879 resultados para Intervenções no sistema familiar


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Este estudo teve como objetivo analisar o impacto do comportamento de risco de um adolescente na coesão familiar. De forma a operacionalizar o objetivo proposto foram entrevistados os pais e consultado o processo clínico. Os resultados deste estudo indicam, de uma forma geral, que o comportamento de risco de um filho põe em evidência fragilidades da coesão familiar. As diferentes etapas do ciclo de vida da família implicam a necessidade de uma reestruturação do sistema para desempenhá-las sem ruturas definitivas. Esta fase do ciclo familiar é reconhecida como um período de grande vulnerabilidade para a coesão do sistema familiar

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This article has been written with the intention of being able to analyse the contributions of art —theatre, in this case— to the practice of social work. For this purpose, we have chosen to read the social reality in which we intervene through the lens of social constructionism. This helps us to rescue the social and subjective side of art, and, moreover, to recover the depathologization of the subject in professional intervention. Thus, using a practical case taken from work with adolescents in the German FSJ programme, hand-in-hand with a young girl called Anja we trace the developmental and sociological aspects of adolescence in order to later address certain common points of art and psychosocial work. Art will hence be redefined as a transitional object allowing questions to be addressed relating to (self-) perception, attachment, communication and changes in conduct as the ultimate goal of professional action. Lastly, we note the limitations and risks of art-based intervention, in order to conclude with a final synopsis.

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Os sistemas familiares multigeracionais (três ou mais gerações vivas) passaram de raros no passado a uma realidade social cada vez mais comum na actualidade, devido ao fenómeno demográfico de envelhecimento populacional. Este estudo pretende contribuir para o conhecimento deste sistema social, situado entre a família nuclear e a comunidade, procurando descrever a sua estrutura, funções e padrões relacionais dos seus membros com outros familiares e com os sistemas sociais envolventes. Para tal, foi organizada uma amostra de 25 famílias multigeracionais (contendo quatro gerações), à qual foi aplicada uma entrevista de genograma a um elemento das gerações intermédias e quatro entrevistas de análise da rede social pessoal (uma por geração), perfazendo um total de 25 entrevistas de genograma e 92 de avaliação da rede social (menos 8 do que o esperado devido a mortalidade experimental). A análise dos dados possibilitou: 1) a aplicação do princípio de totalidade sistémica à família multigeracional, a sua definição como um sistema social de complexidade idiossincrática, a identificação dos subsistemas que compõem o objecto de estudo (indivíduo, núcleo familiar, composição familiar, geração, linhagem), e a definição de uma tipologia familiar multigeracional (família unificada, dispersa e fragmentada); 2) a identificação e análise de papéis sociais desempenhados pelos indivíduos no contexto familiar multigeracional especificamente relevantes neste nível sistémico (guardião das memórias familiares, elo de ligação familiar, pronto-socorro familiar); 3) a descrição das redes sociais pessoais e a identificação das diferenças estruturais e funcionais entre indivíduos pertencentes a diferentes subsistemas geracionais, que permitem reflectir sobre a evolução da rede social ao longo das várias fases de desenvolvimento individual e familiar; 4) um conhecimento mais aprofundado das redes sociais dos indivíduos mais idosos que pertencem a famílias multigeracionais, da composição da matriz relacional percepcionada como significativa e apoios disponibilizados. Em suma, os dois primeiros capítulos reflectem o esforço de desenvolvimento de um modelo heurístico para o sistema familiar multigeracional, numa perspectiva estruturalista, enquanto os dois capítulos subsequentes, apoiandose conceptualmente nos anteriores, facultam um quadro das relações entre subsistemas geracionais na actualidade, através de uma metodologia de análise das redes sociais. ABSTRACT: Multigenerational family systems comprising four generations are increasingly common nowadays due to the demographic phenomenon of population aging. This study aims at a deeper understanding of this social system, placed between the nuclear family and the community, in particular by describing its structure, functions and relational patterns of its members with other members in the family and surrounding social systems. A sample of 25 multigenerational families (comprising four generations) was selected. A genogram interview was applied to a member of the middle generations, and four personal social network questionnaires were administered to one element of each generation. A total of 25 genograms and 92 social network inventories were collected (minus 8 than expected due to experimental mortality). Main findings were: 1) the application of systemic principles to the multigenerational family, which allowed us to define it as a social system of idiosyncratic complexity, involving specific subsystems (individual, family nucleus, family composition, generation, lineage), and also to define a multigenerational family typology (unified, dispersed and fragmented family); 2) the identification and analysis of social roles assumed by individuals in the multigenerational family context, that are specifically relevant in this systemic level (keeper of family memories, connecting link in the family, family first aider); 3) the description of the personal social networks and the identification of structural and functional differences among individuals belonging to different generational subsystems, which allowed for a reflection on the evolution of social networks through the various stages of individual and family development; 4) a deeper knowledge of the eldest family members social networks, i.e. the relational matrix of significant individuals and supports in oldold age. In summary, the first two chapters reflect the development of a heuristic model directed at the multigenerational family, whereas the two subsequent chapters provide a view of contemporaneous relationships between generational subsystems, through a social network analysis methodology.

