CARTOGRAFIAS DA ESPANHA NA LÍRICA DE JOÃO CABRAL DE MELO NETO
Data(s) |
01/01/2000
|
---|---|
Resumo |
As referências culturais à Espanha estão presentes na lírica de João Cabral de Melo Neto desde Pedra do sono (1942); como consequência, a geografia espanhola surge em vários poemas ao longo de sua produção literária. No ano de 1990, o poeta expressa sua preferência pela região de Andaluzia ao publicar Sevilha Andando e Andando Sevilha. Nesta obra, o eu-lírico apresenta uma cidade marcada por uma essência sensual e feminina, onde o espaço materializa-se na forma da mulher sevilhana. Não obstante, a obra revela também uma Sevilha percorrida pelo próprio eu-lírico, recuperando a cartografia da cidade em seus bairros tradicionais, em seus traços geométricos por meio da descrição de sua arquitetura, da riqueza do cotidiano e dos tipos andaluzes. Este artigo tem por objetivo examinar como o território espanhol, representado no poema A sevilhana que não se sabia, do livro em questão, constitui-se em espaço de relações interculturais entre Brasil e Espanha, através do olhar que o poeta lança à cultura do Outro. |
Formato |
application/pdf |
Identificador |
https://e-revista.unioeste.br/index.php/linguaseletras/article/view/2262 10.5935/rl&l.v10i18.2262 |
Idioma(s) |
por |
Publicador |
Universidade Estadual do Oeste do Paraná |
Relação |
https://e-revista.unioeste.br/index.php/linguaseletras/article/view/2262/1753 |
Fonte |
Línguas & Letras; v. 10 n. 18 (2009); p. 227-239 1981-4755 1517-7238 |
Palavras-Chave | #Lírica brasileira #João Cabral #Relações Brasil-Espanha. |
Tipo |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |