 1995, a internet cuja informao circula sob a tecnologia da rede distribuda, foi apropriada pela sociedade, alterando a forma de produo, armazenamento e transmisso de informao. A tecnologia despertou a esperana de que esta ferramenta poderia proporcionar uma comunicao mais dialgica e democrtica. Mas aos poucos pode-se perceber novas empresas se apropriando da tecnologia da rede distribuda sob a qual circula a internet, gerando um novo controle do fluxo informativo. Realizou-se nessa pesquisa um levantamento bibliogrfico para estabelecer uma reflexo crtica dos diferentes intermedirios entre fato e a notcia tanto da rede centralizada como na rede distribuda, objetivando despertar uma discusso que possa oferecer novas ideias para polticas, bem como alternativas para uma comunicao mais democrtica e mais libertria.
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No Quarto Evangelho Jesus se apresenta por meio de metforas, sendo o objeto de nossa pesquisa a frase: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida, que ser o ponto de partida condutor em busca da identidade do grupo joanino. No final do primeiro sculo, o grupo joanino se entende como fiis herdeiros de Jesus, agora seguidores do discpulo Joo (filho de Zebedeu), o qual caminhou com Jesus. O grupo no se apresenta alheio realidade da multiplicidade religiosa do perodo, mas est atento aos conflitos e aos caminhos divergentes para Deus. Isso nos aponta o quo identitrio o tema. A partir de uma leitura em Joo 13.33-14.31, nossa dissertao tem como objeto o modo como o grupo joanino recebe essa mensagem no imaginrio, a exterioriza e reage no cotidiano, bem como os grupos posteriores do gnosticismo como o Evangelho da Verdade da Biblioteca Copta de Nag Hammadi, elaborado a partir de leituras ulteriores que plasmam o mundo simblico imaginrio, cultivando diferentes caractersticas de pertena, gerando a identidade do grupo joanino.
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As empresas que almejam garantir e melhorar sua posio dentro de em um mercado cada vez mais competitivo precisam estar sempre atualizadas e em constante evoluo. Na busca contnua por essa evoluo, investem em projetos de Pesquisa & Desenvolvimento (P&D) e em seu capital humano para promover a criatividade e a inovao organizacional. As pessoas tm papel fundamental no desenvolvimento da inovao, mas para que isso possa florescer de forma constante preciso comprometimento e criatividade para a gerao de ideias. Criatividade pensar o novo; inovao fazer acontecer. Porm, encontrar pessoas com essas qualidades nem sempre tarefa fcil e muitas vezes preciso estimular essas habilidades e caractersticas para que se tornem efetivamente criativas. Os cursos de graduao podem ser uma importante ferramenta para trabalhar esses aspectos, caractersticas e habilidades, usando mtodos e prticas de ensino que auxiliem no desenvolvimento da criatividade, pois o ambiente ensino-aprendizagem pesa significativamente na formao das pessoas. O objetivo deste estudo de identificar quais fatores tm maior influncia sobre o desenvolvimento da criatividade em um curso de graduao em administrao, analisando a influncia das prticas pedaggicas dos docentes e as barreiras internas dos discentes. O referencial terico se baseia principalmente nos trabalhos de Alencar, Fleith, Torrance e Wechsler. A pesquisa transversal de abordagem quantitativa teve como pblico-alvo os alunos do curso de Administrao de uma universidade confessional da Grande So Paulo, que responderam 465 questionrios compostos de trs escalas. Para as prticas docentes foi adaptada a escala de Prticas Docentes em relao Criatividade. Para as barreiras internas foi adaptada a escala de Barreiras da Criatividade Pessoal. Para a anlise da percepo do desenvolvimento da criatividade foi construda e validada uma escala baseada no referencial de caractersticas de uma pessoa criativa. As anlises estatsticas descritivas e fatoriais exploratrias foram realizadas no software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), enquanto as anlises fatoriais confirmatrias e a mensurao da influncia das prticas pedaggicas e das barreiras internas sobre a percepo do desenvolvimento da criatividade foram realizadas por modelagem de equao estrutural utilizando o algoritmo Partial Least Squares (PLS), no software Smart PLS 2.0. Os resultados apontaram que as prticas pedaggicas e as barreiras internas dos discentes explicam 40% da percepo de desenvolvimento da criatividade, sendo as prticas pedaggicas que exercem maior influencia. A pesquisa tambm apontou que o tipo de temtica e o perodo em que o aluno est cursando no tm influncia sobre nenhum dos trs construtos, somente o professor influencia as prticas pedaggicas.
