639 resultados para CIRRHOSIS
Resumo:
A doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA) abrange alterações desde esteatose até esteato-hepatite não alcoólica (EHNA), podendo evoluir para fibrose, cirrose e carcinoma hepatocelular. A DHGNA é considerada a doença hepática mais comum na atualidade e com prevalência mundial alarmante. Esta doença caracteriza-se, basicamente, pela deposição de triglicérides nos hepatócitos, podendo evoluir com inflamação e fibrose, e está intimamente associada com resistência à insulina (RI), diabetes mellitus tipo 2 e obesidade. Os hepatócitos representam as principais células hepáticas e se comunicam através de junções do tipo gap, formadas principalmente por conexina 32 (Cx32). Esta proteína apresenta importante função no controle da homeostase tecidual, regulando processos fisiológicos e tem sido associada como agente protetor na hepatocarcinogênese e outros processos patológicos, porem pouco se sabe sobre sua participação na DHGNA. Sendo assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a participação da Cx32 na fisiopatogênese da DHGNA, utilizando camundongos knockout para Cx32 (Cx32-KO) submetidos a uma dieta hiperlipídica deficiente em colina. Foram analisados dados biométricos, histopatológicos, função hepática, RI, citocinas inflamatórias, adipocinas, estresse oxidativo, peroxidação lipídica e a expressão de genes envolvidos na DHGNA. Os animais Cx32-KO apresentaram maior acumulo de triglicérides hepáticos em relação aos animais selvagens e, consequentemente, maior peso absoluto e relativo do fígado. Adicionalmente, apresentaram maior inflamação hepática demonstrado pela exacerbação da citocina TNF-α e supressão da IL-10, maior dano hepatocelular indicado pelo aumento das enzimas AST e ALT, aumento da peroxidação lipídica e alterações na expressão de genes chaves na fisiopatogênese da DHGNA, como SREBP1c. No entanto, não houve diferença nos marcadores histopatológicos, RI e estresse oxidativo hepático. Por fim, os animais Cx32-KO apresentaram maior produção de leptina e adiponectina no tecido adiposo. Todos esses resultados revelam que a Cx32 pode atuar como um agente protetor ao desenvolvimento da DHGNA, sugerindo seu potencial como novo alvo terapêutico
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O objetivo principal deste estudo foi avaliar fatores virais associados com a evolução para o carcinoma hepatocelular (CHC) em pacientes com hepatite B crônica. Para tanto caracterizamos os subgenótipos do HBV, investigamos a ocorrência de mutações nos genes pré-core/core do HBV associadas à presença de CHC avaliamos por análise filogenética a associação de linhagens virais com a ocorrência de CHC e por fim a associação de outros fatores de risco com o desenvolvimento de CHC. Foram incluídos 119 amostras de soro de pacientes com infecção crônica pelo HBV, destas amostras 60 pertencem ao grupo 1 (CHC), que são pacientes com diagnóstico confirmado de carcinoma hepatocelular e 59 amostras pertencem ao grupo 2 (sem CHC) que são pacientes com hepatite crônica sem detecção prévia de nódulos hepáticos. Foram obtidas informações acerca da idade, sexo e naturalidade. Além disso, os pacientes responderam a um questionário sobre fatores de riscos associados ao desenvolvimento de CHC. Foram realizados exames bioquímicos, sorológicos, determinação da carga viral, e amplificação por nested PCR e sequenciamento das regiões S/polimerase e pré-core/core do genoma viral para posterior caracterização dos genótipos/subgenótipos do HBV e pesquisa de mutações associadas com evolução da doença hepática. Em relação à idade e sexo não houve grande variação entre os grupos. Quanto à naturalidade a maioria era procedente da região sudeste, seguido pela região nordeste; e por fim seis pacientes eram procedentes de outros países. Com base no sobrenome dos pacientes avaliou-se também a frequência de etnia oriental na casuística estudada, que foi similar nos 2 grupos. O perfil sorológico HBeAg negativo foi o mais frequente nos dois grupos de pacientes, assim como níveis de carga viral abaixo de 2.000 UI/mL. Em relação aos exames bioquímicos foram observadas diferenças estatisticamente significantes nos níveis séricos de AFP (p= 0,0013), FA (p= 0,0003) e GGT (p= 0,005). Dentre os fatores de risco analisados neste estudo, o consumo de amendoim foi o único que apresentou significância estatística (p= 0,003). A região S/pol foi amplificada e sequenciada com sucesso em 58 amostras (28 do grupo 1 e 30 do grupo 2). Entre as 58 amostras analisadas 4 genótipos e 8 subgenótipos do HBV foram identificados, sendo o subgenótipo A1 o mais frequente nos