597 resultados para Protestantes Ritos e cerimônias fúnebres


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Esta pesquisa estuda o processo de mudana corrente na capoeira gerada pela capoeira gospel no ABC paulista e suas regies perifricas. Discute o vis pelo qual os evanglicos a utilizam como ferramenta de evangelizao e como assimilam as suas tcnicas corporais, enquanto ramificao da cultura afro-brasileira. A pesquisa de campo foi realizada por meio de entrevistas semi-estruturadas com pastores evanglicos, mestres de capoeira pastores e adeptos da capoeira em igrejas pentecostais, neopentecostais e em academias seculares da regio. O movimento da capoeira gospel um fenmeno recente e em crescimento. Com princpios baseados na Bblia, desestruturam os alicerces da capoeira secular que tem sua base nas tradies culturais de origem africana, que funde mitos, ritos e esporte.(AU)

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Esta pesquisa estuda o processo de mudana corrente na capoeira gerada pela capoeira gospel no ABC paulista e suas regies perifricas. Discute o vis pelo qual os evanglicos a utilizam como ferramenta de evangelizao e como assimilam as suas tcnicas corporais, enquanto ramificao da cultura afro-brasileira. A pesquisa de campo foi realizada por meio de entrevistas semi-estruturadas com pastores evanglicos, mestres de capoeira pastores e adeptos da capoeira em igrejas pentecostais, neopentecostais e em academias seculares da regio. O movimento da capoeira gospel um fenmeno recente e em crescimento. Com princpios baseados na Bblia, desestruturam os alicerces da capoeira secular que tem sua base nas tradies culturais de origem africana, que funde mitos, ritos e esporte.(AU)

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A explorao e a manipulao do desejo so algumas das principais marcas da cultura de consumo. Nas sociedades em que predomina essa cultura, o consumo aparece como critrio de humanizao, e o sentido da vida o ncleo tico-mtico em torno do qual a sociedade se organiza a busca de acumulao de riqueza para se consumir cada vez mais. Alguns estudos tm demonstrado os aspectos sagrados dessa cultura, que se tornou uma verdadeira religio da vida cotidiana, com suas devoes, espiritualidades, mitos e ritos. Da mesma forma, alguns estudos vm demonstrando como essa cultura determina os projetos pedaggicos. Esses estudos no so acidentais, pois religio e educao so elementos fundamentais na origem e na manuteno de qualquer cultura e sociedade humanas. Todavia, podem ser tambm elementos de transformao. Paulo Freire acena com o interesse pela criao de uma Pedagogia do Desejo, compreendendo que este tema de fundamental importncia na luta pela superao da excluso social, o que infelizmente no teve tempo de formul-la. A obra de Ren Girard refora a tese de que a religio um processo fundamental para as sociedades humanas, considerando sua real funo na origem da cultura. Segundo Girard, a religio a educadora da humanidade no processo de humanizao e socializao. E sua caracterstica mais notvel justamente a de educar o desejo, pois, devido a sua natureza mimtica, constantemente gerador de violncia. Nas pesquisas sobre as relaes entre Religio/Teologia e Educao, recentemente tem sido realizado o estudo dos pressupostos teolgicos e espirituais das propostas educacionais. H muitos pontos de convergncia entre Paulo Freire e Ren Girard, alguns at complementares. O dilogo entre esses dois autores se mostra muito profcuo na discusso do tema do desejo em relao com a espiritualidade e a educao. Este trabalho uma tentativa de buscar elementos que favoream a elaborao de uma Pedagogia do Desejo a partir das contribuies das Cincias da Religio.(AU)

