14 resultados para lírica

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As referências culturais à Espanha estão presentes na lírica de João Cabral de Melo Neto desde Pedra do sono (1942); como consequência, a geografia espanhola surge em vários poemas ao longo de sua produção literária. No ano de 1990, o poeta expressa sua preferência pela região de Andaluzia ao publicar Sevilha Andando e Andando Sevilha. Nesta obra, o eu-lírico apresenta uma cidade marcada por uma essência sensual e feminina, onde o espaço materializa-se na forma da mulher sevilhana. Não obstante, a obra revela também uma Sevilha percorrida pelo próprio eu-lírico, recuperando a cartografia da cidade em seus bairros tradicionais, em seus traços geométricos por meio da descrição de sua arquitetura, da riqueza do cotidiano e dos tipos andaluzes. Este artigo tem por objetivo examinar como o território espanhol, representado no poema A sevilhana que não se sabia, do livro em questão, constitui-se em espaço de relações interculturais entre Brasil e Espanha, através do olhar que o poeta lança à cultura do Outro.

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A presente investigação tem como objetivo tecer considerações acerca da presença dos rituais simbólicos na lírica da poeta curitibana Adélia Maria Woellner. A opção pelas obras de Woellner justifica-se pela relevância da obra da autora no quadro mais amplo da literatura paranaense e brasileira, além do reconhecimento que sua obra tem atingido no exterior. Serão analisados poemas em que se nota a presença de mitos, imagens e símbolos de povos distintos, como, por exemplo, da cultura judaica, grega e chinesa, buscando demonstrar a influência da memória mítica no fazer poético de Woellner, a partir dos mitemas presentes nos poemas e por meio das imagens e símbolos utilizados na construção poética, salientando que também a retomada dos mitos antigos apresenta-se como uma forma de rememoração do passado. Visa-se, ainda, observar como o tema da memória, na lírica woellneriana, encontra-se ligado à representação simbólica, ou seja, a influência que a memória exerce sobre as imagens e símbolos, alguns de caráter universal, dos quais a poeta se utiliza. A presente pesquisa bibliográfica está embasada na Teoria do imaginário, na Sociologia e na Mitocrítica, amparando-se na perspectiva teórica de autores como Mircea Eliade, Gaston Bachelard, Gilbert Durand, Octavio Paz, e Chevalier & Gheerbrant.

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In Água viva, text of Clarice Lispector, published in 1973, stays evident the encounter of the poetry with the fiction prose, forming a unity. This article aims to investigate how this encounter occurs and to demonstrate the ways by which the poetry interlaces with the fiction narrative, in other words, how the process of fusion of the categories of the narrative with the lyric modes occurs, resulting in the hybridism of the narrative genre, in the lyric novel. In fact, the narrative categories, in the end, surrender to the appeals of the lyric poetry, making the work hybrid. Inspired in the existentialist´s theories of Martin Heidegger and of Jean-Paul-Sartre, the Lispector´s text undertakes a questioning concerning the existence, trying to understand the human condition. Themost intimate questionings and the deepest emotions, belonging to the abysmal part of the ‘dasein’, can not be expressed by the common speech. The characters, in the impossibility of express, by the use of common words, their existential anguish, utilizes a language permeated by the own resources of the poetry, trying to embrace all the aspects of their subjectivity. The characters assume, then, a poetic-lyric discourse, highly suggestive. It is there that the prose allows to be invaded by the poetry and it is how occurs the establishment, in the text, of the union between prose and poetry. The literary overtakes thereby the common discourse and configures itself in an artistic speech. To make possible the work of analysis, some theorists of the matter are convoked such as Ralph Freedman and Rosa Maria Goulart, as other studious of Lispector´s work.

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RESUMO: A lírica de Helena Kolody e Alice Ruiz S contribuem para propor (re)significações à obra kolodyana no contexto da Literatura Brasileira. Os temas recorrentes na lírica de Kolody e Ruiz S são o tempo, a solidão, a memória, a efemeridade e permanência, a viagem, entre outros. Com vários livros publicados, antologias e obras completas, Helena Kolody e Alice Ruiz S realizam um fazer poético enquanto busca da síntese, projetada nas formas escolhidas e no enxugamento dos textos. Os poemas sintéticos, tais como os dísticos, tercetos, quadras, epigramas, tankas e haicais (poesia de origem japonesa), são formas poéticas escolhidas pelas poetas. PALAVRAS-CHAVE: Poesia; Síntese; Helena Kolody; Alice Ruiz S; “tankas e haicais” (Poesia Japonesa).  http://dx.doi.org/10.5935/1981-4755.20160007  

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No período barroco, apesar dos princípios teóricos e das prescrições que proíbem a ligação da poesia lírica a temas e linguagens prosaicos, recupera-se a vocação realista e concretista, com raízes na poesia cancioneiril medieval, que o classicismo renascentista interrompera. A realidade aparece, mais uma vez, reinventada em diversas graduações de ironia, sátira, caricatura, cómico, burlesco e grotesco; o pormenor, o contingente, o incidental, o baixo e o abjecto são essenciais nesta poesia, que busca a apreensão e exibição do real mais comum. Gregório de Matos é um dos maiores cultores desta sátira, que, com intenções de tipo mais ideológico ou mais pessoal, promove, através do lúdico e do riso, a fuga a mecanismos de repressão religiosa e social. O poeta não o admite, mas, para ele, a agressividade e a obscenidade satíricas podem e devem ser uma arte e uma pragmática ao serviço da verdade individual. A sátira de Gregório de Matos dá assim continuidade à linhagem de Lucílio e Juvenal, a que as poéticas portuguesas e estrangeiras se referem mais para exaltar a verticalidade ética dos autores do que para promover a linguagem directa a que recorrem.

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This article analyzes the migrant statute in Carlos Drummond de Andrade having as basis the reading of the poem “A ilusão do migrante”, from the book Farewell. 

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This paper consists of an analysis of the poem “Chama e fumo”, from As Cinzas das Horas, first book by Manuel Bandeira, regarding specially formal aspects and horacian themes within it. Moreover, it is intended to discuss how the modernist poet interweaves elements related both to classic and end of century symbolist tradition, considering some of the main ancient poetry themes, as theorized by Francisco Achcar in his book Lírica e Lugar-comum - Alguns Temas de Horário e sua presença em português, such as the topic of transience and its variations: carpe diem and the invitation to love.

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Helena Kolody is a Brazilian poet, daughter of Ukrainian emigrants and was born on October 12th, 1912, in Cruz Machado, state of Paraná. Died on 14th February, 2004, in Curitiba, PR. With twelve published books, a lot of anthologies and complete works, Kolody while realizes a poetic “doing”, looks for the synthesis of her production. She chooses synthetic form poems such as: distiches, tercets, quartets, ephigrams, “tankas and haicais” (Japanese poetry). The recurrent themes into the Kolody’s lyric are: the time; the loneliness; the memory; the transitority; the permanency; the double; the travel among others. The “kolodiana’s work” shows themes and images that contribute to propose (re) significations in Paraná Literature context.

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O presente texto versa sobre a união entre palavra e silêncio no fazer poético de João Manuel Simões. Sem abandonar a magia da poesia e o compromisso com a linguagem poética, Simões aborda temas que configuram a modernidade lírica como a condição original do ser humano, a arte poética e a sua própria condição de poeta, convertendo o silêncio em palavra e poesia.

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ABSTRACT: The present article is an hermeneutic reading of the poem The nausea, written by Felipe Fortuna, with the purpose of exploring the poetic work through a quadridimensional vision of the artistical object, in which the elements – the writer, the society (sociable forms, ideologies, programs, pedagogies, codes and stratification zones), the work and the imaginary (symbol image’s constellations gathered around regimes or postures) – are closely related. Equally, this work intends to demonstrate, using an hermeneutic perspective, guided by the classical hermeneutics, all the elements that compose the poem show themselves as a single and coherent shape, indissoluble association moved by a pathos that stimulates the work.   KEY WORDS: Gratuitousness, pathos, imaginary, Felipe Fortuna.