dois grupos. Não se observou diferença estatisticamente significante na distribuição dos subgenótipos entre os dois grupos de pacientes. Na topologia da árvore filogenética construída com sequências do HBV isoladas dos pacientes incluídos neste estudo e sequências disponíveis no GenBank não se observou padrões de agrupamento associados com o perfil clinico do paciente (com e sem CHC). Foram obtidas sequências de boa qualidade da região précore/ core em 44 amostras, sendo 20 amostras do grupo 1 e 24 do grupo 2. Diversas das mutações investigadas foram identificadas na região précore/ core, as quais foram avaliadas estatisticamente para verificar a existência de diferença na frequência das mesmas entre os grupos de pacientes estudados. Entre as mutações identificadas se destacaram com significância estatística as seguintes mutações: T1768A (p= 0,006), a combinação das mutações C1766T + T1768A (p= 0,043) e G1888H (p= 0,05). Na análise de regressão logística simples foi possível identificar que a chance de um paciente do grupo 2 desenvolver CHC aumenta 14,7 vezes na presença de infecção por cepas do HBV com a mutação T1768A, enquanto que a infecção com cepas do HBV que albergam a mutação G1888H reduz tal chance 2,5 vezes
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A esteatose hepática, que se caracteriza pelo acúmulo excessivo de gordura nas células do fígado, é um problema que vem preocupando a comunidade médico-científica, pois sua incidência vem aumentando a nível global, com expectativa de se tornar a doença crônica hepática de maior predominância em várias partes do mundo. Apesar de ser considerada uma doença benigna, a esteatose pode evoluir para doenças mais graves como cirrose, fibrose avançada, esteato hepatite (com ou sem fibrose) ou carcinoma. Entretanto, é potencialmente reversível, mesmo em quadros mais graves, o que reforça a urgência de se desenvolver métodos confiáveis para detecção e avaliação, inclusive ao longo de tratamento. Os métodos atuais para diagnóstico e quantificação da gordura hepática ainda são falhos: com a ultrassonografia não se é capaz de realizar quantificação; a tomografia computadorizada faz uso de radiação ionizante; a punção (biópsia), considerada o padrão ouro, é precisa, mas invasiva e pontual. A Ressonância Magnética (RM), tanto com espectroscopia (MRS) como com imagem (MRI), são alternativas completamente não invasivas, capazes de fornecer o diagnóstico e quantificação da gordura infiltrada no fígado. Entretanto, os trabalhos encontrados na literatura utilizam sequências de pulsos desenvolvidas especialmente para esse fim, com métodos de pós-processamento extremamente rebuscados, o que não é compatível com o estado atual dos equipamentos encontrados em ambientes clínicos nem mesmo ao nível de experiência e conhecimento das equipes técnicas que atuam em clínicas de radiodiagnóstico. Assim, o objetivo central do presente trabalho foi avaliar o potencial da RM como candidato a método de diagnóstico e de quantificação de gordura em ambientes clínicos, utilizando, para isso, sequências de pulsos convencionais, disponíveis em qualquer sistema comercial de RM, com protocolos de aquisição e processamento compatíveis com àqueles realizados em exames clínicos, tanto no que se refere à simplicidade como ao tempo total de aquisição. Foram avaliadas diferentes abordagens de MRS e MRI utilizando a biópsia hepática como padrão de referência. Foram avaliados pacientes portadores de diabetes tipo II, que apresentam alta prevalência de esteatose hepática não alcoólica, além de grande variabilidade nos percentuais de gordura. Foram realizadas medidas de correlação, acurácia, sensibilidade e especificidade de cada uma das abordagens utilizadas. Todos os métodos avaliados apresentaram alto grau de correlação positiva (> 87%) com os dados obtidos de maneira invasiva, o que revela que os valores obtidos utilizando RM estão de acordo com aquilo observado pela biópsia hepática. Muito embora os métodos de processamento utilizados não sejam tão complexos quanto seriam necessários caso uma quantificação absoluta fosse desejada, nossas análises mostraram alta acurácia, especificidade e sensibilidade da RM na avaliação da esteatose. Em conclusão, a RM se apresenta, de fato, como uma excelente candidata para avaliar, de forma não invasiva, a fração de gordura hepática, mesmo quando se considera as limitações impostas por um ambiente clínico convencional. Isso sugere que essas novas metodologias podem começar a migrar para ambientes clínicos sem depender das sequências complexas e dos processamentos exóticos que estão descritos na literatura mais atual.