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A presente pesquisa visa a reviso bibliogrfica do processo formativo e, ao mesmo tempo, a investigao e problematizao da atuao contempornea do educador ironista na Educao. O autor Imanol Aguirre, concebe este ttulo ao educador que seja provocativo, inteirado e propositor de experincias estticas frente s complexidades contemporneas, amalgamadas num tecido histrico-social caracterizado pelo trnsito da pluralidade, dos imaginrios, da construo de identidade e da mobilidade social. O ironista atua dialogicamente in loco criando respostas s variadas demandas com os seus educandos. A fomentao da crtica, a mobilizao da dvida e da ironia, a conexo dos territrios das competncias e habilidades, so os objetivos pelos quais o educador ironista intenciona um cenrio educacional mais efetivo e emancipador ante as reais necessidades contemporneas.
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A presente pesquisa busca avaliar exegeticamente o texto que se encontra na Bblia, especificamente no livro de Nmeros captulos 22-24 que relata sobre um personagem conhecido como Balao. A pesquisa tem tambm como objeto o estudo sobre o panteo de divindades relatado no mesmo texto, assim como tambm o estudo dos textos descobertos em Deir Alla, na Jordnia, que apresentam um personagem designado como Balao, possivelmente o mesmo personagem de Nm 22-24. A motivao que levou ao desenvolvimento dessa pesquisa foi o fato de se ter deparado com os conceitos dos diversos nomes divinos exibidos no texto, alm da questo do profetismo fora de Israel, assim como as possibilidades hermenuticas que se abrem para a leitura desse texto bblico. O conceito geral sempre foi o de que Israel era a nica nao onde existiam verdadeiros profetas e uma adorao a um nico Deus, o monotesmo. O que despertou interesse foi perceber, especialmente por meio da leitura dos livros bblicos, que o profetismo no se restringiu somente a Israel. Ele antecede formao do antigo Israel e j existia no mbito das terras do antigo Oriente Mdio, e que Israel ainda demorou muito tempo para ser monotesta. Quem esse Balao, filho de Beor? Estudaremos sobre sua pessoa e sua misso. Examinaremos os textos de Deir Alla sobre Balao e sua natureza de personagem mediador entre o divino e o humano. Esse personagem apresentado como um grande profeta e que era famoso como intrprete de pressgios divinos. Analisaremos a importante questo sobre o panteo de deuses que so apresentados na narrativa de Balao nomeados como: El, Elyon Elohim e Shaddai, alm de Yahweh. Entendemos, a princpio, que o texto possui uma conexo com a sociedade na qual foi criado e usando da metodologia exegtica, faremos uma anlise da narrativa em questo, buscando compreender o sentido do texto, dentro de seu cenrio histrico e social. Cenrio este, que nos apresentou esse profeta, no israelita, que profere bnos dos deuses sobre Israel e que, alm disso, pronuncia maldies sobre os inimigos desse mesmo Israel. Percebemos que, parte do texto pesquisado apresentado sob a tica de Israel sobre as outras naes. A pesquisa defende, portanto, que o texto de Nm 22-24, alm de nos apresentar um profeta fora de Israel igual aos profetas da Bblia, defende que, o panteo de divindades tambm era adorado por Israel e que tais nomes so eptetos de uma mesma divindade, no caso YHWH. Defende, tambm, um delineamento de um projeto de domnio poltico e militar de Israel sobre as naes circunvizinhas.
