1000 resultados para Apoptose Teses
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O lcool a substncia mais consumida pelos adolescentes e jovens, e a idade do incio e o padro de consumo tm sido uma das preocupaes, particularmente, dos sectores da sade e da educao. Este consumo est associado a um conjunto de consequncias negativas para a vida do adolescente, entre as quais a dificuldade de aprendizagem e o baixo rendimento escolar. Portanto, a preveno do consumo de lcool nas escolas, constitui uma via consensual para tentar controlar o problema. Esta dissertao tem como objectivo conhecer o padro de consumo de lcool dos alunos do ensino secundrio em So Vicente (Cabo Verde) e estudar a sua relao com o insucesso escolar. Aplicmos um questionrio annimo a uma amostra de 500 alunos, com idade entre 12 e 21 anos, das 5 escolas secundrias pblicas da ilha. Aps uma anlise exploratria dos dados e uma anlise univariada verificou-se que o consumo de lcool podia estar relacionado com o insucesso escolar. Neste sentido, construmos modelos de regresso logstica para estudar tal relao. Os resultados evidenciam que o primeiro contacto com o lcool ocorre numa idade precoce e o padro de consumo, genericamente, varia em funo da faixa etria e do gnero. Entretanto, independentemente do gnero e da faixa etria, o consumo ocorre fundamentalmente aos fins de semana e na companhia dos amigos. Aps o controlo dos factores de confuso, o consumo de lcool permaneceu como um factor de risco para o insucesso escolar e verificmos que a probabilidade de um aluno ter insucesso escolar aumenta com a frequncia de consumo. Os resultados do estudo alertam para a necessidade de uma interveno de toda a comunidade educativa e dos sectores da sade no sentido de implementar medidas que visem o combate ao consumo de lcool entre os alunos, e adolescentes de uma forma geral.
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A anlise do ADN baseada nos STRs (Short Tandem Repeats) tem provado ser uma ferramenta extremamente til em estudos forenses. A aplicao dos multiplex de STRs resulta em perfis genticos completos, para a maior parte das amostras, desde que contenham uma quantidade aprecivel de ADN. Contudo, em amostras com ADN degradado, a anlise tornase mais complicada, uma vez que os STRs com maior peso molecular (acima dos 250 pb), podem no ser amplificados nestas condies. Como a metodologia de Mini-STRs no estava, ainda, implementada nos Laboratrios Forenses portugueses, o objectivo principal deste estudo consistiu na aplicao de um multiplex, designado por Mini-SGM, que contm os marcadores TH01, FGA, D18S51, D16S359, D2S1338 e a Amelogenina, para implementao na prtica forense, tendo os resultados sido comparados com a metodologia de rotina. O trabalho experimental teve incio com um estudo populacional, que compreendeu uma amostra de 110 indivduos de origem portuguesa, no relacionados e uma amostra de 52 indivduos, no relacionados, oriundos de Cabo Verde, encontrando-se, ambas as populaes, em Equilbrio de Hardy-Weinberg, excepto para o locus D18S51, na populao portuguesa e o locus D2S1338 na populao de origem africana. Em relao aos parmetros estatsticos forenses, este estudo demonstrou que o poder de discriminao varia entre 0,903 e 0,959, para a populao portuguesa, e entre 0,908 e 0,958, para a populao de Cabo Verde. Aps o estudo populacional, foram analisados 39 casos forenses, devidamente anonimizados, da casustica do Servio de Gentica e Biologia Forense da Delegao de Lisboa do INML, com diferentes tipos de vestgios biolgicos, como sangue, ossos, pulmo, corao, tecidos embrionrios, tecidos inclusos em parafina, fgado, rim e dentes, de modo a ilustrar a utilidade desta nova metodologia nos casos forenses. No estudo de amostras degradadas, o uso da metodologia de rotina pode,
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O estudo faz parte de um projecto mais amplo, desenvolvido no mbito do Grupo ESSA (Estudos Sociolgicos em Sala de Aula), centrado na formao inicial de professores de cincias. Neste estudo partiu-se do seguinte problema: Que prtica(s) pedaggica(s) (so) implementada(s) na formao inicial de professores de cincias em Cabo Verde e de que forma essa(s) prtica(s) se reflecte(m) na aprendizagem e interveno pedaggica dos formandos? Teoricamente, o estudo baseia-se, em termos sociolgicos, no modelo do discurso pedaggico de Bernstein (Bernstein, 2000). Em termos psicolgicos, baseia-se nas ideias de Vygotsky (1978) e, na sua vertente epistemolgica, na conceptualizao de Ziman (1984) sobre a construo da cincia. Metodologicamente, o estudo enquadra-se numa abordagem de investigao mista. Com base numa dialctica entre o terico e o emprico, construram-se instrumentos para caracterizar o contexto de formao inicial e a prtica em sala de aula, e um guio de entrevista para apreciar as aprendizagens dos formandos. A investigao envolveu uma formadora e formandos de uma disciplina da rea da Metodologia da Biologia de uma Escola Superior de Educao. Os resultados mostraram que o contexto especfico de formao se caracterizou, em particular, pela desvalorizao do trabalho experimental e da relao entre cincia e metacincia, por um baixo nvel de exigncia conceptual, por uma fraca articulao entre os conhecimentos e por um grau muito baixo de explicitao do texto a ser adquirido pelos formandos. Revelaram tambm que a formao pouco contribuiu para a aprendizagem e interveno pedaggica dos formandos, isto , para a aquisio da orientao especfica de codificao (regras de reconhecimento e de realizao) para caractersticas relacionadas com o que e com o como do ensino/aprendizagem das cincias. O estudo pretende contribuir com sugestes sobre a incluso de caractersticas pedaggicas da aprendizagem cientfica na formao inicial de professores de cincias em Cabo Verde e permite reflectir sobre a importncia da utilizao de instrumentos metodolgicos que possibilitem uma anlise comparativa entre contextos e textos presentes na formao de professores.
