33 resultados para Ovídio


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Académico - Licenciaturas

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O tema sobre o qual me proponho escrever insere-se no âmbito da 'tradução intersemiótica', já que se trata de uma análise comparativa da obra Der Sturz des Ikarus, de Pieter Brueghel, e do poema Schimmernde Inselchen im Meer, de Robert Walser, em que estamos perante um exemplo flagrante de transposição de uma obra pictórica para a escrita. No artigo, darei, ainda, especial enfoque à questão de aquele quadro representar, também ele, um exemplo de 'tradução intersemiótica' (neste caso, uma passagem da palavra às artes plásticas), uma vez que Brueghel faz, nele, uma recontextualização do mito de Ícaro, ao transpor para a tela um poema de Ovídio (estamos, assim, mais uma vez, perante um exemplo de mudança de medium). Dado que a questão da 'tradução intersemiótica' se inscreve numa outra, mais vasta ainda, que éa da intertextualidade, tentarei enquadrar uma na outra, tecendo, na introdução do artigo e, sempre que oportuno, ao longo do mesmo, algumas considerações breves sobre a função significante do mitema, as metamorfoses do mito e o papel do mito no 'diálogo intermedial das artes' ao longo dos tempos. Nesta análise comparativa, parto do pressuposto de estarmos, em qualquer tradução, face a um acto de re-escrita, pelo que há que reflectir, particularmente no caso da 'tradução intersemiótica', sobre a (nova) dimensão interpretativa conferida pelo processo de transposição mediática

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UNL - NSBE

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Dissertação apresentada ao Programa de Mestrado em Comunicação da Universidade Municipal de São Caetano do Sul - USCS

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O objetivo deste trabalho é discorrer sobre a comunicação organizacional entre distribuidores de chocolate. Consiste em pesquisa de delineamento exploratório contendo referencial teórico para auxiliar a fundamentação dos conceitos e para apresentar modelos teóricos para a pesquisa de campo. Contém também estudo de caso (pesquisa de campo) envolvendo duas organizações: Harald e Chocolândia. Os resultados apontam que a comunicação mercadológica dos agentes intermediários no mercado de chocolate envolve vários instrumentos comunicacionais, tantos massivos como segmentados. Alguns são peculiares, como a promoção em aulas presenciais em centros culinários próprios, outros são informais, caso da intensa comunicação boca-aboca que parece formar uma autêntica rede de comunicação e de consumidores.

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Pygmalion (1913), by George Bernard Shaw (1856-1950), has many studies in literary criticism. However, this study brings a new interpretation to Shaw s play based on Harold Bloom s theory and methodology, that is, the anxiety of influence and the dialectic of revisionism. Through the analysis of poetic influence and the dialectic of love, we can see that Pygmalion represents an apophrades in relation to William Shakespeare s The Taming of the Shrew (1593) and Ovid s myth of Pygmalion and Galatea in Metamorphosis (c. 14), which creates a family romance between the three stories. Shaw s play surpasses The Taming of the Shrew when it shows the possibility of the relation between this parent poem and Ovid s myth, which it is also its parent poem, and because it represents a strong misreading of Shakespeare s play as well as of Ovid s myth.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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A metamorfose, de acordo com Jean Chevalier e Alan Gheerbrant, é definida neste estudo como a transformação física e/ou comportamental de um ser em outro, sem a perda da identidade e ciência do primeiro ser. Esta transformação é um fenômeno recursivo em diversas mitologias e culturas. O presente trabalho tem por objetivo estabelecer, numa abordagem comparativa, as correlações e diferenças entre o tema da metamorfose recorrente nos mitos gregos relatados por Homero, em sua Odisseia, nos mitos gregos descrevidos pelo poeta latino Publius Ovidius Naso, conhecido como Ovídio, em sua obra Metamorfoses, nos cinco primeiros livros, e entre as narrativas orais que referem casos de metamorfoses ocorridos no município de Belém do Pará, inventariadas no período de 1994 a 2004. Foram consideradas as obras Odisseia e Metamorfoses por serem ambas, respectivamente, expoentes da literatura ocidental de uma Grécia dos séculos VIII a VII a.C e de uma Grécia do século I d.C retratada pelo poeta latino Ovídio, e que carregam o tema da metamorfose. Isto porque o estudo prévio ratifica a formação de índices míticos não somente nas narrativas da mitologia grega, mas também nos casos de metamorfoses oriundos de Belém. Em todo o caso, nota-se a configuração espaço-temporal como entidades que sedimentam e organizam o mundo mítico, articulando tais dimensões a representações no mundo físico-espiritual. O tema da metamorfose, contudo, é conformado de forma diferenciada, conforme o contexto histórico-cultural de cada narrativa, o que é refletido na multiplicidade de símbolos e sentidos perseguidos por cada narrativa. A fim de enriquecer o estudo dos símbolos e do contexto histórico-geográfico dos mitos gregos abordados, utilizam-se como fonte complementar os manuais de Junito Brandão, a saber, a obra Mitologia de Junito Brandão, nos volumes I, II e III, bem como os dois volumes do Dicionário Mítico-Etimológico da Mitologia Grega. Para uma análise comparativa mais eficaz, precisou-se ir além do estudo contextual de produção e representação dos códigos subjacentes a cada narrativa, pois o mito, nas palavras de Ernest Cassirer, é experimentado na consciência, porém é anterior a ela; o homem vive o mito, logo, o mito é anterior ao homem, posto que à medida que toma consciência de sua existência e das relações que tece com o mundo, o homem se vale do mito para estabelecer relações de valor e sentido, bem como representações para singularizar suas experiências. Trata-se, portanto, de uma questão filosófica de vital importância, por isso, buscou-se, para este estudo lítero-narratológico, os fundamentos da Filosofia da mitologia, junto a considerações de uma Antropologia cultural, associado ao levantamento contextual-histórico do cosmo que constitui cada narrativa, a fim de lançar bases elucidativas sobre as relações do homem com seu mundo a partir de determinadas transformações. Sob este foco, diante da pesquisa prévia das narrativas que serão analisadas, percebeu-se que as metamorfoses apresentavam maiores ocorrências quando: 1) simbolizavam o mal na figura dos metamorfoseados; 2) apresentavam motivações de cunho sexual e 3) consistiam em explicações para acontecimentos do mundo físico-espiritual. Trata-se de uma divisão metodológica que objetiva viabilizar a organização e visualização do estudo comparado. Conclui-se, então, que além de possibilitar a leitura e o conhecimento dos mitos gregos e de relatos da Amazônia pelos símbolos constituídos na consciência mítica, este estudo pode servir como uma base para verificação do exercício literário da linguagem criadora por meio do narrar, bem como ampliar a compreensão do que seja e faz a consciência humana enquanto arrimo para a difusão de comportamentos e crenças compartilhados pelo indivíduo em sociedade.

