26 resultados para História da Língua Portuguesa

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A Ilha de Timor, localizada a leste do arquipélago indonésio, corresponde a um território habitado há mais de 40 mil anos e conhecido desde há muitos séculos como fonte de sândalo de alta qualidade. Isso atraiu a atenção dos navegadores portugueses que passavam nesta região no princípio do século XVI. A partir de então, e por mais de 400 anos, Portugal explorou e ocupou esse território, mantendo um controle relativo dos povos locais, organizados em reinos independentes, e medindo forças com a estrutura colonial holandesa. Depois da Segunda Guerra Mundial, com consequências catastróficas para a ilha, as potências europeias enfrentaram os processos de descolonização. Quando a metade oriental da ilha declarou sua independência, o Timor Português daria lugar a República Democrática de Timor-Leste. No entanto, a invasão indonésia retardou por mais de vinte e quatro anos os anseios de liberdade do povo local. Com a participação decisiva da ONU, a resistência timorense obteve, enfim, sua vitória e, em 2002, essa nação pode começar a traçar seu próprio caminho de forma independente. Uma nova página começou a ser escrita, mas não com menos dificuldades e desafios. Nas entrelinhas desta história, a língua portuguesa percorreu uma estrada que a levou a ser escolhida como língua oficial da nação recém-formada. Os desafios gerados a partir desta opção se fundamentam em gerar política e planejamento linguísticos capazes assegurar a difusão e consolidação do português como traço cultural identitário e diferenciador do povo timorense, ao mesmo tempo em que possa acompanhar e fortalecer a tarefa maior da conquista da estabilidade social e política, consolidação da democracia e desenvolvimento desta jovem nação.

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Discutimos, neste texto, a contribuição da pesquisa variacionista de base laboviana para o ensino de Língua Portuguesa através da análise de fenômenos linguísticos variáveis na escrita escolar. Nosso principal ponto é mostrar que, durante o processo de ensino/aprendizagem, entram, na escrita escolar, tanto variantes linguísticas que não carregam estigma social quanto variantes que são estigmatizadas socialmente, o que pede que a escola não só reconheça a língua como dotada de uma heterogeneidade ordenada, mas também trabalhe essa heterogeneidade e o valor social das formas variantes. Para a discussão dos dados, focalizamos na análise de quatro fenômenos linguísticos variáveis, a saber, (i) variação ter, haver e existir, (ii) nós e a gente na posição de sujeito, (iii) concordância verbal com nós e (iv) concordância verbal com a gente. Dessa forma, consideramos que, para um melhor entendimento desses processos na escola, é preciso que o professor não só reconheça que tanto a língua falada quanto a língua escrita são constituídas discursivamente por formas linguísticas que competem entre si, como também trabalhe essa heterogeneidade linguística.

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Esta pesquisa teve como intuito realizar um mapeamento lexicográfico de sinais-termo das instituições de ensino superior para registro em sinalário bilíngue (Língua Brasileira de Sinais/Língua Portuguesa). A metodologia adotada se embasou na pesquisa exploratória de caráter quantitativo, as fontes de pesquisa para consulta dos dados foram os vídeos interinstitucionais disponibilizados no YouTube, os sinais escritos em Libras na plataforma virtual do SignPuddle e os dados arquivados no grupo de WhatsApp, Glossário Nacional de Libras (GNL). Os resultados mostraram que com base nos dados coletados nesta pesquisa, das 298 instituições de ensino público (109 federais e 128 estaduais e 61 municipais) registradas pelo Censo da Educação Superior de 2018, foram identificadas 135 (69 federais, 41 estaduais e 47 municipais). Conclui-se que o mapeamento lexicográfico realizado de sinais-termo das IES para registro de um sinalário bilíngue (Língua Brasileira de Sinais/Língua Portuguesa) contribui como fonte de pesquisa para os profissionais bilíngues atuantes no Ensino Superior. Esta pesquisa teve como intuito realizar um mapeamento lexicográfico de sinais-termo das instituições de ensino superior para registro em sinalário bilíngue (Língua Brasileira de Sinais/Língua Portuguesa). A metodologia adotada se embasou na pesquisa exploratória de caráter quantitativo, as fontes de pesquisa para consulta dos dados foram os vídeos interinstitucionais disponibilizados no YouTube, os sinais escritos em Libras na plataforma virtual do SignPuddle e os dados arquivados no grupo de WhatsApp, Glossário Nacional de Libras (GNL). Os resultados mostraram que com base nos dados coletados nesta pesquisa, das 298 instituições de ensino público (109 federais e 128 estaduais e 61 municipais) registradas pelo Censo da Educação Superior de 2018, foram identificadas 135 (69 federais, 41 estaduais e 47 municipais). Conclui-se que o mapeamento lexicográfico realizado de sinais-termo das IES para registro de um sinalário bilíngue (Língua Brasileira de Sinais/Língua Portuguesa) contribui como fonte de pesquisa para os profissionais bilíngues atuantes no Ensino Superior.

