999 resultados para Alimentos prontos para consumo
Resumo:
Presentemente, o consumidor encontra à sua disposição uma diversidade de produtos alimentares que tornam a seleção dos alimentos uma tarefa muito mais complexa quando comparada com o passado. Diferenças culturais, sociais, pessoais e psicológicas influenciam o comportamento e as perceções dos consumidores. Sendo Peniche uma península com forte tradição piscatória procurou-se junto da população, perceber se as influências da região são refletidas nos seus hábitos de consumo e se diferem muito de uma região que não tenha as mesmas influências. Com base nas considerações acima referidas, o objetivo deste estudo foi avaliar os hábitos de consumo de pescado das populações de Leiria e Peniche através de um inquérito por questionário com apoio presencial, visando delinear o hábito de consumo, bem como a frequência, as preferências e restrições associadas ao consumo de pescado. Além disso, são relatadas as perceções dos consumidores em relação ao pescado selvagem e de aquacultura. Portugal é atualmente o país da União Europeia com o maior consumo anual de pescado por pessoa, e o terceiro do mundo, só ultrapassado pela Islândia e pelo Japão. O estudo foi realizado em 383 indivíduos residentes em Leiria e em 374 residentes em Peniche, maioritariamente do sexo feminino, com idades compreendidas entre os 30 e os 45 anos e detentores de grau de ensino superior. Os resultados mostram que os inquiridos consomem peixe, preferencialmente, cozido e grelhado, entre uma a três vezes por semana sendo que o bacalhau, o carapau, o salmão e a pescada estão entre as espécies mais consumidas. Devido à conveniência, pronta disponibilidade e preços acessíveis, os supermercados são os locais preferidos dos consumidores para comprarem peixe fresco e congelado. Além disso, a população de Peniche mantém o hábito de adquirir peixe fresco na peixaria e diretamente ao pescador. Apesar das duas populações exibirem uma maior propensão para consumir pescado selvagem, em Leiria o consumo de espécies de aquacultura aumenta com o grau de ensino. Por conseguinte, o pescado selvagem é considerado mais saudável, mais nutritivo, saboroso e mais seguro, sobretudo pela população que vive na zona costeira e que segue hábitos alimentares tradicionais. O pescado é percebido como um alimento saudável que possui alto teor em proteínas e ácidos gordos Omega-3, e baixo teor de gordura. No entanto, o preço elevado, a falta de disponibilidade para a sua confeção e as preocupações com os contaminantes presentes no pescado e consequentes riscos para a saúde são barreiras ao consumo de pescado. Os consumidores com mais idade mostram-se pouco recetivos à oferta de produtos inovadores à base de pescado por considerarem estes produtos de fraca qualidade. Com o avançar dos tempos, os habitantes de Peniche foram adquirindo novos hábitos de consumo e hoje em dia o consumo de pescado não difere muito da população de Leiria.
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El elevado consumo de azúcar en la infancia contribuye a la actual epidemia de caries dental y de obesidad infantil, además de influir de forma negativa en las bajas tasas de lactancia materna. Entre las medidas para controlar este consumo está la determinación, por parte de las autoridades sanitarias, de la cantidad máxima de azúcar existente en los alimentos infantiles elaborados por la industria alimentaria. El presente artículo inspecciona las normas que regulan en Europa y en España la presencia de azúcar en alimentos infantiles distintos a fórmulas lácteas (preparados para lactantes o preparados de continuación): la Directiva 2006/125/CE y el Real Decreto 490/1998. Tras revisar la técnica legislativa y de compilación o refundición de normas, el respeto de plazos y la idoneidad de los procedimientos, podemos concluir que la falta de rigor es patente. Con respecto a las cifras de azúcares permitidos en alimentos infantiles, distan mucho de ser idóneas, hasta el punto de que pueden considerarse un factor obesogénico y de promoción de malos hábitos alimentarios en la infancia. Por ello, cabe preguntarse a quién protege la legislación, si a la salud infantil, o más bien a los intereses de la industria alimentaria.
