997 resultados para Anthropologie linguistique
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Notre étude s’intéresse à la représentation que des étudiants universitaires provenant du nord de l’Italie se font des formes dialectales et des langues minoritaires parlées dans leur région. Notre objectif premier étant de fait, à ce stade de nos recherches, de dégager les représentations que des jeunes citadins instruits se font d’objets linguistiques qui constituent, si nous nous plaçons dans une optique diglossique, la variante basse. Nous pourrions en d’autres termes parler d’une concurrence inégale dans laquelle se trouvent deux langues où nous admettons que l’italien constitue la variété haute et où les dialectes ou langues minoritaires auraient en commun d’être associés à la variété basse.
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Le terme Secunda désigne la deuxième colonne de la synopse hexaplaire d’Origène. Cette synopse comportait six colonnes, d’où le nom Hexapla utilisé pour la désigner : la première contenait le texte hébreu original de l’Ancien Testament, la deuxième (Secunda) sa transcription phonétique en caractères grecs, les quatre autres les différentes traductions grecques de la Bible. La présence de graphèmes de vocaliques grecs dans la Secunda permet de mener une étude grammaticale complète de cette source, d’un point de vue phonétique et morphologique. Il manque encore actuellement une recherche qui développe le rapport entre la tradition hébraïque de la Secunda, telle qu’elle ressort de la transcription, et les autres traditions hébraïques attestées : celles sans graphèmes vocaliques (c’est-à-dire la tradition samaritaine et le corpus qumranien) et les traditions plus tardives et vocalisées pendant la période médiévale (les traditions massorétique tibérienne, babylonienne et palestinienne). Ce dernier point est précisément l’objet de cette thèse, qui vise à mieux comprendre le statut de l’hébreu de la Secunda, ses relations avec les autres traditions hébraïques et sa place dans l’histoire de la langue. Cette question est abordée à travers différentes étapes : en partant d’une étude phonétique et morphologique de la langue hébraïque de la colonne, on arrive à une hypothèse de datation qui permet une comparaison directe entre l’hébreu hexaplaire et les autres traditions mentionnées ci-dessus. La comparaison entre la Secunda et les autres traditions est cruciale pour situer correctement la Secunda dans l’histoire de la langue hébraïque : au niveau synchronique, elle permet de mettre en évidence ses éléments dialectaux, documentés dans les transcriptions de la Secunda et dans les traditions de la même époque ; au niveau diachronique, elle fournit des terminus ante ou post quem pour des phénomènes bien attestés dans les traditions tardives.
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L’obiettivo del presente elaborato è quello di proporre la traduzione dal francese all’italiano del saggio “Violence linguistique” di Marie-Claude Marsolier, tratto dal libro La pensée végane. 50 regards sur la condition animale, a cura di Renan Larue. Il primo capitolo dell’elaborato presenta l’analisi dell’opera nonché la relazione tra l’attività di traduzione e gli ambiti dell'ecologia e dell'attivismo, in particolar modo in riferimento al tema della condizione animale, argomento centrale nel saggio tradotto. Il contributo analizza infatti il ruolo del nostro linguaggio nel contribuire a rafforzare la distinzione tra animali ed esseri umani, ponendo questi ultimi in una posizione di superiorità rispetto ai primi. Segue, nel secondo capitolo, la proposta di traduzione del saggio, accompagnata da una nota prefativa che introduce la presenza di adattamenti rispetto al testo originale. Il terzo capitolo, infine, illustra le principali strategie traduttive adottate, ovvero le strategie che si sono rivelate più efficaci nella traduzione del testo in relazione ai temi trattati.
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A ausência de diálogos no mundo massificado impõe um discurso padronizado. Tenta-se eliminar as diferenças e os limites que estruturam as identidades são ameaçados. A violência desse mundo joga para a periferia grandes segmentos da população, condenados a viver em condições desumanas. Migrantes e imigrantes, desenraizados dos fundamentos de suas identidades, constituem parte expressiva dessa população. Grandes metrópoles, como São Paulo, são verdadeiros lócus do embate intercultural que os ameaça. Nossa discussão se apóia em trabalho de pesquisa anterior com crianças nordestinas em escolas paulistas - pudemos constatar o preconceito, a humilhação que atingem essa população. O ponto de partida para a humilhação é, quase sempre, sua linguagem regional, vista como errada e inadequada. A lingüística e a sociolingüística nos mostram o contrário. Entretanto, tudo que enraíza e fortalece a identidade é negado. A “barbárie civilizada” destrói desejo, sonhos, esperança, alteridade.
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O presente artigo trata de questões da história, do direito, da economia, da antropologia, da sociologia, da política, no que tange a minorias, salientando alguns marcos significativos da política indigenista brasileira na década de 1980. No que tange aos direitos humanos aplicados às minorias, se anteriormente o fulcro era a proteção desses direitos, hoje se demanda a sua regulação e a garantia jurídica, fomentando uma reordenação dessas relações. Essa foi uma grande contribuição da Constituição de 1988 no que diz respeito às comunidades indígenas que habitam o território nacional.