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É sobre o processo tradutório empreendido por José Feliciano de Castilho Barreto e Noronha (1810-1879) sobre os versos de Marcial, o grande epigramatista latino do século I d. C, que a autora foca, aqui, sua análise. O trabalho não só contribui para o debate sobre a constituição de uma História das Traduções, como oferece ao leitor interessado em poesia uma antologia, até então inédita, de versões oitocentistas em língua portuguesa para 49 epigramas latinos do poeta. Também apresenta a vida e obra de José Feliciano Castilho e pontua sua importância no contexto literário do século XIX. José Feliciano de Castilho ou Castilho José, como ficou conhecido, nasceu em Portugal e viveu no Rio de Janeiro a partir de 1847. Doutor e bacharel em Direito, Medicina e Filosofia, publicou no Brasil a Livraria clássica portuguesa e o periódico Íris, no qual figuravam textos de escritores como Joaquim Manuel de Macedo e Antônio Gonçalves Dias. Os debates que Castilho José manteve com José de Alencar, em defesa da Lei do Ventre Livre, o tornaram conhecido e, por conta desse episódio, ele aparece citado em obras clássicas sobre literatura brasileira. Neste livro, Joana Junqueira Borges busca resgatar, pelo menos parcialmente, sua obra literária, filológica e tradutória, que foi pouco explorada. Entre suas produções mais relevantes estão os comentários e anotações feitos por ele às traduções dos poemas de Ovídio, produzidas por seu irmão, o poeta Antônio Feliciano Castilho. Ali, José Feliciano Castilho atuou ele mesmo como tradutor de versos de outros poetas latinos, como Propércio, Tibulo, Lucano, Catulo e Marcial

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O presente trabalho procura estudar a recepção da literatura greco-romana na obra Metaformose de Paulo Leminski. Trata-se de uma narrativa poética que começou a ser escrita no final do ano de 1986 e foi terminada em março de 1987, publicada como obra póstuma no ano de 1994. Este livro estava entre os papéis do autor juntamente com diversos ensaios, contos, poemas e uma novela. Recebeu o Prêmio Jabuti de poesia no ano de 1995. São questões motivadoras desse projeto quais textos de literatura latina clássica foram utilizados por Paulo Leminski, quais personagens mitológicos, quais versões do mito foram aludidas e como essas referências são incorporadas a sua narrativa. Interessa-nos oferecer uma análise da obra Metaformose que verifique possíveis releituras das Metamorfoses de Ovídio e de outras fontes latinas, buscando interpretar a maneira como são tratados os mitos presentes na obra, refletindo assim sobre a reinvenção e releitura da Mitologia e da Literatura greco-latinas na literatura contemporânea

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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This paper deals with the relationship between the Latin hexametre and the Portuguese decasyllable, mainly paying attention to the possibility of a translation which could save some stylistic equivalence based on the proportionality of the materiality of expression.

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Muitos são os atributos que perfazem o ciclo mítico de Orfeu, o mais importante dos poetas lendários da Grécia antiga: ele, além de amante devotado (pois desceu ao Hades em busca da amada Eurídice) e protótipo de poeta lírico (em termos ideais platônicos), teria sido o fundador do culto de mistérios que leva seu nome, o Orfismo. Tema recorrente na literatura e nas artes ocidentais, sobretudo a partir das obras dos latinos Ovídio e Virgílio, o mito de Orfeu, em seus aspectos mítico-poéticos, vinca a poesia brasileira desde a Colônia e atinge inusitada voga a partir dos anos 40/50 do século XX, quando pode encharcar-se de certos aspectos místico-religiosas (Murilo Mendes; Dora Ferreira da Silva). Na contemporaneidade, os perfis de Orfeu continuam seu périplo pela poesia brasileira, em obras recentes de Adriano Espínola (Praia provisória, 2006), Geraldo Carneiro (Balada do impostor, 2006) ou Rodrigo Petronio (Venho de um país selvagem, 2009). A partir de tais obras tentar-se-á dar um corpo (embora metamórfico) ao contraditório Orfeu.