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A infecção pelo HEV é reconhecida como um considerável problema de saúde pública em diversas regiões do mundo. Embora caracterizada como uma infecção benigna com um curso evolutivo autolimitado, recentes estudos têm mostrado sua evolução para cronicidade em indivíduos imunocomprometidos. Além disso, tem sido verificado que nesses indivíduos a infecção crônica pelo HEV pode evoluir para fibrose hepática progressiva, culminando com o desenvolvimento de cirrose. Não existem dados acerca da prevalência da infecção pelo HEV em pacientes infectados pelo HIV no Brasil, onde a circulação deste vírus tem sido demonstrada em diversos grupos de indivíduos imunocompetentes e, até mesmo, em alguns animais provenientes de diferentes regiões do país. Com base nisso, este trabalho teve como objetivo estimar a prevalência de marcadores sorológicos e moleculares da infecção pelo HEV, bem como a padronização de uma PCR em tempo real para a detecção e quantificação da carga viral do HEV na população de soropositivos da cidade de São Paulo. Foram incluídos neste estudo soro e plasma de pacientes infectados pelo HIV (n=354), que foram divididos em grupos de acordo com a presença ou ausência de coinfecção pelos vírus das hepatites B (HBV) e C (HCV). Essas amostras foram coletadas entre 2007 e 2013. Anticorpos anti-HEV IgM e IgG foram pesquisados pela técnica de ELISA (RecomWell HEV IgM/ IgG - MIKROGEN®), e, em alguns casos, confirmados por Immunoblotting (RecomLine HEV IgM/ IgG - MIKROGEN®). Todas as amostras foram submetidas à pesquisa de HEV RNA através da PCR em tempo real padronizada. Cerca de 72% dos indivíduos avaliados pertenciam ao sexo masculino. A média de idade entre a população analisada foi de 48,4 anos. Os anticorpos anti-HEV IgM e IgG foram encontrados em 1,4% e 10,7% dos indivíduos dessa população, respectivamente. Apenas dois pacientes apresentaram positividade simultânea para anti-HEV IgM e IgG. Não houve diferença estatisticamente relevante quanto à presença de marcadores sorológicos nos grupos de estudo. Além disso, foi detectado o HEV RNA em 10,7% das amostras analisadas, entre as quais, seis apresentaram simultaneamente algum marcador sorológico (5 anti-HEV IgG e 1 IgM). A presença deste marcador foi predominante no grupo de pacientes com coinfecção pelo HCV. Através deste trabalho pôde-se constatar, portanto, que o HEV é circulante entre a população de infectados pelo HIV em São Paulo, e que o seguimento desses pacientes se faz necessário dado a possibilidade de progressão para infecção crônica e cirrose
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As rações comerciais devem ser um alimento balanceado que supra todas as exigências nutricionais nas diferentes fases da vida do animal. Sua formulação deve conter ingredientes de qualidade, em proporções adequadas. É de fundamental importância o conhecimento do valor nutricional das rações, para assegurar que o cão esteja ingerindo diariamente quantidades corretas dos nutrientes. O desbalanço de elementos essenciais e a presença de elementos tóxicos podem causar desequilíbrios nutricionais, doenças e, até mesmo, consequências fatais aos cães. O cobre é um dos vários elementos de importância a ser estudado quanto aos defeitos metabólicos nos cães. O acúmulo de cobre no fígado pode ocasionar lesões progressivas nas organelas dos hepatócitos, resultando em hepatite crônica e cirrose. Diante disso, este trabalho teve como objetivos (I) quantificação dos elementos químicos com função nutricional e com potencial tóxico presentes nas rações para cães adultos e filhotes, (II) avaliação da composição centesimal das rações amostradas, (III) avaliação da variação dos elementos químicos entre as amostras de ração de um mesmo lote de produção (IV), estudo da representatividade de pequenas porções-teste, (V) avaliação