875 resultados para Modelo de ensino
Resumo:
A presente dissertação de mestrado trata da temática dos Repositórios Institucionais como dinamizadores da comunicação científica e o seu desenvolvimento e implementação nas instituições de ensino superior nacionais, no atual panorama internacional, com enfoque nos RI em instituições de gestão descentralizada e de ampla autonomia administrativa e financeira, tomado como referência o caso da UTL. Entendeu-se ser este um problema relevante mas ainda insuficientemente abordado, o que motivou este trabalho. Com o desenvolvimento do trabalho, apercebemo-nos que na realidade a conceção de um RI implica a ponderação das suas diversas facetas implícitas consoante o seu modelo, a sua finalidade, as atividades a serem desenvolvidas, as necessidades e expectativas do público a quem se destina servir, entre outras. No final apresentamos algumas sugestões de desenvolvimento de RI no caso de universidades descentralizadas e de ampla autonomia administrativa e financeira
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Nossa pergunta de partida é como os professores(as) e alunos(as) do Ensino Secundário de duas escolas públicas do Concelho de Cascais definem o fenómeno da violência escolar, o conceito de educação para a consciência crítica, o sucesso e insucesso escolar; como relacionam esses conceitos? Adoptamos a concepção teórica de Paulo Freire sobre a pedagogia do oprimido e a pedagogia da autonomia. O nosso corpus foi constituído pelos discursos de uma amostra não representativa de docentes e estudantes, recolhidos por meio de entrevistas semi-estruturadas. Concluímos que o conformismo é um reflexo das representações sociais dos atores educativos. Isto está explícito nas suas convicções de afirmação pela busca do sucesso escolar sob o modelo competitivo de educação neoliberal, e, sobretudo, por entenderem por bem que esse “ideal” deve ser conquistado, revelando maioritariamente uma concepção do processo educativo semelhante ao classificado por Paulo Freire como “educação bancária”. Ainda assim, encontrámos algumas definições bem articuladas por uma minoria de professores e alunos, que equacionam o conceito de consciência crítica com a relação educativa, mas sem que isso lhes permita articular um discurso alternativo sobre o sucesso e a violência.
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No trabalho que se apresenta, relata-se e reflete-se sobre as etapas desenvolvidas ao longo da Prática de Ensino Supervisionada, realizada na Escola Básica 2, 3 com Secundário de Santo António, no ano letivo 2012/13. O trabalho enquanto professora estagiária permitiu a operacionalização de uma metodologia fundada no Modelo Didático de Género, desenvolvido por Bernard Schneuwly e Joaquim Dolz, associada ao trabalho com uma classe de textos assumida como práticas poéticas da linguagem.
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O paradigma de avaliação do ensino superior foi alterado em 2005 para ter em conta, para além do número de entradas, o número de alunos diplomados. Esta alteração pressiona as instituições académicas a melhorar o desempenho dos alunos. Um fenómeno perceptível ao analisar esse desempenho é que a performance registada não é nem uniforme nem constante ao longo da estadia do aluno no curso. Estas variações não estão a ser consideradas no esforço de melhorar o desempenho académico e surge motivação para detectar os diferentes perfis de desempenho e utilizar esse conhecimento para melhorar a o desempenho das instituições académicas. Este documento descreve o trabalho realizado no sentido de propor uma metodologia para detectar padrões de desempenho académico, num curso do ensino superior. Como ferramenta de análise são usadas técnicas de data mining, mais precisamente algoritmos de agrupamento. O caso de estudo para este trabalho é a população estudantil da licenciatura em Eng. Informática da FCT-UNL. Propõe-se dois modelos para o aluno, que servem de base para a análise. Um modelo analisa os alunos tendo em conta a sua performance num ano lectivo e o segundo analisa os alunos tendo em conta o seu percurso académico pelo curso, desde que entrou até se diplomar, transferir ou desistir. Esta análise é realizada recorrendo aos algoritmos de agrupamento: algoritmo aglomerativo hierárquico, k-means, SOM e SNN, entre outros.