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Esta tese centra-se em aspectos relevantes do ingls como uma lngua universal, no actual contexto globalizado e examina possveis mudanas relacionadas com o seu uso, em especial no continente africano, particularmente no caso de Cabo Verde, no sentido de ponderar eventuais alternativas nas pedagogias lingusticas no ensino desta lngua que impliquem uma adaptao realidade contempornea. Uma vez que, nos nossos tempos, o ingls a lngua de eleio para a comunicao intercultural entre povos com vrias experincias culturais e lingusticas, o conhecimento deste idioma torna-se, a cada dia que passa, impretervel e indispensvel, na interaco intercultural. Em frica, as funes desempenhadas pelo ingls so complexas; alm da lngua inglesa ser usada para comunicao entre etnias, com o estatuto de lngua franca, tambm tem o papel de preservar a identidade nacional e de estabelecer a unidade entre os povos da mesma nao. Por conseguinte, de considerar talvez ainda com mais pertinncia, a adopo de uma nova filosofia de pedagogia de ensino que permita dotar os seus cidados de capacidades que lhes possibilitem comunicar de forma inteligvel com povos de outras culturas e lnguas. O primeiro captulo aborda aspectos tericos relacionados com a expanso, comunicao e mudana associadas lngua inglesa e suas implicaes no ensino em pases onde esta no lngua nativa (L1). O segundo captulo reflecte, em primeiro lugar, sobre a situao lingustica em frica e as lnguas francas predominantes no continente, incluindo a lngua inglesa. Considera tambm questes relacionadas com o multilinguismo e a identidade, bem como assuntos relacionados com as implicaes da diversidade lingustica para a educao dos povos africanos.
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A presente investigao tem como principal objectivo averiguar o impacto da imigrao sobre a percepo de suporte social. A amostra de imigrantes constituda por 48 participantes, oriundos de pases como a Ucrnia, Gergia, Moldvia, Rssia, Brasil, China e Cabo-Verde. A mdia das idades 34,67 anos e a mdia do tempo de permanncia em Portugal 50,38 meses. Dos participantes, 21 so do sexo feminino e 27 do sexo masculino. A percepo de suporte social foi avaliada atravs da EPS (Escala de Provises Sociais, Cutrona e Russel, 1990). Avaliou-se a percepo de suporte social antes da imigrao, retrospectivamente, atravs de uma adaptao da EPS, assim como depois da imigrao. Os resultados indicam que a percepo de suporte social difere significativamente antes e depois da imigrao, sendo maior na ltima situao. Os resultados indicam ainda, que a percepo de suporte social independente dos anos de permanncia em Portugal. Quando analisada isoladamente, a amostra de Leste no apresenta uma diferena significativa na percepo de suporte social global, antes e depois da imigrao.
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Em S.Tom e Prncipe a lngua portuguesa foi instituda como lngua oficial aps a proclamao da Independncia a 12 de Julho de 1975. Esta lngua, porm, vive em regime de coabitao com outros sistemas nacionais: o Forro, o Lunga Ngola, o Lunguy e o Crioulo de Cabo Verde. Do contacto resultam as inevitveis interferncias que tm conferido situao lingustica so-tomense uma especificidade muito particular: que a grande maioria da populao estudantil tem como lngua materna um sistema que se situa num continuum lingustico entre o Crioulo e o Portugus cuja norma a do europeu e que falta de uma designao mais adequada, semelhana de Fernanda Pontfice, apelidaremos de falar so-tomense. Tal facto tem constitudo um srio problema no processo de ensino/aprendizagem da lngua portuguesa no pas. Dada esta situao, por imperativos pedaggicos, a implementao de mtodos e tcnicas de ensino adequados se tornam indispensveis. Impem-se, pois, a premncia e a necessidade de estudos e pesquisas sobre este falar para que se possa encontrar um quadro de interveno pedaggica que melhor se adeque a essa especificidade. Impe-se um estudo sobre as interferncias, impe-se que os professores possam dispor de informao e formao que lhes permitam distinguir nas produes dos seus alunos o que so desvios, portanto o que tolervel, e como tal pode ser aceite como marca especfica da identidade lingustica do sujeito falante e o que so erros e enquanto tais, tm de ser corrigidos. Conscientes da necessidade e da importncia do estudo desta problemtica, desenvolvemos o presente trabalho com o objectivo de sensibilizar os diversos sectores e entidades para a necessidade de se desenvolver a investigao e trabalhos de pesquisa lingustica e se dotarem os professores e agentes educativos de formao adequada. S assim estes estaro em condies de responder s exigncias que nestas circunstncias o ensino-aprendizagem da lngua oficial impe.
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Introduo: Actualmente, estima-se que existam dois milhes de indivduos infectados por vrus da hepatite B (VHB) e que, cerca de 25% dos indivduos com infeco crnica morrem devido a sequelas resultantes da infeco por VHB. Paralelamente, calcula-se que existam cerca de 33 milhes de indivduos infectados por VIH, sendo que 22, 5 milhes residem na regio de frica a sul do Sara. Na regio de frica a sul do Sara existem poucos estudos efectuados no mbito da co-infeco por VIH/VHB. Contudo, dos estudos existentes, esta taxa pode situar-se entre os 2,4% e os 9,9%. Objectivo: Avaliar as taxas de seroprevalncia de VHB e VIH, assim como a taxa de co-infeco por VIH/VHB em Angola, Cabo Verde, Guin-Bissau e Moambique. Mtodos: Foram efectuadas duas pesquisas bibliogrficas neste estudo. A primeira, realizada nos meses de Setembro/Outubro 2008, tinha como objectivo contextualizar a infeco por VHB, VIH e a co-infeco por VIH/VHB nos pases desenvolvidos e nos pases em desenvolvimento. A segunda pesquisa foi efectuada durante o ms de Agosto de 2009, e visava apenas cobrir a realidade dos pases em anlise, relativamente aos objectivos previamente delineados do estudo. Resultados: Em Moambique, constatou-se que a seroprevalncia de VIH-1 tinha quadriplicado entre 1993 (1,17%) e o ano 2000 (4,5%). Na Guin-Bissau, entre 1997 e 1999, tambm a seroprevalncia de VIH-1 duplicou (2,5% e 5,2%, respectivamente). Em Cabo-Verde, no ano de 2006, a seroprevalncia de VIH era 2,4%, enquanto que a seroprevalncia da infeco por VHB era 4,4%. Em Angola, no ano de 2005, a seroprevalncia de VIH era de 2,5%. Neste estudo tambm foi avaliada a co-infeco, sendo que nenhum caso foi diagnosticado. Concluso: urgente realizarem-se mais estudos nos pases PALOP, no mbito da seroprevalncia das monoinfeces VIH e VHB, assim como na co-infeco por VIH/VHB, uma vez que existe pouca informao disponvel. De qualquer modo, sendo a infeco por VHB uma doena prevenvel por vacina, fundamental que os planos de vacinao continuem a ser postos em prtica nos pases onde j esto implementados e, no caso dos pases que ainda no os tm, que a sua implementao seja efectuada de forma sustentada e o mais brevemente possvel.
