880 resultados para Armazenamento de produto
Resumo:
Atualmente tem-se acentuado a procura de alimentos com características funcionais para além das suas propriedades nutricionais, permitindo a obtenção de benefícios para a saúde incluindo a prevenção de doenças. Neste contexto, o alecrim (Rosmarinus officinalis L.) utilizado desde tempos ancestrais como erva aromática e medicinal, é uma importante e diversificada fonte de compostos bioativos responsáveis por diferentes propriedades, tais como antioxidantes, antimicrobianas e anti-inflamatórias[1]. Assim, o alecrim apresenta grande potencial como fonte de ingredientes bioativos para alimentos conferindo outras bioatividades ao produto final. No entanto, o uso de extratos de plantas em bases alimentares pode apresentar limitações devido à sua instabilidade mediante diversos fatores como pH, humidade, condições de processamento e armazenamento do alimento, que conduz a uma diminuição das suas propriedades biológicas[2]. A microencapsulação surge como uma alternativa para ultrapassar esta problemática.
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O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da termoterapia (56 ºC por 6 min) e quimioterapia (propiconazole 250 ml.l-1) associado com temperatura de armazenamento (temperatura ambiente, 18 ºC e 13 ºC) no controle de podridões de bananas (Musa spp.) 'Prata-Anã' (AAB) em pós-colheita. Os tratamentos apresentaram diferenças significativas na percentagem de área lesionada por fruto, perda de peso e coloração externa da casca em todas as temperaturas de armazenamento. A quimioterapia e a combinação termoterapia e quimioterapia evitaram a manifestação de podridões nas três condições de armazenamento, enquanto a termoterapia reduziu a percentagem de área lesionada por fruto de 98% para 11% em temperatura ambiente, de 8% para 7% em 18 ºC e de 10% para 0% em 13 ºC, sendo mais eficiente sob a temperatura de 13 ºC. Frutos não tratados perderam 25%, 10% e 3% de peso e atingiram a cor 7, 5 e 1 em temperatura ambiente, 18 ºC e 13 ºC, respectivamente. Frutos tratados com termoterapia e quimioterapia perderam 24, 11 e 5% e 20, 10 e 3%, e atingiram índice médio de cor 4 e 3,5, respectivamente. O período de conservação foi estendido para 18, 24 e 45 dias em temperatura ambiente, 18 ºC e 13 ºC, respectivamente. A combinação dos métodos evitou a manifestação de podridões, reduziu a perda de peso e manteve a cor da casca e a qualidade dos frutos.
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Os ingredientes bioativos são geralmente suscetíveis à degradação durante o armazenamento ou processamento alimentar, pois muitos deles são instáveis física, química ou enzimaticamente, o que leva à sua degração ou transformação com a consequente perda de bioatividade. Para ultrapassar estas limitações a microencapsulação emerge como uma resposta viável para proteger e estabilizar os bioativos, oferecendo também a possibilidade de uma libertação controlada e localizada [1]. Os materiais de encapsulação, processo de produção, morfologia da microesfera e, por último, as condições de aplicabilidade são os fatores mais importantes a ter em conta no desenho de um novo produto microencapsulado, juntamente com a questão da estabilidade e propriedades funcionais. Por outro lado, para obter um produto bem sucedido deve-se garantir um alto rendimento de encapsulação, a reprodutibilidade do processo e o perfil de libertação e, ainda, tentar evitar a agregação das microcápsulas.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da temperatura sobre a germinação e o armazenamento de sementes de Erythroxylum ligustrinum DC. As sementes foram colocadas germinar caixas de plásticas sobre duas folhas de papel, umedecidas com Nistatina 0, 2%, mantidas em germinadores nas temperaturas constantes de 5, 10, 15, 20, 25, 30, 35, 40 e 45ºC e com fotoperíodo de 12 horas. Para o armazenamento, as sementes foram colocadas em sacos de papel, mantidos à temperatura ambiente e em geladeira. em seguida, mensalmente, foi avaliada a germinação das sementes. A temperatura mínima, a faixa de temperatura ideal e a temperatura máxima para germinação de sementes de coca estão entre 10 e 15ºC, 25 e 30ºC e 40 e 45ºC, respectivamente. O armazenamento de sementes coca por longo período é inviável em embalagens de papel na geladeira (10ºC ± 2) e em temperatura ambiente (27ºC ± 5).
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Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Química, Programa de Pós-Graduação em Tecnologias Química e Biológica, 2016.
