186 resultados para TRADUTOR
Resumo:
Este trabalho apresenta os conceitos de tradução de forma ampla, rompendo com a concepção de transformação de uma mensagem em um determinado código linguístico para outro, na qual busca-se apenas uma equivalência literal. Objetiva-se discutir a partir de teóricos em torno das teorias pós-coloniais e desconstrucionistas como Bhabha (2010), Hall (2006), Derrida (2006), Ottoni (2005), Orlandi (2008) e Niranjana (2011), a possibilidade de reposicionar a tradução, entendendo-a como ferramenta capaz de desconstruir paradigmas dominantes e, assim, recontar histórias, constituindo-se pontes plásticas. Assim, buscar-se-á pensar a tradução, na sua plasticidade, promovendo pontes que manifestam os cruzamentos existentes entre línguas, evidenciando o homem como cruzamento de diversos sujeitos. Como objeto empírico de análise, utilizaremos três verbetes presentes no site Wikipédia, nos quais traços da identidade brasileira estão envolvidos e investigar-se-á, a partir da leitura estereoscópica e da Teoria da Relevância proposta por Speber & Wilson (2001), os nuances nos processos tradutórios que podem contribuir para a forma como o Brasil é representado tanto pelas comunidades locais quanto estrangeiras, levando à constituição de estereótipos. A pesquisa aqui proposta se mostra relevante, uma vez que, objetiva estudar um corpus pouco explorado academicamente, mas em voga socialmente, já que o site Wikipédia se encontra entre os dez mais acessados da atualidade, com mais de 300 milhões de acessos únicos, além da importância de ser uma fonte de construção coletiva do pensamento, reinventando o conceito de enciclopédia. A pesquisa também se torna relevante sob a ótica dos estudos da tradução já que discorre sobre a importância do tradutor como ferramenta de formação de identidades sejam nacionais, culturais e sociais, além de propor o conceito híbrido de tradução-resenha, como uma tendência ao mundo multilingual contemporâneo
Resumo:
A primeira edição portuguesa d' O Príncipe , de Maquiavel, viu a luz em 1935, mais de quatrocentos anos após a publicação original italiana. Apareceu sob a forma de “edição política”, que, naquela precisadata apresentava ao leitor português um Maquiavel fascista, prefaciado pelo próprio Mussolini. Em que conjuntura política e ideológica se inscreveu a edição? Como se apresenta e que sentido teve a apropriação ideológica de Maquiavel? Que méritos tem a tradução? Quem foi Francisco Morais, o organizador, tradutor e anotador da princeps portuguesa? E, finalmente, que futuro teve esta, em Portugal? Eis algumas das questões a que este texto procura dar resposta.
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Orientador: Mestre Alberto Couto
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Orientadora: Maria Helena Anacleto-Matias
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Orientadora: Maria Helena Guimarães
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Relatório de estágio realizado por: Tiago André Nogueira da Cruz Trabalho orientado pela Mestre Célia Sousa
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Polissema: Revista de Letras do ISCAP 2001/N.º 1 - Tradução
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Polissema: Revista de Letras do ISCAP 2001/N.º 1 - Tradução
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polissema: Revista de Letras do ISCAP 2001/N.º 1: Tradução
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O número 1 da revista Polissema está disponíbel no link da versão do editor
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11th INTERNATIONAL CONGRESS AELFE 2012 The Role of Applied Languages in Tertiary Education in the post – Bologna scenario: boosting autonomy and mobility in a globalised world Vila do Conde, 20 to 22 September 2012
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A leitura da obra de Paul Auster, desde os primeiros poemas e ensaios até à mais recente ficção, revela uma constante reflexão metalinguística e metaficcional sobre o trabalho da escrita. Auster equaciona o problema da escrita enquanto acto, permitindo ao leitor acompanhar e participar desse processo de construção. A narrativa e a linguagem intelectualizam-se, tornam-se conscientes, o que possibilita uma aproximação privilegiada ao ensino da tradução de textos literários através da própria literatura. The Invention of Solitude é como uma arte poética inspirada na experiência efectiva do sujeito, enquanto escritor e tradutor. Podemos considerá-lo um romance-manifesto em duas partes (Portrait of an Invisible Man e The Book of Memory), com especial incidência na exploração analítica da cena da escrita, utilizando a personagem-escritor e suas vivências como cobaia neste processo de auto e heteroconhecimento. A partir da análise aplicada de The Invention of Solitude, este artigo irá remeter também para os ensaios de Ernest Gellner sobre Wittgenstein em Language and Solitude, entre outros escritores que se debruçaram igualmente sobre questões ligadas à tradução literária, como Dryden, Goethe, Nietzsche, Benjamin, Ortega y Gasset e Octávio Paz.