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Estudiar la realidad de las familias homoparentales, respecto a la educación de sus miembros en el sistema familiar. Contribuir a ampliar la investigación de la homosexualidad y de la homoparentalidad. La muestra está compuesta por un 50 por ciento de familias homoparentales de hombres y un 50 por ciento de mujeres, con una franja de edad entre 30 y 51 años. Se ha optado para la recogida de datos por técnicas cualitativas de investigación, pues permiten la libre manifestación, por parte de las personas implicadas, de sus creencias y motivaciones internas. Para ello se ha elaborado un cuestionario ad hoc para la presente investigación, que ha permitido descubrir a través del discurso de los progenitores homosexuales y sus parejas, aspectos ligados con su realidad educativa (cómo fueron educados por sus padres y madres, fundamentalmente, cómo educan ellos, actualmente, a sus hijos) y aspectos relacionados con su vida en pareja (ligados con la esfera doméstica). Las conclusiones del estudio sobre los aspectos analizados son las siguientes: a) La educación que recibieron los padres y madres de las personas participantes, es un factor que, en gran medida, determina su forma de entender y concebir la homosexualidad. Las familias homoparentales aprecian un importante cambio generacional, en el sentido de que los padres y madres de hoy son más tolerantes con la homosexualidad de sus hijos. Se da una importante labor educativa, o de reeducación, por parte de las parejas participantes con sus padres para que éstos interpreten la homosexualidad bajo otros parámetros, intentando que se vuelvan menos prejuiciosos y más respetuosos con la diversidad familiar. La familia no fue un punto de apoyo en el que depositar su confianza. Tras anunciar su homosexualidad en el núcleo familiar, las relaciones parentofiliales se tornaron más positivas. Los padres gays y las madres lesbianas fueron educados como personas heterosexuales. La homosexualidad no es educable, los padres gays y las madres lesbianas fueron educados bajo las mismas pautas y principios educativos que sus hermanos heterosexuales. No tuvieron referentes o modelos de personas homosexuales con las que poder identificarse. La concepción de las parejas homosexuales sobre la Iglesia Católica es muy categórica, declaran que ésta no se rige en su conjunto por el mismo patrón; b) La imagen de la familia tradicional y la concepción tradicional de la parentalidad no repercute a las parejas homosexuales. La parentalidad es una fuente de múltiples emociones, tales como responsabilidad, felicidad, satisfacción personal y de aprendizaje continuo. De igual modo, las relaciones parentofiliales son afectuosas y poco conflictivas. Respecto a las familias heteroparentales declaran existir diferencias entre su tarea educadora y las de aquellas. En este sentido, consideran que su orientación sexual puede acarrear posibles consecuencias negativas de índole social a sus hijos por lo que en la educación tienen que incidir en la prevención del rechazo y exclusión social. Consideran que la duplicidad de figuras en el núcleo familiar no es un obstáculo para ejercer sus tareas educadoras. Las parejas homosexuales emplean un estilo educativo democrático en la educación de sus hijos caracterizado por una combinación de afecto y disciplina razonada. Los hijos de las parejas homosexuales comprenden con naturalidad la relación de sus padres y madres, no obstante, sí han realizado comparaciones con las familias de su entorno. Las relaciones de las parejas homosexuales con los profesores de sus hijos son buenas al igual que también los son con los progenitores de los compañeros de clase de sus hijos. La escuela no educa en la diversidad familiar, por ello los padres gays y madres lesbianas plantean que en los centros escolares se debe hacer educar en la diversidad familiar independientemente de que en las clases haya alumnos que pertenezcan a una 'nueva' tipología familiar. Son familias integradas, que cuentan en su red social con personas heterosexuales y homosexuales con hijos. Son familias visibles, ya que no aprueban que dos padres o dos madres con hijos mantengan el anonimato o en la intimidad su condición sexual. Consideran que la sociedad actual es un espacio más seguro para los progenitores homosexuales, sus hijos, y los jóvenes homosexuales. c) En el reparto y división de tareas entre parejas del mismo sexo cobra un papel primordial la concepción que las personas con orientación homosexual poseen sobre éstas: son actividades que corresponden a todos los miembros de la familia, son tarea de todas las personas que integran el núcleo familiar, desde pequeños a adultos. Esta idea de corresponsabilidad familiar es la que marcará el funcionamiento interno y la organización familiar de las tareas domésticas de este tipo de familias.