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O nosso trabalho tem como objectivo apresentar uma organização de um Vocabulário de Base no Ensino Primário em Angola, numa perspectiva de ensino e aprendizagem do Português, em contexto angolano, com vista à contribuição e melhoria das estratégias do ensino e aprendizagem do vocabulário, não só em sala de aula, como também a sua aplicação em materiais didácticos, como em dicionários de aprendizagem. Apresentámos, de uma forma sucinta, a organização e o contexto de desenvolvimento dos Sistema de Educação de Angola, com a finalidade de fazer um enquadramento dos planos de estudo do Ensino Primário. Foram importantes as abordagens sobre os conceitos básicos de Lexicologia, Lexicografia, léxico, cultura, vocabulário, Lexicultura. Usámos o software Hyperbase como metodologia para o levantamento, selecção e organização dos vocábulos nos manuais escolares. O software serviu para análise dos dados dos textos, de modo a propor um dicionário de aprendizagem, conforme o modelo apresentado no final do trabalho.
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Com esta tese almejámos compreender se o corpus literário consignado aos alunos dos 11º e 12º anos do Ensino Secundário Geral – ESG, fomenta a interculturalidade, em função dos diferentes grupos étnicos moçambicanos. Cientistas sociais têm apontado como prioridade, na área de Educação Cultural, o estabelecimento de estratégias para promover a interculturalidade, uma vez que Moçambique é um país multilingue e multicultural. Verificámos que a literatura, nomeadamente, ainda não foi abordada como prática que, a partir de recursos pedagógicos específicos, pode alavancar este princípio. Assim, realizámos uma pesquisa com o objetivo de: a) analisar as formas de interpretação de interculturalidade, a partir das representações culturais constantes do corpus literário obrigatório, por parte de intervenientes do processo educativo; b) mapear as representações culturais do mosaico identitário moçambicano nesse corpus literário; c) discutir se essas representações culturais promovem a interculturalidade; d) verificar de que forma é que esse corpus literário é utilizado enquanto meio que, a partir das respectivas representações culturais, pode estimular a interculturalidade. Como metodologia de trabalho analisámos diferentes estudos que abordam a interculturalidade, o texto literário e a Educação Cultural, para apreendermos que valor acrescentar relativamente à implementação da mesma em Moçambique. Debruçámo-nos também sobre a Agenda Nacional 2025 que traça os objetivos que o país deseja alcançar em Moçambique. No tocante às diretrizes escolares, estudámos os documentos que preconizam o que é prioritário para efetivar o Sistema Nacional de Ensino; analisámos o corpus literário obrigatório para os 11º e 12º anos do ESG moçambicano; aplicámos três questionários a intervenientes do processo educativo: alunos da Escola Portuguesa de Moçambique (estudado como grupo de controle) e alunos do ESG; uma planificadora curricular e uma autora de manuais de ensino. Um quarto questionário foi aplicado a um conjunto de nativos de cada grupo étnico moçambicano. Os documentos mencionados e as perguntas abertas dos questionários tiveram uma abordagem qualitativa. As perguntas fechadas foram analisadas de acordo com o método quantitativo. Recorremos ainda a um quadro teórico assente nos Estudos Culturais e na Teoria Literária, especificamente na Estética da Receção e na Sociologia da Leitura, por colocarem o leitor no centro de hipóteses de descodificação textual. No tocante ao questionário aplicado aos alunos, medimos os resultados da formação, realizada a partir desse tipo de texto, com recurso à corrente do Interacionismo Sócio-discursivo. Os resultados dessa análise levaram-nos a constatar que, na ótica da receção ativa de textos, as práticas educativas devem estimular os alunos a interpretarem os diferentes sentidos para os quais a obra literária aponta, atendendo à literariedade do texto, no quadro de modalizações culturais, uma vez que algumas obras literárias moçambicanas assentam sobre uma escrita de base etnográfica. Este pode ser um recurso para despertar os alunos para uma consciência intercultural. A conclusão a que chegámos é a de que o atual corpus literário tem limitações na promoção da interculturalidade. Foi nesse sentido que apresentámos um cânone literário multicultural e um modelo de análise de representações culturais dos grupos étnicos moçambicanos susceptível de aplicação aos contextos educativos