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A explorao e a manipulao do desejo so algumas das principais marcas da cultura de consumo. Nas sociedades em que predomina essa cultura, o consumo aparece como critrio de humanizao, e o sentido da vida o ncleo tico-mtico em torno do qual a sociedade se organiza a busca de acumulao de riqueza para se consumir cada vez mais. Alguns estudos tm demonstrado os aspectos sagrados dessa cultura, que se tornou uma verdadeira religio da vida cotidiana, com suas devoes, espiritualidades, mitos e ritos. Da mesma forma, alguns estudos vm demonstrando como essa cultura determina os projetos pedaggicos. Esses estudos no so acidentais, pois religio e educao so elementos fundamentais na origem e na manuteno de qualquer cultura e sociedade humanas. Todavia, podem ser tambm elementos de transformao. Paulo Freire acena com o interesse pela criao de uma Pedagogia do Desejo, compreendendo que este tema de fundamental importncia na luta pela superao da excluso social, o que infelizmente no teve tempo de formul-la. A obra de Ren Girard refora a tese de que a religio um processo fundamental para as sociedades humanas, considerando sua real funo na origem da cultura. Segundo Girard, a religio a educadora da humanidade no processo de humanizao e socializao. E sua caracterstica mais notvel justamente a de educar o desejo, pois, devido a sua natureza mimtica, constantemente gerador de violncia. Nas pesquisas sobre as relaes entre Religio/Teologia e Educao, recentemente tem sido realizado o estudo dos pressupostos teolgicos e espirituais das propostas educacionais. H muitos pontos de convergncia entre Paulo Freire e Ren Girard, alguns at complementares. O dilogo entre esses dois autores se mostra muito profcuo na discusso do tema do desejo em relao com a espiritualidade e a educao. Este trabalho uma tentativa de buscar elementos que favoream a elaborao de uma Pedagogia do Desejo a partir das contribuies das Cincias da Religio.(AU)

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Em diversas ocasies, os lderes da Igreja Presbiteriana do Brasil revelaram o desejo de uma eqidistncia teolgica dos extremos liberais e fundamentalistas. Entretanto, os dis-cursos e as prticas dessa instituio eclesistica contrastam com esse posicionamento ofici-al. Alm disso, essa pretensa posio de eqidistncia dos extremos liberais e fundamenta-listas no denota fronteiras rgidas, mas um instrumento eficaz de legitimao do poder nos momentos de reconfigurao do campo religioso, principalmente em situaes de crises internas. Outrossim, aps a redemocratizao do Brasil e o conseqente aumento de plura-lismo religioso, houve a transformao do campo social brasileiro, provocando dificuldades em setores mais conservadores dessa instituio. Atualmente, procura-se revitalizar a pr-pria tradio religiosa diante das ameaas de sua dissoluo impostas pelos processos e-mancipatrios modernos e pela influncia das concepes seculares e supostamente atias da vida (como o feminismo, a luta em defesa dos direitos reprodutivos, a unio civil entre pessoas do mesmo sexo, o chamado ―movimento de lsbicas, gays, bissexuais, travestis e transgneros‖ etc.). No campo religioso, os resultados imediatos dessa postura de reao em face das transformaes sociais impostas pela modernidade so: (1) misoginia; (2) aquela manifestao de ativismo poltico-religioso de carter conservador os protestantes de pen-dor fundamentalista, cuja expanso no Brasil se vem processando h muitas dcadas, em ritmo sabidamente veloz, com base em um modelo de proselitismo muito bem-sucedido entre as camadas mais pobres da populao brasileira, por todo territrio nacional.(AU)

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Em diversas ocasies, os lderes da Igreja Presbiteriana do Brasil revelaram o desejo de uma eqidistncia teolgica dos extremos liberais e fundamentalistas. Entretanto, os dis-cursos e as prticas dessa instituio eclesistica contrastam com esse posicionamento ofici-al. Alm disso, essa pretensa posio de eqidistncia dos extremos liberais e fundamenta-listas no denota fronteiras rgidas, mas um instrumento eficaz de legitimao do poder nos momentos de reconfigurao do campo religioso, principalmente em situaes de crises internas. Outrossim, aps a redemocratizao do Brasil e o conseqente aumento de plura-lismo religioso, houve a transformao do campo social brasileiro, provocando dificuldades em setores mais conservadores dessa instituio. Atualmente, procura-se revitalizar a pr-pria tradio religiosa diante das ameaas de sua dissoluo impostas pelos processos e-mancipatrios modernos e pela influncia das concepes seculares e supostamente atias da vida (como o feminismo, a luta em defesa dos direitos reprodutivos, a unio civil entre pessoas do mesmo sexo, o chamado ―movimento de lsbicas, gays, bissexuais, travestis e transgneros‖ etc.). No campo religioso, os resultados imediatos dessa postura de reao em face das transformaes sociais impostas pela modernidade so: (1) misoginia; (2) aquela manifestao de ativismo poltico-religioso de carter conservador os protestantes de pen-dor fundamentalista, cuja expanso no Brasil se vem processando h muitas dcadas, em ritmo sabidamente veloz, com base em um modelo de proselitismo muito bem-sucedido entre as camadas mais pobres da populao brasileira, por todo territrio nacional.(AU)