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SUMMARYThe incidence of type 2 diabetes (T2D) is increasing worldwide and is linked to the enhancement of obesity. The principal cause of T2D development is insulin resistance, which lead to the increase of insulin production by the pancreatic beta-cells. In a pathological environment, namely dyslipidaemia, hyperglycaemia and inflammation, beta-cell compensation will fail in more vulnerable cells and diabetes will occur. High Density Lipoproteins (HDLs), commonly named "good cholesterol" are known to be atheroprotective. Low levels of HDLs are associated with increased prevalence of cardiovascular disease but are also an independent risk factor for the development of T2D. HDLs were demonstrated to protect pancreatic beta-cells against several stresses. However the molecular mechanisms of the protection are unknown and the objectives of this work were to try to elucidate the way how HDLs protect. The first approach was a broad screening of genes regulated by the stress and HDLs. A microarray analysis was performed on beta-cells stressed by serum deprivation and rescued by HDLs. Among the genes regulated, we focused on 4E-BP1, a cap-dependent translational inhibitor. In addition, HDLs were also found to protect against several other stresses.Endoplasmic reticulum (ER) stress is a mechanism that may play a role in the onset of T2D. The unfolded protein response (UPR) is a physiological process that aims at maintaining ER homeostasis in conditions where the protein folding and secretion is perturbed. Specific signalling pathways are involved in the increase of folding, export and degradation capacity of the ER. However, in case where the stress is prolonged, this mechanism turns to be pathological, by inducing cell death effector pathways, leading to beta-cell apoptosis. In our study, we discovered that HDLs were protective against ER stress induced by drugs and physiological stresses such as saturated free fatty acids. HDLs protected beta-cells by promoting ER homeostasis via the improvement of the folding and trafficking od proteins from the ER to the Golgi apparatus.Altogether our results suggest that HDLs are important for beta-cell function and survival, by protecting them from several stresses and acting on ER homeostasis. This suggests that attempt in keeping normal HDLs levels or function in patients is crucial to lessen the development of T2D.RSUML'incidence du diabte de type 2 est en constante augmentation et est fortement lie l'accroissement du taux d'obsit. La cause principale du diabte de type 2 est la rsistance l'insuline, qui entrane une surproduction d'insuline par les cellules bta pancratiques. Dans un environnement pathologique associ l'obsit (dyslipidmie, hyperglycmie et inflammation), les cellules bta les plus vulnrables ne sont plus capables de compenser en augmentant leur production d'insuline, dysfonctionnent, ce qui conduit leur mort par apoptose. Les lipoprotines de hautes densits (HDLs), communment appeles (( bon cholestrol , sont connues pour leurs proprits protectrices contre l'athrosclrose. Des niveaux bas de HDLs sanguins sont associs au risque de dvelopper un diabte de type 2. Les HDLs ont galement montr des proprits protectrices contre divers stresses dans la cellule bta. Cependant, les mcanismes de protection restent encore inconnus et l'objectif de ce travail a t d'investiguer les mcanismes molculaires de protection des HDLs. La premire approche choisie a t une tude du profil d'expression gnique par puce ADN afin d'identifier les gnes rguls par le stress et les HDLs. Parmi les gnes rguls, notre intrt s'est port sur 4E-BP1, un inhibiteur de la traduction coiffe- dpendante, dont l'induction par le stress tait corrle avec une augmentation de l'apoptose. Suite cette tude, les HDLs ont galement montrs un rle protecteur contre d'autres stresses. Il s'agit particulirement du stress du rticulum endoplasmique (RE), qui est un mcanisme qui semble jouer un rle cl dans le dveloppement du diabte. L'UPR ( Unfolded Protein Response ) est un processus physiologique tendant maintenir l'homostasie du rticulum endoplasmique, organelle prpondrante pour la fonction des cellules scrtrices, notamment lorsqu'elle est soumise des conditions extrmes telles que des perturbations de la conformation tertiaire des protines ou de la scrtion. Dans ces cas, des voies de signalisation molculaires sont actives, ce qui mne l'exportation des protines mal replies, leur dgradation et l'augmentation de l'expression de chaperonnes capables d'amliorer le repliement des protines mal formes. Toutefois, en cas de stress persistant, ce mcanisme de protection s'avre tre pathologique. En induisant des voies de signalisation effectrices de l'apoptose, il conduit finalement au dveloppement du diabte. Dans cette tude, nous avons dmontr que les HDLs taient capables de protger la cellule bta contre le stress du RE induits par des inhibiteurs (thapsigargine, tunicamycine) ou des stresses physiologiques tels que les acides gras libres. Les HDLs ont la capacit d'amliorer l'homostasie du RE, notamment en favorisant le repliement et le transfert des protines du RE l'appareil de Golgi.En rsum, ces donnes suggrent que les HDLs sont bnfiques pour la survie des cellules bta soumises des stresses impliqus dans le dveloppement du diabte, notamment en restaurant l'homostasie du RE. Ces rsultats conduisent soutenir que le maintien des taux de cholestrol joue un rle important dans la limitation de l'incidence du diabte.