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Sementes de sorgo (Sorghum bicolor (L.) Moench) cv. EA-955 foram condicionadas em latas de metal vedadas, sacos de pano e de polipropileno e armazenadas sob condicoes naturais, em quatro localidades do Estado do Ceara: Fortaleza, Quixada, Morada Nova e Ubajara, com o objetivo de determinar a influencia da embalagem do local e do periodo de armazenamento sobre a qua qualidade fisiologica. Mensalmente, foi determinado o teor de umidade das smentes, e a cada dois meses a qualidade das sementes era avaliada por meio de testes de germinacao, vigor (comprimento da raiz) e peso seco de plantulas. Utilizou-se um delineamento no esquema fatorial, no qual os fatores eram cinco periodos de armazenamento (0, 2, 4, 6 e 8 meses) e tres tipos de embalagem (lata, pano, polipropileno), com quatro repeticoes. Durante o periodo de armazenamento, observou-se ser a lata de metal a embalagem que melhor preserva a qualidade das sementes. No que se refere aos locais, constatou-se que as smentes armazenadas um Ubajara mostraram melhor qualidade do que as sementes estocadas nas outras localidades.
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Dissertação de Mestrado para obtenção do grau de Mestre em Design de Produto, apresentada na Universidade de Lisboa - Faculdade de Arquitectura.
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Mestrado em Engenharia Agronómica - Proteção da Plantas - Instituto Superior de Agronomia - UL
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Dissertação de dout. em Economia (Economia da empresa dos mercados e produtos), Faculdade de Economia, Univ. do Algarve, 2005
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Sabe-se que ao longo do ciclo da mamoneira são produzidos racemos de várias ordens que se desenvolvem sob diferentes condições ambientais, as quais podem provocar variações na qualidade das sementes no campo e durante o armazenamento. Assim, objetivou-se avaliar o efeito de diferentes tratamentos de colheita (ordens de racemos e épocas) e da armazenagem na qualidade fisiológica de sementes de mamona, cultivar IAC-2028. Foram instalados testes de germinação, emergência de plântulas em areia, velocidade de emergência e crescimento de plântulas, logo após a colheita e aos 3, 6, 9 e 12 meses de armazenamento em ambiente de laboratório, sem controle de temperatura e umidade relativa do ar. O delineamento experimental adotado foi em blocos ao acaso, com cinco repetições, em esquema de parcela subdividida, onde as parcelas foram constituídas por cinco períodos trimestrais de avaliação e as sub-parcelas de 11 tratamentos de colheita. Com base nos resultados obtidos, conclui-se que a colheita dos racemos de mamona da cultivar IAC-2028, nas condições deste experimento, pode ser realizada em uma única etapa sem que ocorram perdas de qualidade fisiológica das sementes e o armazenamento manteve satisfatoriamente a qualidade das mesmas
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As atuais preocupações quanto à escassez das reservas de petróleo e o agravamento do efeito estufa, pela emissão de CO2,levam a cultura da mamona a ser uma das fontes para energia renovável. Sabe-se que ao longo do ciclo da mamona são produzidos racemos de várias ordens, que se desenvolvem sob diferentes condições ambientais, podendo provocar variações na qualidade das sementes. Assim, objetivou-se avaliar a interferência da colheita e de cinco períodos de armazenamento na qualidade sanitária das sementes de mamona, cultivar IAC-2028. Para tanto, foram instalados os testes de germinação e sanidade, logo após a colheita e aos 3; 6; 9 e 12 meses de armazenamento em condições não controladas de temperatura e umidade relativa do ar. As avaliações foram feitas em esquema de parcela subdividida no tempo, onde as parcelas foram constituídas por cinco épocas trimestrais de avaliação e as sub- parcelas por 11 tratamentos. Os resultados sugerem que todos os racemos podem ser colhidos em uma única etapa, sem que ocorram perdas de qualidade das sementes.
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1986
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Introdução; Bacurizeiro nasce até dentro de casa; Escolha da área; Tamanho da área; Manejo ou plantio?; Produção dos primeiros frutos; O bacurizeiro no contexto agroecológico; Bacurizeiro em sistema agroflorestal; Algumas questões sobre o manejo do bacurizeiro; Cuidados com o fogo; Colheita dos frutos; Comercialização; Beneficiamento; Armazenamento; Aproveitamento de sub-produto; Financiamento.