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Se estudia al sistema familiar como un sistema interactivo comunicativo dentro de la línea de investigación de la escuela crítica de Frankfurt y se intenta determinar de qué manera un sistema familiar caracterizado por unas estructuras familiares más o menos rígidas contribuye de manera especial al desarrollo de un comportamiento autónomo en el joven, comportamiento éste, entendido como una competencia comunicativa racional que permite al sujeto vivir en una relación dialéctica con la sociedad y contribuir a la creación de situaciones sociales razonables. Para la aproximación empírica se obtienen datos de 162 alumnos y se obtienen resultados además de 37 parejas de padres. En un primer paso se hace un estudio sobre la familia como sistema interactivo comunicativo en lo concerniente al desarrollo de una personalidad autónoma y emancipada. Para ello se parte de un concepto comunicativo interactivo de educación en cuyo transcurso el sujeto adquiere paulatinamente la competencia comunicativa para su participación en los actos sociales. A continuación se precede a una primera aproximación empírica a la postulada interrelación entre la estructura familiar, la educación paterna y el desarrollo de una personalidad autónoma mediante unos cuestionarios especialmente elaborados para tal fin, con lo cual se pretende una valoración cualitativa de los datos sin intención de verificación de los mismos. En relación con los datos obtenidos podemos afirmar que las condiciones interactivas familiares permiten a casi un 50 por ciento de los niños de una manera casi óptima presentarse con su propia identidad del yo, participar activamente en los actos familiares, así como practicar en cierta medida el discurso. Por todo ello, sacamos como conclusión que los presentes datos no pueden rebatir nuestras hipótesis ya que nos indican que la interrelación en ellas formulada es válida, y que existiendo las condiciones óptimas descritas, estas incluso se confirmarían plenamente. De todos modos hay que tener en cuenta que el presente estudio posee sobre todo un valor teórico y no es conceptualizable como un estudio empírico en el sentido estricto. En lo que atañe a nuestros datos, no debemos olvidar, que sería necesario considerar también otros factores socializadores extrafamiliares que intervienen en la institución familiar, como por ejemplo experiencias laborales o la televisión. Para una mayor y definitiva aclaración de la interrelación existente entre la estructura familiar, la educación paterna y el desarrollo de una personalidad autónoma, deberíamos seguir investigando el tema mediante análisis de interacciónes y comunicaciones en la familia, y además al seguir con el cuestionario es imprescindible incluir métodos empíricos diferenciados como por ejemplo correlaciones multiples.

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La intervención socioeducativa en la inadaptación social se centra en el trabajo con menores que se encuentran en una situación de desventaja social y sus familias no pueden asumir y cumplir con sus funciones básicas. Entre las situaciones de desamparo social en las que se incide se encuentran familias con problemáticas de negligencia o abandono, abusos sexuales y familias con casos de malos tratos. El proceso de ayuda se ha de centrar en las necesidades que presenta la familia, tanto a nivel individual como de grupo, con respuestas preventivas y compensadoras. Dependiendo del nivel de riesgo en el que se encuentre el menor y la familia, las medidas tenderán, según el caso, a evitar la separación de los miembros de la familia, separar provisionalmente, o separa definitivamente si no es posible el retorno al sistema familiar de origen.

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Conocer la influencia de la familia en la inadaptación escolar, los aspectos a los que más afecta y si son susceptibles de mejora. 764 alumnos y 157 alumnas, procedentes de centros públicos y privados de la localidad de Madrid. Se analizan los aspectos del sistema familiar que inciden en la tarea educativa y en la adaptación escolar, y otros factores como edad, sexo, nivel económico o puesto en la familia. Se aplica un cuestionario de adaptación escolar y otro de clima social en familia. Cuestionarios. Se basa en el análisis cuantitativo y estadístico. Se utiliza la descriptiva de datos BMDP-2D y el estadístico chi cuadrado. Se deben tener en cuenta estos aspectos en los planteamientos didácticos y organizativos del centro.

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El artículo forma parte de un monográfico de la revista dedicado a pedagogía sistémica

