Gelatinas funcionais desenvolvidas com microsferas de alginato para aplicação nutracêutica

Os ingredientes bioativos são geralmente suscetíveis à degradação durante o armazenamento ou processamento alimentar, pois muitos deles são instáveis física, química ou enzimaticamente, o que leva à sua degração ou transformação com a consequente perda de bioatividade. Para ultrapassar estas limitações a microencapsulação emerge como uma resposta viável para proteger e estabilizar os bioativos, oferecendo também a possibilidade de uma libertação controlada e localizada [1]. Os materiais de encapsulação, processo de produção, morfologia da microesfera e, por último, as condições de aplicabilidade são os fatores mais importantes a ter em conta no desenho de um novo produto microencapsulado, juntamente com a questão da estabilidade e propriedades funcionais. Por outro lado, para obter um produto bem sucedido deve-se garantir um alto rendimento de encapsulação, a reprodutibilidade do processo e o perfil de libertação e, ainda, tentar evitar a agregação das microcápsulas.

À FCT pelo apoio ficanceiro ao CIMO (projeto estratégico UID/AGR/00690/2013) e ao REQUIMTE (fundos nacionais e co-fincanciada pelo FEDER sob PT2020). Ao grupo de investigação (UCM-GR3/14). À FCT/MEC e FEDER sobre o Programa PT2020 pelo apoio financeiro ao LSRE (Projeto UID/EQU/50020/2013). L. Barros e M.I. Dias agradecem à FCT pelas bolsas (SFRH/BPD/107855/2015 e SFRH/BD/84485/2012, respetivamente). GIP-USAL é suportada financeiramente pelo Governo Espanhol através do projecto BFU2012-35228.