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A presente dissertao tem por objetivo analisar os aspectos religiosos islmicos e as implicaes das relaes de gnero no islam sobre a assistncia de sade s mulheres muulmanas, e atravs disto, discutir a importncia do conhecimento prvio do islamismo pelos profissionais de sade para propor uma assistncia de sade congruente a estas mulheres, tendo por referncia a Poltica Nacional de Ateno Integral Sade da Mulher. Esta pesquisa tem abordagem qualitativa, com o desenvolvimento de pesquisa de campo e aplicao de um roteiro de perguntas semi-estruturado, com questes relacionadas ao islamismo e sade das mulheres. Ao todo, foram entrevistadas dez pessoas, sendo estas: quatro mulheres revertidas ao islam, trs mulheres de famlia muulmana, dois sheiks e uma assistente social. As entrevistas foram realizadas no Centro de Divulgao do Islam para a Amrica Latina e o Caribe (CDIAL) e na Assemblia Mundial da Juventude Islmica na Amrica Latina (WAMY).
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A presente dissertao tem como objetivo apresentar uma traduo comentada e anotada, para a língua portuguesa, de Il Decameroncino [O pequeno Decameron], do escritor italiano Luigi Capuana (1839-1915), obra publicada em 1901 na Itlia. Juntamente a esta traduo comentada, apresentamos um estudo sobre o papel desempenhado por Capuana tanto na literatura, quanto na cultura italiana, tendo se destacado como uma das personalidades que mais contriburam para a modernizao e a atualizao da literatura de seu pas, atravs da participao ativa nos debates que se fizeram aps o advento da Unificao Italiana.
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Como as pessoas percebem as outras relevante no processo de ensino aprendizagem e nas interaes sociais como um todo. Essas percepes definem a maneira com que as pessoas reagem umas s outras. Em particular, a avaliao da percepo de professores colabora na compreenso das atitudes do professor diante dos comportamentos de seus alunos. O objetivo do presente estudo foi avaliar a percepo de professores sobre a influncia gentica e ambiental em comportamentos relevantes no processo educacional: personalidade, inteligncia, dificuldades de aprendizagem, problemas de comportamento e doenas mentais. Para tanto, o questionrio The NatureNurture Question:Teachers perceptions of how genes and the environment influence educationally relevant behavior foi adaptado língua portuguesa do Brasil e aplicado para 501 professores de todos os nveis de ensino, do estado de So Paulo. Os resultados demonstraram que os professores atriburam influncias genticas e ambientais em propores aproximadamente iguais considerando todos os domnios, personalidade e dificuldades e aprendizagem. Atriburam maior influncia gentica inteligncia e doenas mentais, bem como maior influncia ambiental aos problemas de comportamento. Metade dos participantes afirmou ter estudado aspectos da gentica em sua formao para professor. A maioria dos professores declarou que ter um aluno com dificuldade de aprendizagem geneticamente influenciada afetaria seu mtodo de instru-lo. Os professores percebem que genes e ambiente criao so imprescindveis nos comportamentos de seus alunos, reconhecendo, inclusive, a interatividade dos dois fatores, informaes importantes para o delineamento de aes na formao dos mesmos possveis intervenes no mbito educacional.
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Esta tese, com o intuito de contribuir para uma reflexo em torno da histria da formao da língua portuguesa no Brasil, prope como objetivo geral realizar um estudo do lxico no municpio de Cceres-MT, tendo como base a discusso sobre manuteno, tendncia manuteno, desuso, tendncia ao desuso e neologismo semntico de unidades lexicais extradas de um manuscrito oitocentista. Os objetivos especficos so os seguintes: (i) compreender a histria social da Capitania de Mato Grosso e do municpio de Cceres, a partir das informaes constantes no manuscrito Memoria, e aspectos que envolvam as condies de produo do documento e a biografia do autor; (ii) levantar o lxico do manuscrito, com recorte nos substantivos e adjetivos para servir de base na seleo das unidades lexicais a serem testadas in loco, e investigar a acepo registrada no documento das unidades lexicais, caracterizando, assim, o lxico do perodo oitocentista; (iii), fazer um cotejo