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Destacar la influencia que el sistema familiar ejerce sobre el crecimiento evolutivo del niño y sobre la adecuada estructuración de su personalidad. Estudio dedicado a destacar que no somos sólo seres biológicos sino que nuestra ulterior estructuración personal queda establecida también en base a unas relaciones ambientales entre las cuales el núcleo familiar es reconocido como una imprescindible instancia que puede ser tan potenciadota como deformadora de un correcto desarrollo. El trabajo se divide en cinco capítulos. El primer capitulo trata sobre el sistema familiar y la necesidad de orientación de los padres. Desde aquí pasamos a un segundo capítulo en el que se describe el papel de la madre en el desarrollo afectivo del niño y que consecuencias pueden tener las carencias afectivas de origen maternal. El capítulo tercero esta dedicado a detallar los diferentes tipos de familias estructuradas y las consecuencias de una actitud educativa sana, dando paso a un cuarto capítulo centrado en la afectividad infantil y el sistema familiar, núcleo central de esta tesina. Por último, el capítulo quinto trata sobre la patología familiar entendida ésta como una entidad sistemática que da sentido a las patologías individuales de sus miembros. Hace hincapié en aspectos negativos tales como la disgregación familiar, las causas de esa disgregación, el abandono y la orfandad. Estudio teórico-descriptivo . 1) Se suelen destacar en un 'guión de vida' tres niveles de actuación: cómo pensar, cómo actuar y cómo sentir y gozar. Es muy difícil trasmitir motivos, valores y actitudes que no se poseen y si lo que se vive es frecuentemente fracaso, fracaso será lo que al final quede. 2) Es precisa una lucha coordinada entre las diferentes áreas sociales para que no acertemos cuando pronosticamos lo alterado que va a estar un niño de determinada zona y con unas causas de deterioro, a menudo, bien conocidos por todos. 3) Será distinto el tratamiento a dar si estamos adoptando una postura de defensa social o si, por el contrario es el niño el agredido y la víctima de los errores de los otros. Si tratamos el conflicto del niño, la forma de atacarlo será mediante un enfoque multidisciplinario a todos los niveles; desde el otro punto de vista, quedaría resuelto mediante el enfoque meramente jurídico. 4) La educación no es más que un complemento a una actuación política y de poco sirve llenar las ciudades de soluciones de tipo asistencial si desde los organismos que detentan el poder y los medios para ejercerla no se comienza a actuar. 5) Las consecuencias de una privación afectiva se van modelando por la edad y el grado de desarrollo, así como por el nivel de la organización de la personalidad, la naturaleza y la calidad de la interacción del niño con su medio. 6) El riesgo de disgregación familiar en ambiente socio-económico bajo es sensiblemente mayor ya que la unión por la que se comenzó la familia queda transformada por la dificultad constante de conseguir lo más necesario.

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El autor realiza un estudio sobre la familia como uno de los principales focos de distorsión dentro del sistema de relaciones.. Analítico. . Bibliografía referida al tema de estudio.. Analítica.. El sistema familiar tiene una doble implicación. Por un lado, la relación existente entre el sistema social y la familia, en la que ésta sirve como socializadora del individuo ante las exigencias sociales. Por otro lado, la estructura familiar actúa sobre sus miembros para preservarse a sí misma, respaldada en el fondo, por el sistema social..

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Esta tese trata sobre a estrutura e funcionamento de famílias com história de abuso físico através da análise da coesão e da hierarquia nestes microssistemas. Assim, examina o fenômeno da violência intrafamiliar, especificamente do abuso físico dos pais para com os filhos, através da Teoria Bioecológica do Desenvolvimento Humano, Teoria Estrutural Sistêmica Familiar e da Psicologia Positiva. Participaram deste estudo vinte famílias de nível sócio-econômico baixo e história de abuso físico intrafamiliar. O método utilizado foi a inserção ecológica, através da participação da equipe de pesquisa nos contextos nos quais as famílias participam (residência, hospital, escola e organização não-governamental). Foram aplicadas entrevistas semi-estruturadas e o Teste do Sistema Familiar –FAST. Esta tese está organizada em três estudos. O primeiro analisa o perfil destas famílias, levando-se em conta os dados bioecológicos (condições socioeconômicas e constituição familiar) e relacionais (indicadores de risco, de proteção, eventos, expectativas de futuro), e analisa o perfil da violência (membros envolvidos, motivos, severidade, freqüência e intensidade) O segundo analisa quantitativamente as representações dos membros familiares sobre a coesão e a hierarquia, obtidas através do FAST. O terceiro apresenta três casos, nos quais é aprofundado o estudo do fenômeno do abuso físico intrafamiliar, de forma qualitativa. Os resultados mostram a presença de indicadores de risco severos para o desenvolvimento saudável dos membros familiares e do sistema como um todo, como os relacionados aos papéis, à educação formal, patologias, práticas disciplinares e aos comportamentos agressivos. Os fatores de proteção, identificados na família, como a rede de apoio, o desejo de mudança e valorização das conquistas, não são suficientemente capazes para promover a resiliência e evitar a violência, tal é a sua severidade. As perspectivas divergentes entre os membros familiares sobre a coesão e a hierarquia também contribuem para isto. Os agressores não se reconhecem como tal e tendem a representar a família coesa, mesmo diante de situações conflituosas. Estes resultados foram confirmados nos estudos de casos, que demonstram também o papel da violência associado à necessidade do abusador em manter o controle sobre o sistema relacional, ao descontrole emocional individual, influenciando todo o sistema, e como interação, substituindo o afeto amoroso.