957 resultados para MINAS FRESH CHEESE
Resumo:
O presente trabalho tem como objectivo o diagnóstico ambiental da empresa Lacticinios do Paiva, S.A, a avaliação da água do processo e da ETARI e o estudo da fermentação do soro de queijo com o intuito de produção de bioetanol. No diagnóstico ambiental da empresa, observou-se que 18.227.731 litros de leite usados anualmente geram 5.031 ton/ano de queijo, 7.204 ton/ano de soro de queijo, 74.201 m3/ano de efluente liquido, 14 ton/ano de plástico e 20 ton/ano de cartão. Os principais problemas com necessidade de optimização são a recuperação de água das lavagens, avaliação da produção de biogás no digestor anaeróbio, recuperação do volume de leite que é desperdiçado na produção de queijo fresco de longa duração, avaliação da eficiência energética da empresa, valorização das natas e do soro de queijo. Decidiu-se neste trabalho avaliar a possibilidade de reciclagem das águas de lavagem, avaliar o funcionamento da ETARI face à legislação existente e estudar a possibilidade de valorização do soro de queijo. Na avaliação das águas de processo das lavagens para posterior reciclagem, verifica-se que relativamente ao pH e aos sólidos suspensos não existe problema, podendo encarar-se a hipótese de reciclagem directa. No entanto, no que respeita à carga orgânica das águas de lavagem do sistema de ultrafiltração do queijo fresco de longa duração, constata-se que esta não poderia ser utilizada novamente, uma vez que apresenta valores elevados de CQO. Para a sua reutilização, será necessário remover a CQO, hipótese que se estudou com resultados positivos. Verificou-se que, um tratamento por adsorção em carvão activado precedido de microfiltração, reduz a CQO de forma significativa permitindo admitir a hipótese de reciclagem da água, nomeadamente para as 1ª e 3ª águas de lavagem. As outras águas teriam necessidade de mais tempo de contacto com o carvão activado. No sentido de avaliar o funcionamento da ETARI, foram analisadas várias correntes da mesma, em particular a do efluente final, no que respeita a parâmetros como: pH, Sólidos Suspensos Totais, Carência Química de Oxigénio, Carência Bioquímica de Oxigénio, Turvação, Nitratos, Fósforo Total, Azoto Kjeldalh, Azoto Amoniacal e Cloretos. Observou-se que os valores para o efluente final da ETARI são os seguintes: pH compreendido entre [7,21 – 8,69], SST entre [65,3 – 3110] mg/L, CQO entre [92,5 – 711,5] mg/L, CBO5 entre [58 – 161] mg/L, NO3- entre [10,8 – 106,7] mg/L, fósforo total entre [8,3 – 64,3] mg/L, turvação entre [67,7 – 733,3] FTU e cloretos entre [459,9 – 619,81] mg/L; pode-se dizer que os parâmetros analisados se encontram quase sempre dentro da gama de valores impostos pela Câmara Municipal de Lamego pelo que o efluente pode ser lançado no Colector Municipal de Cambres. Relativamente à fermentação alcoólica do soro de queijo, verifica-se que a levedura Kluyveromyces Marxianus consegue degradar praticamente todo o açúcar presente no permeado produzindo assim uma quantidade razoável de etanol. Quando se utilizou a levedura Saccharomyces Cerevisiae, a produção de etanol foi muito reduzida, como esperado, dado que esta levedura apresenta dificuldades na metabolização da lactose. Constatou-se assim que a melhor levedura para a fermentação do permeado do soro de queijo é a Kluyveromyces Marxianus, estimando-se em 150 mg a produção de etanol por L de soro.
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Dissertação de Mestrado, Tecnologia e Segurança Alimentar, 12 Fevereiro de 2016, Universidade dos Açores.