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Em virtude da actual globalização e concomitante intensificação dos contactos internacionais, é cada vez maior a necessidade de tradução de textos das diversas áreas do direito, e aceitando sem discussão que a tradução jurídica não é uma operação impossível, põe-se também a pergunta de saber que instrumentos, que estratégias, que conhecimentos deve ter um tradutor que trabalhe com textos jurídicos, por forma a que o translato que apresente possa satisfazer as exigências próprias de uma comunicação que não é só interlinguística, mas também intercultural. A operação de traduzir envolve sempre a ideia de uma relação de sentido entre um texto de partida e um texto de chegada, e a ponderação de comparabilidade está, na teoria da tradução, estreitamente relacionada com a noção de equivalência. Mas, ao falar em relação entre textos, estou já a antecipar que a equivalência que se procura não se situa apenas ao nível das palavras ou dos termos: na tradução jurídica estão envolvidos não apenas textos, mas em primeiro lugar, conteúdos sócio-culturais específicos, reflectidos em elementos de uma língua, conteúdos que se procura verter para uma outra língua mediante o recurso a materiais desta e que servem de veículo para a informação acerca de factos e circunstâncias da outra cultura. Mais precisamente, como escreve Pommer (2006: 37): “Die interlinguale oder zwischensprachliche Übersetzung (interlinguale translation) juristischer Texte ist die Übertragung rechtlicher Inhalte von einer Sprache in eine andere unter Beachtung der zugrunde liegenden Rechtsordnungen und kulturspezifischen Denkmuster”.
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Na actividade tradutiva, situamo-nos num plano intercultural que cruza culturas diferenciadas, inerentes às línguas de partida e de chegada. De facto, ao traduzirmos um texto, defrontamo-nos sempre com um universo valorativo a que importa aceder, de modo a que o tradutor possa chegar a uma equivalência semântica e ideológica. É o que sucede, com especial relevância, no âmbito da tradução de textos literários, económicos e, até mesmo, científicos e técnicos. Por tal motivo, a análise dos valores presentes no discurso, que permite determinar a orientação ideológica aí inscrita, revela-se particularmente útil no plano intercultural da tradução. A sua determinação poderá ser feita, é certo, em função de vários enquadramentos mas, na nossa opinião, é a perspectiva de Oswald Ducrot, constituinte de uma Pragmática integrada na Semântica, que melhor se adequa à análise discursiva de acordo com estes objectivos. Trata-se assim de adoptar uma concepção teórica que permita abranger as duas componentes: por um lado, determinar o sentido, vector fundamental, no caso da tradução, entendido como orientação argumentativa inscrita nas estruturas linguísticas, por outro, através dos princípios de argumentação convocados, coincidentes com o recorte ideológico, aceder aos valores presentes no universo discursivo.
Resumo:
Há muito que o tradutor, qual artista na sua torre de marfim, deixou de trabalhar à frente de uma simples máquina de escrever, rodeado de páginas e páginas de dicionários, enciclopédias, revistas especializadas, etc., que se empilhavam e acumulavam por todo o lado. Com o aparecimento da Internet o mundo ficou ao alcance de um “clique” e todos podem ter acesso a informações das mais diversas áreas e a ferramentas de trabalho preciosas. Para os tradutores, a Internet implica, sobretudo, uma revolução radical nos métodos e ferramentas de trabalho. Traduzir já não é considerado uma arte mas um produto resultante de uma linha de montagem, onde o tradutor é um operário especializado num mercado onde a tradução é, acima de tudo, um negócio. Neste contexto, e mais do que nunca, a sobrevivência dos tradutores passa por uma actualização permanente e pelo conhecimento e utilização dos vários recursos disponíveis em rede, de aplicações informáticas e até do seu concorrente mais temido: a tradução automática. Neste artigo, pretendemos referir algumas das ferramentas electrónicas disponíveis e mostrar como estas podem facilitar e melhorar a qualidade do trabalho de um tradutor num mundo onde o mercado é global.