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Introdução: Os produtos agroalimentares com denominação registada são considerados como alimentos de grande conteúdo simbólico associado à tradição, ruralidade, história, natureza, região ou área geográfica. A certificação ao abrigo do Regulamento (UE) n.º 1151/2012, define 3 designações: a Denominação de Origem Protegida (DOP), Indicação Geográfica Protegida (IGP) e Especialidade Tradicional Garantida (ETG). O processo de certificação é um instrumento importante e eficaz que pretende promover a biodiversidade, potenciando a sustentabilidade económica de um País. Objetivo: Atualizar a informação sobre alimentos com denominação registada; compilar a informação nutricional destes alimentos; e estimar o seu contributo para a promoção da saúde da população portuguesa. Método: Procedeu-se à identificação de frutos, produtos hortícolas e cereais registados com DOP, IGP ou ETG de acordo com a informação disponível na base de dados DOOR (http://ec.europa.eu/agriculture/quality/door/), e à revisão da literatura científica relativamente à composição nutricional destes alimentos. Resultados: Até à data estão registados 27 produtos portugueses, sendo que 56% pertencem à categoria DOP e 44% à categoria IGP (Tabela 1). Maioritariamente (59%) os alimentos pertencem ao grupo dos frutos frescos e derivados. Apenas foi encontrada informação relativa à composição nutricional (macro- e micronutrientes) para 22% dos alimentos em estudo. Tabela 1. Distribuição dos alimentos registados com certificação pertencentes à classe dos frutos, produtos hortícolas e cereais, em Portugal. Grupos de alimentos Denominação de origem protegida Indicação geográfica protegida Frutos frescos e derivados 8 8 Frutos gordos e amiláceos 7 — Hortícolas e batatas — 2 Cereais — 2 Total 15 12 Conclusão: Existe uma percentagem significativa de alimentos para os quais não se encontrou informação relativa à composição nutricional, considerando-se esse conhecimento uma possível mais-valia para os produtores e consumidores desses alimentos. Para além disso estes alimentos têm sido alvo de destaque nos últimos anos, podendo vir a ter um impacto significativo no seu consumo.
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Introdução: Hoje em dia o consumo de sementes está associado a padrões de alimentação saudável e equilibrada, e faz parte de um estilo de vida saudável. Na dieta mediterrânica é recomendado o consumo de 1 a 2 porções por dia de azeitonas, nozes ou sementes. No entanto, as quantidades que devemos ingerir destas sementes nem sempre são claras e fáceis de interpretar por parte do consumidor final. Objetivo: Avaliar os benefícios nutricionais associados ao consumo de sementes, utilizando medidas caseiras, nomeadamente colher de sopa e colher de chá. Método: As sementes de linhaça, chia, sésamo, cânhamo, girassol, papoila, e as pevides de abóbora foram adquiridas em estabelecimentos comerciais. Procedeu-se à quantificação da colher de sopa e de chá, por método de pesagem direta com recurso a balança digital calibrada. Posteriormente, avaliou-se o contributo nutricional das sementes com base nas medidas caseiras utilizadas e recorrendo aos valores de referência apresentados no Regulamento (UE) n.º 1169/2011. Resultados: As sementes são sobretudo uma fonte de gordura de origem insaturada. No entanto, estão presentes outros nutrientes que estão relacionados com a prevenção de doenças crónicas. O consumo de uma colher de sopa das sementes em estudo pode contribuir com 2 a 6% das necessidades diárias de proteínas. São também uma fonte importante de alguns minerais, como por exemplo o selénio, em que a ingestão de uma colher de sopa de sementes de girassol pode contribuir com 8% da dose de referência. Conclusão: A utilização de uma medida caseira, neste caso a colher de sopa, permite-nos estimar com alguma precisão a quantidade de nutrientes ingeridos e posteriormente fazer uma avaliação dos benefícios nutricionais para a saúde do consumidor que podem estar associados ao consumo das sementes.