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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As rápidas alterações sociais, económicas, culturais e ambientais determinaram mudanças significativas nos estilos de vida e contribuíram para o crescimento e generalização do consumo de alimentos e refeições fora de casa. Portugal acompanha a tendência de aumento do consumo alimentar fora de casa, assim, as refeições fora de casa, que há uns anos eram um acontecimento fortuito, são hoje uma prática habitual das famílias portuguesas, não só durante a semana de trabalho, mas também nos fins-de-semana. As, visitas aos centros comerciais que se tornaram um hábito no nosso país incluem uma paragem nas Praças de Alimentação, espaços de excelência pela diversidade alimentar onde predominam as refeições de fast-food. Porém é fundamental a escolha adequada/equilibrada dos alimentos que se vão consumir. O presente trabalho procurou avaliar os hábitos e percepção dos consumidores de refeições rápidas com base numa ementa específica cujo alimento principal é o pão. Posteriormente e de acordo com as preferências de consumo procedeu-se à avaliação nutricional das escolhas. Neste estudo participaram 150 indivíduos que frequentaram as instalações de um restaurante de comida rápida situada na praça de alimentação de um centro comercial situado em Viseu. Foi aplicado um questionário de autopreenchimento, por nós elaborado dividido em 4 partes: caracterização sociodemográfica; hábitos de consumo dos inquiridos; produtos escolhidos pelos inquiridos; grau de satisfação face aos produtos escolhidos. As análises estatísticas foram efectuadas com recurso ao Programa informático Statistical Package for the Social Sciences - SPSS® for Windows, versão 22. Realizam-se testes de Qui-quadrado com simulação de Monte Carlo, considerando o nível de significância de 0,05. Com base nas escolhas mais frequentes feitas pelos inquiridos procedeu-se à avaliação nutricional dos menus recorrendo ao programa DIAL 1.19 versão 1 e quando não se encontrou informação neste utilizou-se a tabela de composição de alimentos portugueses on line (INSA, 2010). Compararam-se os valores obtidos para o Valor Calórico Total, os macronutrientes, a fibra, o colesterol e o sódio com as Doses Diárias Recomendadas. A amostra era composta por 68,7% mulheres e 31,3% homens, com uma média de idades de 29,9 ± 3 anos e, maioritariamente empregados (64,7%). O grau de instrução da maioria dos inquiridos (54,7%) era o ensino superior. Grande parte da amostra não se considera consumidora habitual de fast-food,referindo ainda efectuar frequentemente uma alimentação equilibrada. Sendo que apenas 5 % frequenta as instalações mais de uma vez por semana. De entre os produtos disponíveis, a preferência fez-se pela sandes e batata-frita, sendo o momento de maior consumo o almoçoA avaliação nutricional das escolhas preferenciais dos inquiridos mostrou que o VCT do menu que inclui água como bebida está dentro dos limites calóricos preconizados para o almoço excepção feita ao menu que inclui sandes quente de frango em pão de orégãos e sandes fria de queijo fresco que se destacam por apresentar um valor inferior ao limite mínimo recomendado. Pelo contrário, a inclusão no menu do refrigerante faz com que haja um aumento do VCT, independentemente da sandes considerada, em 18%. Uma análise detalhada mostra que estas ementas são desequilibradas, apresentando 33,3% delas valores de proteínas superiores à DDR enquanto que os valores de HC e lípidos se encontram maioritariamente dentro dos limites havendo apenas 13,3% das ementas fora desses valores. Relativamente ao aporte de fibra e de sódio 86,7% das ementas aparecem desenquadradas com valores excessivos de sódio e valores de fibra 33% abaixo do limite mínimo recomendado. Tratando-se de um estudo de caso em que apenas se inclui um único restaurante de uma praça de alimentação, que fornece ementas à base de pão (sandes) os resultados são interpretados de forma cautelosa e sem generalização. Podemos no entanto concluir, face aos resultados obtidos a necessidade de redução do teor de sal das ementas. Para além disso parece-nos fundamental, para que o consumidor possa comparar opções alimentares e tomar decisões informadas, a disponibilização da informação nutricional das ementas propostas.
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Several strains of Enterococcus spp. are capable of producing bacteriocins with antimicrobial activity against important bacterial pathogens in dairy products. In this study, the bacteriocins produced by two Enterococcus strains (Enterococcus mundtii CRL35 and Enterococcus faecium ST88Ch), isolated from cheeses, were characterized and tested for their capability to control growth of Listeria monocytogenes 426 in experimentally contaminated fresh Minas cheese during refrigerated storage. Both strains were active against a variety of pathogenic and non-pathogenic microorganisms and bacteriocin absorption to various L. monocytogenes, Enterococcus faecalis ATCC 19443 and Lactobacillus sakei ATCC 15521 varied according to the strain and the testing conditions (pH, temperature, presence of salts and surfactants). Growth of L. monocytogenes 426 was inhibited in cheeses containing E. mundtii CRL35 up to 12 days at 8 degrees C, evidencing a bacteriostatic effect. E. faecium ST88Ch was less effective, as the bacteriostatic affect occurred only after 6 days at 8 degrees C. In cheeses containing nisin (12.5 mg/kg), less than one log reduction was observed. This research underlines the potential application of E. mundtii CRL35 in the control of L. monocytogenes in Minas cheese. (c) 2012 Elsevier Ltd. All rights reserved.
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Pós-graduação em Microbiologia Agropecuária - FCAV
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[EN] Studies have reported a negative association between dairy product consumption and weight status. However, not as much research has focused on cheese; therefore, the aim of this study was to study the association between cheese intake and overweight and obesity in a representative Basque adult population. A food frequency questionnaire (FFQ) was obtained from a random sample of 1081 adults (530 males and 551 females, 17–96 years old). Cheese consumption data were expressed as g/1000 kcal/day. The prevalence of overweight/obesity was higher in men (55.1%) than in women (35.4%) (p50.001). Participants with low or moderate intake of fresh and processed cheese demonstrated a higher prevalence of excess weight, compared with those with higher consumption. The confounding variables selected in multivariate analysis were occupational status and age in both genders; and place of residence in men. In conclusion, negative associations were found between consumption of some types of cheese and overweight and obesity in this population.
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Forty-multiparous Holstein cows were used in a 16-wk continuous design study to determine the effects of either selenium (Se) source, selenized yeast (SY) (derived from a specific strain of Saccharomyces cerevisiae CNCM I-3060 Sel-Plex®) or sodium selenite (SS), or inclusion rate of SY on Se concentration and speciation in blood, milk and cheese. Cows received ad libitum a TMR with 1:1 forage:concentrate ratio on a dry matter (DM) basis. There were four diets (T1-T4) which differed only in either source or dose of Se additive. Estimated total dietary Se for T1 (no supplement), T2 (SS), T3 (SY) and T4 (SY) was 0.16, 0.30, 0.30 and 0.45 mg/kg DM, respectively. Blood and milk samples were taken at 28 day intervals and at each time point there were positive linear effects of SY on Se concentration in blood and milk. At day 112 blood and milk Se values for T1-T4 were 177, 208, 248, 279 ± 6.6 and 24, 38, 57, 72 ± 3.7 ng/g fresh material, respectively and indicate improved uptake and incorporation of Se from SY. While selenocysteine (SeCys) was the main selenised amino acid in blood its concentration was not markedly affected by treatment, but the proportion of total Se as selenomethionine (SeMet) increased with increasing inclusion rate of SY. In milk, there were no marked treatment effects on SeCys content, but Se source had a marked effect on the proportion of total Se as SeMet. At day 112 replacing SS (T2) with SY (T3) increased the SeMet concentration of milk from 36 to 111 ng Se/g and its concentration increased further to 157 ng Se/g as the inclusion rate of SY increased further (T4) to provide 0.45 mg Se/kg TMR. Neither Se source nor inclusion rate effected the keeping quality of milk. At day 112, milk from T1, T2, and T3 was made into a hard cheese and Se source had a marked effect on total Se and the proportion of total Se comprised as either SeMet or SeCys. Replacing SS (T2) with SY (T3) increased total Se, SeMet and SeCys content from 180 to 340 ng Se/g, 57 to 153 ng Se/g and 52 to 92 ng Se/g, respectively. Key words: dairy cow, milk and cheese, selenomethionine, selenocysteine, milk keeping quality
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Forty multiparous Holstein cows were used in a 16-week continuous design study to determine the effects of either selenium (Se) source, selenised yeast (SY) (derived from a specific strain of Saccharomyces cerevisiae CNCM 1-3060) or sodium selenite (SS), or Se inclusion rate in the form of SY in the diets of lactating dairy cows on the Se concentration and speciation in blood, milk and cheese. Cows received ad libitum a total mixed ration (TMR) with a 1 : 1 forage: concentrate ratio on a dry matter (DM) basis. There were four diets (T-1 to T-4), which differed only in either source or dose of Se additive. Estimated total dietary Se for T, (no supplement), T-2 (SS), T-3 (SY) and T-4 (SY) was 0.16, 0.30, 0.30 and 0.45 mg/kg DM, respectively. Blood