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RESUME Introduction: Les cellules T mmoires humaines sont classes en trois sous-populations sur la base de l'expression d'un marqueur de surface cellulaire, CD45RA, et du rcepteur aux chimiokines, CCR7. Ces sous-populations, nommes cellules mmoires centrales (TcM), mmoires effectrices (TEM) et mmoires effectrices terminales (ITEM), ont des rles fonctionnels distincts, ainsi que des capacits de prolifration et de rgnration diffrentes. Cependant, la gnration de ces diffrences reste encore mal comprise et on ignore les mcanismes molculaires impliqus. Matriaux et Mthodes: Des cellules mononuclaires humaines du sang priphrique ont t spares par cytomtrie de flux selon leur expression de CD4, CD8, CD45RA et CCR7 en sous-populations de cellules CD4+ ou CD8+ naves, TcM, TEM ou ITEM. Dans chacune de ces sous-populations, 14 gnes impliqus dans l'apoptose, la survie ou la capacit prolifrative des cellules T ont t quantifis par RT-PCR en temps rel, relativement l'expression d'un gne de rfrence endogne. L'ARN provenant de 450 cellules T a t utilis par gne et par sous-population. Les gnes analyss (cibles) comprenaient des gnes de survie (BAFF, APRIL, BAFF-R, BCMA, TACI, IL-15Rα, IL-7Rα), des gnes anti-apoptotiques (Bcl-2, BclxL, FLIP), des gnes pro-apoptotiques (Bad, Bax, Fast) et le gne anti-prolifratif, Tob. A l'aide de la mthode comparative delta-delta-CT, le taux d'expression des gnes cibles de chaque sous-population des cellules T mmoires CD4+ et CD8+, t compare leur taux d'expression dans les cellules T naves CD4+ et CD8+. Rsultats: Dans les cellules CD8+, les gnes pro-apoptotiques Bax et Fast taient surexprims dans toutes les sous-populations mmoires, tandis que l'expression des facteurs anti-apoptotiques et de survie comme Bcl-2, APRIL et BAFF-R, taient diminus. Ces deux tendances taient particulirement accentues dans les sous-groupes des cellules mmoires TEM et TTEM. A noter que malgr le fait que leur expression tait galement diminue dans les autres cellules mmoires, le facteur de survie IL-7Ra, tait slectivement surexprim dans la sous-population de cellules TcM et l'expression d'IL-15Ra tait slectivement augmente dans les TEM. Dans les cellules CD4+, le taux d'expression des gnes analyss tait plus variable entre les sujets tudis que dans les cellules CD8+, ne permettant pas de dfinir un profil d'expression spcifique. L'expression du gne de survie BAFF par contre, a t significativement augmente dans toutes les sous-populations mmoire CD4+. Il en va de mme pour l'expression d' APRIL et de BAFF-R, bien que dans moindre degr. A remarquer que l'expression du facteur anti-apoptotique Fast a t observe uniquement dans la souspopulation des TTEM. Discussion et Conclusions: Cette tude montre une nette diffrence entre les cellules CD8+ et CD4+, en ce qui concerne les profils d'expression des gnes impliqus dans la survie et l'apoptose des cellules T mmoires. Ceci pourrait impliquer une rgulation cellulaire homostatique distincte dans ces deux compartiments de cellules T mmoires. Dans les cellules CD8+ l'expression d'un nombre de gnes impliqus dans la survie et la protection de l'apoptose semblerait tre diminue dans les populations TEM et TTEM en comparaison celle des sous-populations naves et TEM, tandis que l'expression des gnes pro-apoptotiques semblerait tre augmente. Comme ceci parat tre plus accentu dans les TTEM, cela pourrait indiquer une plus grande disposition l'apopotose dans les populations CCR7- (effectrices) et une perte de survie paralllement l'acquisition de capacits effectrices. Ceci parlerait en faveur d'un modle de diffrentiation linaire dans les cellules CD8+. De plus, l'augmentation slective de l'expression d'IL-7Ra observe dans le sous-groupe de cellules mmoires TEM, et d'IL-15Ra dans celui des TEM, pourrait indiquer un moyen de slection pour des rponses immunitaires mmoires long terme par une rponse distincte ces cytokines. Dans les cellules CD4+ par contre, aucun profil d'expression n'a pu tre dtermin; les rsultats suggrent mme une rsistance relative l'apoptose de la part des cellules mmoires. Ceci pourrait favoriser l'existence d'un modle de diffrentiation plus flexible avec des possibilits d'interaction multiples. Ainsi, la surexpression slective de BAFF, APRIL et BAFF-R dans les sous-populations individuelles des cellules mmoires pourrait tre un indice de l'interaction de ces sous-groupes avec des cellules B. ABSTRACT Introduction: Based on their surface expression of the CD45 isoform and of the CCR7 chemokine receptor, memory T cells have been divided into the following three subsets: central memory (TAM), effector memory (TEM) and terminal effector memory (ITEM). Distinct functional roles and different proliferative and regenerative capacities have been attributed to each one of these subpopulations. The molecular mechanisms underlying these differences; however, remain poorly understood. Materials and Methods: According to their expression of CD4, CD8, CD45RA and CCR7, human peripheral blood mononuclear cells were sorted by flow-cytometry into CD4+ or CD8+ nave, TAM, TEM and ITEM subsets. Using real-time PCR, the expression of 14 genes known to be involved in apoptotis, survival or proliferation of T cells was quantified separately in each individual subset, relative to an endogenous reference gene. The RNA equivalent of 450 T cells was used for