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Reconhecendo, a partir da constatao emprica, a multiplicidade de escolhas de crenas no Mundo e em particular na periferia urbana paulistana, reconhecemos, tambm, a emergncia criativa de novas possibilidades de crer e no crer. Tal amplitude no apenas aponta para o crer (segundo as ofertas de um sem nmero de religies) e o no crer (ateu e agnstico), mas para uma escolha que poderia vir a ser silenciada e esquecida, neste binmio arcaico e obsoleto, quando algum se d liberdade crer sem ter religio. Reconhecer interessadamente os sem-religio nas periferias urbanas paulistanas dar-se conta das violncias a que estes indivduos esto submetidos: violncia econmica, violncia da cidadania (vulnerabilidade) e proveniente da armas (grupos x Estado). Tanto quanto a violncia do esquecimento e silenciamento. A concomitncia espao-temporal dos sem-religio nas periferias, levou-nos buscar referncias em teorias de secularizao e de laicidade, e, a partir destas, traar uma histria do poder violento, cuja pretenso a inelutabilidade, enquanto suas fissuras so abertas em espaos de resistncias. A histria da legitimao do poder que se quer nico, soberano, de carter universal, enquanto fragmenta a sociedade em indivduos atomizados, fragilizando vnculos horizontais, e a dos surgimentos de resistncias no violentas questionadoras da totalidade trgica, ao reconhecer a liberdade de ser com autonomia, enquanto se volta para a produo de partilha de bens comuns. Propomos reconhecer a igual liberdade de ser (expressa na crena da filiao divina) e de partilhar o bem comum em reconhecimentos mtuos (expressa pela ao social), uma expresso de resistncia no violenta ao poder que requer a igual abdicao da liberdade pela via da fragmentao individualizante e submisso inquestionvel ordem totalizante. Os sem-religio nas periferias urbanas, nossos contemporneos, partilhariam uma tal resistncia, ao longo da histria, com as melissas gregas, os profetas messinicos hebreus, os hereges cristos e os ateus modernos, cuja pretenso no o poder, mas a partilha igual da liberdade e dos bens comuns. Estes laicos, de fato, seriam agentes de resistncias de reconhecimento mtuos, em espaos de multiplicidade crescente, ao poder violento real na histria.

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Tendo como pano de fundo a confessionalidade da rede adventista de educao presente de maneira marcante no espao escolar e a intensa diversidade religiosa discente, esta pesquisa analisa a relao de possveis tenses entre a confessionalidade escolar e a diversidade religiosa presente neste espao. Leva em considerao o processo de modernidade causadora de importantes transformaes na educao, na religio e na forma dos dois institutos se relacionarem. Levou-se em considerao o perfil socioeconmico e religioso dos alunos e possveis tenses na recepo do religioso no espao escolar adventista por parte dos discentes, inclusive por aqueles que se declaram adventistas. O espao escolhido para esta pesquisa foi o de colgios adventistas localizadas no contexto do ABCD Paulista, que ofertam o Ensino Mdio. Estas unidades escolares esto situadas nas cidades de Diadema, Santo Andr e So Caetano do Sul, cidades localizadas na mesma microrregio, mas com distintas realidades socioeconmicas

