1000 resultados para Validação de modelos
Resumo:
O artigo faz uma breve sistematização dos modelos de atenção em saúde, enfatiza o papel do inquérito populacional como instrumento de gestão e analisa o caso específico da Pesquisa Nacional de Saúde Bucal (SBBrasil 2010), ressaltando a sua contribuição no processo de consolidação de modelos de atenção compatíveis com os princípios do Sistema Único de Saúde. Ainda que no plano legal o Sistema Único de Saúde corresponda a um modelo de atenção em saúde, no plano concreto das políticas públicas e das ações, o sistema dá origem a um modelo que resulta não de textos jurídicos nem de formulações teóricas, mas da práxis dos agentes envolvidos. Considerando que a gestão do cotidiano em saúde é um espaço privilegiado e prioritário para a produção e consolidação dos modelos de atenção à saúde, é necessário estimular e apoiar o desenvolvimento de competências técnicas e operacionais diferentes daquelas necessárias à gerência dos cuidados relacionados às demandas individuais.
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Introdução e objetivos: A síncope recorrente tem um impacto significativo na qualidade de vida. O desenvolvimento de escalas de medida de fácil aplicabilidade clínica para avaliar este impacto é fundamental. O objetivo do presente estudo é a validação preliminar da escala Impact of Syncope on Quality of Life, para a população portuguesa. Métodos: O instrumento foi submetido a um processo de tradução, validação, adequação cultural e cognitive debriefing. Participaram 39 doentes com história de síncopes recorrentes (>1 ano de evolução), submetidos a teste de inclinação em mesa basculante (teste de tilt), que constitui uma amostra de conveniência, com idade de 52,1±16,4 anos (21-83; 43,5% do sexo masculino), a maioria com uma situação profissional ativa (n=18) ou reformados (n=13). A versão portuguesa resultou numa versão semelhante unidimensional à original com 12 itens agregados num único somatório, tendo passado por validação estatística, com avaliação da fidelidade, validade e estabilidade no tempo. Resultados: Em relação à fidelidade, a consistência interna da escala é de 0,9. Avaliámos a validade convergente, tendo obtido resultados estatisticamente significativos (p<0,01). Avaliámos a validade divergente tendo obtido resultados estatisticamente significativos. Relativamente à estabilidade no tempo foi efetuado um teste-reteste do instrumento aos seis meses após o teste de inclinação com 22 doentes desta amostra não submetidos a intervenção clínica, que não mostrou alterações estatisticamente significativas da qualidade de vida. Conclusões: Os resultados obtidos indicam a pertinência da utilização deste instrumento em contexto português na avaliação da qualidade de vida de doentes com síncope recorrente.
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OBJETIVO Elaborar e validar instrumento de avaliação da adesão ao tratamento da hipertensão arterial sistêmica, com base na teoria da resposta ao item. MÉTODOS O desenvolvimento do instrumento envolveu procedimentos teóricos, empíricos e analíticos. Os procedimentos teóricos compreenderam a definição do constructo adesão ao tratamento da hipertensão arterial sistêmica, identificação dos domínios intervenientes e a elaboração do instrumento, seguida da análise semântica e conceitual por peritos. O procedimento empírico englobou a aplicação do instrumento a 1.000 usuários com hipertensão arterial sistêmica, atendidos em um centro de referência em Fortaleza, CE, em 2012. A etapa analítica validou o instrumento por meio da análise psicométrica e dos procedimentos estatísticos. O modelo da teoria da resposta ao item usado na análise foi o da resposta gradual de Samejima. RESULTADOS Doze dos 23 itens do instrumento inicial foram calibrados e permaneceram na versão final. O coeficiente alfa (α) de Cronbach foi de 0,81. Os itens referentes ao uso da medicação quando apresenta algum sintoma e o uso de gordura apresentaram bom desempenho, pois tiveram melhor poder de discriminar os indivíduos que aderem ao tratamento. Deixar de tomar a medicação alguma vez e o consumo de carnes brancas apresentaram menor poder de discriminação. Itens referentes à realização de exercício físico e ser rotina seguir o tratamento não medicamentoso tiveram maior dificuldade de resposta. O instrumento mostrou-se mais apropriado para medir a baixa adesão ao tratamento da hipertensão arterial sistêmica do que a alta adesão. CONCLUSÕES O instrumento mostrou-se adequado para avaliar a adesão ao tratamento da hipertensão arterial sistêmica, pois consegue diferenciar os indivíduos com alta adesão daqueles com baixa adesão. Sua utilização pode facilitar a identificação e aferição do cumprimento à terapêutica prescrita, além de viabilizar o estabelecimento de metas a serem alcançadas.