each gene and subset. The target gene panel included the survival genes BAFF, APRIL, BAFF-R, BCMA, TACI, IL-15Rα and IL-7Rα, the anti-apoptotic genes Bcl2, Bcl-xL and FLIP, the pro-apoptotic genes Bad, Bax and Fast, as well as the antiproliferative gene Tob. Using the comparative CT-method, the expression of the target genes in the three memory T cell subsets of both CD4+ and CD8+ T cell populations was compared to their expression in the nave T cells. Results: In CD8+ cells, the pro-apoptotic factors Bax and Fast were found to be upregulated in all memory T cell subsets, whereas the survival and anti-apoptotic factors Bcl-2, APRIL and BAFF-R were downregulated. These tendencies were most accentuated in TEM and TTEM subsets. Even though the survival factor IL-7Rα was also downregulated in these subsets, interestingly, it was selectively upregulated in the CD8+ TAM subset. Similarly, IL-15Rαexpression was shown to be selectively upregulated in the CD8+ TEM subset. In CD4+ cells, the expression levels of the analyzed genes showed a greater inter-individual variability than in CD8+ cells, thus suggesting the absence of any particular expression pattern for CD4+ memory T cells. However, the survival factor BAFF was found to be significantly upregulated in all CD4+ memory T cell subsets, as was also the expression of APRIL and BAFF-R, although to a lesser extent. Furthermore, it was noted that the pro-apoptotic gene Fast was only expressed in the TTEM CD4+ subset. Discussion and Conclusions: Genes involved in apoptosis and survival in human memory T cells have been shown to be expressed differently in CD8+ cells as compared to CD4+ cells, suggesting a distinct regulation of cell homeostasis in these two memory T cell compartments. The present study suggests that, in CD8+ T cells, the expression of various survival and antiapoptotic genes is downregulated in TEM and TTEM subsets, while the expression of proapoptotic genes is upregulated in comparison to the nave and the TAM populations. These characteristics, potentially translating to a greater susceptibility to apoptosis in the CCR7- (effector) memory populations, are accentuated in the TTEM population, suggesting a loss of survival in parallel to the acquisition of effector capacities. This speaks in favour of a linear differentiation model in CD8+ T memory cells. Moreover, the observed selectively increased expression of IL-7Rα in CD8+ TAM cells - as that of IL-15Rα in CD8+ TEM cells -suggest that differential responsiveness to cytokines could confer a selection bias for distinct long-term memory cell responses. Relative to the results for CD8+ T cells, those for CD4+ T cells seem to indicate a certain resistance of the memory subsets to apoptosis, suggesting the possibility of a more flexible differentiation model with multiple checkpoints and potential interaction of CD4+ memory cells with other cells. Thus, the selective upregulation of BAFF, APRIL and BAFF-R in individual memory subsets could imply an interaction of these subsets with B cells.
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Rsum : Le Large tumor suppressor, Lats2, est une protine humaine homologue au suppresseur de tumeur Warts (Lats) de Drosophila melanogaster, qui rprime la prolifration des cellules en altrant leur cycle au niveau des transitions Gl/S et G2/M, et en induisant l'apoptose. Pourtant, la voie molculaire par laquelle Lats2, une sriase-thronine kinase, dclenche l'arrt du cycle cellulaire, est toujours inconnue. Notre quipe a d'abord dtermin que Lats2 tait un gne de rponse la protine p53 (Kostic et al., 2000). Par la suite, nous avons identifi des protines interagissant avec Lats2, notamment les modules de reconnaissance du substrat des ligases Colline E3 (des protines contenant Socs box ou F box) ainsi que deux Bous-units du Signalosome CSN: CSN4 et CSNS. En outre, Lats2 est connue pour s'associer au Super-complexe compos de CSN et des ligases Colline E3 (Rongere, thesis, 2004; Rongere, unpublished results, 2005). Le travail prsent ici sur Lats2 a confirm que cette protine est une kinase associe CSN. Nous avons caractris les interactions spcifiques de domaines de Lats2 avec hSocs3, hWsb 1 (des protines Socs box) et hFBX-7 (une protine F box), ainsi que les consquences physiologiques des interactions avec hSocs3, hWsb1 et hSocs1. Des expriences de GST pull-down ont montr que les deux domaines, N-terminal et kinase, de Lats2 interagissent avec hSocs3, hWsb1 et hFBX-7, ce qui suggre aussi que l'ensemble de la protine Lats2 est impliqu dans ces interactions. Une tude approfondie des interactions entre Lats2 et hSocs3 indique que le domaine kinase de Lats2 interagit avec la rgion de hSocs3 contenant un domaine SH2, situ en amont du domaine Socs box de hSocs3. Par ailleurs, Lats2 phosphoryle des rgions spcifiques entre les domaines N-terminal et SH2 (Sl), et, entre les domaines SH2 et Socs box (S3) de la protine hSocs3. Ces rsultats rvlent que hSocs3 est un.nouveau substrat de Lats2. Des modifications de l'activit kinase ont aussi rvl que la protine sauvage Lats2 (wt Lats2) tait capable de phosphoryler hSocs3, alors qu'un mutant dead du domaine kinase Lats (poche ATP dlte, Lats2OATP) non. L'analyse des mutations a permis d'identifier deux rsidus sriase situs aux positions 1441145 (S3), spcifiquement phosphoryls par wt Lats2. La phosphorylation des protines reprsentant un signal de