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Este trabalho analisa um perodo de crise vivido pelo protestantismo brasileiro (simbolizado aqui pela Igreja Metodista e pela Igreja Presbiteriana do Brasil) durante a poca da Ditadura Civil e Militar, focando o olhar mais especificamente no intervalo entre os anos de 1964 e 1974. Influenciadas pelo ambiente poltico e ideolgico da poca, essas duas denominaes protestantes foram palco de uma disputa entre suas alas conservadoras e progressistas. Como resultado, estabeleceu-se um clima interno de caa s bruxas, marcado por atitudes autorit-rias e de apoio ao regime imposto. Seguindo uma proposta advinda de trabalhos anteriores, a pesquisa procura levantar os fundamentos que embasaram as atitudes das alas conservadoras do protestantismo nesse conflito, um aspecto pouco considerado pela historiografia sobre o tema. A principal suspeita a de que as posturas conservadoras decorreram do contato do pro-testantismo importado do mundo anglo saxo com a herana cultural patriarcal autoritria e catlica presente no Brasil desde seu perodo fundacional. Essa mescla de elementos teolgi-cos importados somada herana cultural tipicamente brasileira acabou moldando a mentali-dade dos setores conservadores do protestantismo nacional entre o final do sculo XIX e me-ados do XX, que acabou aflorando quando novos agentes surgiram no cenrio religioso duran-te o perodo do Golpe Civil e Militar.

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No romance O Idiota, Dostoivski cria, por meio do prncipe Mchkin, uma personagem com as caractersticas do Cristo. Sabe-se que a Bblia, principalmente o Novo Testamento, acompanhou o escritor desde sua infncia at o momento de sua morte. O primeiro captulo, dedicado ao referencial terico da pesquisa, lida com o universo da linguagem. Tanto o texto literrio quanto a literatura bblica procedem do mito. Neste sen-tido, religio e literatura se tocam e se aproximam. O segundo captulo foi escrito na inteno de mostrar como o Cristo e os Evangelhos so temas, motivos e imagens recorrentes na obra de Dostoivski. A literatura bblica est presente, com mais ou menos intensidade, em diversas das principais obras do escritor russo e no somente em O Idiota. A hiptese de que Dostoivski cria um Cristo e um Evangelho por meio de O Idiota demonstrada na anlise do romance, no terceiro captulo. A tese proposta : Dostoivski desenvolve um evangelho literrio, por meio de Mchkin, misto de um Cristo russo, ao mesmo tempo divino e humano, mas tambm idiota e quixotesco. Na dinmica intertextual entre os Evangelhos bblicos e O Idiota, entre Cristo e Mchkin, a literatura e o sagrado se revelam, como uma presena divina. Nas cenas e na estruturao do enredo que compe o romance, Cristo se manifesta nas aes de Mchkin, na luz, na beleza, mas tambm na tragicidade de uma trajetria deslocada e antinmica. O amor e a compaixo ganham forma e vida na presen-a do prncipe, vazio de si, servo de todos.

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Essa pesquisa objetiva a anlise da relao entre religio e poltica, em perspectiva de gnero considerando a atuao de parlamentares evanglicos/as na 54 Legislatura (de 2011 a 2014) e a forma de interveno desses atores no espao poltico brasileiro quanto promulgao de leis e ao desenvolvimento de polticas pblicas que contemplem, dentre outras, a regulamentao do aborto, a criminalizao da homofobia, a unio estvel entre pessoas do mesmo sexo e os desafios oriundos dessa posio para o Estado Brasileiro que se posiciona como laico. Ora, se laico remete ideia de neutralidade estatal em matria religiosa, legislar legitimado por determinados princpios fundamentados em doutrinas religiosas, pode sugerir a supresso da liberdade e da igualdade, o no reconhecimento da diversidade e da pluralidade e a ausncia de limites entre os interesses pblicos / coletivos e privados / particulares. Os procedimentos metodolgicos para o desenvolvimento dessa pesquisa fundamentam-se na anlise e interpretao bibliogrfica visando estabelecer a relao entre religio e poltica, a conceituao, qualificao e tipificao do fenmeno da laicidade; levantamento documental; anlise dos discursos de parlamentares evanglicos/as divulgados pela mdia, proferidos no plenrio e adotados para embasar projetos de leis; pesquisa qualitativa com a realizao de entrevistas e observaes das posturas pblicas adotadas pelos/as parlamentares integrantes da Frente Parlamentar Evanglica - FPE. Porquanto, os postulados das Cincias da Religio devidamente correlacionados com a interpretao do conjunto de dados obtidos no campo de pesquisa podem identificar o lugar do religioso na sociedade de forma interativa com as interfaces da laicidade visando aprofundar a compreenso sobre a democracia, sobre o lugar da religio nas sociedades contemporneas e sobre os direitos difusos, coletivos e individuais das pessoas.