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As limitações geográficas associadas às distâncias, fronteiras ou diferenças culturais, atualmente têm cada vez menos impacto. O acesso à informação, com recurso às novas tecnologias, possibilita a comunicação e interação a partir de qualquer parte do mundo. Um dos sectores que mais se desenvolveu neste domínio foi o turismo, onde se assiste a uma concorrência sem precedentes, entre destinos turísticos e as suas ofertas e todas acessíveis à distância de um “Clic”. Com o propósito de diferenciar a oferta turística na região oeste, criando valor acrescentado à oferta existente, pretende-se conhecer a viabilidade de um produto turístico integrado, onde a bicicleta de todo o terreno se assume como elemento de ligação e fator catalisador entre as diversas valências turísticas e os diferentes sectores económicos da região. Esta atividade desportiva, atrai praticantes em todo mundo. Como ocorre já em diversos países, acredita-se que, também no oeste, possa contribuir para a economia local, tendo em consideração o potencial desta região. Serão assim analisados alguns estudos sobre a sustentabilidade e potencial do BTT enquanto atividade turística. Previamente será apresentada uma revisão bibliográfica acerca do potencial de um produto turístico integrado. Outra componente deste trabalho consiste em analisar a importância que as Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) e os Sistemas de Informação Geográfica (SIG) assumem no processo de estruturação neste tipo de produtos turísticos. Desenvolveu-se um trabalho, através de um instrumento de investigação, para determinar a opinião dos praticantes da modalidade e de empresas de animação turística, sobre a oferta de um produto turístico integrado, com recurso ao BTT.
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Hoje em dia, a indústria do pescado enfrenta muitos desafios e oportunidades, uma vez que o peixe é um alimento extremamente perecível em comparação com outros produtos. Por outro lado, este setor gera uma elevada quantidade de subprodutos, das operações tradicionais de filetagem ou de corte em postas. O aproveitamento desses subprodutos assume assim uma importância muito grande, pois minimiza os problemas de produção e custo unitário das matérias-primas. A maior justificação, porém é de ordem nutricional, pois os subprodutos são uma fonte de nutrientes de baixo custo. Estes subprodutos ou partes subvalorizadas são ricos em proteínas de alto valor biológico e ricos em ácidos gordos polinsaturados da série ómega 3. Acrescenta ainda a presente conjetura económica, desfavorável às empresas do ramo alimentar portuguesas, principalmente às empresas de pescado (devido ao aumento progressivo no preço da matéria-prima) e, urge assim, valorizar os subprodutos e aumentar o tempo de vida útil do pescado fresco, no sentido de revitalizar o mercado. A utilização de revestimentos comestíveis é um método promissor que permite proteger a qualidade dos produtos da pesca, aumentando o tempo de prateleira, sem comprometer a frescura. O objetivo principal deste trabalho foi avaliar o efeito da aplicação de revestimentos à base de gelatina de pele de atum (Thunnus obesus) (5%) com incorporação de extrato de algas (Codium spp e Fucus vesiculosus) (1%) na qualidade físico-química e microbiológica de atum fresco, durante o armazenamento (12 dias a 4°C). Foram desenvolvidas três soluções de revestimento à base de gelatina extraída de peles de atum (G), com ou sem incorporação de extratos de macroalgas (Codium spp (GC) e Fucus vesiculosus (GF)). O método de extração de gelatina a partir de peles de atum foi selecionado com base no rendimento do processo. Os revestimentos foram aplicados por aspersão aos lombos de atum fresco. Ao longo de 12 dias de armazenamento a 4 ± 1°C foram efetuadas várias análises físicas e químicas às postas de atum para poder avaliar o efeito dos revestimentos na manutenção da qualidade do produto. O trabalho realizado demonstrou que a metodologia de extração utilizada permite obter um rendimento na ordem dos 29%. Os revestimentos desenvolvidos juntamente com uma temperatura de armazenamento de 4 °C mostram ser a boa opção para manter os parâmetros de tempo de prateleira do atum durante 12 dias. O teor de azoto básico volátil e o número total de microrganismos apresentam valores inferiores aos limites máximos recomendados, a cor vermelha mantém-se durante mais dias e o valor de pH mantém-se inferior ao controlo para as amostras com revestimento ao fim dos 12 dias. Em suma, a utilização de revestimentos à base de gelatina de peles de atum pode ser uma boa opção para prolongar o tempo de prateleira do atum refrigerado. Por outro lado, o aproveitamento dos subprodutos comestíveis das operações de transformação do atum assume uma importância muito grande, pois minimiza os problemas de produção e custo unitário das matérias-primas.