dgradation protolytique, nous avons envisag que Lats2 pouvait cibler hSocs3 pour une dgradation protasomale. Lorsque wt Lats2 est surexprime dans des cellules HEK293T et COS7, la demi-vie de hSocs3, un lment de la ligase Elongine BC-Colline 3 (ligase EBC), diminue significativement, effet que n'a pas la surexpression de Lats2OATP. De plus, la stabilit de hSocs3 dpend de la phosphorylation des rsidus sriase aux positions 144/145 par wt Lats2. Bien que les sites de phosphorylation ne soient pas dfinis pour les deux autres modules de reconnaissance du substrat de la ligase EBC: hWsb 1 et hSocsl, leurs demi-vies diminuent galement quand wt Lats2 est surexprime. Pour les tests in vivo, nous avons synthtis des esiRNA pour diminuer l'expression du gne endogne lats2, ce qui a entran une augmentation d'un facteur 2 de la demi-vie de hSocs3 et de hWsbl dans les cellules HEK293T. En conclusion, nos rsultats suggrent que Lats2, une kinase associe au CSN, est un nouveau rgulateur de la fonction des ligases EBC, agissant sur le renouvellement des protines hSocs3, hSocs1 et hWsb1. Ainsi, Lats2 altre la spcificit et la capacit des ligases EBC, rgulant par l mme la stabilit de nombreuses protines, cibles par les ligases EBC pour une dgradation protasomale. D'autres tudes devraient rvler si la modification observe de la fonction de la ligase EBC par Lats2, associe au Super-complexe, est galement responsable du renouvellement des rgulateurs du cycle cellulaire et des changements dans ce mme cycle observs lors de la surexpression de Lats2. Summary : The Large tumor suppressor 2 (Lats2) is a human homologue of the Drosophila melanogaster tumor suppressor Warts (Cats) who negatively regulates cell proliferation by altering cell cycle Gl/S and G2/M transition and inducing apoptosis. However, the molecular pathway by which Lats2, a serine-threonine kinase, mediates cell cycle arrest is still unknown. Lats2 was initially identified to be a p53 response gene by our group (Kostic et al., 2000). Subsequently, our group identified interacting candidates of Lats2, including substrate recognition modules of Cullin-based E3 ligases (Socs box or F-box containing proteins) as well as two subunits of the Signalosome (CSN), CSN4 and CSNS. Additionally, Lats2 was shown to associate with a Super-complex, composed of CSN and Cullin-based E3 ligases (Rongere, thesis, 2004; Rongere, unpublished results, 2005) We hypothesized that Lats2 may perform its physiological function through interaction with CSN and Cullin-based E3 ligases. The present work on Lats2 has confirmed that Lats2 is a CSN associated kinase. We defined the domain specific interactions of Lats2 with hSocs3, hWsb1 (Sots box proteins) and hFBX-7 (F box protein), as well as the physiological consequences of interaction with hSocs3, hWsb1 and hSocs1. Both the N-terminal and the kinase domains of Lats2 interact with full-length hSocs3, hWsb1 and hFBX-7, determined in GST pull-down assays suggesting that full-length Lats2 protein is involved in interactions. Refinement of the Lats2 interaction with hSocs3 indicated that the kinase domain of Lats2 interacts with a region of hSocs3 containing a SH2 domain located upstream of the Socs box domain of the hSocs3. Moreover, Lats2 phosphorylated specific regions between the N-terminal and SH2 domain (S l) as well as between the SH2 domain and Socs box domain of hSocs3 (S3).These results indicate that hSocs3 is a novel Lats2 substrate. The kinase assay has also demonstrated that wt Lats2 was able to phosphorylate hSocs3, but not Lats2 kinase dead mutant (deleted ATP pocket, Lats20ATP). Mutational analysis identified two serine residues located at positions 144/145 (S3) to be specifically phosphorylated by wt Lats2. Phosphorylation of proteins has been shown to be a signal for proteolytic degradation of many characterized proteins. Thus we hypothesized that Lats2 could target hSocs3 for proteasomal degradation. When wt Lats2 was over-expressed in HEK293T cells and COST cells, the half-life of hSocs3, as a component of Elongin BC Cullin-based E3 ubiquitin ligase (EBC ligase), decreased significantly. In contrast, aver-expression of the Lats2OATP did not alter the half-life of hSocs3. Furthermore, the stability of hSocs3 depended on phosphorylation of serine residues at positions 144/145 by wt Lats2. Although the sites of phosphorylation were not defined for two other substrate recognition modules of EBC ligasehWsbl and hSocsl, their half-lives also decreased when wt Lats2 was over-expressed. To test in vivo, we synthesized esiRNA to knock-down endogenous Lats2 and subsequently we measured the half-lives of hSocs3 and hVVsb l . Here we demonstrated that the half-lives of hSocs3 and hWsbl were increased by the factor of two in Lats2-depleted HEK293T cells. In conclusion, our findings suggest that Lats2, a CSN associated kinase, is a novel regulator of EBC ligase function by regulating the turn-over of hSocs3, hSocs1 and hWsb1. Thus, Lats2 alters the specificity and capacity of EBC ligases regulating thereby the stability of numerous proteins which are targeted by EBC ligases for proteasomal degradation. Further studies should reveal whether the observed modulation of EBC ligase function by Lats2 associated with a Super-complex is also responsible for the turn-over of cell cycle regulators and the observed alteration in cell cycle by Lats2 over-expression.
