Perfis de Orfeu na poesia brasileira recente


Autoria(s): Pires, Antônio Donizeti
Contribuinte(s)

Universidade Estadual Paulista (UNESP)

Data(s)

15/07/2015

15/07/2015

2011

Resumo

Muitos são os atributos que perfazem o ciclo mítico de Orfeu, o mais importante dos poetas lendários da Grécia antiga: ele, além de amante devotado (pois desceu ao Hades em busca da amada Eurídice) e protótipo de poeta lírico (em termos ideais platônicos), teria sido o fundador do culto de mistérios que leva seu nome, o Orfismo. Tema recorrente na literatura e nas artes ocidentais, sobretudo a partir das obras dos latinos Ovídio e Virgílio, o mito de Orfeu, em seus aspectos mítico-poéticos, vinca a poesia brasileira desde a Colônia e atinge inusitada voga a partir dos anos 40/50 do século XX, quando pode encharcar-se de certos aspectos místico-religiosas (Murilo Mendes; Dora Ferreira da Silva). Na contemporaneidade, os perfis de Orfeu continuam seu périplo pela poesia brasileira, em obras recentes de Adriano Espínola (Praia provisória, 2006), Geraldo Carneiro (Balada do impostor, 2006) ou Rodrigo Petronio (Venho de um país selvagem, 2009). A partir de tais obras tentar-se-á dar um corpo (embora metamórfico) ao contraditório Orfeu.

Identificador

http://revistatextopoetico.com.br/index.php/rtp/article/view/74

Texto Poético, v. 11, p. 1-14, 2011.

1808-5385

http://hdl.handle.net/11449/124947

3023104181714168

Idioma(s)

por

Relação

Texto Poético

Direitos

closedAccess

Palavras-Chave #Poesia brasileira contemporânea #Poesia e mito #Orfeu e orfismo
Tipo

info:eu-repo/semantics/article