da bioacessibilidade de cobre em rações, com experimento in vitro. Os elementos químicos Al, As, Br, Ca, Cl, Co, Cr, Cs, Cu, Fe, I, K, La, Mg, Mn, Na, P, Rb, Sb, Sc, Se, Ti, U e Zn foram determinados pela análise por ativação neutrônica instrumental (INAA). A composição centesimal foi avaliada de acordo com os métodos recomendados da AOAC. A homogeneidade de distribuição dos elementos químicos nas rações foi avaliada pela análise de amostras grandes (LS-NAA). A bioacessibilidade de cobre nas rações foi estimada por meio da simulação da digestão gastrointestinal in vitro. Foi possível determinar por INAA todos os nutrientes minerais, isto é, Ca, P, K, Na, Cl, Mg, Fe, Cu, Mn, Zn, I e Se, com limites estabelecidos pela Association of American Feed Control Officials. Foram notadas em algumas rações altas concentrações de Al, Sb e U, elementos com grande potencial tóxico. Cerca de 16 % das amostras de ração apresentaram, pelo menos, um parâmetro não conforme quanto à composição centesimal. Os resultados obtidos por LS-NAA e NAA convencional mostraram variação na composição entre os sacos de ração para Br, Ca, Na e Zn, com boa concordância entre ambos os métodos. O emprego da LS-NAA combinada com NAA convencional permitiu observar que pequenas porções-teste (350 mg) de ração são representativas comparadas com aquelas de 1 kg para Br, Ca, K, Na e Zn. Em todas as rações para cães, 50 % do cobre presente estava sob a forma bioacessível
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Background: The relationship between deprivation and mortality in urban settings is well established. This relationship has been found for several causes of death in Spanish cities in independent analyses (the MEDEA project). However, no joint analysis which pools the strength of this relationship across several cities has ever been undertaken. Such an analysis would determine, if appropriate, a joint relationship by linking the associations found. Methods: A pooled cross-sectional analysis of the data from the MEDEA project has been carried out for each of the causes of death studied. Specifically, a meta-analysis has been carried out to pool the relative risks in eleven Spanish cities. Different deprivation-mortality relationships across the cities are considered in the analysis (fixed and random effects models). The size of the cities is also considered as a possible factor explaining differences between cities. Results: Twenty studies have been carried out for different combinations of sex and causes of death. For nine of them (men: prostate cancer, diabetes, mental illnesses, Alzheimer’s disease, cerebrovascular disease; women: diabetes, mental illnesses, respiratory diseases, cirrhosis) no differences were found between cities in the effect of deprivation on mortality; in four cases (men: respiratory diseases, all causes of mortality; women: breast cancer, Alzheimer’s disease) differences not associated with the size of the city have been determined; in two cases (men: cirrhosis; women: lung cancer) differences strictly linked to the size of the city have been determined, and in five cases (men: lung cancer, ischaemic heart disease; women: ischaemic heart disease, cerebrovascular diseases, all causes of mortality) both kinds of differences have been found. Except for lung cancer in women, every significant relationship between deprivation and mortality goes in the same direction: deprivation increases mortality. Variability in the relative risks across cities was found for general mortality for both sexes. Conclusions: This study provides a general overview of the relationship between deprivation and mortality for a sample of large Spanish cities combined. This joint study allows the exploration of and, if appropriate, the quantification of the variability in that relationship for the set of cities considered.