Resumo:
RESUME Le diabte de type 1 se dfinit comme un dsordre mtabolique d'origine auto-immune qui aboutit la destruction progressive et slective de la cellule -pancratique scrtrice d'insuline. Cette maladie reprsente 10 % des cas de diabte enregistrs dans la population mondiale, et touche les jeunes de moins de 20 ans. Le traitement mdical par insulinothrapie corrige le manque d'hormone mais ne prvient pas les nombreuses complications telles que les atteintes cardiaques, neurologiques, rnales, rtiniennes, et les amputations que la maladie provoque. Le remplacement de la cellule par transplantation d'lots de Langerhans est une alternative prometteuse au traitement mdical du diabte de type 1. Cependant la greffe d'lots est encore un traitement exprimental et ne permet pas un contrle efficace de la glycmie au long terme chez les patients transplants, et les raisons de cet chec restent mal comprises. L'obstacle immdiat qui se pose est la purification d'un nombre suffisant d'lots viables et la perte massive de ces lots dans les premires heures suite la greffe. Cette tendance presque systmatique de la perte fonctionnelle du greffon immdiatement aprs la transplantation est connue sous le terme de primary graft non-function (PNF). En effet, la procdure d'isolement des lots provoque la destruction des composantes cellulaires et non cellulaires du tissu pancratique qui jouent un rle dterminant dans le processus de survie de l'lot. De plus, la transplantation elle-mme expose les cellules diffrents stress, notamment le stress par les cytokines inflammatoires qui encourage la mort cellulaire par apoptose et provoque par la suite le rejet de la greffe. L'ensemble de ces mcanismes aboutit a une perte de la masse d'lot estime a plus de 60%. Dans ce contexte, nous nous sommes intresss dfinir les voies majeures de stress qui rgissent cette perte massive d'lot par apoptose lors du processus d'isolement et suite l'exposition immdiate aux cytokines. L'ensemble des rsultats obtenus indique que plusieurs voies de signalisation intracellulaire sont recrutes qui s'activent de manire maximale trs tt lors des premires phases de l'isolement. La mise en culture des lots deux jours permet aux voies actives de revenir aux taux de base. De ce fait nous proposons une stratgie dite de protection qui doit tre 1) initie aussitt que possible lors de l'isolement des lots pancratiques, 2) devrait probablement bloquer l'activation de ces diffrentes voies de stress mis en vidence lors de notre tude et 3) devrait inclure la mise en culture des lots purifis deux jours aprs l'isolement et avant la transplantation. RESUME LARGE PUBLIC Le diabte est une maladie qui entrane un taux anormalement lev de sucre (glucose) dans le sang du une insuffisance du pancras endocrine produire de l'insuline, une hormone qui rgule la glycmie (taux de glucose dans le sang). On distingue deux types majeurs de diabtes; le diabte de type 1 ou juvnile ou encore appel diabte maigre qui se manifeste souvent pendant l'enfance et qui se traduit par une dficience absolue en insuline. Le diabte de type 2 ou diabte gras est le plus frquent, et touche les sujets de plus de 40 ans qui souffrent d'obsit et qui se traduit par une dysfonction de la cellule avec une incapacit rguler la glycmie malgr la production d'insuline. Dans le diabte de type 1, la destruction de la cellule est programme (apoptose) et est majoritairement provoque par des mdiateurs inflammatoires appels cytokines qui sont produites localement par des cellules inflammatoires du systme immunitaire qui envahissent la cellule -pancratiques. Les cytokines activent diffrentes voies de signalisation parmi lesquelles on distingue celles des Mitogen-Activated Protein Kinase (MAPKs) composes de trois familles de MAPKs: ERK1/2, p38, et JNK, et la voie NF-κB. Le traitement mdical par injections quotidiennes d'insuline permet de contrler la glycmie mais ne prvient pas les nombreuses complications secondaires lies cette maladie. La greffe d'lots de Langerhans est une alternative possible au traitement mdical, considre avantageuse compare a la greffe du pancras entier. En effet l'embolisation d'lots dans le foie par injection intraportale constitue une intervention simple sans complications majeures. Nanmoins la technique de prparation d'lots altre la fonction endocrine et cause la perte massive d'lots pancratiques. De plus, la transplantation elle-mme expose la cellule diffrents stress, notamment le stress par les cytokines inflammatoires qui provoque le rejet de greffon cellulaire. Dans la perspective d'augmenter les rendements des lots purifis, nous nous sommes intresss dfinir les voies majeures de stress qui rgissent cette perte massive d'lot lors du processus d'isolement et suite l'exposition immdiate aux cytokines aprs transplantation. L'ensemble de ces rsultats indique que le stress induit lors de l'isolement des lots et celui des cytokines recrute diffrentes voies de signalisation intracellulaire (JNK, p38 et NF-κB) qui s'additionnent entre-elles pour altrer la fonction et la viabilit de l'lot. De ce fait une stratgie doit tre mise en place pour bloquer toute action synergique entre ces diffrentes voies actives pour amliorer la viabilit et la fonction de la cellule lors du greffon cellulaire. SUMMARY Type 1 diabetes mellitus (T1DM) is an autoimmune disease characterized by the progressive and selective destruction of the pancreatic -cells that secrete insulin, leading to absolute insulin deficiency. T1DM accounts for about 10% of all diabetes cases, affecting persons younger than 20 years of age. Medical treatment using daily exogenous insulin injection corrects hormone deficiency but does not prevent devastating complications such as heart attack, neuropathy, kidney failure, blindness, and amputation caused by the disease. Pancreatic islet transplantation (PIT) is one strategy that holds promise to cure patients with T1DM, but purified pancreatic islet grafts have failed to maintain long-term glucose homeostasis in human recipients, the reasons for this failure being still poorly understood. There is however a more immediate problem with islet grafting that is dependent upon poor islet recovery from donors and early islet loss following the first hours of grafting. This tendency of islet grafts to fail to function within a short period after transplantation is termed primary graft non-function (PNF). Indeed, the islet isolation procedure itself destroys cellular and non-cellular components of the pancreas that may play a role in supporting islet survival. Further, islet transplantation exposes cells to a variety of stressful stimuli, notably pro-inflammatory cytokines that encourage -cell death by apoptosis and lead to early graft failure. Altogether these mechanisms lead to an estimated loss of 60% of the total islet mass. Here, we have mapped the major intracellular stress signaling pathways that may mediate human islet loss by apoptosis during isolation and following cytokine attack. We found that several stress pathways are maximally activated from the earliest stages of the isolation procedure. Culturing islet for two days allow for the activated pathways to return to basal levels. We propose that protective strategies should 1) be initiated as early as possible during isolation of the islets, 2) should probably target the activated stress pathways that we uncovered during our studies and 3) should include culturing islets for two days post-isolation and prior transplantation.
Resumo:
A quantidade de gua retida no solo determinada pelo equivalente de umidade (EU) aproxima-se da umidade na capacidade de campo (CC), em solos de regies temperadas, com presena predominante de argilas de atividade alta. Nos solos caractersticos das regies tropicais e midas, esse critrio, que fixa o potencial matricial da CC em -33 kPa, deve ser alterado para potenciais maiores, da ordem de -10 a -6 kPa. O objetivo deste trabalho foi verificar a possibilidade de estimar a CC em Latossolos e Neossolos Quartzarnicos por meio da determinao do EU. Para isso, realizou-se um levantamento bibliogrfico em teses defendidas na Universidade Federal de Viosa a partir de 1968, considerando adequados os dados que incluam classificao do solo, teor de argila, EU e CC. Foram selecionados oitenta Latossolos e oito Neossolos Quartzarnicos. Os dados analisados resultaram na equao CC = 0,081 + 0,888 EU (R = 0,910), em que CC e EU so expressos em kg kg-1. O intercepto, diferente de zero e positivo, confirma que a CC ocorre, nestes solos, a potenciais maiores que -33 kPa.
