9 resultados para Coração Teses
em Universidade de Lisboa - Repositório Aberto
Resumo:
Trabalho Final do Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2014
Resumo:
Tese de mestrado em Microbiologia Aplicada, apresentada Universidade de Lisboa, atravs da Faculdade de Cincias, 2016
Resumo:
O presente trabalho versa sobre a aplicao do princpio da igualdade pelo Poder Judicirio. Busca-se analisar de que maneira o mandamento constitucional de igualdade se concretiza no contexto jurdico-evolutivo enquanto princpio de norma de controle, que justamente no mbito em que ele justificado pelo rgo jurisdicional. Saber at onde o juiz constitucional pode ir, conhecer seus limites de atuao, parcos ou largos, definveis ou nubilosos, bem como o que vem contido nessa vertente do princpio que o distingue de um enunciado geral da igualdade, faz dessa dissertao um estudo interdisciplinar, mas que no deixa de ser voltado para o entendimento jurdico-normativo dessa funo especfica do princpio. A conhecida frmula da proibio do arbtrio recebe uma leitura que no inovadora, mas que almeja aferir a sua suficincia no exerccio daquela funo. Ou algo mais vem a ser exigido do princpio? Desde j uma resposta de tal envergadura no pode ser encontrada sem o retrato da jurisprudncia respectiva. Por isso que, ao fim, e sem a pretenso de esgotamento, se optou por conhecer alguns dos julgados do Tribunal Constitucional portugus sobre o tema proposto. A indicao da disfuno ou no do perfil da referida Corte com a posio doutrinria s pode ser resultante da anlise conclusiva sobre o tema. Fica o convite leitura.
Resumo:
O presente trabalho tem por objetivo examinar um dos meios de prova oral do processo civil, que o depoimento da criana. Diante da existncia de uma certa resistncia quanto utilizao e validade deste meio de prova, foram destacados argumentos de direito probatrio favorveis tomada do depoimento infantil, como o direito prova no sistema da prova livre e na vertente do direito de ao e defesa, alm da necessria comparao com o processo penal e o destaque aos princpios da proteo integral e do superior interesse da criana, os quais foram reforados por outros de natureza mdico-psicolgica, que visaram a destacar a capacidade cognitiva da criana em recordar fatos e relat-los. Aps a desconstruo do modelo de excluso prvia do depoimento infantil, a dissertao abordou os modelos de proteo para a audio judicial da criana, para se evitar a vitimizao secundria da criana e exposio desnecessria s partes, advogados e juzes. Neste particular, foram revisados os modelos ingls do closed-circuit television - CCTV e argentino da Cmara de Gesell como paradigmas para vrios outros pases, inclusive o Brasil que tem incentivado o depoimento sem dano. Em derradeiro, foi examinada a valorao desse depoimento da criana, tomando-se por base a justificao lgico-racional da prova consubstanciada nos mdulos de constatao, ocasio em que foi possvel sublinhar que a utilizao dos modelos e mtodos de inquirio protetivos culminam em maior credibilidade ao depoimento da criana no processo civil e proporcionam a descoberta de falsidade voluntria ou no. Tambm no tpico da valorao da prova, o contedo do depoimento infantil vai trazer maior confiana quando conjugado com elementos intrnsecos, como a coerncia do discurso e a ausncia de contradies, e extrnsecos, realizado na modalidade protetiva.
Resumo:
Consabido que para uma sociedade organizada se desenvolver poltica e juridicamente, indispensvel se faz a existncia de um documento formal, dotado de observncia obrigatria, capaz de definir as competncias pblicas e delimitar os poderes do Estado, resguardando os direitos fundamentais de eventuais abusos dos entes polticos. Este documento a Constituio, que, em todos os momentos da histria, sempre se fez presente nos Estados, mas, inicialmente, no de forma escrita, o que fez com que surgisse, ento, o constitucionalismo, movimento que defendia a necessidade de elaborao de constituies escritas, munidas de normatividade e supremacia em relao s demais espcies normativas, que visassem organizar a separao dos poderes estatais e declarar os direitos e as liberdades individuais. Porm, de nada adiantaria a edio de uma Lei Maior sem que houvesse mecanismos de defesa, no intuito de afastar qualquer ameaa segurana jurdica e estabilidade social, por conta de alguma lei ou ato normativo contrrio aos preceitos estabelecidos na Constituio. O controle de constitucionalidade, pilar do Estado de Direito, consiste em verificar a compatibilidade entre uma lei ou qualquer ato normativo infraconstitucional e a Lei Excelsa e, em havendo contraste, a lei ou o ato viciado dever ser expurgado do ordenamento jurdico, para que a unidade constitucional seja restabelecida. No Brasil, o controle de constitucionalidade foi institudo sob forte influncia do modelo norte-americano e obteve diversos tratamentos ao longo das constituies brasileiras, porm, o sistema de fiscalizao de constitucionalidade teve seu pice com o advento da atual Constituio Federal, promulgada em 05.10.88, com a criao de instrumentos processuais inovadores destinados verificao da constitucionalidade das leis e atos normativos. Alm disso, a Carta da Repblica de 1988, ao contrrio das anteriores, fortaleceu a figura do Poder Judicirio no contexto poltico, conferindo, assim, maior autonomia aos magistrados na soluo de casos de grande repercusso nacional, redundando em um protagonismo judicial atual. Nesse contexto, o Supremo Tribunal Federal, rgo de cpula do Judicirio nacional e guardio da Constituio, tem se destacado no cenrio nacional, em especial na defesa dos direitos e garantias fundamentais insculpidos na Lei Fundamental, fazendo-se necessria, desta forma, uma anlise na jurisprudncia da Corte, no sentido de verificar se, de fato, tem havido evoluo no controle de constitucionalidade no Brasil ao longo dos ltimos anos e, em caso afirmativo, em que circunstncias isso tem se dado.
Resumo:
A presente dissertao busca abordar a questo da restrio ao direito fundamental de liberdade da pessoa toxicodependente no Brasil, consistente, precisamente, na internao forada para o tratamento de sua sade e/ou para a segurana pblica, sob o olhar do princpio constitucional da dignidade da pessoa humana em suas dimenses positiva, que exige uma obrigao de fazer por parte do Estado, e negativa, que cobra deste uma postura omissiva de proteo, em torno de um mesmo indivduo; sem se olvidar do interesse pblico na execuo da medida. Para tanto, ao longo do trabalho, a legislao brasileira atinente ao tema posta em comparao com a sua correspondente portuguesa e, luz, basicamente, das doutrinas desses pases, so examinados direitos afetos liberdade individual e ao direito social sade, sob a costura do apontado princpio estruturante das respectivas Constituies, de modo a permitir a visualizao do amparo da medida restritiva no texto maior brasileiro e, ao final, uma anlise crtica ponderao de bens (direitos) realizada pelo legislador ordinrio, com possveis solues para a sua aplicao em concreto, quando da anlise da proporcionalidade da interveno da liberdade pelo Poder Judicirio.
Resumo:
Tese de mestrado em Biologia Humana e Ambiente, apresentada Universidade de Lisboa, atravs da Faculdade de Cincias, 2015