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Background: Preventable mortality is a good indicator of possible problems to be investigated in the primary prevention chain, making it also a useful tool with which to evaluate health policies particularly public health policies. This study describes inequalities in preventable avoidable mortality in relation to socioeconomic status in small urban areas of thirty three Spanish cities, and analyses their evolution over the course of the periods 1996–2001 and 2002–2007. Methods: We analysed census tracts and all deaths occurring in the population residing in these cities from 1996 to 2007 were taken into account. The causes included in the study were lung cancer, cirrhosis, AIDS/HIV, motor vehicle traffic accidents injuries, suicide and homicide. The census tracts were classified into three groups, according their socioeconomic level. To analyse inequalities in mortality risks between the highest and lowest socioeconomic levels and over different periods, for each city and separating by sex, Poisson regression were used. Results: Preventable avoidable mortality made a significant contribution to general mortality (around 7.5%, higher among men), having decreased over time in men (12.7 in 1996–2001 and 10.9 in 2002–2007), though not so clearly among women (3.3% in 1996–2001 and 2.9% in 2002–2007). It has been observed in men that the risks of death are higher in areas of greater deprivation, and that these excesses have not modified over time. The result in women is different and differences in mortality risks by socioeconomic level could not be established in many cities. Conclusions: Preventable mortality decreased between the 1996–2001 and 2002–2007 periods, more markedly in men than in women. There were socioeconomic inequalities in mortality in most cities analysed, associating a higher risk of death with higher levels of deprivation. Inequalities have remained over the two periods analysed. This study makes it possible to identify those areas where excess preventable mortality was associated with more deprived zones. It is in these deprived zones where actions to reduce and monitor health inequalities should be put into place. Primary healthcare may play an important role in this process.
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Trabalho Final do Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2014
Ascite no contexto de neoplasia invasiva da mama : relato de um caso clínico e revisão da literatura
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Trabalho Final do Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2014
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Trabalho Final do Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2014
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Trabalho Final do Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2014
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BACKGROUND Prisoners represent a vulnerable population for blood-borne and sexually transmitted infections which can potentially lead to liver fibrosis and ultimately cirrhosis. However, little is known about the prevalence of liver fibrosis and associated risk factors among inmates in sub-Saharan Africa. METHODS Screening of liver fibrosis was undertaken in a randomly selected sample of male inmates incarcerated in Lome, Togo and in Dakar, Senegal using transient elastography. A liver stiffness measurement ≥9.5 KPa was retained to define the presence of a severe liver fibrosis. All included inmates were also screened for HIV, Hepatitis B Virus (HBV) and Hepatitis C Virus (HCV) infection. Substances abuse including alcohol, tobacco and cannabis use were assessed during face-to-face interviews. Odds Ratio (OR) estimates were computed with their 95 % Confidence Interval (CI) to identify factors associated with severe liver fibrosis. RESULTS Overall, 680 inmates were included with a median age of 30 years [interquartile range: 24-35]. The prevalence of severe fibrosis was 3.1 % (4.9 % in Lome and 1.2 % in Dakar). Infections with HIV, HBV and HCV were identified in 2.6 %, 12.5 % and 0.5 % of inmates, respectively. Factors associated with a severe liver fibrosis were HIV infection (OR = 7.6; CI 1.8-32.1), HBV infection (OR = 4.8; CI 1.8-12.8), HCV infection (OR = 52.6; CI 4.1-673.8), use of traditional medicines (OR = 3.7; CI 1.4-10.1) and being incarcerated in Lome (OR = 3.3; CI 1.1-9.8) compared to Dakar. CONCLUSIONS HIV infection and viral hepatitis infections were identified as important and independent determinants of severe liver fibrosis. While access to active antiviral therapies against HIV and viral hepatitis expands in Africa, adapted strategies for the monitoring of liver disease need to be explored, especially in vulnerable populations such as inmates.