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RESUME La premire tape primordiale au cycle de vie du Plasmodium dans un hte mammifre est l'invasion des hepatocytes par des sporozoites. L'infection finale des hepatocytes est prcde de la traverse de plusieurs cellules htes, rompant les membranes plasmiques et ayant comme rsultat la scrtion des facteurs cytotoliques dans le micro-environnement. Ce matriel endogne libr est fortement stimulant/immunogne et peut servir de signal de danger initiant des rponses distinctes dans diverses cellules. De nos jours, le caractre essentiel et salutaire de la migration des sporozoites comme tape d'infection du Plasmodium est vivement controverse. Ainsi, notre tude a vis caractriser l'effet de l'interaction du parasite avec ses cellules htes d'un point de vue immunologique. En particulier, nous avons voulu valuer l'effet de la perte de matriel cellulaire pendant l'infection de Plasmodium sur les hepatocytes primaires de souris et sur des cultures cellulaires HepG2. Nous avons observ que les facteurs cytotoxiques drivs des cellules endommags activent NF-κB - un important rgulateur de rponse inflammatoires -dans des cellules voisines des cellules endommags, qui sont des cellules htes potentielles pour l'infection finale du parasite. Cette activation de NF-κB s'est produite peu de temps aprs l'infection et a men in vitro et in vivo une rduction d'infection de faon dpendante du temps, un effet qui a pu tre compens par l'addition de BAY11-7082, un inhibiteur spcifique de NF-κB. De plus, aucune activation de NF-κB avec des parasites SPECT-/-, incapables de traverser les hepatocytes, n'a t observe. Nous avons montr parla suite que l'activation de NF-κB induit l'expression de l'enzyme iNOS dans les hepatocytes, qui est responsable d'une diminution des hepatocytes infects. En outre, les hepatocytes primaires des souris MyD88-/- n'ont montr ni activation de NF-κB, ni expression d'iNOS lors de l'infection, ce qui suggre la participation des membres de famille du Toll/IL-1 rcepteur dans la reconnaissance des facteurs cytosoxiques. En effet, le manque de MyD88 a augment significativement l'infection in vitro et in vivo. D'autre part, un rle bnfique pour l'activation de NF-κB a t valu. Les cellules infectes taient plus rsistantes contre l'apoptose induite par Fas (CD95/Apo-1) que les cellules non infectes ou les cellules infectes dans lesquelles NF-κB a t bloqu par BAY11-7082 in vitro. Paradoxalement, l'expression d'iNOS contribue la protection des cellules infectes contre l'apoptose pax Fas, puisque le traitement avec l'inhibiteur spcifique SMT (S-methylisothiourea) a rendu les cellules infectes plus susceptibles l'apoptose. Un effet bnfique additionnel pour le parasite est que la plupart des cellules htes traverses prsentent des peptides du parasite aux cellules T cytotoxiques spcifiques et peuvent donc rorienter la raction immune spcifique sur les cellules non infectes. Nous montrons que les cellules htes endommags par la migration du parasite induit l'inflammation, qui limite l'ampleur de l'infection. D'autre part, nos donnes soutiennent que la survie du parasite Plasmodium dans le foie est assure par une augmentation de la rsistance des hepatocytes contre l'apoptose. SUMMARY The first obligatory step of the Plasmodium life cycle in the mammalian host is the invasion of hepatocytes by sporozoites. Final hepatocyte infection involves the penetration of several host cells, whose plasma membranes are ruptured in the process, resulting in the release of cytosolic factors into the microenvironment. This released endogenous material is highly stimulatory / immunogenic and can serve as a danger signal initiating distinct responses in various cells. To date, it is highly controversial whether sporozoite migration through hepatocytes is an essential and beneficial step for Plasmodium infection. Thus, our study aimed at characterizing the effect of the interaction of the parasite with its host cells from an immunological point of view In particular, we wanted to evaluate the effect of cell material leakage during Plasmodium infection on cultured mouse primary hepatocytes and HepG2 cells. We observed that wounded cell-derived cytosolic factors activate NF-κB - a main regulator of host inflammatory responses - in cells bordering wounded cells, which are potential host cells for final parasite infection. This activation of NF-κB occurred shortly after infection and led to a reduction of infection load in a time dependent manner in vitro and in viva, an effect that could be reverted by addition of the specific NF-κB inhibitor BAY11-7082. In addition, no NF-κB activation was observed when SPECT-/- parasites, which are devoid of hepatocyte traversing properties, were used. We provide further evidence that NF-κB activation causes the induction of inducible nitric oxide synthase (iNOS) expression in hepatocytes, and this is, in turn, responsible for a decrease in Plasmodium-infected hepatocytes. Furthermore, primary hepatocytes from MyD88-/- mice showed no NF-κB activation and iNOS expression upon infection, suggesting a role of the Toll/IL-1 receptor family members in sensing cytosolic factors. Indeed, lack of MyD88 significantly increased infection in vitro and in vivo. In a further complementary series of experiments, we assessed a possible beneficial role for the activation of NF-κB. Infected cells were more resistant to Fas (CD95/Apo-1)-mediated apoptosis than uninfected cells or infected cells in which NF-κB was blocked by BAYl1-7082 in vitro. Paradoxically, iNOS expression contributes to the protection of infected cells from Fas-induced apoptosis, since treatment with the specific iNOS inhibitor SMT (S-Methylisothiourea Sulfate) rendered the infected cells more susceptible to apoptosis. An additional beneficial effect of host cell traversal for the parasite is the fact that mainly traversed cells present parasite-derived peptides to specific cytotoxic T cells and therefore may redirect the specific immune response to uninfected cells. In summary, we have shown that host cells wounded by parasite migration induce inflammation, which limits the extent of parasite infection. In addition, our data support the notion that survival of Plasmodium parasites in the liver is mediated by increasing the resistance of hepatocytes to Fas-induced apoptosis.