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As rápidas alterações sociais, económicas, culturais e ambientais determinaram mudanças significativas nos estilos de vida e contribuíram para o crescimento e generalização do consumo de alimentos e refeições fora de casa. Portugal acompanha a tendência de aumento do consumo alimentar fora de casa, assim, as refeições fora de casa, que há uns anos eram um acontecimento fortuito, são hoje uma prática habitual das famílias portuguesas, não só durante a semana de trabalho, mas também nos fins-de-semana. As, visitas aos centros comerciais que se tornaram um hábito no nosso país incluem uma paragem nas Praças de Alimentação, espaços de excelência pela diversidade alimentar onde predominam as refeições de fast-food. Porém é fundamental a escolha adequada/equilibrada dos alimentos que se vão consumir. O presente trabalho procurou avaliar os hábitos e percepção dos consumidores de refeições rápidas com base numa ementa específica cujo alimento principal é o pão. Posteriormente e de acordo com as preferências de consumo procedeu-se à avaliação nutricional das escolhas. Neste estudo participaram 150 indivíduos que frequentaram as instalações de um restaurante de comida rápida situada na praça de alimentação de um centro comercial situado em Viseu. Foi aplicado um questionário de autopreenchimento, por nós elaborado dividido em 4 partes: caracterização sociodemográfica; hábitos de consumo dos inquiridos; produtos escolhidos pelos inquiridos; grau de satisfação face aos produtos escolhidos. As análises estatísticas foram efectuadas com recurso ao Programa informático Statistical Package for the Social Sciences - SPSS® for Windows, versão 22. Realizam-se testes de Qui-quadrado com simulação de Monte Carlo, considerando o nível de significância de 0,05. Com base nas escolhas mais frequentes feitas pelos inquiridos procedeu-se à avaliação nutricional dos menus recorrendo ao programa DIAL 1.19 versão 1 e quando não se encontrou informação neste utilizou-se a tabela de composição de alimentos portugueses on line (INSA, 2010). Compararam-se os valores obtidos para o Valor Calórico Total, os macronutrientes, a fibra, o colesterol e o sódio com as Doses Diárias Recomendadas. A amostra era composta por 68,7% mulheres e 31,3% homens, com uma média de idades de 29,9 ± 3 anos e, maioritariamente empregados (64,7%). O grau de instrução da maioria dos inquiridos (54,7%) era o ensino superior. Grande parte da amostra não se considera consumidora habitual de fast-food,referindo ainda efectuar frequentemente uma alimentação equilibrada. Sendo que apenas 5 % frequenta as instalações mais de uma vez por semana. De entre os produtos disponíveis, a preferência fez-se pela sandes e batata-frita, sendo o momento de maior consumo o almoçoA avaliação nutricional das escolhas preferenciais dos inquiridos mostrou que o VCT do menu que inclui água como bebida está dentro dos limites calóricos preconizados para o almoço excepção feita ao menu que inclui sandes quente de frango em pão de orégãos e sandes fria de queijo fresco que se destacam por apresentar um valor inferior ao limite mínimo recomendado. Pelo contrário, a inclusão no menu do refrigerante faz com que haja um aumento do VCT, independentemente da sandes considerada, em 18%. Uma análise detalhada mostra que estas ementas são desequilibradas, apresentando 33,3% delas valores de proteínas superiores à DDR enquanto que os valores de HC e lípidos se encontram maioritariamente dentro dos limites havendo apenas 13,3% das ementas fora desses valores. Relativamente ao aporte de fibra e de sódio 86,7% das ementas aparecem desenquadradas com valores excessivos de sódio e valores de fibra 33% abaixo do limite mínimo recomendado. Tratando-se de um estudo de caso em que apenas se inclui um único restaurante de uma praça de alimentação, que fornece ementas à base de pão (sandes) os resultados são interpretados de forma cautelosa e sem generalização. Podemos no entanto concluir, face aos resultados obtidos a necessidade de redução do teor de sal das ementas. Para além disso parece-nos fundamental, para que o consumidor possa comparar opções alimentares e tomar decisões informadas, a disponibilização da informação nutricional das ementas propostas.