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Este trabalho, centralizado nos subsistemas dos ensinos secundário e superior, examina as práticas educativas estratégicas de alunos detentores de fracos recursos socioeconómicos em Luanda (Angola), no período pós-colonial, em articulação com um conjunto de elementos que constituem as condições de escolarização. A análise destas práticas efectua-se num quadro de referências teóricas inter-relacionadas. Uma abordagem teórica inicial integra (i) os processos de transição (económica e sociopolítica) e de construção de Estado, e (ii) a educação, a análise estratégica e as representações sociais. Outras referências teóricas, incluindo desigualdades sociais e educativas, relação escola-família, projectos e expectativas escolares e sociais, decisão escolar, investimento em educação escolar, são mobilizadas no desenrolar da investigação. Esta fundamentação teórica, de carácter sociológico e focada na perspectiva da sociologia da educação, permite revelar os constrangimentos que condicionam a escolarização dos alunos e a sua qualidade de actores sociais, detentores de capacidades de leitura crítica da realidade escolar, de projecção e antecipação do futuro, e de decisão e acção. A metodologia seguida combina diversos métodos e técnicas. As pesquisas de terreno concretizam-se através da análise de documentos pertinentes (documentos oficiais, bibliografia de carácter monográfico sobre Angola, bibliografia crítica sobre a problemática em estudo) e de dados dos inquéritos por questionários e por entrevistas não-dirigidas (individuais e de grupo) administrados a alunos e, no caso destes últimos, também a técnicos do Ministério da Educação, professores e famílias. Os resultados permitem argumentar que as práticas educativas estratégicas de alunos detentores de fracos recursos socioeconómicos se explicam por factores que constituem as condições de escolarização, elas próprias influenciadas pela forte valorização que os mesmos alunos fazem da educação escolar. Mais especificamente, as condições de escolarização constrangedoras (constrangimentos das realidades económicas, sociopolíticas e educativas do país; debilidades das condições socioeconómicas dos alunos e dificuldades que marcam os seus percursos escolares; representações pouco positivas das suas escolas e das interacções escola-família), a par daquelas outras facilitadoras (ambiciosos projectos/expectativas escolares e profissionais dos alunos), influenciadas pela forte valorização da educação escolar, motivam e promovem decisões e acções de alunos que visam melhorar os seus processos de escolarização e as suas perspectivas profissionais. Os alunos emergem enquanto actores relativamente autónomos e criativos, capazes de cálculo, manipulação e adaptação aos contextos adversos. Este estudo fornece um modelo explicativo que melhora a compreensão das práticas educativas estratégicas de alunos (angolanos) de fracos recursos socioeconómicos, das suas condições de escolarização, e das suas capacidades de influenciarem e transformarem as realidades socioeconómicas, políticas e educativas em que se inserem; identifica um elemento decisivo de resiliência dos alunos aos constrangimentos e desafios que enfrentam no campo do ensino: o forte investimento na educação escolar, traduzido em práticas educativas estratégicas; aponta outras orientações de pesquisas passíveis de melhorar o conhecimento das realidades socioeducativas angolanas, incluindo práticas educativas de outros actores educativos, como famílias e professores.
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Esta tese tem como anexo um vídeo e uma tabela excel estão disponíveis para consulta nesta Biblioteca.
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Estudiar la influencia de las actitudes y los valores en la creatividad y la importancia de ésta en los múltiples objetivos, contenidos y estrategias relativas a la enseñanza básica. Estos aspectos permiten conseguir los objetivos de la comunicación y la expresión plástica, en una relación de enseñanza-aprendizaje, en el ámbito de las Ciencias de la Educación. Se trata de un estudio descriptivo en el que se estudia la importancia de las actitudes y valores en la educación, las actitudes y valores como fuentes de investigación, la influencia de variables en la creatividad, las estrategias básicas para la aplicación de la creatividad, la creatividad en la comunicación y la expresión plástica, la formación de profesores en investigación creativa en educación y la evaluación desde las diferentes perspectivas. La creatividad es una capacidad específicamente humana, que está en todas las personas en mayor o menor grado, sin embargo, es susceptible de estimulación. Por esto es necesario el estudio de diferentes técnicas para impulsar el pensamiento creativo. El modelo didáctico-pedagógico en una perspectiva tecnológica-científica de educación, pretende ofrecer líneas orientadoras conducentes a captar en lo esencial los aspectos más convenientes a desarrollar. En el ámbito de la expresión plástica, se deben implementar actividades encaminadas al desarrollo completo de la personalidad. El área de expresión plástica emplea un modelo de simbolización cuya representación se capta de un modo sensible considerando cierta capacidad de expresión para la imagen y la creatividad, además de la repercusión en la formación integral del alumno. Los objetivos generales de la educación plástica deben responder a formulaciones explícitas, expresadas en habilidades cognitivas, actitudes y destrezas que el proceso de formación tratará de obtener del profesor y del alumno en situación de educación. Para una evaluación final de la comunicación y expresión plástica, que considere el grado de consecución de los objetivos propuestos con sus correspondientes contenidos, no sólo debe considerar el dominio cognitivo, sino también el aspecto afectivo, moral y social.