lexicogrfico abrangendo dicionrios gerais dos sculos XVIII ao XXI; (iv) testar e identificar, a partir do corpus oral constitudo por meio de pesquisa de campo na regio urbana cacerense, o grau de manuteno, tendncia manuteno, desuso, tendncia ao desuso e neologismo semntico em relao s unidades lexicais e suas respectivas acepes registradas no manuscrito. Dessa forma, toma-se como corpus de língua escrita de anlise o manuscrito oitocentista Memoria sobre o plano de guerra offensiva e deffensiva da Capitania de Matto Grosso e, a partir das unidades lexicais selecionadas e extradas dele, realizou-se a pesquisa de campo para o recolhimento do corpus de língua oral. Antes dessa recolha, tendo como base terico-metodolgica as disciplinas de Dialetologia e de Geolingustica, selecionou-se a localidade (municpio de Cceres - MT) e os informantes (total de dezesseis); elaborou-se o questionrio semntico-lexical, considerando fundamentalmente a proposta apresentada pelo Comit Nacional do Projeto ALiB (2001); e realizou-se a pesquisa de campo e as transcries das entrevistas. Para anlise de natureza semntico-lexical dos corpora, recorreu aos estudos lexicogrficos e lexicolgicos. Tomando por base os resultados do estudo realizado, constatou-se que na realidade lingustica do informante cacerense encontram-se unidades que j integravam o lxico oitocentista da língua portuguesa escrita no Brasil, ou seja, h uma memria semntico-lexical que se mantm no sistema lexical, provavelmente, devido s condies scioculturais do municpio de Cceres, Mato Grosso, cuja populao, em grande parte, por quase duzentos anos, viveu na rea rural. Todavia, vislumbrou-se um certo equilbrio entre a manuteno do lxico oitocentista sem deixar de lado a inovao e o mecanismo polissmico constitutivo do lxico.
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Este estudo movido pela curiosidade quanto a como se resolvem, nas tradues do italiano para o portugus, questes de colocao pronominal. Encontramos, normal e frequentemente, na língua italiana, principalmente na língua falada, pronomes cujos equivalentes em portugus existem em gramticas normativas da língua portuguesa, mas que, na prtica, no so utilizados pelos falantes e escritores brasileiros. Encontramos, tambm, na língua italiana, um significativo nmero de verbos pronominais (como esserci, volerci, averne etc.) e um considervel nmero de verbos pronominais mltiplos (como andarsene, farcela, fregarsene etc.) que, juntamente com esses pronomes, constituem, para os professores brasileiros de italiano língua estrangeira (LE), elementos difceis de trabalhar na sala de aula. Alm disso, tais elementos tambm podem dificultar o trabalho dos tradutores, que devem fazer determinadas escolhas ao traduzi-los para o portugus. Como so traduzidos os pronomes combinados do italiano nas verses brasileiras? Ser que os portugueses, que possuem, por exemplo, tais pronomes utilizam-nos em todos os casos em que os encontramos nos textos de partida? E as partculas pronominais so simplesmente eliminadas no texto de chegada ou so substitudas? Tais aspectos, se observados e organizados, podem levar a uma melhor compreenso das duas línguas em contato e dar subsdios a estudantes, professores e tradutores. Pensando nessa dificuldade, esta pesquisa buscou e listou alguns autores e obras disponveis para consulta e analisou um corpus com cento e sessenta e trs ocorrncias de pronomes no italiano, mais sete acrscimos de pronomes no portugus brasileiro (PB) e/ou portugus europeu (PE), partindo do romance Uno, nessuno e centomila de Luigi Pirandello e suas respectivas tradues em PB e PE. Nosso objetivo consiste em encontrar respostas teis diminuio do estranhamento, por parte de um italiano, que escuta, de um brasileiro, frases sem pronomes (ainda que o italiano as entenda) e/ou a sensao de inadequao e, at mesmo, de desconforto, por parte de um brasileiro, ao produzir frases com todos os pronomes. No corpus analisado, temos uma amostra das escolhas e respectivas tradues propostas pelos tradutores para casos de pronomes reflexivos, de pronomes pessoais do caso reto, de pronomes pessoais do caso oblquo, de pronomes combinados e de partculas pronominais ne, ci e vi, com manutenes, omisses, trocas por outros pronomes (possessivos, retos, oblquos, demonstrativos) e, at mesmo, uma espcie de compensao numrica com a incluso de palavra inexistente no texto de partida.