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O pão, um dos alimentos mais consumidos a nível mundial, tem como principal função o fornecimento de energia ao organismo. Considerado como um alimento funcional é igualmente dotado de benefícios nutricionais que podem ajudar no combate do excesso de peso e obesidade, sendo indispensável para uma dieta saudável. Deste modo, o objetivo deste trabalho consiste em dar a conhecer os hábitos de consumo de pão e as preferências dos consumidores da região de Viseu, pretendendo-se aferir em que medida os hábitos de consumo, compras e entendimento relativo ao consumo do pão, diferem com base nas variáveis individuais. O estudo foi realizado através de um inquérito por questionário, por entrevista direta. Os dados demográficos, hábitos de consumo, compras e o entendimento relativo ao consumo de pão, foram os parâmetros selecionados para a estruturação do inquérito. A amostra era composta por 500 inquiridos, onde 35,40% pertenciam ao género masculino e 64,06% ao género feminino. A maioria da população em estudo gosta de pão e inclui pão na sua dieta. Observou-se que o pão de mistura era o pão mais consumido e a refeição onde se ingeria mais pão seria ao pequeno-almoço. Os filhos dos inquiridos ao pequeno-almoço consumiam mais leite e o pão era o terceiro alimento mais consumido. De um modo geral, os inquiridos valorizavam mais as características sensoriais no ato de compra do pão. O local mais requisitado para comprar de pão era a pastelaria. No que diz respeito ao nível de conhecimentos, a grande maioria dos inquiridos respondeu corretamente a pelo menos metade das questões. Pode-se concluir que o pão faz, em geral, parte da dieta alimentar da população da amostra em estudo. Comparativamente com um estudo nacional efetuado em 2011 pela Federação Portuguesa de Cardiologia e o Museu do Pão, existem semelhanças nos resultados, no que diz respeito às refeições onde se consome mais pão e ao tipo de pão consumido. Existe uma falha de informação a nível nacional, sobre o tema pão, havendo a necessidade de este tema ser mais estudado/explorado.
Desenvolvimento de indicadores enzimáticos inteligentes para monitoramento da qualidade de alimentos
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A dificuldade em conhecer o histórico de temperatura de um alimento, desde sua produção até o consumo, torna difícil prever sua verdadeira vida-útil. O uso de indicadores de tempo e temperatura (ITT) pode ser uma alternativa inovadora empregada para garantir a validade de produtos de forma dinâmica. Assim, este trabalho visa desenvolver novos indicadores enzimáticos de tempo e temperatura para monitorar a qualidade de alimentos perecíveis durante o seu processamento e armazenamento, baseados na reação de complexação entre o amido e o iodo (azul), e na posterior atuação de uma enzima amilase sobre esse complexo, para causar uma redução da intensidade da cor azul a uma taxa dependente do tempo e da temperatura de armazenagem. Os sistemas inteligentes propostos possuem versatilidade de atuação em função do tipo e quantidade de amilase empregada. Desta forma, foi utilizada uma amilase termoestável para a formulação de um indicador inteligente de processamento, utilizado para o controle de tratamentos térmicos industriais (pasteurização);e uma amilase termosensível na formulação de um indicador de armazenamento, empregada para o controle das condições de temperatura durante a cadeia de frio de produtos perecíveis. Na elaboração dos ITT de processamento foram realizadas simulações em laboratório e testes em planta fabril, os quais avaliaram diferentes concentrações de amilase termoestável nos protótipos de ITT quando submetidos as condições