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Alcanzar un maior esclarecimiento en el conocimiento y en el análisis de la realidad sociolinguística gallega en el ámbito escolar. compuesta por un total de 239 profesores que ejercen en EGB de las tres provincias gallegas. cuestionario. Análisis descriptiva de la muestra y análisis de varianza. En la primera parte se hace un análisis teórico del tema del bilingüismo y de la realidad de las Comunidades Autonómas con lengua propia, en la segunda parte se desarrolla un trabajo de campo en las cuatro provincias de Galicia. Se constata que en Galicia persiste la disglosia y que el gallego es utilizado como lengua de ámbito familiar. Se usa una lengua para los contextos más clasificados y otra para las interracciones informales. El ámbito rural y semirural es el lugar en que la enseñanza del gallego se adecúa mejor a la formación con la que cuentan los profesores, las condiciones más desaventajadas se dan el medio urbano. El modelo de enseñanza que el profesorado en general comparte sería un modelo diferenciado en el que se tendría en cuenta el tipo de alumnos, la ubicación del centro, la formación del profesorado y las actitudes de la familia. Prefieren la utilización del idioma por materias frente a un criterio de temporalización para su uso. Para conocer la valoración de la lengua gallega por parte del profesorado se establecieron dos criterios el idioma utilizado para dar respuesta a la encuesta de opinión y el orden de colocación de importancia de las diversas materias del curriculum. El profesorado es consciente de que la adaptación de la enseñanza al gallego en la realidad sociolingüistica es baja. Existe en la mayoría del profesorado el mantenimiento de la lengua gallega. El mayor grado de competencia entre gallego y castellano se alcanza en las zonas semirurales. La consideración de la lengua gallega en el conjunto de las materias curriculares ocupa el quinto puesto por orden de importancia con respecto al castellano que ocupa el primero. El modelo lingüistico que mejor se ajusta a la realidad gallega es el mixto en el cual se pudiese llevar a cabo una integración de contenidos en las dos lenguas.
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Se distinguen como retos del sistema educativo, el reconocimiento y adquisición de las lenguas diferentes del castellano y la incorporación de una lengua de internacional. Se consideran tanto los programas de mantenimiento de la lengua materna como los programas de enseñanza dentro del ámbito de la educación escolar bilingüe. Se señalan como importantes los aspectos motivacionales y actitudinales para la adquisición de segundas y terceras lenguas y, por tanto, deben tenerse en cuenta a la hora de elaborar la política lingüística para el sistema educativo, tanto desde el punto de vista metodológico como de los recursos humanos.
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Realiza una retrospección sobre el dibujo técnico desde sus origen en la geometría descriptiva francesa; la influencia de la ideología de la Revolución Francesa condiciona el enfoque de la ciencia en este periodo. En Gran Bretaña surge el dibujo técnico al servicio de la nueva industria, desvinculado de las fuertes implicaciones ideológicas del modelo francés; este último modelo es el que perdura hasta hoy, sin embargo la influencia de la geometría descriptiva tuvo mayor repercusión en países como España, Rusia e Italia, donde el influjo cultural francés fue más fuerte. El contraste entre ambas tradiciones explica los cambios producidos en la enseñanza del dibujo técnico durante el siglo XX. Se describen varias perspectivas surgidas hasta hoy en día, en que la automatización informática y la cultura visual condicionan esta disciplina.
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Desde el curso 1999-2000 en el IES As Telleiras (Narón, La Coruña) se lleva a cabo un programa de gestión de la convivencia con el objetivo de mejorar las relaciones internas del centro. Se desarrollaron una serie de medidas como: la creación de un Observatorio de Convivencia, juntas de tutores, charlas profesionales, etc. En el curso 2005-2006 se decide implantar la mediación escolar como técnica de resolución de conflictos. Esta experiencia se ha traducido en un mejor conocimiento de los problemas de convivencia, una respuesta rápida y coordinada a dichos problemas y una gran participación de los alumnos. Además, el instituto cuenta con la certificación UNE-EN ISO 9001 que significa que todas sus actividades son evaluadas externamente y que cumplen con los indicadores de calidad.
Resumo:
Resumen basado en el de la publicación