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Helena Kolody (1912-2004) é poeta brasileira e filha de emigrantes ucranianos, nascida em Cruz Machado, Estado do Paraná - Brasil. Os temas recorrentes na lírica de Kolody são: o tempo, a solidão, a memória, a efemeridade e permanência, o duplo, a viagem, entre outros. Com doze livros publicados, várias antologias e obras completas, Kolody realiza um fazer poético enquanto busca da síntese, projetada nas formas escolhidas e no enxugamento dos textos. Os poemas sintéticos, tais como os dísticos, tercetos, quadras, epigramas, tankas e haicais (poesia de origem japonesa), são formas poéticas escolhidas pela poeta.

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In this paper, we discuss important echoes of Galician-Portuguese lyric that remain in the 17th-century love lyric poetry produced in Portugal. In order to achieve this main objective, we highlight some specificities of the troubadours’ lyric and of the 17th-century poetry, particularly the fundamentally musical character of the troubadours’ songs as opposed to the fundamentally written character of the 17th-century poems. This contrast indicates that they are compositions from different times (predominantly the 13th and the 17th centuries) and produced according to distinct poetic conceptions. However, they are compositions which are also similar in many ways, and whose similarities, especially regarding the lyrical genre, point to similar quests for perfect practice of love, outlining “arts of love” understood as unsystematic precepts of loving which are practiced in poetry. In this article, we intend to show that these poetic loves are technically conceived and, as historical constructs, they differ from each other, since they are characterized by their peculiar moments of achievement. However, they are not isolated in the time. As mentioned above, the troubadours’ songs are essentially musical while the 17th-century poems, as indicated by the prevalent poetic preceptive in their time, are essentially written. Nevertheless, those trobar songs reverberate in these poems (“written songs”) and in both kinds we read and listen to similar precepts of love, as though we were in labyrinths of love echoes with no way out.

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This study investigates the motives and the modes of confluence between lyric prose and prose, in the novel, Húmus, of Raul Germano Brandão, portuguese writer from XX century. The higher the sensibility of the man, more he understands that the mystery of poetry is in the essence of what is said and not in certain shapes. In lyric predominates the feeling, the emotion, the subjectivity, the expression of ‘self’, because the lyric matter is, exactly, the subjective world. The modern man is an anguished being, once he watches the fragmentation of his integrity, namely, his identity is being misplaced. However such anguish cannot be expressed by common words, because they cannot translate all the intensity of human pain. The expression of deep restlessness that oppresses the being demands the presence of the lyric. Insofar makes poetry, the romance text unfold itself as space of experimentation, of varied configurations, of multiple resources, that substitutes the unity of enunciator by the plurality of enouncements and assimilates uncountable proper resources of the poetry making, such as metaphors, symbols, images and allegories, turning the frontiers between poetry and prose fluid. After all, truthfully, it is the language of poetry that makes the literature exists.

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RESUMEN: Juana Fernández Morales, conocida universalmente como Juana de América, escritora uruguaya, considerada una de las voces más personales de la lírica hispanoamericana de principios del siglo XX, adoptó el apellido de su marido para firmar sus publicaciones, dejó de ser Juana Fernández para convertirse en Juana de Ibarbourou. Ella aceptó esos dos nombres derivados del discurso de lo femenino que elaboró la lógica patriarcal de la época, y esa aceptación invisibilizó durante mucho tiempo resistencias discursivas presentes en su obra que a todas luces se muestran enfrentadas a esa codificación. En este artículo pretendo desmontar la sumisión feliz de la amante-esposa (Juana de Ibarbourou) y de la poeta nacional (Juana de América) que el campo cultural le asignó. PALABRAS-CLAVE: Juana Fernández Morales; estrategia discursiva; disidencias.  http://dx.doi.org/10.5935/1981-4755.20160003