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A presente pesquisa analisou a posio e ao poltica nas Assembleias de Deus do Brasil nos perodos 1930-1945 e 1978-1988. Defendemos a tese de que desde 1930 h no interior do pentecostalismo brasileiro posies e intervenes no mundo da poltica. Tanto no perodo de 1930-1945 como o de 1978-1988 nossas anlises sero realizadas a partir das temporalidades discutidas por Giorgio Agamben: chronos, ain e kairos. No que diz respeito ao primeiro perodo 1930-1945, as pesquisas quase sempre vinculam o discurso escatolgico do pentecostalismo a processos de alienao e no envolvimento com a poltica partidria. Entretanto, acredita-se que as narrativas escatolgicas no foram causa de certo afastamento da esfera pblica brasileira, mas sim efeito de processos de excluso aos quais homens e mulheres de pertena pentecostal estiveram circunscritos. Doutrinas como a escatologia e a pneumatologia foram potencializadoras de processos que aqui denominamos de biopotncia. J no segundo perodo, de 1978-1988, a posio e a ao poltica que predominaram no pentecostalismo estiveram relacionadas com a biopoltica. Chamamos de captulo intermedrio ou de transio o perodo correspondente s datas 1946-1977. Nele descreveremos e analisaremos personalidades pentecostais de destaque no campo da poltica brasileira. Metodologicamente, fizemos nossa anlise a partir de artigos publicados no rgo oficial de comunicao da denominao religiosa em questo, o jornal Mensageiro da Paz. Esse peridico circula desde 1930. Alm dos artigos, destacamos tambm as autoras e os autores, todas elas e todos eles figuras de destaque no assembleianismo. Ao longo da pesquisa questionamos a ideia do apoliticismo pentecostal. Defendemos a tese de que desde 1930, que o incio de nossa pesquisa, h posio e ao poltica nas Assembleias de Deus. Como resultado disso, questionamos a ideia do apoliticismo pentecostal. Nossa hiptese de que no perodo 1930-1945 o pentecostalismo foi um polo de biopotncia. Se a biopoltica o poder sobre a vida, a biopotncia o poder da vida. Doutrinas como a escatologia e pneumatologia contriburam para que nos espaos marginais onde se reuniam os pentecostais fossem criados novos modelos de sociabilidade e de cooperao; eram tambm espaos de criao de outras narrativas e de crtica a modelos hegemnicos e excludentes. O pentecostalismo foi um movimento que promoveu a dignidade humana de sujeitos subalternos.

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A presente dissertao analisa como o Partido Social Cristo (PSC), ao longo do tempo, se apropriou da identidade religiosa de seus atores polticos que na sua maioria so membros da Frente Parlamentar Evanglica, os quais defendem no espao pblico a famlia tradicional, em detrimento da pluralidade de arranjos familiares na contemporaneidade. Para explicitar o objeto - famlia tradicional e PSC -, foi necessrio retroceder no tempo e investigar na historiografia os primrdios da insero dos evanglicos na poltica brasileira. Em vista disso, analisamos a participao dos evanglicos nos respectivos perodos do Brasil: Colnia, Imprio e Repblica. A dificuldade da entrada de evanglicos na poltica partidria, dentre outros fatores, se deve influncia do catolicismo no Estado. Assim sendo, averiguamos em todas as Constituies (1824, 1891, 1934, 1937, 1946, 1967, 1969 e 1988) o que a mesma diz no que tange a proibio e a liberdade religiosa no pas. Logo, verificamos entre as Eras Vargas e Repblica Populista, que ocorreu com intensidade a transio do apoliticismo para o politicismo entre os evanglicos brasileiros, porm, eles no recebiam o apoio formal de suas igrejas. Em seguida, a participao dos evanglicos na arena poltica durante a ditadura militar foi investigada com destaque para o posicionamento de vanguarda da IECLB, atravs do Manifesto de Curitiba e, tambm com a presena de parlamentares evanglicos no Congresso Nacional. A politizao pentecostal ressaltada em nosso trabalho, atravs do pioneirismo de Manoel de Mello e, depois na Redemocratizao quando as instituies evanglicas se organizaram para eleger seus candidatos Assembleia Nacional Constituinte. E, com o fim do regime militar, o PSC surge como partido nanico, contudo, deixa o anonimato e ganha visibilidade miditica quando o pastor e deputado, Marco Feliciano, assume a presidncia da Comisso de Direitos Humanos e Minorias, em 2013. Esse o pano de fundo histrico que projetou o PSC e seus atores no pleito de 2014 com o mote famlia tradicional.

