A paisagem nos filmes de Salaviza: entre o fundo e a cena
Contribuinte(s) |
Azevedo, Ana Francisca de Ramírez, Rosa Cerarols Oliveira, Wenceslao Machado de |
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Data(s) |
01/06/2015
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Resumo |
[Excerto] São múltiplos os entendimentos da paisagem. No quadro da arquitetura, da geografia, da filosofia ou da história da arte, entre outras disciplinas, reclama-se o termo para designar, consoante as abordagens, objetos de natureza muito diversa, gerando-se inevitavelmente ambiguidades de sentido. Importa assim, antes de mais, clarificar, tanto quanto possível, a noção de paisagem de que parto. A paisagem não se cinge a um elemento isolado, nem se confunde com o território ou com o ambiente, tão pouco com a simples representação do espaço. A noção surge designada em diversas línguas como um sufixo que se acrescenta, nomeadamente, à palavra “pays” ou “land” (pays - paysa-ge; land-landscape; land- landschaft). Os Romanos, pode admitir-se, e tal como defende Augustin Berque (2011b), já tinham sensibilidade e pensamento paisageiros. Usavam as palavras topia, associada à pintura (e jardins) e loci, associada ao ambiente, referindo-se com ambas à sua própria cosmofania (...). |
Identificador |
978-989-97394-9-9 |
Idioma(s) |
por |
Publicador |
Universidade do Minho. Departamento de Geografia. UMDGEO |
Relação |
info:eu-repo/grantAgreement/FCT/5876/147330/PT |
Direitos |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
Palavras-Chave | #Paisagem #Salaviza #Cinema #Cena |
Tipo |
info:eu-repo/semantics/bookPart |