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OBJETIVO Comparar os modelos colaborativo e tradicional na assistência ao parto e nascimento. MÉTODOS Estudo transversal realizado com 655 primíparas em quatro hospitais do sistema único de saúde em Belo Horizonte, MG, em 2011 (333 mulheres do modelo colaborativo e 322 do modelo tradicional, incluindo aquelas com trabalho de parto induzido e prematuro). Os dados foram coletados em entrevistas e levantamento de prontuários. Foram aplicados os testes Qui-quadrado para comparação e regressão logística múltipla para determinar associação entre o modelo e os desfechos analisados. RESULTADOS Houve diferenças significativas entre os modelos em relação ao nível de escolaridade e trabalho remunerado. No modelo colaborativo houve menor utilização da ocitocina (50,2% no modelo colaborativo versus 65,5% no modelo tradicional; p < 0,001), da ruptura artificial das membranas (54,3% no modelo colaborativo versus 65,9% no modelo tradicional; p = 0,012) e da taxa de episiotomia (16,1% no modelo colaborativo versus 85,2% no modelo tradicional; p < 0,001), e maior utilização de métodos não farmacológicos para alívio da dor (85,0% no modelo colaborativo versus 78,9% no modelo tradicional; p = 0,042). A associação entre o modelo colaborativo e a redução no uso da ocitocina, da ruptura artificial das membranas e da episiotomia manteve-se após o ajuste para fatores de confundimento. O modelo assistencial não esteve associado a complicações neonatais ou maternas nem à utilização de analgesia de condução. CONCLUSÕES Os resultados sugerem que o modelo colaborativo poderá reduzir as intervenções na assistência ao trabalho de parto e parto com resultados perinatais semelhantes.
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Foi realizada revisão crítica da literatura sobre modelos que tenham avaliado a efetividade de redes assistenciais integradas e coordenadas para a população idosa. Foram pesquisadas as seguintes bases bibliográficas: Pubmed, The Cochrane Library, Lilacs, Web of Science, Scopus e SciELO. Doze artigos sobre cinco modelos diferentes foram incluídos para a discussão. A análise da literatura mostrou que a prestação de serviços pautava-se na atenção básica incluindo serviços domiciliares. Os usuários contavam com a integração de atenção primária, hospitalar, centros dia, serviços domiciliares e serviços sociais. O plano de cuidados e a gestão de caso foram elementos chaves para a continuidade de cuidado. Essa abordagem mostrou-se efetiva nos estudos, reduzindo o uso da atenção hospitalar, o que resultou em economia para o sistema financiador. Houve redução da prevalência de perda funcional, melhora na satisfação e na qualidade de vida dos usuários e de seus familiares. A análise da literatura reforça a necessidade de se modificar a abordagem de assistência à saúde dos idosos, e a integração e coordenação dos serviços são formas eficientes para iniciar essa mudança.
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Dissertação apresentada na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa para obtenção do grau de Mestre em Estatística e Optimização
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Dissertação apresentada para obtenção do Grau de Doutor em Matemática com especialização em Estatística pela Universidade Nova de Lisboa, Faculdade de Ciências e Tecnologia.