de tempo e temperatura de pasteurização. Os resultados evidenciaram que a resposta de cor dos indicadores foi visualmente interpretada, como adaptável à medição usando equipamentos, apresentando boa reprodutibilidade em todas as condições estudadas. O ITT contendo 6,5 % de amilase termoestável (penzima/pamido) foi aquele cujo resultado melhor se adequou à utilização na validação de cozimento de presunto. Nesta condição, o protótipo anexado à embalagem primária do produto indicou o processo de pasteurização de forma fácil, precisa e não destrutiva. Já durante o desenvolvimento do ITT de armazenamento foram realizadas simulações em laboratório, testes em planta fabril e ponto de venda, os quais avaliaram o uso de diferentes concentrações de amilase termosensível nos protótipos de ITT quando submetidos a diversas condições de cadeia de frio. Os resultados evidenciaram que devido à possibilidade de definir a vida-útil destes protótipos variando as concentrações de enzima termosensível, os indicadores podem ser facilmente adaptados para controlar as condições de temperatura durante a cadeia de diversos alimentos perecíveis. O protótipo contendo 60 % de amilase termosensível (penzima/pamido) foi aquele cujo resultado melhor se adequou à utilização no controle da cadeia avícola. Assim, o ITT indicou visualmente o histórico de tempo e temperatura de produtos à base de frango de forma fácil e precisa. Os resultados obtidos na avaliação das percepções dos consumidores frente ao emprego de indicadores inteligentes em embalagens alimentícias mostraram que o uso de ITT é uma inovação receptiva, com consequente aceitação e intenção de compra elevada pela população brasileira. Assim, com este trabalho espera-se contribuir efetivamente para que o conceito de embalagens inteligentes possa ser aceito comercialmente e que sejam estabelecidas no Brasil normas que regulamentem seu uso, conferindo benefícios à conservação de grande variedade de alimentos.
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Objetivo: Explorar los hábitos de alimentación y los factores socioeconómicos y demográficos que se asocian al consumo de calcio en adolescentes embarazadas Métodos: En un estudio transversal analítico se incluyeron 321 participantes de 13 a 19 años de edad que acudieron a la consulta externa de la división de Gineco-obstetricia del Hospital Civil de Guadalajara "Dr. Juan I. Menchaca". Todas eran sanas, en cualquier trimestre del embarazo y pertenecían a los estratos socioeconómicos bajo y medio-bajo. Se realizaron encuestas dietéticas de frecuencia de consumo de alimentos y recordatorio de 24 horas para identificar la ingestión de calcio. Se incluyeron datos socio-demográficos, económicos y hábitos de alimentación. Se utilizó la prueba de ji cuadrada, razón de momios y un modelo de regresión logística para identificar el significado epidemiológico de las variables asociadas con el consumo de calcio. Resultados: La ingestión de calcio en 61% de las adolescentes cubrió menos de 80% de la ingestión diaria recomendada. La ocupación de la adolescente en labores domésticas [OR 2.66 (1.28-5.53)], el bajo consumo de leche [OR 2.54 (1.37-4.0)] y derivados [OR 2.75 (1.09-7.0)], el exceso en el consumo de refresco de cola [OR 1.84 (1.04-3.28)] y la baja escolaridad de la madre [OR 1.83 (1.15-2.90)] fueron los factores con mayor significado epidemiológico en el consumo inadecuado de calcio. Conclusión: La ingestión de calcio es deficiente en la mayoría de las adolescentes embarazadas y existen factores de riesgo que deben ser identificados y atendidos. Asimismo, por sus condiciones de riesgo, es necesario evaluar el estado nutricio de calcio con métodos más precisos y específicos.
