VARIAÇÃO LINGUÍSTICA E ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA: ASPECTOS INOVADORES NA ESCRITA ESCOLAR
Data(s) |
02/09/2016
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Resumo |
Discutimos, neste texto, a contribuição da pesquisa variacionista de base laboviana para o ensino de Língua Portuguesa através da análise de fenômenos linguísticos variáveis na escrita escolar. Nosso principal ponto é mostrar que, durante o processo de ensino/aprendizagem, entram, na escrita escolar, tanto variantes linguísticas que não carregam estigma social quanto variantes que são estigmatizadas socialmente, o que pede que a escola não só reconheça a língua como dotada de uma heterogeneidade ordenada, mas também trabalhe essa heterogeneidade e o valor social das formas variantes. Para a discussão dos dados, focalizamos na análise de quatro fenômenos linguísticos variáveis, a saber, (i) variação ter, haver e existir, (ii) nós e a gente na posição de sujeito, (iii) concordância verbal com nós e (iv) concordância verbal com a gente. Dessa forma, consideramos que, para um melhor entendimento desses processos na escola, é preciso que o professor não só reconheça que tanto a língua falada quanto a língua escrita são constituídas discursivamente por formas linguísticas que competem entre si, como também trabalhe essa heterogeneidade linguística. |
Formato |
application/pdf |
Identificador |
https://e-revista.unioeste.br/index.php/linguaseletras/article/view/13585 |
Idioma(s) |
por |
Publicador |
Universidade Estadual do Oeste do Paraná |
Relação |
https://e-revista.unioeste.br/index.php/linguaseletras/article/view/13585/10595 |
Fonte |
Línguas & Letras; v. 17 n. 37 (2016) 1981-4755 1517-7238 |
Tipo |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |