994 resultados para Pintura renaixentista
Resumo:
Fenómeno assinalável no nosso século foi a emergência da chamada “arte global” (Belting), dando conta da crise do “mundo da arte” e a disseminação generalizada das práticas artísticas. Neste contexto a obra de Rothko ganha uma força inesperada. Sendo usualmente inscrito no “modernismo” com os seu valores de pureza e especificidade do meio, neste caso a pintura, a nossa investigação revela que o gesto Rothkoniano excede largamente esta representação, que levaria a distinguir radicalmente entre uma fase mítica e surrealista, uma fase abstracionista dos “colour field” e finalmente uma fase sublime das pinturas da Capela Ecuménica de Rothko. Existe uma continuidade evidente que remete para uma geoestética, onde a terra e a sua habitabilidade desempenham um papel crucial. Daí a necessidade de inscrever a obra de Rothko na geofilosofia contemporânea, tal com foi delineada por Gilles Deleuze e Félix Guattari. Procedeu-se, assim, a uma análise crítica da obra e da estética de Rothko, que profeticamente, mas inconscientemente, parece abrir o caminho para o pensamento de uma arte da terra. Trata-se de uma linha de continuidade que atravessa toda a obra de Rothko, refletindo uma picturação do mundo e a vontade de criar de um mundo pictórico e poético, reduzido a elementos mínimos, pós-figurativos mas onde se reconhece a incidência dos motivos como frame e abertura, linha de horizonte e pórticos e passagens. Num segundo momento, explora-se essa dimensão “inconsciente” num projeto artístico pessoal, que se desdobra em abordagens picturais, de pintura, de instalação e de vídeo, que denominamos por “A Terra como Acontecimento”. Este projeto prolonga o esforço Rothkoniano, ao mesmo tempo que o altera profundamente, nomeadamente pelo uso dos materiais, pela mutação no uso da cor, bem como pela maneira como os elementos figurativos são radicalmente alterados pela mera transposição da perspetiva usada. Se a ressonância rothkoniana está bem presente, não menos presente está a intenção de um confronto dialogante com a Obra de Mark Rothko. Aquilo que neste importante artista, era o inconsciente, marcado pelo mito e teologia, pela delimitação da linha de horizonte, bem clássica, e, acima de tudo, pela sua verticalidade marcadamente teológica, “A Terra como Acontecimento” é a matéria que é profundamente radicalizada, bem como a lógica concetual, a qual é preferentemente circular, sem orientação absoluta, e incompleta, o que implica uma outra visão da “abertura”/”fecho”, tão essencial na obra de Rothko. Desta investigação espera-se um contributo significativo para os debates atuais sobre a arte na contemporaneidade.
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Porto admirável desde o final do século XVI, a cidade da Bahia esteve intensamente envolvida no comércio atlântico e no tráfico negreiro. Sendo conjuntamente capital do Brasil colonial e empório universal, metrópole eclesiástica, e, quase à sua revelia, cidade cosmopolita, ela foi, desde então, o lugar de influências diversas e de reconfigurações profundas. Propõe-se, neste volume, uma série de retratos focados nas instituições, bem como nas práticas e representações de atores sociais envolvidos nesta urbe atlântica entre os séculos XVII e XIX.
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Relatório de estágio de mestrado em Ensino de História e de Geografia no 3º Ciclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário
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Tese de Doutoramento em Ciências da Educação - Especialidade em Filosofia da Educação
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Dissertação de mestrado integrado em Engenharia e Gestão Industrial
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Dissertação de mestrado integrado em Engenharia e Gestão Industrial
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Dissertação de mestrado integrado em Engenharia e Gestão Industrial
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Dissertação de mestrado integrado em Engenharia Civil
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Tese de Doutoramento em Estudos da Criança - Especialidade Comunicação Visual e Expressão Plástica
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Dissertação de mestrado em Comunicação, Arte e Cultura
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[Excerto] São múltiplos os entendimentos da paisagem. No quadro da arquitetura, da geografia, da filosofia ou da história da arte, entre outras disciplinas, reclama-se o termo para designar, consoante as abordagens, objetos de natureza muito diversa, gerando-se inevitavelmente ambiguidades de sentido. Importa assim, antes de mais, clarificar, tanto quanto possível, a noção de paisagem de que parto. A paisagem não se cinge a um elemento isolado, nem se confunde com o território ou com o ambiente, tão pouco com a simples representação do espaço. A noção surge designada em diversas línguas como um sufixo que se acrescenta, nomeadamente, à palavra “pays” ou “land” (pays - paysa-ge; land-landscape; land- landschaft). Os Romanos, pode admitir-se, e tal como defende Augustin Berque (2011b), já tinham sensibilidade e pensamento paisageiros. Usavam as palavras topia, associada à pintura (e jardins) e loci, associada ao ambiente, referindo-se com ambas à sua própria cosmofania (...).
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Enquanto objetivação estética de reflexões e indagações identitárias, aos diferentes níveis individual, social, político ou cultural, o retrato constitui-se como género artístico conhecedor de um notável florescimento no mundo ocidental a partir da Renascença, coincidindo com a aquisição de uma importante autoconsciência sócio-profissional por parte dos artistas e com a possibilidade do acesso à autoridade e à exemplaridade da imagem por parte de camadas cada vez mais amplas da população. Concebível segundo tipologias diversas e assumindo funções díspares, o retrato revelou-se surpreendentemente transversal a múltiplas linguagens artísticas, desde a pintura e a escultura à medalhística, às artes decorativas, à fotografia ou às mais recentes produções digitais e intermediais, estendendo-se ainda, enquanto categoria genológica, à literatura onde toma expressão nas descrições de figura – particularmente no que toca uma longa tradição de representação poético-retórica da beleza feminina – ou se avizinha das escritas intimistas e (auto)biográficas com as quais se delineiam fronteiras nem sempre rigorosamente nítidas. É nosso propósito recensear alguns dos mais relevantes estudos teóricos desenvolvidos em Portugal em torno da arte do retrato de acordo com uma perspetiva desejavelmente abrangente, atenta a contribuições teórico-críticas em torno do retrato nas artes plásticas e também do retrato literário e poético. Para o efeito, ensaiaremos alguns comentários preliminares sobre oscilações na concetualização do que possa ser um ‘retrato’ e correlatas vacilações nas respetivas propostas definidoras.
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Desde 2007 que Mónica Ortuzar se toma a si mesma como tema da sua obra plástica: primeiro no desenho, depois na aguarela e na pintura a óleo, em séries de imagens que somam atualmente cerca de quatro centenas de autorrepresentações. Sempre em pequenos ou médios formatos e partindo do seu reflexo no espelho. Sempre em função de um desenho inicial que serve de encaixe às formas das cabeças e dos rostos. Ao mesmo tempo que demonstra uma atenção permanente ao fora de si, num voluntário exercitar de confrontos em que o mundo e os outros servem de primeiro reflexo: Ortuzar constrói cada um dos seus autorretratos como um jogo de referências justapostas e de recíprocos espelhamentos com os que a cruzam, anonimamente, nas estações, nas zonas comerciais das grandes cidades, no caminho para o atelier ou no próprio espaço das suas exposições, situando assim a representação retratística numa zona ambígua entre a esfera pública e a privada. Nas suas imagens, inscreve-se uma relação forte entre a pintura e o(s) sujeito(s), uma relação em que a presença do sujeito-artista se oferece continuamente em estado de diálogo e em que a pintura devém, nesse passo, crítica da própria subjetividade e dos seus meios em pintura.
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Existe en el Museo Municipal de Bellas Artes "Dr. Genaro Pérez" una galería de retratos que le confiere uno de sus rasgos distintivos. La galería ocupa dos salas ubicadas en la planta baja, abiertas al hall central, conectadas entre sí. La sala mayor cobija un total de diez pinturas al óleo, de las cuales ocho son retratos y dos paisajes. La sala menor contiene seis pinturas al óleo, todos retratos y dos esculturas de Luis Falcini. Todos los retratados son miembros de familias tradicionales de Córdoba y corresponden al período 1860-1880. (...) La galería supone un particular trabajo en el espacio, para que éste sea recorrido por un sujeto que se supone vertical, y cuyo sentido preponderante es la visión. La visión, que en la tradición de la moderna pintura al óleo se relaciona con el tacto, ofrece desde la modernidad un privilegiado lugar en la percepción de un mundo claro, palpable y por lo tanto apropiable. La galería es, desde su construcción en el Renacimiento Italiano, un espacio de exhibición del poder. Coleccionar y exhibir este poderío para ciertos y específicos espectadores, es un ritual que maneja el príncipe y sabrán heredar los burgueses. Como nos recuerda Clifford, el término inglés "collection" remite a nociones de "recopilación" y "recuerdo". (...) la noción de que esta recolección involucra es la acumulación de riquezas, que seguramente no es universal. La recolección en la modernidad puede verse como una estrategia para el despliegue de un sujeto, una cultura y una autenticidad posesivos, un ritual, una dramatización sobre apropiaciones del mundo recorridas por un gusto unificante, el del grupo recolector. Cuando la galería es pública, este gusto está en manos de ciertas instituciones artísticas, que no están aisladas(...). Por eso la historia de la galería y la del museo aparecen en diálogo con la historia de la ciudad, de la educación artística, de los salones y otros modos de sancionar dicho gusto(...). Objetivos: 1. Generales. * Aplicar marcos interpretativos interdisciplinarios a la producción artística local. * Colaborar en la historia de los movimientos culturales de Córdoba, indagando en el momento de la construcción de su escuela pictórica. 2. Específicos. * Relacionar los retratos expuestos, en especial los de Genaro Pérez, con fotografías contemporáneas. * Detectar y relacionar diferentes textos artísticos, periodísticos, literarios, históricos, jurídicos sobre Genaro Pérez y su obra.
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As paintings are assets, we propose to model a painting's price dynamics as a diffusion process, i.e., as the financial literature models share prices, but correcting by size. We show that the influence of size on the artwork price diminishes as the paintings gets older because 1) prices incorporate progressively more noise and 2) for high quality artists, the relative importance of size on price decreases as the artist consolidates and authorship gains importance as explanatory variable. Our theoretical results are consistent with data from a sample of 19th- and 20th-century Catalan painters of similar quality. These findings suggest that an artist's quality and antiquity should be taken into account in order to obtain more efficient estimates of parameters in hedonic art market models.