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Las hojas de Stevia rebaudiana y sus glucósidos recientemente se han comenzado a utilizar de manera importante como edulcorantes. Sin embargo, existen reportes acerca del efecto antihiperglucemiante de extractos y un componente glucósido. El objetivo de este trabajo fue cuantificar los glucósidos de S. rebaudiana, evaluar la citotoxicidad y el efecto de la administración aguda y crónica del extracto sobre la glucemia en modelos animales como en humanos. Los glucósidos de los extracto de las variedades Morita II y Criolla se cuantificaron por HPLC, empleando una columna C18 (250 mm x 4.6 mm y tamaño de partícula de 5μm), con detector UV a 210 nm, fase móvil de acetonitrilo/amortiguador fosfato de sodio 10 mmol/L, pH 2.6 (32:68 v/v). Se realizó un estudio de citotoxicidad en células Vero, una prueba de tolerancia a la glucosa intraperitoneal y ensayo de consumo crónico (4 semanas) en un modelo animal de diabetes y finalmente, se determinó el índice glicémico (I.G) en individuos sanos. El contenido de glucósidos fue mayor en la variedad Morita II aunque la CC50 en ambas es >300 μg/mL. Las áreas bajo la curva de la IPGTT así como la glucosa en ayuno de los animales no fueron significativamente diferentes (p>0.05) y el I.G. del extracto fue 11.11%, lo cual lo clasifica como I.G. bajo. El extracto de S. rebaudiana Morita II es de bajo índice glicémico y, en las dosis evaluadas, no es citotóxico ni posee efecto agudo o crónico sobre la glucemia, lo cual lo hace un edulcorante inocuo.
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Las tendencias mundiales de la alimentación en los últimos años indican un interés acentuado de los consumidores hacia ciertos alimentos, entre ellos los alimentos funcionales que además del valor nutritivo que poseen, reduzcan el riesgo de padecer ciertas enfermedades no trasmisibles. Dentro de estos productos se encuentra el yacón (smallanthus sonchifolius), que forma parte de la gran diversidad de plantas exóticas presentes en el Perú. El yacón es un tubérculo de la región andina que posee azúcares naturales de gran valor nutricional. Actualmente se destina a la exportación en forma de polvo, jarabe, deshidratado y extracto, teniendo como principal mercado Estados Unidos (75 por ciento) y sólo un 7,52 por ciento se exporta a la Unión Europea. Por la gran dependencia que genera Estados Unidos se hace necesario aumentar la exportación a la Unión Europea. Este bloque económico es el tercer demandante mundial de alimentos funcionales, representando un destino potencial atractivo sobre todo teniendo en cuenta que el producto ha sido aceptado por la Unión Europea según reglamento 258/1997 de productos novel food. Ante este escenario con potencial favorable de mercado surge como pregunta de investigación: ¿Qué restricciones institucionales, organizacionales, tecnológicas y comerciales presenta el subsistema para aumentar la exportación al mercado de la Unión Europea? Por ello se plantea como objetivo Identificar las restricciones y oportunidades del Subsistema de Agronegocios de yacón en Amazonas a fin de aumentar la exportación a la Unión Europea. La metodología que se empleó para su desarrollo fue el método: Planificación Estratégica de los sistemas de Agronegocios (EPESA) y se complementó con información primaria y secundaria a fin de conocer las principales restricciones del subsistema. Los resultados obtenidos indican que existe una demanda potencial del consumo de alimentos funcionales en la Unión Europea, caracterizada por una población que envejece cada día y tiene altos niveles de ingreso. En el análisis del subsistema de Amazonas muestra un escenario de alto riesgo y elevada incertidumbre. La no aplicación del marco normativo peruano que promueva la industrialización y consumo del yacón, la falta de asociatividad de la mayoría de productores, el bajo desarrollo de estrategias comerciales, intermediación, información asimétrica y oportunismo ocasiona que el por ciento del total de producción se quede en Amazonas, 49 por ciento se pierda en chacra, 50 por ciento se destine al mercado spot y sólo el 10 por ciento se destine a la exportación. Todas estas limitantes restringen la exportación del producto por lo que se hace necesario el planteo de objetivos y estrategias y así de esta manera aumentar la exportación del yacón a la Unión Europea.
Resumo:
Se analizan tres alimentos funcionales: el yogur Activia, las bebidas con fitoesteroles, y la leche enriquecida con calcio. Para cada uno de ellos interesa conocer: la frecuencia de consumo, las razones para consumirlos, y y el perfil de quien los consume. Se hicieron 141 encuestas a personas entre 35 y 74 años. Entre las conclusiones cabe destacar que el consumo de estos alimentos se puede explicar a partir de dos ejes: el de placer-salud, y el de consejo médico-decisión propia.