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Este estudo teve por objetivos: - descrever as dificuldades nas relaes entre as filhas-cuidadoras e suas mes idosas dependentes de cuidados, a partir de relatos das filhas; - investigar, a partir dos relatos da histria familiar dessas filhas, a existncia de conflitos prvios a necessidade de cuidar, relacionados construo dos vnculos; identificar os principais desafios associados assistncia ao cuidador familiar de idosos no que tange a resoluo de conflitos com o idoso dependente. Mtodo tratou-se de um estudo qualitativo em que foram apresentados trs casos clnicos de cuidadoras que haviam sido encaminhados para atendimento psicolgico pela equipe multiprofissional de um Instituto de Geriatria e Gerontologia, unidade de ateno secundria da Secretaria de Estado da Sade de S.P. Os resultados indicaram dificuldades relacionais entre ambas: cuidadoras filhas e mes idosas. As cuidadoras revelaram sobrecarga fsica e emocional e grande sofrimento. Todavia, a existncia desses conflitos remontava s relaes anteriores atual situao de dependncia; ficando bastante evidenciado, tanto pelas histrias de vida das cuidadoras, quanto pelo contedo trazido durante o processo teraputico, a repetio das relaes primeiras estabelecidas entre me-filha. O processo psicoteraputico pde permitir a essas cuidadoras a compreenso da necessidade em ter suas falhas ambientais supridas, na medida em que foi propiciado um ambiente favorvel ao relacionamento humano. Assim, ao observarmos que ao longo do processo as pacientes apresentavam mudanas significativas, entendemos que a psicoterapia pode figurar como meio preventivo e preservao de equilbrio psquico.

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A sexualidade de Lea e Raquel, o tero, as mandrgoras e o corpo de Jac so fatores que definem o alicerce do nosso texto como espaos de dilogo, mediao e estrutura do cenrio. O destaque principal est sob o captulo 30.14-16 que retrata a memria das mandrgoras. Como plantas msticas elas dominam o campo religioso e como plantas medicinais elas so utilizadas para solucionar problemas biolgicos. As instituies e sociedades detentoras de uma ideologia e de leis que regulamentam uma existncia apresentam na narrativa, duas irms, mas tambm esposas de um mesmo homem que, manipuladas por essa instituio que minimiza e oprime a mulher, principalmente a estril, confina-as como simples objeto de sexualidade e mantenedoras da descendncia por meio da maternidade. A memria das mandrgoras sinal de que a prtica existente circundava uma religio no monotesta. Ela existia sociologicamente por meio de sincretismos, fora e poderes scio-culturais e religiosos. Era constituda das memrias de mulheres que manipulavam e dominavam o poder sagrado para controle de suas necessidades. O discurso dessas mulheres, em nossa unidade, prova que o discurso dessa narrativa no se encontra somente no plano individual, mas tambm se estende a nvel comunitrio, espao que as define e lhes concede importncia por meio do casamento e ddivas da maternidade como continuidade da descendncia. So mulheres que dominaram um espao na histria com suas lutas e vitrias, com atos de amor e de sofrimento, de crenas e poderes numa experincia religiosa dominada pelo masculino que vai alm do nosso conhecimento atual. As lutas firmadas na f e na ideologia dessas mulheres definiram e acentuaram seu papel de protagonistas nas narrativas 9 bblicas que estudamos no Gnesis. A conservao dessas narrativas, e do espao teolgico da poca, definiu espaos, vidas, geraes e tribos que determinaram as geraes prometidas e fecharam um ciclo: o da promessa de Iahweh quanto descendncia desde Abrao. Os mitos e as crenas foram extintos para dar espao a uma f monotesta, mas a experincia religiosa