and milk samples were taken at 28-day intervals and at each time point there were positive linear effects of Se in the form of SY on the Se concentration in blood and milk. At day 112 blood and milk Se values for T-1 to T-4 were 177, 208, 248 and 279 +/- 6.6 and 24, 38, 57 and 72 +/- 3.7 ng/g fresh material, respectively, and indicate improved uptake and incorporation of Se from SY. In whole blood, selenocysteine (SeCys) was the main selenised amino acid and the concentration of selenomethionine (SeMet) increased with the increasing inclusion rate of SY In milk, there were no marked treatment effects on the SeCys content, but Se source had a marked effect on the concentration of SeMet. At day 112 replacing SS (T-2) with SY (T-3) increased the SeMet concentration of milk from 36 to 111 ng Se/g and its concentration increased further to 157ng Se/g dried sample as the inclusion rate of SY increased further (T-4) to provide 0.45 mg Se/kg TMR. Neither Se source nor inclusion rate affected the keeping quality of milk. At day 112 milk from T-1, T-2 and T-3 was made into a hard cheese and Se source had a marked effect on total Se and the concentration of total Se comprised as either SeMet or SeCys. Replacing SS (T-2) with SY (T-3) increased total Se, SeMet and SeCys content in cheese from 180 to 340 ng Se/g, 57 to 153 ng Se/g and 52 to 92 ng Se/g dried sample, respectively. The use of SY to produce food products with enhanced Se content as a means of meeting the Se requirements is discussed
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Nesta pesquisa procurou-se verificar as características físicas e químicas de bebidas lácteas preparadas com três concentrações de soro de queijo Minas Frescal (30, 40 e 50%), empregando-se dois tipos de culturas lácticas: uma tradicional para iogurte (YC-180) contendo cepas mistas de Streptococcus salivarus subsp. thermophilus, Lactobacillus delbrueckii subsp. lactis e Lactobacillus delbrueckii subsp. bulgaricus e outra (ABY-1) contendo cepas mistas de Lactobacillus delbrueckii subsp. bulgaricus, Lactobacillus acidophillus, Bifidobacteria e Streptococcus salivarius subsp. thermophilus. Constatou-se que as bebidas lácteas apresentaram diferença estatística no tempo zero para os teores de gordura e de extrato seco. À medida em que se elevou a proporção de soro em relação ao leite, os teores de gordura e de extrato seco diminuíram. O teor de proteína também diminuiu à medida em que se aumentou o teor de soro nas bebidas lácteas, embora a diferença não tenha sido tão acentuada quanto as observadas para os teores de gordura e de extrato seco. em relação à lactose, não se constatou diferença entre os tratamentos. Os teores de soro não influenciaram o índice de proteólise das bebidas lácteas. Verificou-se todavia que as bebidas elaboradas com a cultura probiótica ABY-1 apresentaram valores superiores para proteólise quando comparadas às bebidas elaboradas com as culturas YC-180. As bebidas lácteas elaboradas com 30% de soro apresentaram maiores valores para viscosidade. As bebidas elaboradas com a cultura YC-180 apresentaram valores superiores para viscosidade durante o período de armazenamento.
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Pesquisou-se a ocorrência de Escherichia coli toxigênica, em queijo produzido com leite não pasteurizado, na Região Centro Oeste do Brazil. Foram utilizados 50 queijos adquiridos em diferentes supermercados. As amostras isoladas foram classificadas por sorogrupo, avaliadas em relação à sensibilidade para 13 agentes antimicrobianos e submetidas à reação em cadeia da polimerase para a presença de genes característicos de E. coli verotoxigênica (VTEC) e enterotoxigênica (ETEC). E. coli foi recuperada em 48(96,0%) dos queijos. Foram identificados os sorogrupos O125 (6,0%), O111 (4,0%), O55 (2,0%) e O119 (2,0%). Três (6,0%) amostras de E. coli foram classificadas como VTEC e uma (2,0%) como ETEC. Os maiores índices de resistência foram verificados para: cefalotina (60,0%), ácido nalidíxico (40,0%), doxiciclina (33,0%), tetraciclina (31,0%) e ampicilina (29,0%).
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Pós-graduação em Zootecnia - FMVZ