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O processo de referenciação nas línguas depende de uma série de fatores cognitivos, linguísticos e discursivos, sendo fundamental para a condução da progressão textual, para a constituição dos sentidos e para os propósitos comunicativos dos interlocutores. Em se tratando dos elementos referenciais em uma língua oroauditiva e em uma visuoespacial, podemos inferir que há complexidades e singularidades que denotam diferenças relevantes quanto à operação linguística em questão. Nesse sentindo, buscamos responder, nesse artigo, a seguinte indagação: (i) Como a anáfora que se realiza na Língua Portuguesa ocorre na Língua Brasileira de Sinais (Libras), considerando-se a diferença de modalidade entre as duas línguas? Assim sendo, o objetivo geral desse trabalho é refletir sobre os processos referenciais realizados por sujeitos surdos na Libras diante das ocorrências de anáforas diretas em recortes textuais da Língua Portuguesa, em um viés tradutório. Para a realização da pesquisa, selecionamos recortes textuais escritos em Língua Portuguesa compostos por anáforas diretas, os quais foram submetidos ao sujeito surdo para a tradução em Libras, possibilitando em seguida realizar a análise dos processos referenciais na Libras. Com a análise do Corpus Paralelo Português-Libras foi possível perceber como a anáfora que sai da Língua Portuguesa pode chegar na Libras, considerando as estratégias de construção de cadeias referenciais específicas da modalidade visuoespacial. É indispensável destacar a simultânea relação entre a anáfora e a dêixis presente nas glosas-Libras analisadas, contribuindo para a construção dos sentidos na Libras, e representando dinamicidade e a fluidez entre os processos referenciais.

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Resumo: O presente texto foca a temática da atuação do Tradutor e Intérprete da Língua de Sinais (TILS), pesquisando sobre o uso da Língua Portuguesa (LP) para Língua Brasileira de Sinais (Libras), em processos de tradução cognitiva para uma interpretação simultânea. Nesse contexto, toda prática tradutória e interpretativa envolve várias competências e, entre elas, algumas específicas que podem ser compreendidas e desenvolvidas a partir das contribuições da Linguística Cognitiva. Os processos de categorização humana, com base no processo de “corporificação” (embodiment), têm elucidado fenômenos relativos à influência de modelos cognitivos e culturais sobre o modo como categorias conceptuais se estruturam e atuam no processo de “fazer sentido” das experiências biossocioculturais em situações variadas de interação comunicacional (Lakoff, 1987; Lakoff; Johnson, 1999). A investigação configura-se em um estudo empírico em situação controlada, utilizando recursos de filmagem e sistema de transcrição linguística. De natureza experimental, investigam-se o conceito abstrato AUTONOMIA ao qual se apropria nos processos tradutórios e interpretativos de LP para Libras. O objetivo visa identificar os processos linguísticos e cognitivos nas atividades do TILS. Com isso, os procedimentos metodológicos foram divididos em seis etapas, experimentando o mesmo microtexto, em duas versões: (1º) o TILS não tem o conhecimento prévio do microtexto e realiza diretamente a interpretação simultânea e, (2º) o TILS teve o conhecimento prévio do microtexto para depois realizar a interpretação simultânea. As evdidências identificadas contribuiem para o aperfeiçoamento das competências e habilidades do TILS durante os processos de tradução, compreensão e interpretação simultânea das ocorrências lexemáticas. Os resultados revelam que a performance do TILS, quando “refinada” numa segunda versão, após obter o conhecimento prévio do texto interpretante, permite ao TILS alcançar mais referências sobre as escolhas feitas cognitivamente no ato tradutório, e posteriormente escolhendo lexemas de uma língua para outra num atividade interpretativa. Palavras-chave: Conceitos Abstratos. Tradução/Interpretação. Língua Portuguesa/Língua de Sinais. Linguística Cognitiva.

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Esse artigo tem como objetivo fazer algumas considerações acerca da utilização da charge na aula de língua estrangeira (LE), na tentativa demostrar que esse tipo de texto pode contribuir não só na aquisição na LE, mas também no estudo da cultura e da história tanto brasileiras quanto estrangeiras. A charge se caracteriza pela predominância do icônico sobre o verbal e é o fruto da necessidade do chargista de comentar algum aspecto da sociedade a que pertence. O humor possibilita a representação de conteúdos bastante complexos de maneira leve e agradável, levando o leitor a uma reflexão acerca do mundo em que vive. No entanto, a charge, quando empregada pelos professores, é normalmente subutilizada, pois seu uso costuma se restringir à exploração de características superficiais, situadas apenas no plano lingüístico, não abrangendo, portanto, seu principal objetivo: fazer uma crítica a alguma característica ou acontecimento da sociedade da qual emana. Propomos, através da análise de uma charge, uma sugestão de modelo de micro-projeto que, de acordo com as orientações contidas nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN’s), particularmente quando se referem à Interdisciplinaridade, aos Temas Transversais e à Pluralidade Cultural, busca dialogar com a Língua Portuguesa, a partir do estudo das relações polissêmicas, antonímicas, paronímicas e metonímicas existentes na charge, e com a História, ao abordar o período da ditadura militar e os acontecimentos de maio de 68 na França, procurando relacioná-los aos conteúdos representados no desenho. Nosso objetivo, contudo, não é o de apresentar uma proposta já pronta, mas sim o de contribuir na construção de outros projetos.

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O artigo apresenta alguns aspectos comuns entre a obra do escritor brasileiro Erico Verissimo e a do escritor angolano Artur Carlos Maurício Pestana dos Santos, conhecido como Pepetela, que, apesar de viverem em épocas e contextos históricos e geográficos diferentes, apresentam uma grande afinidade literária entre algumas de suas obras. Dentre essas obras que possuem elementos convergentes destacamos O tempo e o vento, trilogia formada pelos romances O continente (1949), O retrato (1951) e O arquipélago (1962), de Erico, e Yaka (1984), de Pepetela.  Ambos se assemelham por serem romances planejados por seus autores com um fim específico (em O tempo e o vento, a busca da identidade rio-grandense e a formação do estado do Rio Grande do Sul, e em Yaka, a formação da nação angolana e a construção da identidade nacional); por visarem à construção da identidade angolana e rio-grandense com base no contato de diferentes grupos sociais e raciais e por isso apostam na mestiçagem seja cultural ou biológica; por serem narrativas permeadas por guerras e revoltas sangrentas pela posse territorial; por apresentarem uma desconstrução de estereótipos criados pelo discurso oficial; e por ambos utilizarem recursos simbólicos e alegóricos de forma muito significativa, a começar pelos próprios títulos dos romances, passando por nomes de capítulos e de alguns outros elementos significativos em comum: terra, árvore, punhal e casarões coloniais. O texto aborda, principalmente, o processo de criação das duas obras, enfatizando as motivações que levaram Erico Verissimo e Pepetela a escrevê-las.

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Há estudos sobre os índios Kaingang no Paraná que contribuem para o entendimento da sua história, cultura, organização social e linguística. Entretanto, sobre a escolarização e a apropriação da linguagem escrita, tanto da língua kaingang, como da língua portuguesa, são raras as publicações e pesquisas sobre um tema que é muito relevante, haja vista o ritmo acelerado da perda de línguas minoritárias no mundo e no Brasil, a partir de uma política neoliberal de estado mínimo e pouco investimento em formação de professores para atuarem em áreas socialmente relevantes como as línguas, dentre elas as línguas indígenas que requer investimento na formação de professores e linguistas indígenas. Neste artigo apresentamos aspectos históricos sobre registros desta língua indígena, o projeto de alfabetização bilíngue implementado no Brasil e como esta vem ocorrendo com os povos Kaingang na região do Vale do Ivaí, no Paraná, com crianças do ensino fundamental.  Por meio de pesquisa bibliográfica e empírica foi possível perceber que o ensino da língua materna indígena, mesmo entre crianças monolíngues em kaingang, entra no currículo como ensino de língua estrangeira, o que pode comprometer seriamente a aprendizagem, a alfabetização, tanto da língua indígena como da língua portuguesa. Evidencia-se que o investimento na formação continuada de professores indígenas é uma das estratégias para a superação de tal situação.

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Neste estudo buscamos refletir sobre as necessidades educacionais que o sujeito que se constitui na e pela Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) possui e como o Estado, enquanto responsável pela educação desse sujeito, se coloca frente a essa questão. Para tanto, partiremos do discurso presente na Lei nº 10.436, de 24 de Abril de 2002 que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais e do capítulo IV do Decreto nº 5.626, de 22 de Dezembro de 2005, que disserta sobre o uso e a difusão da LIBRAS e da língua portuguesa para o acesso das pessoas surdas à educação. A fundamentação teórica tomada por base neste artigo é da Análise de Discurso de Linha Francesa (AD) originada por Pêcheux na França e estruturada no Brasil pelo grupo da professora Eni Orlandi. A AD concebe a língua funcionando para a produção de sentidos. Além disso, também nos embasarão, bibliografias referentes à Politica de Língua e a História das Ideias Linguísticas (HIL).