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Mestrado em Intervenção Sócio-Organizacional na Saúde - Área de especialização: Políticas de Administração e Gestão de Serviços de Saúde
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Dissertação apresentada na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa para obtenção do grau de Mestre em Engenharia Electrotécnica e de Computadores
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Dissertação apresentada na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa para obtenção do grau de Mestre em Matemática e as suas aplicações-Ramo Ciências Actuariais
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Dissertação apresentada na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa para obtenção do grau de Mestre em Engenharia Informática
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Dissertação apresentada como requisito parcial para obtenção do grau de Mestre em Estatística e Gestão de Informação
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As estruturas orgânicas empresariais estão cada vez mais obrigadas a garantir elevados padrões de qualidade de serviços, possibilitando ao mesmo tempo a sustentabilidade das estruturas e ainda, o alinhamento dos investimentos efetuados com as estratégias de negócio. O seu desenvolvimento obriga a que na área das tecnologias de informação e comunicação exista a necessidade de repensar estratégias em vigor, procurando novos modelos, mais ágeis e mais capazes de se enquadrar nestas novas exigências. Neste âmbito, é de esperar que as plataformas de identidade digital tenham um papel determinante no desenvolvimento destes novos modelos, pois são um instrumento único para se implementarem plataformas heterogéneas, intemperáveis, com elevados níveis de segurança e de garantia de controlo no acesso à informação. O trabalho agora apresentado tem como objectivo investigar e desenvolver uma plataforma de identidade digital e uma plataforma de testes, que permitam ao Politécnico do Porto a aquisição de um infraestrutura de Tecnologias de Informação e Comunicação que se torne um instrumento fundamental para o desenvolvimento contínuo, de garantia de qualidade e de sustentabilidade de todos os serviços prestados à sua comunidade.
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O tema da inteligência emocional tem vindo a ganhar protagonismo no plano pessoal, organizacional e societário. A emocionalidade e a racionalidade devem ser ambas consideradas e valorizadas de forma equilibrada. Este estudo teve como amostra 507 enfermeiros a trabalhar em organizações do ramo da saúde. Estes profissionais têm uma tarefa complexa, uma vez que lidam diariamente com pessoas, que devido à sua situação de saúde fragilizada, estão mais vulneráveis e com o seu estado emocional mais alterado, o que remete para a necessidade de avaliar o desenvolvimento emocional dos mesmos. Definimos como objetivo geral contribuir para um maior conhecimento empírico sobre o desenvolvimento emocional em adultos. Os objetivos específicos são: a tradução e validação do questionário de desenvolvimento emocional em adultos (QDE_A) de Pérez-Escoda, Bisquerra, Filella e Soldevila (2010), adaptado à situação portuguesa, em enfermeiros; e a avaliação do desenvolvimento emocional dos mesmos. No que respeita à metodologia, o estudo é de carácter quantitativo, descritivo, exploratório e inferencial. Numa amostra de 507 enfermeiros, de duas regiões com caraterísticas socioeconómicas distintas, foi aplicado o QDE_A.A validação do mesmo foi concretizada através de uma análise fatorial exploratória e de uma análise fatorial confirmatória (CFA). Como objetivado foi conseguida a validação do QDE_A, tendo sido obtido um modelo constituído por cinco dimensões do desenvolvimento emocional, muito aproximado ao modelo proposto por Goleman (1995), sendo, assim, possível a sua utilização em investigações futuras e em intervenções na área da gestão dos recursos humanos e coaching. Relativamente ao objetivo de estudo, sobre o desenvolvimento emocional dos enfermeiros, verificámos que estes possuem níveis médios a elevados de desenvolvimento emocional global e que, dentro das dimensões, a auto motivação e a gestão das emoções são as mais evidenciadas, tendo em vista o incremento do desenvolvimento da inteligência emocional destes profissionais.
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Dissertação apresentada para obtenção do Grau de Doutor em Engenharia Mecânica na especialidade de Resistência dos Materiais pela Universidade Nova de Lisboa, Faculdade de Ciências e Tecnologia