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A investigação tem posto em evidência a correlação entre desenvolvimento linguístico e aprendizagem da leitura e da escrita. Procuramos, em primeiro lugar, explicar, do ponto de vista da linguística, as relações entre oral e escrita focalizando a linguagem da criança desde as primeiras produções à produção autónoma de variantes sintacticamente diversificadas. De seguida, abordamos a questão da passagem do oral à escrita dando especial atenção ao impacto sobre o funcionamento cognitivo do trabalho de ditado ao adulto. Finalmente, propomos pistas de reflexão sobre modalidades de interacção necessárias à entrada no modo escrito e ao seu percurso de aprendizagem dando conta de resultados de investigação acção e formação com a abordagem «Coup de pouce Langage».
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pp. 49-59
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Fazer Antiopologia nas sociedades contemporâneas (em rápida transformação) implica desenvolver um recurso constante à História e à análise diacrónica. Autores como Marc Auge lembraram-no recentemente: "L'espace de 1'anthropologie est nécessairement historique puisqu'il est précisêment un espace investi par des groupes humains, aufrement dit un espace symbolisé. Cette symboUsation, qui est le fait de toutes les sociétés humaines, vise à rendre lisible à tous ceux qui fi-équentent le même espace un certain nombre de schèmes organisateurs, de repères idéologiques et intellectuels qui ordenne le social. Ces frois thèmes principaux sont Tidentité, Ia relation et, précisêment rhistoire" (AUGE 1994: 14). Uma vez que as identidades não são dados adquiridos, mas sim constinções e reconstmções sócio-culturais (tal como nos demonsfraram Berger e Luckhman 1966), estas são constantemente afirmadas nos contextos sociais, fransformadas em idéias e mensagens, partilhadas enfre sujeitos que se aproximam. Portanto, esses mesmos sujeitos consfroem discursiva e activamente a História e, deste modo, contribuem para a forma como se desenvolve o seu rumo.
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A multiplicidad e de acepções em que se pode tomar texto e a diversidade de áreas científicas que por ele se interessam se riam razão bastante para começar por esclarecer o que convirá entender por texto em linguística. A pertinência da questão não assegura porém lima resposta evidente. Ainda recentemente, num artigo publicado em 95, François Rastier fazia sentir a divergência que subsiste nesta matéria, ao afirmar : Le texte est attesté: iI n'est pas une création théorique comme l'exemple de linguistique, même considéré comnme texte RASTIER 1995:1 95 Não sendo pois consensual , esta posição, que aqui subscrevo, implica duas vertentes: assumir o texto como patamar de descrição linguística e encarar os textos como sequências linguísticas empíricas, orais ou escritas, produzidas numa prática social determinada I. Uma da s dificuldad es qu e decorre desta noção de texto tem a ver com o facto de nos reencontrarmos face a um objecto multifacetado e de nos redescobrirmos, nós, linguistas, e mesmo linguistas do texto, razoavelmente desrnunidos .
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Dissertação apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Terminologia e Gestão da Informação de Especialidade
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THÈSE pour l’obtention du grade de DOCTEUR
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Aux printemps 1997 et 1998 j’ai accompagné le tournage de deux documentaires du cinéaste João Pedro Rodrigues – « Esta é a minha casa » et « Viagem à Expo » - avec une famille d’émigrants portugais. En faisant une ethnographie multi-située, j’ai voulu comprendre les processus de construction des univers culturels et identitaires des différents membres de la famille. Dans le cadre relationnel spécifique aux tournages, la présence de l’anthropologue a conduit à des actes de production/transformation de culture. Avant la restitution des savoirs (celle qui se fait à la fin de la recherche) nous étions déjà en présence d’un transfert de connaissances. La situation produite par le travail ethnographique est une situation de restitution continue, dans la mesure où les personnes avec lesquelles nous travaillons se transforment en fonction du rapport qu’elles établissent avec nos façons de représenter le monde et nos façons d’y vivre.
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Les Carnets de Bérose. (1913. La Recomposition de la science de l'Homme,sous la direction de Christine Laurière).
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En 1871, Edward Tylor rejeta fermement les récits de son temps qui niaient l'existence de croyances religieuses chez certains peuples alors considérés comme sauvages. C'était le cas, tout particulièrement, de l'explorateur victorien Samuel Baker, dont l'autorité ethnographique fut mise en cause à travers la citation de quelques voyageurs étrangers, dont deux français, qui avaient également observé les peuples nilotiques. Contrairement à d'autres sources de Primitive Culture, la qualité de ces ethnographies oubliées était, hélas, tout à fait médiocre ; mais elles permirent à Tylor de faire l'une des affirmations les plus décisives de son œuvre, celle de l'universalité de l'animisme. Ce passage capital - concernant des peuples qui deviendront célèbres dans l'histoire de l'anthropologie, à commencer par les Nuer - recèle par ailleurs une dimension additionnelle. Tylor voulait élargir à tout être spirituel les critères d'identification d'une religion, sauf que les ethnographes du Nil Blanc suggéraient que ces rudes populations croyaient bel et bien en un être suprême. Le dossier du monothéisme était comme anticipé par la force de ces données ; mais il ne faut pas y voir une contradiction de la part de Tylor. Au contraire, cette dialectique imprévue entre l'ethnographie et la théorie permet de mieux saisir la portée du concept d'animisme dont il fut le créateur.