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O presente artigo se propõe a analisar o espaço de enunciação do Acordo Ortográfico de 1990. Olhar para a relação política presente nesse espaço enunciativo é compreender os conflitos causados entre os falantes da língua portuguesa diretamente afetados pelas transformações impostas por meio de um decreto. Nesse contexto, enquanto semanticista podemos verificar como se dá o processo de semantização da expressão “acordo ortográfico” nas relações textuais através do acontecimento da enunciação e, assim, trabalhar com o político e o histórico. E, também, observar como a expressão significa no interior do acontecimento através do litígio de seus sentidos, verificando quais sentidos significam, quais são apagados e como  constituem o real. Portanto, o objetivo do presente artigo é examinar os sentidos que circulam no funcionamento textual do decreto referente ao acordo ortográfico, tomado a partir do movimento enunciativo marcado pela história e pelo político. Consideramos fundamental desenvolver essa análise para compreender a formação da discursividade do Estado sobre o acordo ortográfico.  Nosso corpus é o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa assinado em 16 de dezembro de 1990 em Lisboa e que passou a vigorar no Brasil através do  Decreto nº 6.583 de 29 de setembro de 2008. http://dx.doi.org/10.5935/1981-4755.20170028

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 1 Doutora em Linguística e Língua Portuguesa pela Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho", campus de Araraquara (1998). Professora Associado A, no Departamento de Letras Vernáculas da Universidade Estadual de Ponta Grossa. Atua no Mestrado em Linguagem, Identidade e Subjetividade desde 03/2010. 2 Mestranda em Estudos da Linguagem pela Universidade Estadual de Londrina (2012). Bolsista CAPES. Especialista em Língua, Linguística e Literatura pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (2010) e graduada em Letras Português/Inglês pela mesma instituição (2006). As with societies, history and culture, language also evolves, a process which is inherent to it. The Portuguese of Brazil has its own characteristics due to the influence of Indian, African peoples and others who have lived here. This study researched 19th century handwritten letters for the origins of Brazilian Portuguese. The corpus consists of three personal letters collected by the Museu do Tropeiro in Castro. Two of them were written by the Baroness of Guaraúna and one by the Empress Thereza de Bourbon. This textual genre is Revista Línguas & Letras ISSN: 1517-7238 Vol. 13 nº 24 1º Sem. 2012 a valuable source for socio-historical studies because it brings, through the linguistic register, an immeasurable cultural and intellectual legacy. Studying the educated Portuguese Brazilian language, used informally between 1880 and 1893, one is able to notice syntactic phenomena, which are found in forms of treatment and spelling diversity characteristic of the century in which they were written. Our focus was not to exhaust all the possibilities of analysis and observation on the origin of this entire legacy but to contribute towards the studies of the history of Brazilian Portuguese, and in particular, the one from the state of Paraná.

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This text analyzes the novel Season of the Rain, from the Angolan Jose Eduardo Agualusa, in which the writer makes use of historical events that occurred in Angola in the period of wars for independence as well as in the following years, showing them under another perspective. The novel is formed by a contradictory, historic and political text,evaluated from the historiographical metafiction concept, as leading the narrative between history and fiction, the author ends up proposing to the readers a new version of facts, by deconstructing myths and national heroes and questioning the value of a so stated independence in a country in ruins.

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The underlying imaginary geographical landscapes account from a certain perception of a nation's identity construction processes. It is what we find in the aesthetic design of Os transparentes the Angolan writer's Ondjaki, a work which you can see the boundaries between the territory and the individual who occupies it through constructions and deconstructions mutual processes. We therefore want to develop interpretive analysis of the relations that link the internal and external influences of characters in intense contact with the place they live in a battered building, located in a city in crisis, Luanda. We will analyze exchanges between the characters of this work, marking the movements of the narrators and text structure, movements point to the many ways to represent the heterogeneous space of cultural influences located in the historical and spatial context of contemporaneity. Therefore, we will use the Rita Chaves studies on the break with the fixity that undertake such characters and also the Tania Macêdo, on the relationship between literature, history and identity Angola. Materiality to immateriality, the work is meant to examine the physical dematerialization experienced by the protagonist, along the plot, highlighting a closer relationship between this process and the deterioration of the city, metonymic situation that may be related to poor stability as it flies to national identity Angola.

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The text displayed here makes considerations around the social interaction conception of language and, based on that, understands it as a fundament for didactic and methodological approaches of language teaching and, similarly, relates it to social practices, which means understanding the interactions as fundamental for the process of development and learning of the human being. To do so, this text goes back to Vygotsky, according to whom the relationships of interaction are favorable to the development of language, as the beginning and the development of cognition are charged upon language and social interactions. We discussed language – which is conceived as a historical fact and the result of collective actions that men developed in working processes along history – through a theoretical standpoint.