Resumo:
Se han recopilado todos los trabajos de graduación desarrollados durante el periodo de 1990 al 2010 de los que se han elaborado un resumen del contenido más importante de cada uno de ellos. Se investigó la monografía de la planta de amaranto, donde se destacan sus aspectos agronómicos, requerimientos ambientales, la tasa de siembra y los fertilizantes utilizados; se hace referencia de la importancia del amaranto para la Seguridad Alimentaria y Nutricional de El Salvador. Se consultó en todas las bibliotecas de la Universidad de El Salvador las investigaciones realizadas con respecto al amaranto, se recopilaron y se siguió un formato con lossiguientes apartados: Titulo, Resumen, Introducción, Materiales y Métodos, Resultados y Discusión, Conclusiones, Recomendaciones y Bibliografía, con esto se pretendió que las personas interesadas reduzcan los tiempos de búsqueda de estas investigaciones. Se realizaron cuadros donde se enumeran las investigaciones ordenadas cronológicamente y por Facultad y se enlistaron los productos de mayor aceptación elaborados con amaranto y sus mezclas, cabe destacar que los alimentos preferidos son los que se elaboraron con mezclas de amaranto y otros cereales. Con esta recopilación se pretende dar a conocer las investigaciones que en la Universidad de El Salvador se han realizado en relación con el amaranto y que la Comisión de Seguridad Alimentaria y Nutricional de la Universidad de El Salvador (COSAN-UES) difunda la recopilación para favorecer la Seguridad Alimentaria y Nutricional (SAN) de la Comunidad Universitaria.
Resumo:
Con el objetivo de determinar parámetros fisicoquímicos y microbiológicos en agua de consumo humano en la colonia Los Naranjos, Apopa, San Salvador. Se tomaron por triplicado 8 muestras para cumplir con los requerimientos de las pruebas físicas, químicas y microbiológicas en dos tiempos distintos, época seca y lluviosa. Tomando en cuenta la distribución del sistema de agua potable, los puntos de muestreo se ubicaron al principio en medio y al final del pasaje. La calidad del agua se determinó mediante la evaluación de parámetros organolépticos y físicos (color, olor, sabor,. pH, temperatura, sólidos totales disueltos), químicos (dureza total, hierro, manganeso arsénico y plomo) y microbiológicos (bacterias coliformes totales, coliformes fecales, Escherichia coli, recuento total de bacterias heterótrofas, aerobias mesófilas y organismo patógeno Pseudomonas aeruginosa), tomando como referencia lo establecido en la American Public Health Association (APHA). Luego se compararon los resultados con los límites máximos permitidos por la Norma Salvadoreña Obligatoria NSO 13.07.01:08 para agua y agua potable. Posterior a la realización de los análisis se determinó tanto en época lluviosa como en época seca que el agua de grifo cumple con los límites máximos establecidos para los parámetros físicos, organolépticos y microbiológicos seleccionados, caso contrario ocurre con los resultados obtenidos en análisis del parámetro químico arsénico ya que 8 grifos que representan el 50% de los grifos muestreados en época seca y los 8 grifos que representan 100% de los grifos muestreados en época lluviosa sobrepasan los límites máximos permisibles de arsénico según la Norma Salvadoreña Obligatoria NSO 13.07.01:08, Agua. Agua potable. Por lo tanto, el agua de grifo de la colonia Los Naranjos de Apopa no es apta para el consumo humano y representa un riesgo a la salud de la población, debido a los niveles elevados de arsénico encontrados en ambos épocas de muestreo. La exposición prolongada al arsénico a través del consumo de agua y alimentos contaminados puede causar cáncer y lesiones cutáneas. Los resultados de esta investigación se dieron a conocer a la Alcaldía Municipal de Apopa a través de un informe.
Resumo:
Dissertação de mestrado, Tecnologia dos Alimentos, Instituto Superior de Engenharia, Universidade do Algarve, 2011