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BACKGROUND While liver-related deaths in HIV and hepatitis C virus (HCV) co-infected individuals have declined over the last decade, hepatocellular carcinoma (HCC) may have increased. We described the epidemiology of HCC and other liver events in a multi-cohort collaboration of HIV/HCV co-infected individuals. METHODS We studied all HCV antibody-positive adults with HIV in the EuroSIDA Study, the Southern Alberta Clinic Cohort, the Canadian Co-infection Cohort, and the Swiss HIV Cohort Study from 2001 to 2014. We calculated the incidence of HCC and other liver events (defined as liver-related deaths or decompensations, excluding HCC) and used Poisson regression to estimate incidence rate ratios. RESULTS Our study comprised 7,229 HIV/HCV co-infected individuals (68% male, 90% white). During follow-up, 72 cases of HCC and 375 other liver events occurred, yielding incidence rates of 1.6 (95% confidence interval (CI): 1.3, 2.0) and 8.6 (95% CI: 7.8, 9.5) cases per 1,000 person-years of follow-up, respectively. The rate of HCC increased 11% per calendar year (95% CI: 4%, 19%) and decreased 4% for other liver events (95% CI: 2%, 7%), but only the latter remained statistically significant after adjustment for potential confounders. High age, cirrhosis, and low current CD4 cell count were associated with a higher incidence of both HCC and other liver events. CONCLUSIONS In HIV/HCV co-infected individuals, the crude incidence of HCC increased from 2001 to 2014, while other liver events declined. Individuals with cirrhosis or low current CD4 cell count are at highest risk of developing HCC or other liver events.
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Purpose. The aim of this study was to report the influence of hepatitis C virus (HCV) genotype and rejection episodes on the outcome of orthotopic liver transplantation (OLT), hepatitis recurrence, and progression to graft cirrhosis after OLT. Methods. Fifty-three patients who all had undergone OLT for end-stage liver cirrhosis were selected for this study. Hepatitis C genotype was determined. Recurrent hepatitis and rejection were diagnosed based on elevated liver function tests and a liver biopsy. Results. The patients were followed up for a mean of 51.9 +/- 34.3 months. The cumulative survival rate was no different in OLT for hepatitis C and OLT for all other liver diseases. After OLT, serum HCV RNA was detected in 93%. Histological recurrence occurred in 85% of all patients. The 1-, 3-, and 5-year recurrence rates were 48%, 77%, and 85%, respectively. Of the 41 patients with recurrent hepatitis C, 4 (10%) had cirrhosis, 18 (44%) had hepatitis with fibrosis, and 91 (46%) had hepatitis without fibrosis at the end of follow-up. A total of 32% of the patients were infected by HCV genotype 1b and 68% by other HCV genotypes. The recurrence rates were significantly higher in patients infected with genotype 1b than in those with other genotypes (p = 0.04). Twenty of 48 patients (42%) experienced acute rejection. There was a strong association between the number of rejection episodes and the incidence of HCV-related cirrhosis (p < 0.01). Conclusion. Our findings showed the genotype 1b to result in a higher recurrence rate after OLT. On the other hand, rejection episodes were associated with a more rapid progression to graft cirrhosis.
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Background: Encapsulation in hepatocellular carcinoma is associated with decreased invasiveness and improved survival in several series. Although active fibrogenesis by myofibroblasts has been demonstrated in the capsule, it is unclear if the capsule results from a general increase in peritumoral fibrosis, or an inherently less invasive tumor phenotype. The relationship between collagen deposition within tumor stroma, presence of cirrhosis and invasiveness also needs clarification. Methods: We performed immunohistochemistry for collagens I, III, IV and VI on sections of encapsulated and non-encapsulated hepatocellular carcinoma, arising in cirrhotic and non-cirrhotic livers. Staining was graded semi-quantitatively in tumor stromal elements and adjacent parenchymal sinusoids. The relationship of this staining with encapsulation, cirrhosis, and vascular invasion was analyzed. Results: Formation of a discrete capsular layer was associated with reduced vascular invasion, but not with a pervasive increase in peritumoral fibrosis. Increased collagen I content of tumor stroma and adjacent parenchymal sinusoids was associated with non-encapsulated tumors and vascular invasion. The presence of cirrhosis had little effect on capsule composition. Conclusions: Encapsulation of hepatocellular carcinoma reflects reduced invasiveness, rather than increased peritumoral collagen synthesis, which may instead enhance invasion. Increased intratumoral collagen I protein is also associated with increased tumor invasiveness. Pre-existing cirrhosis has little effect on tumor progression, possibly because the characteristics of cirrhosis are overwhelmed by tumor-induced changes in the adjacent parenchyma.(C) 2003 Blackwell Publishing Asia Pty Ltd.